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História Victoriae Tropaeum - Hide from your Demons


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Aqui meus amores, o inicio da nova fase da fic...*-*...passa-se três anos após os casamentos respetivos :3, virão novos ventos e.e para nossos vilões XD *-*

Capítulo 15 - Hide from your Demons


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - Hide from your Demons

Passado três anos…

A paciência sempre foi algo que o Lord das Trevas praticou, viveu mais de treze anos buscando uma maneira de voltar e conseguiu, tentou por duas vezes o domínio e da segunda vez , conseguiu e por isso pode dizer-se que ele chegou mais longe que muitos outros governantes ou tiranos.

Suas ideias tinham sempre propósitos ocultos, quem o conhecia desde á muito tempo atrás sabia que assim era.

Há anos atrás, ninguém havia entendido o porque de seu decreto que demandava mais casamentos e mais nascimentos de bruxos, a proliferação do sangue puro de modo algo rápido.

Mas os que lhe eram mais próximos, sabiam que nada de bom viria dali, pelo menos para a camada miserável da sociedade.

Sem contar que as suas acções estavam algo calmas e brandas, no que dizia respeito, aos trouxas e nascidos trouxas, sendo que havia sido o que ele mais queria espalhar terror.

Mas ninguém dizia nada pela frente, eram inteligentes, isso eram os burburinhos que corriam todos os locais, de todo mundo, sob seu domínio.

Mas quem era mais atento, sabia que ele esperava algo, só não sabiam o que exactamente.

Em três anos desde que havia sido implementado o decreto, houve um “boom” de nascimentos e as aldeias e vilãs bruxas tiveram que aumentar devido ao crescimento das famílias.

Lentamente foi-se ocupando locais que antes eram maioritariamente trouxas, que devagar foram diminuindo em todos os locais, mas ainda não era o suficiente, ele sabia.

Mas agora, corria nas ruas e importantes capitais bruxas em todo Mundo, que o Lord Supremo, o Lord das Trevas havia feito circular entre as maiores economias trouxas do planeta, que doenças graves, contagiosas e venéreas eram proliferadas entre eles rapidamente e que eram transmitidas aos fetos ainda não nascidos e podia ser transmitido a futuros fetos, a raça trouxa estava gravemente doente e que a melhor via era esterilizar as mulheres que tivessem maridos, irmãos e familiares doentes, ou seja na generalidade das mulheres trouxas.

Os trouxas culpavam as Guerras que andavam devastando os Países e a grave crise de água que eles acreditavam que estava faltando, os mais sábios entre eles diziam,que aos poucos não conseguiriam suportar mais o peso de tanta miséria e tanta doença. Que teriam feito para que a desgraça caísse sobre eles?

Somente ficaria para procriação e continuação da espécie, mulheres com determinadas características fisiológicas, que os trouxas não entendiam mas que os feiticeiros entendiam muitíssimo bem, e os trouxas era tão idiotas ao pontos de se seus governantes diziam, quem eram eles para ir contra.

Pobres idiotas e inferiores, muitos clamavam no Mundo Bruxo, mal sabiam eles que seus governantes eram movidos por tudo e menos por preocupações com a população Mundial, mas sim com sua própria vida, ameaçada e controlada pelos bruxos de alto escalão e que falavam directamente com o Lord das Trevas que lhes ditava exactamente que fazer em cada Estado e cada continente.

Aos poucos, o mundo bruxo saia de sua toca.

E então, a genialidade do plano do Lord das Trevas fora entendido e o temor e admiração proliferara entre todos os feiticeiros sob seu domínio.

O decreto nascera na altura ideal, em que a Guerra havia devastado o Mundo Bruxo fazendo com que houvesse poucos feiticeiros para prolongar o puro sangue e claro, que pudessem batalhar no Mundo Trouxa, então ele adaptou-se, assossegou durante o tempo necessário para depois atacar com força, mas não precisou derramar nem um pingo de sangue mágico, ele movera os cordelinhos para que os trouxas se auto destruíssem.

E em poucas décadas , naquele ritmo avassalador, os trouxas acabariam e os puros sangue sairiam do seu esconderijo e exilio, expandir-se-ia para além de onde haviam sido obrigados a esconder-se.

