1. Spirit Fanfics >
  2. Victoriae Tropaeum >
  3. Lost it All

História Victoriae Tropaeum - Lost it All


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Novo Capitulo!
Desculpem demora t3t, provas na faculdade nao sobra tempo para postar aqui!
<3

Capítulo 26 - Lost it All


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - Lost it All

"Nada para acreditar
Nada a dizer
Em um mundo sem motivo
Eu nunca vou encontrar o meu caminho
Perdi tudo"

Música: Jill Andrews- Lost it All (Tradução)

 

Lento, quase parado era o que ali prevalecia naquela sala, os movimentos iam lentos quase parando ante os olhos de Rabastan que via seu irmão parando á medida que ele via aquela neblina estranha e perolada movendo-se mais forte, ele havia visto quem era e quem havia levado a bebé Merope, havia sido a Scamander, bem que ele havia dito a Ginny nos tempos que ainda eram amantes, que ela não era de confiança, mas quem o ouve? E alguém a acompanhava, ele não conhecia, ou sim? Ele mudava de cor de cabelo, estava vermelho tal como seus olhos, so conhecera um metamorfomago, que era Nymphadora Lupin, talvez ele tivesse cansado demais, porque ela morrera e o único metamorfomago que conhecia era o Ted Lupin, filho dela que tinha mais ou menos três ou quatro anos.

A luz perolada ia na direcção de alguém que estava bem próximo dela, a Luna Scamander havia aumentado o campo de concentração do feitiço para atingi-la, a ela, a Ginny, mas ele não podia deixar que isso acontecesse.

Não saberia explicar como tivera a presença de espirito, mas havia erguido a varinha e somente havia pronunciado “ Finite Tempus” , o olhar surpreso da loira na sua direcção era indescritível, somente sussurrara para que ela escutasse na voz mais fria possível “ Irei te encontrar vadia, seja em que tempo for.”

O tempo estava parado, todos ali estavam congelados e parados, mas seria melhor do que poderia acontecer…se o tempo continuasse correndo, podia ser modificado, porque estaria em fluxo. Agora como ele sabia sobre aquilo? Era um mistério em sua mente, somente soubera que tinha que falar aquilo…como se em algum lugar da sua mente, ele soubesse que era aquilo que deveria falar.

E a explicação surgia como uma leve voz feminina, tirando as certezas dele, de que seria a sua mente fazendo a dedução.

“ O tempo, Tio Rab, é algo que pode sempre ser mexido. E este tempo não pode ser mexido, somente sobra as mudanças que forem feitas, e não alterem este tempo, seja forte. Precisamos de você, fale com o primo Draco, vai precisar dele.”

Primeiro, ele não identificava quem seria essa voz, mas sentia um desespero que não conseguia explicar.

Segundo, chamava de tio Rab e primo Draco, ou seja era alguém de sua família, certo mas quem podia ser?

Terceiro, ele não sabia para onde haviam ido seu mestre e a Hermione Malfoy, simplesmente estavam para além daquele véu que nem sequer os inomináveis haviam descoberto a sua real finalidade.

Quarto, Ginny havia sumido e isso o estava deixando angustiado, mas não podia deixar-se abater, tinha que pensar no que alguém em sua mente tinha recitado.

Draco…onde ele estava? Uma rápida visão em volta e ali estava ele, tinha duas varinhas apontadas e estava congelado, pelo sangue que estava preso ao seu corpo e impregnado, estavam curando-o, tocara a mente dele e pronunciara “ Vulnera Sanentur”…pronunciara umas cinco vezes, até que vira o sangue regredir e vira ele recobrar a cor e o aquecimento corporal, a mente dele estava boa o suficiente. Não conseguiria fazer mais do que aquilo, não poderia descongelá-lo, tocara ambos os lados da mente, fechando os olhos concentrando-se e fizera algo que odiava desde pequeno, mas que era algo como sua habilidade especial, falara para a mente dele sem necessidade de usar outro feitiço.

“ Draco…”

“ Rabastan? “

“ Sim, você está congelado no tempo, seu corpo..todos estão…preciso falar com você”

“ Estão todos bem? Mérope, Hermione estão bem? “

“ Sim, mas precisamos concentrar agora…”

“ Diz? “

“ Pode parecer estranho para você, mas eu usei o feitiço “finite tempus” que nem sequer conhecia, usando do restante encantamento que usaram para levar pessoas deste tempo especifico…você sabe quem poderia ter tamanho conhecimento disto? Quem poderia ter a mente tão inteligente para fazer algo assim ? “

Ele sentia o cansaço tomá-lo aos poucos, aquela habilidade forçava-o muito, sentia dos seus ouvidos cair algo quente, pelo cheiro podia deduzir que era sangue, a dor de cabeça estava piorando, mas então ouvira a resposta de Draco.

“ Segundo recordo, na época que eu era incumbido de matar Dumbledore, investiguei mais sobre ele do que a própria Skeeter, entre os doze usos do sangue de Dragão, lembro que ele esteve um tempo com Gellert Grindelwald e juntos criaram uma obsessão pelo tempo e a morte, criaram inúmeros feitiços e encantamentos segundo línguas e ele andava sempre com um caderno de couro em que apontava tudo, segundo ouvi Severus Snape dizer para Voldemort no dia que ganhei a marca a anos atrás, não tenho certeza mas quem mais inteligente que Voldemort ou igual para criar algo assim? “

“ Obrigado…”

“ Obrigado , Rabastan por salvar minha vida…”

“ Que conte sempre…”

Afastara-se da mente dele, abrindo os olhos e sentindo seu próprio sangue pingar, fizera um rápido feitiço limpando tudo aquilo, sentindo uma enorme dor de cabeça.

