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História Victoriae Tropaeum - Maybe Im Wrong


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


A Revenge ai para vocês, povo amado...*-*
LEIAM AS NOTAS FINAIS
Hope you like it!

Capítulo 12 - Maybe Im Wrong


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - Maybe Im Wrong

Na mesma noite, do anúncio do casamento…

Após o jantar que selava a sua vida para sempre, Ginny voltara seus aposentos no mais completo silêncio, sendo acompanhada de Hermione que ia do seu lado, não conseguiam trocar palavra ou dizer algo, simplesmente não conseguiam articular pensamento naquele momento.

Hermione derrubava cada canto daquele aposento, numa espécie de mantra para deixar a sua dor e sofrimento irem naquele mero ato de quebrar e destruir todos os objectos , mas mais destruía mais o vazio e a dor aumentavam em seu despedaçado coração.

As lágrimas toldavam a sua visão de tal forma que ela tropeçara nos cacos do chão, caindo sob eles, machucando seriamente seus joelhos sob o vestido estropiado que estava rasgado.

Até que ela ouvira gritos vindo dos aposentos do lado do dela, aquele maldito…devia de estar torturando a Ginny, ela levantara-se passado alguns minutos, dos cacos do chão, com o sangue manchando as carpetes de seu quarto, quando o silêncio voltara a reinar novamente e ela parara ante a porta.

Se ela fosse lá que ela podia fazer? Pará-lo? Esse mero pensamento a fez ter o masoquista pensamento que ela já pensara assim, que o amor dela podia de alguma forma o deixar mais …humano?

Céus, como você é inocente, Hermione…” Sua mente recriminava-a sem dó e nem piedade, logo você que é das mais inteligentes bruxas da sua geração, tendo pensamentos bobos e românticos sobre um dos bruxos mais negros e sanguinários da história de todo o Mundo Mágico. Ele era somente aquilo que ela sempre ouvira desde os onze anos de idade em que descobrira que a magia existia. Era um feiticeiro sem qualquer coração, era isso mesmo que ele era. O resto que ela pensava que existia a mais, na realidade, não existia…eram meras ilusões de seu tolo coração.

“Sim, você havia sido incrivelmente tola, Hermione” Recriminava-lhe novamente sua mente, ela sentia uma ardência vindo de seus joelhos, ela havia-se machucado…mas o pior era que nem aquela dor e arranhões ali naquele local, superavam a de seu coraçao sangrando.

Com Rony, ela havia sido amada mas havia sido um amor que não havia tido tempo de florescer, amara-o e sofrera em silêncio por longos anos e quando haviam tido a chance de triunfar no seu amor, havia perdido ele para a morte e o mais estupido, havia sido culpa mesmo que indirecta, desse homem que ela amava hoje em dia.

Não, ela merecia aquela dor e sofrimento, ela não era digna mesmo…afinal, ela havia sido tola e estupida.

E agora, como a vida tem o seu poder de ser irónica, ela via-se noiva de uma das pessoas que ela sempre devotara a mais clara repulsa e raiva, Draco Malfoy.

Durante Hogwarts, eles não se topavam e sequer se davam bem, ele chamava-a de sangue-ruim de baixo para cima e ela de doninha albina, em clara homenagem ao que o falso Moody havia feito com ele no quarto ano.

Agora, ela via-se noiva dele e quem havia proclamado…aquele infeliz que ela amava e queria com loucura.

A porta do quarto abrira-se mas ela não dera conta, de tão absorta que estava em seus pensamentos.

O Lord das Trevas entrava naquele quarto, vendo a confusão e o caos que reinavam naquele aposento antes organizado e perfeitamente arrumado. Ele olhava a mulher ali no chão, e algo havia-o deixado, com uma sensação dolorosa e exasperante que pulsava naquele coração que ele cria sumido á anos atrás…seria isso que chamariam de culpa?

—Hermione?

Como um estalo, ela volteara o seu rosto na direcção do som, ao vê-lo, seu olhar enrijecera e a fúria, raiva e principalmente dor imperavam naqueles olhos acastanhados, ele engolira em seco ao vê-la naquele estado lastimável, seus olhos estavam inchados e avermelhados, seus cabelos mais revoltos e encaracolados ainda e seu vestido estava rasgado e manchado de sangue. Ela era a imagem viva…da desolação e destruição.

—Que quer?

Aquele tom era ríspido e incrivelmente frio, ele havia que admirar a garota por isso, mas por algum motivo aquilo o incomodara, mas ele limitara-se a arquejar a sobrancelha, mantendo sua inexpressiva expressão.