Ninguém mais duvidava da inteligência e supremacia do homem que era temido e admirado por todos, esquecendo ou ignorando, que esse mesmo homem havia contribuído a poucos anos atrás para o maior genocídio de nascidos trouxas, alguma vez conhecido em toda a História Mágica.

O medo é algo poderoso, quando usado contra todos. E o Lord das Trevas sabia que seu Poder e supremacia dependia de quem estava sob seus comandos.

Tudo lhe corria impecavelmente bem, além da consolidação do seu poder no Mundo Mágico e do crescimento para além dele.

Só havia algo que muitos achavam ser irónico para um homem como ele, havia casado com uma belíssima ruiva que não tinha rosto, muitos especulavam sobre quem seria a bela mulher que escondia-se sob a máscara e somente lhe chamavam de Sra. Ministra ou Lady, muitas teorias corriam em torno desse mistério, entre elas, que o Lord das Trevas lhe havia desfigurado o rosto por isso ela apresentava-se assim, outra dizia que ela tinha uma problema com o Sol e por isso nunca saia sem máscara e entre outras, que cada vez que ele lia no Jornal, tinha que segurar seu riso, tal como naquela manhã em que tomava o café da manhã lendo a coluna das fofocas que ele raramente perdia o tempo lendo, mas a Skeeter tinha graça em alguma das suas demandas, sua esposa arquejava a sobrancelha ao ouvi-lo rir, o que ele virava-se e indicava o jornal, ao que ela passado segundos de ler a manchete, ria-se com que ali estava exposto.

—Mas essa mulher é ridícula, meu Merlin…

—Mas tem que reconhecer que seu marido senhora, é violento ein…desfigurou-lhe o rosto ...

Ginny distorcia sua expressão num riso sarcástico, comendo suas torradas e tomando um pouco de seu suco de laranja.Seu “abençoado” esposo, sempre com aquele humor negro.

Ao ler a restante da notícia, no entanto seu riso sumiu para dar lugar a uma seriedade e endireitamento da sua coluna que mostrava claramente que seu humor mudara drasticamente, fazendo-a abandonar o jornal como se queimasse, que o fez por sua vez, arquejar a sobrancelha e pegar o jornal, terminando de ler a notícia.

“ (…) Seja qual for o infortúnio e o mistério por detrás, da sua máscara, desgraçadamente não conseguiu ainda ter filhos, realmente pobre da nossa Ministra. “

Ela erguera-se, passado segundos, pegando uma uvas do cesto e movendo-se para fora da mesa, ao passar por ele, este segurara sua mão puxando para seu colo, o que a surpreendera mas ela não esboçara som, limitara-se a abraçar seu pescoço e olhar seu rosto que estava sério e ela sabia bem que o melhor seria esperar o que ele queria dizer.

—Não ligue a esses comentários…

—Tudo bem, estou habituada a ser criticada…

—Mas não a famosa Lady, que espécie de marido seria eu …senão defendesse a esposa não é mesmo…posso falar com Rabastan sobre isso, proibir essa mulher de publicar qualquer coisa…ele voltou e é bem eficaz nisso. - Ao ouvir o nome de Rabastan, ela deixara cair as uvas que tinha em sua mão sob seu prato.

Ele havia voltado a Inglaterra então? Ginny tentara ignorar a batida que seu coração havia falhado e esse ato fora percebido por Voldemort, que arquejara a sobrancelha.

— Está tudo bem, Ginny?

—Esta tudo bem, não precisa… ela acaba se entretendo com outra coisa…e sei que me defende…- Ela esboçara um leve sorriso, tocando a mão dele sob a mesa, o que lhe levara a apertar a mão dela, surpreendendo-a ligeiramente.

Assim ela deixara-se ficar, apreciando aquele bom humor matinal que não era de todo comum nele, havia aquela sombra que imperava sob Ginny a fazendo sentir-se com medo do que lhe podia acontecer ou sentir-se menos mulher, ela não havia ainda em três anos de casamento, gerado um filho e as pessoas começavam a espalhar e fofocar que ela era estéril, o que ela tinha medo que fosse real. E os mais maldosos especulavam quanto tempo duraria ela casada com o Lord das Trevas, se não lhe desse um filho.

