1. Spirit Fanfics >
  2. Viagem entre mundos >
  3. O Que faço agora?

História Viagem entre mundos - O Que faço agora?


Escrita por: SraQuinzel

Notas do Autor


espero que gostem

Capítulo 4 - O Que faço agora?


Fanfic / Fanfiction Viagem entre mundos - O Que faço agora?

As palavras de meu tio ecoaram por todo o local, olhei para o garoto que sorria para mim com a taça erguida; senti-me tonta e olhei para meu tio que apenas sorria junto ao rei Diego, Lucy ficou tão chocada quanto eu, ambas ficamos em estado de choque. Olhei ao redor e todos ali presente aplaudiram, dei um passo para trás e procurei Mary com os olhos; aquilo não podia estar acontecendo, casar com á copia do assassino de meus pais, não aquilo só poderia ser um erro, sinto alguém pegar em minha mão;

-Eu prometo ser um ótimo marido para você- ele leva minha mão aos lábios á beijando- minha querida Kate;

Fecho os olhos e engulo tudo que estou sentindo então sorrio como minha mãe havia me ensinado – Eu nunca serei sua – digo em voz baixa para Henrique, então olho para meu tio que não olha para mim, saio correndo do lugar e escuto Lucy chamar meu nome, mas aquela altura eu já estava longe demais;

Viro os corredores sem saber ao certo estou no caminho para meu quarto ouço passos atrás de mim, mas não me atrevo a olhar para trás; meu tio havia me traído me humilhado me obrigando a casar com o sobrinho do cara que assassinou meus pais a sangue frio, sem nem me consultar. Minha raiva era tão grande que comecei a chorar; quando finalmente chego ao quarto empurro a porta atrás de mim e jogo a tiara longe, me atiro na cama e começo a chorar socando os travesseiros, toda a dor daquele dia voltando para mim, ouço alguém bater na porta e a abrir; tento em vão limpar as lagrimas e me sento olhando para Lucy e Mary que estavam paradas ao pé de minha cama;

- Vamos dar um jeito, isto não está certo- fala Lucy se sentando e estendendo os braços para me abraçar – eles mataram minha mãe, mas mataram seus pais na sua frente e agora querem que você case com ele para ir viver naquele castelo imundo? Não isso é demais;

- Lucy, querida acho que deve voltar ao baile, não pegara bem se ambas sumirem assim – Mary encosta no ombro de Lucy – vá, eu cuidarei bem dela;

Lucy olhou para mim com pesar, mas como somos princesas fomos cridas para sorrir ate nos piores momentos, ela levantou arrumou o vestido e sorriu para mim e saiu, Mary se sentou e bateu em seu colo para eu deitar, começou alisar meus cabelos e sem falar nada por uns tempos ficamos assim, até ela quebrar o silencio repetindo as palavras de minha mãe;

-Uma princesa não deve se deixar abalar tem que ser forte, transpirar confiança para que o povo se espelhe nela, e não perca a esperança – Ela suspira e me faz sentar – uma guerra de cem anos, você já viu muito dela, o povo não agüenta mais sofrer Kate e agora você pode por um fim nisso, o garoto não tem nada haver com o que o tio e todos os antepassados fizeram é tão vitima quanto você;

- Eu sei Mary, mas não vou agüentar viver naquele lugar, meu tio não tinha esse direito – limpo as lagrimas na barra do vestido que a essa altura eu já havia rasgado – Eu sei que a guerra é terrível, mas e eu? E eu Mary? Como eu vou ficar;

-Você sabe que não te deixaria em hipótese nenhuma não sabe? Vou com você aonde você for, prometi para sua mãe;

Alguém bate na porta e ambas olhamos Mary se levanta e vai até La para abri-la, tento me recompor, Mary estava certa quem quer que fosse não podia me ver chorar. Meu tio entrou e mandou Mary se retirar;

-Sei que foi encima da hora, e que deveria te dizer antes, mas foi ele quem a escolheu – ele tirou a coroa da cabeça ao sentar na cama – se pude-se não entregaria nenhuma de vocês a eles, mas que rei seria eu se deixasse uma guerra como está durar mais cem anos?

- Um rei que não preferiu tortura a filha do irmão e sim a proteger – levanto da cama e vou até o terraço me apoiando na porta – prefiro morrer a ter que viver La.

- Você não terá, ele vira para cá foi o acordo não deixaria que levassem você para La – ele foi atrás de mim ao terraço – apenas... Lembre-se minha querida você pode recusar e tornar está guerra ainda mais longa e violenta ou...

- Posso me casar com o cara que é a copia do assassino de meus pais e ser infeliz até que a morte resolva me levar;

- A decisão está em suas mãos você pode até ser feliz com ele basta tentar;

- Saia preciso pensar.

Inglaterra 07 de novembro de 1894

A chuva havia cessado, eu mal havia dormido, as palavras de meu tio ecoavam em minha cabeça sem parar, casar assim de uma hora pra outra ainda mais com Henrique, não que ele fosse de todo o ruim era bonito até, se não fosse a copia do seu tio, o casamento acabaria com a guerra, mas também acabaria comigo, também não tirava os olhos negros de Daniel da cabeça, o jeito com que agira e sua ousadia. Mary entrou no quarto com o café d amanhã.

- Bom dia flor do dia – ela apoiou a bandeja em minha cama – espero que tenha dormindo bem e que tenha acordado com uma resposta, o reino todo está aflito com sua decisão.

- Bom dia Mary, já decidi– engulo em seco e me levanto – preciso de um vestido de noiva.


Notas Finais


antes que a internet me deixe na mão já vo avisar que não sei quando vo voltar a postar


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...