— Informar-lhe algo…

—Ah, sim…? Pois diga então, milorde…

—Amanhã, você irá se mudar para a Mansão Malfoy, para conhecer melhor seu noivo…

Ela limitara-se a concordar, com a mesma expressão na sua direcção e depois o silêncio engolira os dois, naquela troca de olhares. Ele voltara costas quando mal podia aguentar aquela expressão dela, ao tocar a mão na maçaneta.

—Eu irei casar com o Malfoy …e você nunca mais me procure, nunca mais tente ter contacto comigo...sem ser de âmbito profissional…somente me deixe em paz e nunca mais volte…eu odeio amar você…

Ele volteara a sua expressão a ela, vendo a determinação em seu olhar e ele limitara-se a completar.

—Amar é uma fraqueza…espero que agora entenda…

—Perfeitamente, milorde…afinal, sou uma boa aluna e sempre fui…adeus, Voldemort…

Dito isto, ele abrira a porta e sairá dos aposentos de Hermione, ouvindo um claro som do lado de fora de mais algo quebrando e depois o mais absoluto silêncio, só sendo interrompido por soluços que ele escutava bem, decidindo afastar-se mais daquele aposento..

E sentira algo quente, cair sobre seu rosto…quando ele tocara os dedos, era algo molhado…uma lágrima caia de seus olhos e ele contivera o impulso repentino que lhe dera, de ir naquele quarto e voltar com tudo atrás e mandar tudo aos ares.

A voz da ruiva voltara em sua mente, “…porque ambos sabemos que você só está fugindo da Hermione?”

 Mas contendo-se a si próprio, descera as escadas, chegando no hall de entrada aparatara para Azkaban, decidindo matar e torturar a seu bel prazer os que estavam dentro de cada cela e a cada ato mais seu rosto ficava pálido e mais inexpressivo acabava ficando sua expressão.

Ele era o mais poderoso feiticeiro do Mundo, ele não podia dar-se ao luxo de ter um coração. Era tempo de ele voltar a enterrar e não voltar nunca mais.

No dia seguinte…

O dia amanhecera com um Sol algo tímido e escondido por nuvens, que conferia penumbra aos belos jardins da Mansão do Lord das Trevas.

As belas jovens estavam já levantadas e devidamente vestidas, Ginny com a sua máscara costumeira e Hermione com toda sua dureza possível naquele momento.

Ambas saíram ao mesmo tempo do aposento respectivo, entreolharam-se directamente e engoliram em seco ao olharem-se, Ginny somente sentia seus olhos encherem-se de lágrimas ao ver o aspeto das olheiras de Hermione que mesmo com maquilhagem fora difícil esconder que passara uma noite bem ruim e esta por sua vez, olhava a ruiva sem saber que expressar ou falar, somente lembrara-se que ouvira os gritos dela a noite passada e sabia que ela não devia de ter passado um bom bocado, sentia seus olhos ameaçarem cair lagrimas de novo.

Então as duas fizeram o que era mais racional e que desejavam fazer desde ontem, abraçaram-se uma a outra com força, como se quisessem fundirem-se uma na outra.

—Irei embora hoje, Gin…

Ginny não aguentara, tirando a mascara e suas lagrimas caiam abundantemente sobre seu rosto, sua melhor amiga e a única que a ajudaria a aguentar o inferno que seguiria, iria embora.

—Lamento tanto que seja assim…

—Duas…mas não vamos deixar de nos ver não é?

O tom de Hermione era meio ansioso, como se pretendesse obter dela, alguma confirmação, como se precisasse que ao menos alguma coisa em sua vida, permanecesse estável.

—Claro que sim…

O sorriso fraco que as duas trocaram fora algo incrivelmente triste, á medida que as duas se afastavam indo cada uma para seu destino, mais em seus corações elas sentiam, que a amizade das duas nunca mais seria igual, como até ali fora.

Mas como tudo de ruim que já lhes tinha acontecido, elas iriam rumo a uma nova etapa de suas vidas e enfrentariam com força e ímpeto, como até ali.

Algumas semanas mais tarde…

Todo o mundo andava alvoraçado e ansioso com os casamentos que iriam se perpetuar dentro em breve, o casamento mais comentado, Draco Malfoy e Hermione Black e o mais badalado e curioso de todos, Lord Voldemort com sua misteriosa noiva.

Ninguém no mundo mágico, deixava de comentar sobre que sucedia e como eram os casamentos mais estranhos e badalados. Mas quando passava alguns dos membros mais chegados no Lord das Trevas, todo mundo fazia um voto de silêncio, não era prudente falar dos seus superiores, a menos que quisessem alguma represália.