Ela não estava na sua situação de sonho, mas ela desejava filhos, pelo menos alguém que não tivesse que curvar-se a sua passagem e que a amasse incondicionalmente e sem interesse, ela crescera numa casa cheia de pessoas e com vida, ela sentia falta disso.

—Mas vou no medibruxo hoje…fazer um check up ver se esta tudo bem.

—Não, você não vai, ele vem cá…tem que aprender querida, que as pessoas vêm até você e não o contrário…e Ginny não se exija demais…você tem feito um trabalho incansável e reconheço que tenho andado ocupado, a culpa não é sua…- Falara ele, degustando o seu café e erguendo um sorriso calmo na sua direcção, arrancando-lhe um beijo leve , que ela correspondera ainda sob seu colo.

Ela sorria de modo mais relaxado, ele não a estava acusando de incompetência, de ser infértil e algo do género, ele reconhecia que ela estava atarefada tal como ele, raras as vezes que o apanhava assim de tão bom humor, andava sempre stressado e de humor afiado, que ela até rezava a Merlin quando ele andava assim tão bem e portava-se qual cavalheiro e para não dizer, como o Tom Riddle, que ela conhecera com onze anos de idade, gentil e compreensivo.

Nesses três anos, o casamento deles eram como um todo um casal comum, pensava que ele iria ser um típico tirano, que dormia com quem queria e que iria trata-la mal, tendo em conta que havia traído ele com um dos seus melhores homens, mas não ele podia ter um humor e ser intragável as vezes, mas na maior parte do tempo dedicava-se a trata-la igual um marido trata sua esposa, dormia com ela nos mesmos aposentos, ela havia-se mudado para os dele, tendo que ter uma convivência forçada com Nagini, mas com os tempos passando aprendera a tolerar a cobra e ela a si, não dormia fora, subentenda-se ter amantes, não lhe conhecia nenhuma, comprava-lhe presentes, coisa que a surpreendera bastante e tinha momentos algo mais raros, como aquele dessa manhã, tratando-a com algo de carinho e atenção.

—Obrigada…Tom…- Ele alisava seus longos cabelos, numa distracção inerente, nem devia de a ter ouvido, perdido em seus pensamentos, recostara-se na poltrona ao que ela não se movera, só ficara-o vendo e então, ela deitara a cabeça sob seu ombro, ao que ele acordara de seus devaneios, observando-a atentamente e olhando a sua camisola preta com um pronunciado decote em “v”, que ia até um pouco abaixo de suas coxas, pousara preguiçosamente suas mãos naquele local, o que soltara um gemido algo gostoso de Ginny.

—Alguma reunião esta manhã…?

—Decidi tirar o dia para descansar…semana cheia …

—Oh, parece que pensamos igual…-Virando-a de modo que ela ficasse de frente para si, ele dedicara-se a aproveitar bem a sua manhã com a ruiva.

Horas mais tarde, Ginny observava ele dormir, á medida que levantava de seu peito, enrolando-se no lençol , caminhando para perto da janela da qual ela tinha visão privilegiada de uma grande parte das casas ao longe, as lagrimas caiam finas de seus olhos ao pensar em tudo que sua cabeça esforçava-se continuamente em relegar no fundo de sua mente de modo a não sentir-se atormentada.

***

A Mansão Lestrange estava em alvoroço, a volta de Rabastan e Astoria Lestrange alegrara de sobremaneira Rodolphus e a pequena Lyra, a filha dele com Bellatrix.

Desde que o mais novo Lestrange havia casado, o Lord das Trevas havia mandado Rabastan numa missão especial para ele nos EUA, o que levara a ter que sair de Inglaterra e Astoria não quis abandoná-lo, seguindo-o para longe da terra em que crescera.

Haviam voltado nem a uma semana, podia dizer-se que Astoria e Scorpius tentavam acostumar-se a Mansão. Se bem que seu pequeno, estava mais acostumado que ela, vendo sua alegria em ter a sua priminha para brincar.

