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História Victoriae Tropaeum - The Hidden Truth


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


novo capitulo, demorei com muitas provas na faculdade nao deu para postar!
LEIAM AS NOTAS FINAIS
<3

Capítulo 25 - The Hidden Truth


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - The Hidden Truth

"Pés, não me falhem agora

Leve-me até a linha de chegada

Todo o meu coração se rompe a cada passo que dou

Mas eu estou esperando que os portões

Digam-me que você é meu"

Música: Born to Die- Lana Del Rey ( Tradução)

 

Cada célula, cada osso, cada nervo do seu corpo estava dolorido, cansado e estropiado, mal abrira os olhos dera com uma visão algo incomum, que levara-a a pensar que estava maluca.

Era o tecto da enfermaria de Hogwarts? Se ela havia morrido pelo menos esperava outro lugar sem ser aquele, mas subitamente sentira que estava pensando…besteira, ela sentia seu peito descer e subir respirando normalmente, quando abrira os olhos mais fixamente, seu olhar era bem fixo no branco lá de cima, vendo com atenção a arquitectura e a luz que circundava o local, quando tentara se mexer, sentia que algo prendia seus braços e sentia mais dor no corpo, será que eram aquelas cordas que faziam aquilo consigo?

Sem alternativa, desviara seu rosto para o lado, dando de caras com muita gente sob as camas, pareciam feridos com os mais variados feitiços, como se houvesse uma…Guerra. Mas isso não fazia sentido, donde se recordava a guerra havia cessado.

Mas algo estava errado ali e não era só isso, seu olhar baixara para seu ventre e com o choque vira…que estava vazio. Como assim? Onde estava seu filho?

Um desespero começara tomando conta dela, sua respiração havia acelerado, as lagrimas já empapavam seu rosto, á medida que tentava recordar que poderia ter acontecido.

E então como flashes, começara a vir na mente, quando aquele estranho véu reagiu as areias dos vira-tempos quebrados, quando Voldemort havia pegado a mão de Hermione e tentado pegar Mérope das mãos de um dos encapuzados. Sentira que o corpo dela reagia com a magia que ali havia, tal como eles dois, vira o olhar meio assustado de Rabastan sob si, sentira o cheio a sangue que desprendia de Draco Malfoy, que fora auxiliado, quando os comensais tentaram ajudá-la, fora tarde, uma estranha luz a cegara por completo, uma sensação grande de giros e…acordara ali.

Tentara puxar de sua mente, mas fora inútil, não recordava-se de como havia ficado sem seu filho…até que sobrara somente uma solução, começara a gritar, mas gritar bem alto.

Até que um rosto conhecido aparecera perto dela, dando de caras com Madame Pomfrey, mas vira seu rosto algo repugnado olhando para ela, como se soubesse de algo que ela não sabia, mas como era boa pensando rápido, deduzira que ela sabia de quem era o filho ou suspeitava de algo.

—Vai continuar gritando?

—Onde está meu filho?

O rosto da mulher distorcera num esgar meio decepcionado, olhando-a mais séria, apertara as cordas como se a dor lhe incomoda-se, coitada, como se a maldição Cruciatus não fosse uma dor excruciante por si só, aquela dor em nada se comparava.

—Queria acreditar que o que vimos em sua mente, fosse mentira…mas não é,pelos vistos… aquele…monstro que chama de filho…- Aquela doera-lhe , fosse de que pai fosse ou ela quem fosse, ninguém tinha direito de chamar uma criança inocente de monstro. Aquela fizera-lhe olhar com nojo para Madame Pomfrey, nunca o havia feito mas ela merecera.- foi entregue a uma pessoa especial…

—Que quer dizer com isso?

—Que você não voltara a vê-lo…

—Quem você julga-se…para tirar meu filho de mim?