Dentro de pouco mais de dois dias, iria-se realizar a boda do jovem herdeiro Malfoy com Hermione Black, este primeiro tinha seu olhar perdido e amargurado ao notar os preparativos da sua própria boda, mas não era isso que o atormentava, pelo menos não uma das razões, ele observava os pavões albinos que circundavam a mansão que vivia.

Uma mão delicada tocara seu ombro, mas ele não precisava voltar a visão para saber quem era.

—Já chegou da reunião com os directores das escolas de magia, querida?

Ela sorrira de leve, mas tinha o olhar meio perdido ao olhar na mesma direcção que seu noivo olhava.

—Sim, soube uma novidade…agora a pouco.

—Eu também…

—Lamento, Draco…

—Eu também…lamento Hermione…-Ela apertara seu ombro, ele tocara sua mão, apertando.

O que era novidade, era o casamento de Astoria com Rabastan Lestrange, que tomara de surpresa não só a ele, mas como Hermione que somente pensava na reacção de Ginny a tudo aquilo, mas ela não podia ir ter com ela, não agora pelo menos, ela a esta hora estaria na Mansão, e ela evitava a todo custo por seus pés naquele local, não queria correr o risco de encontrar com ele.

Mas as semanas que ela levava na Mansão Malfoy, aprendera a encontrar em Draco, um autêntico cavalheiro que ela até então nunca havia conhecido, ele era educado com ela, gentil, auxiliando-a em tudo e apesar de ter achado inicialmente que era falsidade, não era.

Ele realmente estava sendo todo um cavalheiro, genuinamente. E aos poucos foram ficando amigos, confidentes e tudo que ela podia esperar dele, compreensão. E ele contara sua história com Astoria e ela sentira dó e pena dos dois, mais do que seria possível e ela contara a história dela e ele encontrara meio que um choque e soltara: É doida, Hermione? Que ela na altura, tivera que rir, apesar de não achar muita piada.

Após saberem toda a sua história, Lucius e Narcisa chocaram-se de sobremaneira, Narcisa principalmente, que nunca poderia imaginar que sua irmã fosse capaz de tal ato para com um filho e passara a tratar com todo o carinho e respeito de uma tia amorosa e ela aprendera a encontrar uma segunda família com os Malfoy.

Draco voltara-se para ela, com um leve sorriso cortês, que ela sorria de leve para ele, alisara-lhe o cabelo substancialmente curto que dava pelo meio do pescoço da castanha.

—Seu cabelo ficou incrível…

—Obrigada, pensei que iria desgostar…

—Se algo que sou bom, é na moda querida…

Ela não pudera evitar rir com o tom levemente presunçoso, que depreendia-se de sua voz, ao que ele alargara seu sorriso e mostrara algo que estava no bolso para ela.

—Chegou de St.Mungus, acho que são os exames e análises daquele dia que você desmaiou e te levamos para lá…

—Oh, sim…verdade…deixe-me ver…não deve ter nada de diferente, só deve ter sido cansaço…

—Que dá trabalhar demais…

—Oras, fala o que trabalha demasiado no departamento de Poções experimentais do Ministério, não é?

Ele alargara o sorriso, vendo ela abrir a carta e o choque não se fizera esperar passado minutos no rosto dela, ao ler o resultado, ele franzira o cenho, olhando no rosto dela e depois pegara o papel em suas mãos, lendo tudo e vendo os resultados bioquímicos das análises e o que vira, ele começara a entender o choque da castanha.

—Está tudo bem, Hermione…

—Ahn? Como assim? Isto é…- Ele colocara um dedo sob seus lábios e dava-lhe um olhar confortante que ela esforçara-se por manter.

—Está tudo bem…

Hermione não sabia como lidar com que havia lido, Draco no entanto estava calmo e sereno, a castanha não pode deixar de o abraçar e ele correspondera ao abraço, falando no seu ouvido.

—Tenho uma grande ideia…se você concordar comigo…

Ela olhara-o interrogativamente, á medida que ele esclarecia em seu ouvido bem baixinho e ela ouvia e sorrira com a ideia e um leve brilho vermelho em seus olhos destacaram. Como se vingança circundasse por breves segundos, o seu olhar, sendo acompanhada por um Draco Malfoy que não podia deixar de sentir-se absolutamente satisfeito.

Passados dois dias…

O casamento mais falado de todos finalmente, acontecera sob o olhar de todos os membros mais importantes do Mundo Mágico, Astoria olhava a cena controlando seu emocional para não despencar chorando ao lado de seu noivo Rabastan e nomeadamente o Lord das Trevas e sua escondida noiva, Ginny Weasley. O casamento destes últimos seria dentro de mais ou menos uma semana.

Draco e Hermione haviam trocado os votos de casamento, sendo acompanhado pelo feitiço de ligação que o conservador fazia e sacramentava nas alianças, surgindo nos dedos anelares de cada um.