—Por amor de Merlin, Scorpius não corra…olhe sua prima...- O esquivo menino loiro corria atrás de sua prima, que corria toda animada com seus cachos pretos esvoaçantes embatendo com seu pai de frente, que a pegara em seus braços, olhando de modo repreensor para a pequena que fazia um bico de querer começar a chorar, mas logo abraçava o pai pelo pescoço, com um sorrisão algo inocente, que ele não aguentava derretendo, sob seu olhar.

— Lyra Lestrange, quantas vezes o pai já não te avisou para não correr…

—Plimo…colele pa tilale lacinho…- Ela fizera um bicão, olhando para o menino travesso que encolhia-se as pernas da mãe, que pegava ele no colo arquejando a sobrancelha á medida que ele fazia um ar inocente, que arrancou um sorriso do Lestrange mais velho.

—Astoria, ele está cheio de energia…hoje, não se faz isso com a sua prima, Scorpius…e nem com sua mãe que ela não pode correr…

—É um pequeno travesso…meu pequeno…- A morena alisava os cabelos loirinho do filho com algo de abstracção como se seus pensamentos não estivessem ali propriamente, uma mão tocara o ombro dela, que despertara de seus devaneios e olhara para trás, sorrindo docemente.

—É um pequeno aventureiro, não é meu filho…- Scorpius ficara todo animado, querendo o colo do pai, Rabastan que esticara os braços pegando-o no colo, fazendo cocegas que o pequeno contorcera-se, rindo.- Mas a mãe não pode correr, meu anjo e muito menos deve puxar laços dos cabelos de sua prima.

—Mas que se pode esperar…de um menino assim…me lembra o Draco, meu sobrinho, com a idade dele…- A voz venenosa de Bellatrix adentrava os ouvidos de Astoria, que engolia em seco ao olhar a expressão confusa de Scorpius.

A morena erguia seus olhos, perante o olhar maldoso de Bellatrix, mordendo o lábio inferior, virara costas se preparando para ir embora, mas fora impedida pelo marido que a voltara novamente na direcção de onde transcorria a conversa. Rodolphus olhava para a esposa com algo de desagrado á medida que Bellatrix lhe devolvia um olhar claramente “ Que foi? Parece que falei mentira…”

Rabastan descera o filho ao mesmo tempo que Rodolphus descia a filha, e os pequenos foram brincar para longe, andando lado a lado abstraídos em sua conversa de criança e em suas brincadeiras.

Astoria sentia vontade de encolher-se no primeiro buraco que pudesse achar, Bella era um inferno, desde que havia chegado ,não perdia oportunidade de lhe atirar na cara que o filho não era de Rabastan e insinuava ser de Draco, sempre encontrava uma maneira de infernizá-la, mas dessa vez, seu marido havia visto directamente e ouvido.

E ao ver seu olhar sob ela, ela engolira em seco, tremendo de leve, ele provavelmente havia descoberto que não era a primeira vez que ela lhe destratava.

—Bellatrix, minha querida cunhada…

—Diga…

—Volte a insinuar que Scorpius não é meu filho…

—Mas ele não é…é loiro…

Rabastan semicerrara os olhos, falando um tom mais alto que deixara Bellatrix mais acuada mas não rendida e ele continuara num tom frio e ríspido.

—Não me interrompa… Scorpius é meu filho e não voltara a envergonhar minha esposa novamente, que eu saiba de mais alguma dessas, estamos entendidos? Sem contar que está grávida e precisa de não se enervar…

Bellatrix parecia seriamente ofendida, olhando Rodolphus de vez em quando á medida que seu cunhado falava com ela, mas o marido parecia indiferente ao que era falado na sua direcção, o que a fizera ficar irritável, com o descaso dele.

—Tudo bem…não vou querer me indispor com você, Rabastan…

—Claro que não, querida cunhada…- O tom de Rabastan era levemente venenoso, o que arrepiava ainda mais Astoria, quando ele agia assim, ela por norma ficava quieta esperando ele falar e se acalmar, mas não podia deixar de sentir-se grata com a preocupação dele com ela.