—Alguém que tenta salvar pessoas inocentes…do seu domínio e daquele monstro…aquele futuro não vai concretizar-se…não vai…e trate de dormir…não podemos te mandar a Azkaban ou matar-vos…mas posso manter-te sedada…

—Co-mo…vim parar aqui?

—Pode agradecer a mim…- Aquela não era a voz de Madame Pomfrey, mas o sedativo que ela lhe estava dando, ia fazendo efeito, ela sentia tudo distorcer e quando olhara para donde vinha a voz, dera com uma visão que a surpreendera de sobremaneira, era um garoto de não mais de dezoito anos, cabelos meio aloirados e olhos azuis, mas a particularidade que seu cabelo havia mudado para a cor avermelhada e seus olhos ficaram vermelhos, como se tivesse com ódio.- Digamos que …esperei o tempo necessário para realizar a minha vingança, sabe uma pessoa que cuidou de mim, disse algo importante “ Dumbledore sabia que algo podia dar errado e se acontecer , espere o tempo que for e faça o necessário” e bem , com o feitiço certo, com o local certo e com os agentes de ligação corretos…viajamos no tempo, Ginevra...

—Como…assim? Quem é vo-cê?

—OH, sou alguém que tem assuntos pendentes com …Hermione…mas, porque não dizer a você quem sou…sou Ted Lupin, e você viajou cinco anos tempo, eu posso dizer que viajei duas vezes, quinze anos do meu tempo certo para o seu tempo e dai menos cinco anos e estamos aqui… estamos perto do fim da Guerra, se não me equivoco, mas essa parte era fácil, sempre foi fácil viajar para o passado…mas eu precisava de livre curso no tempo, por isso…precisava de agentes de ligação e sabe quem possui em seu sangue a maior herança mágica e dom especial de viajar no tempo sem restrições entre passado e futuro em todo mundo mágico…?- Ginny não entendia metade do que ele dizia, batalhava contra o sono que sentia mas ela tinha que ouvir, seus olhos distorciam o que ela via, tudo embaçado e em borrões, mas ele aproximara-se do seu ouvido, falando num tom duro e divertido, como se não fosse maquiavélico que falava.- Mérope Malfoy e…oh, seu filho…um esta no futuro…que é a jovem Mérope…e o outro bem aqui…- E fora quando ela começara a ouvir o som de bebé chorando, aproximando-se mais e mais, até que ela voltara o olhar para o lado mas só pudera ver um borrão preto e o resto claro. E aquela voz continuava falando, o que ela desejava mais era que ele se calasse, queria ouvir o seu bebé, ela sabia que era seu.- Eles juntos formam uma espécie de ponte, em toda a linha do tempo…sem contar que toda a magia deles esta sendo drenada para o feitiço…a pequena bebé Mérope vai morrer juntamente com esse aqui…e todo o futuro será salvo…

—M-mas…o fu-tuu-ro já aconteceu…você…vai …ahhiii, criar paralelos…paradoxos…isso é insano…

—Sim, já dei de caras com…paradoxos…como Mérope mais velha por aqui…e seu filho também…sem falar, Dumbledore, sem contar que acho que vi Binns vivo, também, sem falar que pudemos encontrar a nós mesmos, anos mais novos…toda a linha do tempo está remexida e entrando em colapso…e é só por isso que você esta viva ainda…e aquela maldita no futuro- Ela de facto não entendera que ele quisera dizer, mas ele parecia ter pressentido a confusão, continuando a falar.- Você não devia de estar aqui, só queríamos o monstro bebé… e Mérope…mas você , Hermione e aquele cara de cobra…tinham que contrariar o bom senso e quase fizeram a linha do tempo colapsar…

—N-em…s-se atre-va…a ch-amar m-eu fil-ho desse jei-to…

Mas ele parecera ignorar o que ela havia dito, continuando a falar, com o bebé no colo e seu olhar frio á medida que ele não se calava, dera o bebé nos braços de Pomfrey que fora cuidar dele, como se olhasse para algo meio impuro.