O olhar do Lord das Trevas era indecifrável ante aquele ato, ele somente estava quieto e omisso perante o que ali sucedia.

Após todo o acontecimento da cerimónia, seguiu-se o banquete e os brindes aos noivos, e como Hermione era uma das comandantes de mais alto rango, havia o cumprimento individual de cada convidado a sua comandante e seu marido, antes de todos se banquetearem.

Quando chegara a vez de Bellatrix e Rodolphus, a Hermione mal conseguira disfarçar a sua satisfação com isso, além de descobrir que ela era sua sobrinha, o que desagradara de sobremaneira a comensal, ela ainda tinha que fazer a vénia a ela a contragosto, melhor era impossível, Hermione sentia-se vingada com o que ela fizera consigo a mais de ano nas masmorras.

E chegara na altura mais drástica de todas e mais difícil para ela, o Lord das Trevas vindo de braço entrelaçado com Ginny, ela tinha que engolir a sua agonia e vontade de chorar que estava ameaçando tomar conta dela.

—Parabéns por sua boda, Hermione e Draco…

 Ginny permanecera calada e silenciosa, sob a máscara que trazia. A castanha quase que o mandara ao inferno com os seus cumprimentos e parabéns, permanecera calada e Draco começara a falar, num tom baixo e educado.

—Muito obrigado, milorde, principalmente quando temos uma boa nova a celebrar, não é querida? – Hermione saira do estado meio entorpecido que se encontrava, focando novamente em onde estava e que estava acontecendo, ao que ela sorrira algo mais satisfeita. O que fizera o Lord das Trevas e sua noiva olharem curiosos para os dois e então, Hermione completara o que ele dizera, segurando a mão direita de Draco e apertando com carinho.

—É verdade, queríamos ser os primeiros a dar a boa nova antes que alguém lhe contasse, meu senhor…

—Qual seria…?- Ele tivera que conter a sua vontade de lançar uma Cruciatus em cima de Draco, para tirar as mãos da castanha e quando ele roubara-lhe um beijo bem na sua frente, ele fechara suas mãos num punho, contendo-se a muito custo.

—Vamos ter um filho…não é incrível, milorde? – O olhar do Lord das Trevas desviou de Draco para Hermione que gradualmente ficara mais séria e ele sentira uma sensação escaldante e ansiosa dentro de si, como se uma dúvida tivesse instalando-se dentro dele, não aguentara muito tempo, segurando a sua varinha dentro do manto e lançara não verbalmente o feitiço da Legilimância.

Hermione sentindo uma pequena força querendo evadir sua mente, permitira que ele percorresse as memórias que buscava e principalmente captasse o que ela falava em sua mente.

“ É seu filho, mas será um Malfoy e nunca que chegaras perto dele…milorde…”

Tendo a certeza que o chocara de sobremaneira, Hermione desviara o olhar dele quebrando a legilimância, ele optara por fixar seus olhos na castanha que retornara o olhar e encarava-o com toda a raiva e ódio que sentia naquele momento, desviando-se dele e Ginny, puxando seu marido consigo.

—Ginny , foi bom ver você e depois temos que ir nas compras…vamos cumprimentar os outros convidados, com vossa licença, milorde, Gin…- A ruiva limitara-se a assentir, meio surpresa, porque ela sabia de tudo e sabia que Draco e Hermione até aquele momento nunca haviam-se envolvido intimamente, por isso, só podia ser…filho dele. Mas ficara satisfeita e mudara seus conceitos com Draco por ver que ele assumia o filho de Hermione.

Draco conduzira sua esposa, olhando de modo meio satisfeito para o Lord das Trevas e caminhara com Hermione percorrendo os convidados que faltavam, mas ambos sentiam o olhar de Voldemort sob eles.

Ela ia ter um filho dele…e ele havia entregado de bandeja, a mãe de seu filho para o Draco Malfoy…era o resumo rápido que sua cabeça lhe fazia.

E tentara pensar nos motivos que o levaram a fazer tal ato, parecendo insuficientes perante a realidade dura e crua que surgira ali.

E algo doía profundamente no seu peito e ele não soubera dizer o que exactamente.

Mas pela primeira vez, em sua longa vida, o Lord das Trevas questionara-se seriamente a si próprio, se ele havia cometido um grave erro na sua vida?


Notas Finais


E o proximo capitulo tera a mesma estrutura( mesmo dia do anuncio de casamento, dia seguinte, algumas semanas mais tarde e dois dias apos) no próximo, só muda o foco ... aqui está focando mais na Hermione O/ e no próximo estará focado na Ginny.


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