Falando isso, Bellatrix empinara o nariz saindo de perto deles, sendo acompanhada do marido e parecia que tentava recriminá-lo, por não ter dito nada ao irmão, ao que Rodolphus somente dava-lhe um olhar enfadonho, como se fosse chato aquele assunto, o que levara a um chilique que já era habitual nela.

 Astoria ficara suspirando, ponderando rezar a Merlin, para o que teria que aturar ao longo daquele dia, sozinha com ela antes de ela ir para Azkaban, onde ela coordenava os Dementors e controlava os presos que chegavam todos os dias, extorquindo informações que eram entregues a Rabastan e etc…

Podia dizer-se que os Lestrange tomavam conta do mais importante do Mundo Mágico e informavam directamente o Lord das Trevas.

Mas um erguimento de seu rosto retirara de seus devaneios fazendo-a olhar para Rabastan que continuava a olhá-la seriamente.

—Porque não me contou?

—Porque não…queria…aborrecer você…Rabastan…

—Você é minha esposa, a partir do dia que pedi você em casamento, aceitei tudo de você…Scorpius é meu filho, tal como esse que esta aqui…e se não quer me aborrecer, Astoria sugiro que me conte tudo…- Tocando o ventre dela, o que fez ela sorrir emocionada, assentindo afirmativamente, tocando suas mãos, ao que ele alisara seu rosto.

—Me perdoe…

—Tudo bem, só não esconda essas coisas de mim, Bellatrix não tem que te tratar abaixo, você é tão Sra.Lestrange quanto ela…

A morena abraçara-o contra seu corpo, feliz de ter encontrado um bom homem em Rabastan para ser pai de seu filho e seu esposo, podia dizer que estava tranquila e de bem com a vida que levava. Só podia ter sido Merlin a pô-lo em seu caminho.

Mas o momento dos dois fora interrompido por duas irrequietas crianças, que cutucavam os joelhos de Rabastan, que sorria para os dois, vendo o bem que se davam.

—Papa…levale ieu…e pima ao paquinho?

—Tera que pedir a mamãe, meu pequeno…

A pequena Lyra olhava já meio triste, pensando que a mãe não deixaria, Astoria baixara-se ao seu nível e do filho, alisando o cabelos dos dois.

—Você vem…oras…minha Lyra…

O sorriso da pequena moreninha estendera-se, abraçando a tia. Scorpius olhava a cena e voltara o olhar ao pai que voltara o sorriso nele, cutucando ele.

—Já ..ir papa?

—Papai vai ter que ir…depois me contam o dia que tiveram…- Descera perto dos dois, que tocavam seus joelhos, dando beijos na fronte de cada um.- Astoria já vou indo…- Dera-lhe um leve beijo nos lábios que ela correspondera, vendo ele sair e vendo seu pequeno e a prima despedirem-se de Rabastan que saia, sendo seguido, minutos depois por Rodolphus que despedia-se dos pequenos e dela ao longe.

Astoria tinha o olhar fixo nas duas crianças, mas principalmente no seu filho que corria novamente todo feliz de ir no parquinho, sendo seguido pela prima.

E sempre ia aquela frágil redoma que ela construía para manter-se bem, vendo a pequena cópia de Draco ante seus olhos, ele tinha todo o jeito de seu pai biológico, sem tirar e nem pôr.

Parecia que tudo que ela havia-se esforçado ao longo daqueles anos para manter controlado, vinha a flor da pele a cada olhar para seu filho e ainda tendo certeza que o pai biológico dele estava a umas mansões de distância.

Ela não tinha bem a certeza se fizera o mais correto, em ter voltado a Inglaterra.

***

Narcisa amava as manhãs e as tardes que tinha sua neta em casa, seu filho e sua nora tinham seus respectivos trabalhos, sendo a sua nora muito atarefada, se bem que andava fazendo a cabeça do filho para avisar Hermione que ela devia de dar uma trégua ao trabalho e parar mais em casa, ela queria mais netos, oras.

Mesmo que ela não se importasse em momento nenhum de ficar com a sua pequena, que estava naquele momento, mexendo na versão infantil dos contos dos três irmãos, com figurinhas animadas que ela ficava babada.