—E insano é o que você e Hermione fizeram…traíram-nos e ainda ajudaram aquele monstro a chegar o poder. Hermione matou a minha avó…ela não merece nada e muito menos você…matou seu irmão para salvar a vida desse…monstro que chama filho.

—Pa-ra …de fala-r as-sim…

—Não tem nome…

—Damon…o no-me é Da-mon…

—Que seja…Damon…

—M-mas qu-em…sabi-a do plano de Dum-bledore…e espe-rou tanto tem-po…?

Uns passos diferentes foram ainda depreendidos por Ginny, antes de não aguentar e fechar os olhos, sentira uma voz familiar perto de seus ouvidos, mas não era possível, não podia ser ele.

—Bem, o culpado sou eu, digamos que tenho contas pendentes com Tom…ou Lord das Trevas como preferir…ele matou quem eu amava, sem falar que matou a pessoa que mais tentei proteger ao longo do tempo…

—N-não…po-de ser…vo-cê…mo-rreu…

—Oh, senhorita Riddle …devia de saber que eu sempre arranjo um jeito de dissimular onde estou e quem sou…

—Pro-fessor S-Snape…

E Severus Snape pegara o bebé de Ginny dos braços de Pomfrey, já calmo e alimentado, tapado por mantas azuis e já quietinho dormindo, seu olhar fora para Ted Lupin que olhava-o e com um assentir de cabeça vira-o sair, ficando sozinho observando a adormecida e exausta Ginny Riddle dormindo sob a cama.

E sua mente remontava a época anterior, segundo recordava-se vagamente.

A sua versão do passado devia de estar naquele preciso momento, perto do Lago Negro , agonizando com o ataque da cobra Nagini, mas ele acabaria acordando e tudo porque…ele havia sido avisado por Dumbledore para se proteger contra todo tipo de ataques, sendo que tomara diversas poções de protecção, ou seja o veneno da cobra não fizera efeito, acordara horas depois no mesmo local, com a noticia que Harry Potter  havia morrido e isso não podia ter acontecido, ele havia prometido a Lily sob seu corpo morto que manteria vivo seu filho, e então esgueirara-se com um pouco de poção polissuco que tinha sempre no seu bolso extensível dentro do manto negro que sempre carregara, passando-se por um dos incontáveis mortos por ali espalhados, por amor de Merlin, eram tantos. A que ponto, havia chegado aquele monstro? Fora seu único pensamento, adentrara dentro do castelo, passando despercebido entre tantos familiares que choravam e estavam desolados com tamanha destruição que não notavam ninguém, fora até a fénix rolante e sussurara a senha: Dumbledore, entrando vira o quadro de Dumbledore olhando-o gravemente.

— Severus…

—Ele morreu, o que você falou foi totalmente errado…

—Temos que usar do plano B…

—Como assim? Você é louco…? Que plano B?

—Pegue meu livro de feitiços, Severus…

—Mas para que quero…

Mas fora interrompido ao meio da sua reclamação, pela voz exasperada e triste de Albus.

—Só pegue….

Ele abrira a gaveta que o quadro lhe indicava, vendo um encadernado e acastanhado caderno de couro, tentara abrir a corda mas sentira que sangrava dos dedos, olhara irritado para o quadro que olhava como tentando-se desculpar.

—Hm…pronuncie Gellert….

Ele arquejara a sobrancelha, mas o quadro desviara o olhar dele, como se fosse uma verdade dolorosa, realmente ele não sabia muito dele mesmo, mas pronunciara o nome dessa pessoa e a corda ia desfazendo-se sob seus olhos.

—Procure o dia 12 de Outubro de 1975…

E começara procurando o que ele dizera, e o que vira escrito, somente o fizera olhar para o quadro do velho como se ele fosse louco.

—Nem pense nisso…

—É a única opção que sobra…acha que me sinto feliz com isso? – O quadro parecia profundamente desolado e não era para menos, aquilo era macabro até para ele.-Só tem que se perguntar Severus…até onde está disposto a ir para salvar o que restou da Lilian? O futuro será destruidor nas mãos do Tom, nascidos trouxas assassinados, trouxas vitimas de genocídio aos poucos…você sabe que é verdade, conhece-o bem…é seu braço direito…

E ali ele tocara no ponto fraco de Severus, sua mente havia parado no momento que ele havia falado “ Lilian” e pensou por segundos, que Dumbledore era cruel tanto, quanto Lord Voldemort.

Mas fora por breves segundos, pois o olhar determinado que ele havia lançado ao quadro, só podia significar uma coisa.

Ele estava mais que disposto a salvar Harry Potter e reverter tudo de ruim que pudesse vir a acontecer dali para a frente, mas precisava pensar com clareza e agir no momento certo.

E ele esperara exatos quinze anos, até que tivesse no seu lado, duas pessoas que não tivessem medo de perder-se ou matar-se naquele plano e encontrara em Luna e Ted , os dois que precisava.

Sua antiga aluna que havia perdido tudo e só lhe sobrava a causa que acreditava de todo o coração e o filho dos falecidos Remus e Nymphadora bastara o desejo de vingança que o cegava, pela família toda que perdera.

E quando explicara para os dois, o feitiço em questão fora até fácil, Ted Lupin trabalhava no Departamento de Mistérios, fingira-se muito amigo de Hermione Malfoy no futuro, chamando de tia, conseguira enredar-se dentro de um dos departamentos mais secretos e controlados do Mundo, e ele conseguira acesso á sala que precisavam e Luna conseguia entrar por ser secretária da Ministra da Magia.

E Ted havia conseguido os vira tempos necessários para viajarem anos no passado, ele havia viajado para aquele momento e eles dois para cinco anos, após a Guerra, porque estaria próximo do nascimento do filho do Lord das Trevas com Ginevra, e precisava da Mérope e do…Damon para conseguir mudar tudo.

Mas para prevalecer o futuro modificado, ele precisava de fazer algo horrível, olhara novamente para o bebé Damon em seu colo e ouvira Ted entrar novamente trazendo alguém no seu colo, que tentava soltar-se mas não conseguia, começara a chorar e Severus dera de caras com uma menina de não mais de três anos, de cabelos pretos e encaracolados.

—Acabamos de chegar, Severus…

—Muito bem…Hermione e Lord Voldemort…?

—Sumiram…no futuro não sabemos, mas  a Luna está a procura…

Aquilo preocupava-o de certa forma, ainda mais no futuro, não devia de ter acontecido, tal como a Ginny no passado, mas precisava pensar no mais urgente nesse momento. Mas a voz da pequena no colo de Ted fizera-se ouvir, entre seus soluços.

—Donde…tale mama? Papa?

Ted decidira ignorar e afastar seu olhar repugnado da criança em seu colo, que sentia-se desesperada e assustada, olhando em volta, como procurando quem a ajuda-se, ate que fixara seu olhar na cama onde a ruiva estava sedada e presa.

—Dida…dida…me ajuda…dida…é a mélope…acodla…- Ela gritava intensamente por Ginny, que estava fraca e perto da morte, não conseguiria ouvi-la, mas não podia morrer antes de tudo concluir.

O antigo professor de poções, assoprava meio impaciente e incomodado, não sentia-se bem com o que iria fazer mais era necessário.

E com um movimento de varinha, abrira a porta da enfermaria, sendo seguido de Ted Lupin, indo em direcção do local que já estava preparado.

Todo seu pensamento estava focado no futuro e de como tudo que ele desejava e queria, dependia disso.

 


Notas Finais


É por ventura, o mais complicado e enredado da fic meus amores. O que não entenderem, sintam-se a vontade de perguntar por comentário que eu respondo *-* ♥. É o climax da fic :333333...


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