Lucius havia acabado de sair do aposento deles, olhando para ela e seu olhar cairá sob a neta e sempre ficava com um olhar avaliador sob a pequena.

—Lucius, porque você olha nossa neta desse jeito?

—É a primeira Malfoy morena…

—Ah Lucius, não começa…tem sangue Black, nas veias…natural…

O loiro fora ter com a pequena que olhava para ele e esticara as mãozinhas e ele pegara no colo, vendo ela com a sua chupeta, toda sorridente a medida que puxava os cabelos do avó toda divertida e ele sorria para ela.

—Marca o que eu digo…Narcisa, a nossa neta é valiosa…

—Claro que é valiosa, Lucius é nossa neta…

—Claro que sim…

Mas antes que ela tivesse tempo de lhe perguntar, porque aquele tom irónico.

A porta da frente abrira-se e a surpresa preenchera o rosto dos dois, ficaram vendo uma alterada Hermione entrar, tirando os saltos sendo seguida pelo filho de ambos, que assoprava irritado e desviando-se da trajectória da esposa.

—Hermione…

—Qual Hermione, que meia Hermione…que eu sonhe, Draco Malfoy que você me põe galhos na minha cabeça…-  Ele segurara as mãos dela, antes que ela atira-se com os saltos em suas mãos, segurando-a e puxando para si, vendo seu sorriso arrogante á medida que ela espumava de raiva, toda descabelada e vermelha. _Toda cheia de assunto…aquela maldita Pansy…não é casada com o Zabini,? Olhe para o marido dela…

Lucius e Narcisa ficavam olhando a situação meio pasmos, nunca haviam visto a sua nora perder a paciência naqueles três anos que eles estavam casados, se bem que Draco sorria meio torto.

—Certo e com quem você é casada? Hmmmm…quem é mãe da minha filha e dos futuros, hmm? - Ela tentava se soltar ainda espumando pelos cantos, enquanto Draco a mantinha presa e lhe roubava um beijo, ao que ela amassava aos poucos.- Eita, Grifinória stressada…

—Não levo desaforo para casa, entendeu? Que eu saiba que me traia…

—Não preciso disso, estou bem servido…- O sorriso dele pelo corpo da mulher fora sentido por ela que corara imenso, olhando-o.

E depois viraram ao ouvir o riso da pequena e os olhares pasmos de Lucius e Narcisa, ante a cena o que fizera os dois corarem.

Narcisa virara para a neta no colo de Lucius, que já queria ir no colo dos pais, lançando um olhar reprovador aos dois.

—Viu, Mérope sua mãe e seu pai assim?

Lucius revirara os olhos, que fizera Narcisa olhar para ele aborrecida, sendo observada de perto por Hermione e Draco.

—Nunca entenderei essa sua implicância com o nome…

—Preferia Cassiopeia, é nome de constelação, não entendi porque pôs Mérope…

—É o nome de uma estrela, Lucius não seja tão duro…não é bonito o nome, Hermione?

Draco abraçara mais forte a sua esposa, á medida que Hermione pensava no que Narcisa havia perguntado, o nome era lindo, mas levava-a a pensamentos longínquos e que ela fazia um esforço para não recordar, virara-se para a sogra que a estava olhando.

—É lindo, o nome da nossa pequena…

E como tivesse seguindo os seus pensamentos, uma coruja já dela conhecida adentrara pela janela, vindo com anexos rabiscados e corrigidos que ela lhe havia enviado, a letra cursiva e bélica que ele possuía, até que sentira os olhos de Draco sob os seus movimentos, á medida que ela engolia em seco, deixando a carta sob a mesa de mogno , abraçando-o e puxando de encontro a Mérope que mal vira a mãe aproximar-se, esticara seus braços e ela pegara a pequena, tocando seus sedosos cabelos pretos e vendo seus olhos esverdeados, engolindo em seco.

Melhor seria, não pensar, afinal assim havia feito ao longo desses anos, melhor seria concentrar-se em sua família que tinha diante dos seus olhos.


Notas Finais




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