E graças a Merlin, ele era bem destacado e cotado por Voldemort por um bom motivo, passos estavam aproximando-se drasticamente daquele local, ele escondera-se com rapidez e ocultara-se atrás de uma das rochas enormes que ocupavam aquele local.

O que vira deixara-o levemente surpreso, era uma jovem mocinha de alto porte, morena de longos cachos pretos, que olhava em volta não parecia ter muito mais que dezoito anos, esbelta de longo manto preto que ressaltava o facto de ela ser uma comensal da morte, mas ele não a conhecia, seu olhar fora directamente nele e o seu sorriso abrira rapidamente, sorrindo imenso.

— Ainda bem que está bem, tio Rab…

—Quem é você?

—Sou Lyra Lestrange…

Se ele estava surpreso antes, agora estava abismado. Como assim? A Lyra que ele conhecia era pequena, uma criança de três anos.

—Ahm…Como…- Mas ele não conseguia completar, a sua cabeça estava pesando bastante, ela aproximara-se dele e pronunciava palavras baixinhas com sua varinha apontada a sua cabeça “Vulnera Mentum”.

—Como estou aqui?

Ele limitara-se a assentir, a medida que sentia um alivio na sua mente, ela olhara para o tecto, suspirando um pouco, voltando o seu olhar azulino na sua direcção, parecia meio triste.

—Bem, tio…a explicação pode ser que…o futuro, seu futuro e meu presente está destruindo, tudo esta mudando a minha volta…a Guerra está pior do que foi na sua época, Harry Potter está vivo e muitas outras pessoas que não deviam estar que na sequência natural do tempo, estavam já nos braços da morte…começamos sendo perseguidos e sendo mortos…

—Sendo mortos?

A angústia ia tomando conta da jovem Lyra que olhava seu tio, que segurara nas mãos dela e ela parece acalmar aos poucos e sussurrara.

—Scorpius…morreu no meu tempo, mas antes de isso acontecer…deu as instruções necessárias que o pai dele lhe deu…

Que o pai dele lhe deu? Scorpius morto? Seu coração estava comprimido contra o peito, seu filho não. Mas como assim? Mas ele não havia dito nada…mas alheia aos seus pensamentos, ela continuara.

— Dizendo que eu precisaria correr para a sala do Véu no departamento de Mistérios, o mais rápido possível e bem…no exato momento que o Lord das Trevas e Hermione saíram da sala, eu entrei e aproveitei da magia que ainda estava no ar, vindo aqui …para te dizer algo.

—O que?

—Você já fez…

—Porque, é Draco quem fala para Scorpius essa informação, de modo a ele falar a mim e eu vir aqui te falar…

O olhar dela vacilava entre o anel de diamante que ela tinha no dedo e o viratempo que parecia estar secando as areias e coagulando o sangue com a areia.

—Lyra…quem é o responsável por isto tudo? E como assim, o pai do Scorpius…?

—Severus Snape, ele altera tudo desde o passado…mas ele precisou ir no futuro para ter certeza, no meu presente, de que as pessoas necessárias haviam nascido com os poderes necessários, ele precisou cumprir o necessário que o caderno de Dumbledore dizia…precisava de duas crianças com sangue mágico de diferente proveniência, Black e Potter são das mais longas linhagens de sangue puro e descende de um criador de umas das reliquias da morte, Ignoto Peverell…e a linhagem dos Weasley que descende de outro criador, curiosamente Antioco Peverell e Voldemort é o outro, Cadmus Peverell, o sangue dos três forma o quanto de magia necessária para fazer funcionar as ténues linhas da vida e da morte …

—Mas como faria que viajassem em tempo tão largo? E porque precisariam mexer nessas linhas…?

—É um dom que Merope e …

Ela parecera bloquear e seus olhos formavam pequenos poços de água em suas pálpebras, parecia um assunto delicado, e seus olhos na direcção do anel dele, só fazia confirmar sua suspeita, era alguém importante, mas não podia perder tempo com isso agora, ele precisava saber e incentivou-a a falar.

—E?

—Damon conseguem usar…por serem descendentes de tão brilhantes criadores, eles não só criaram a varinha das varinhas, a pedra da ressureição e o manto da invisibilidade, eles fizeram importantes descobertas no campo da morte e como evitá-la ou mudar a sua expectativa de vida e retarda-la, mas essa ultima tinha que ter-se o dom deles em especial, que é transmitido a suas gerações futuras mas adormecido …Damon e Mérope no entanto, tem esse poder em ativo ,eles podem viajar em qualquer linha temporal da sua expectativa de vida, de forma livre e espontânea…e esse poder foi descoberto e investigado por Gellert Grindelwald e Albus Dumbledore, grandes estudiosos dos três irmãos, mas eles previram que haveria uma altura que esse poder seria revelado e daria um poder imenso a quem o portasse…

— Merope e Damon? – Ele sussurrava fazendo as associações em sua mente, suspirando fortemente.

—Sim…

—E porque queriam mexer com tão enorme poder?

—Matar Voldemort, alterar o que já aconteceu…uma coisa é quando o futuro ainda está em fluxo ainda não aconteceu, mas eu sou prova viva, eu sou filha de Rodolphus e Bellatrix Lestrange no futuro já consumado, existo…tal como Mérope e Damon….e se agora com tudo que está acontecendo e com que fizeram, Severus Snape criou uma realidade paralela, em que existe Harry Potter e a dita Ordem da fénix, que nos caçam, nos matam de modo que não conseguíamos chegar aqui, Scorpius se sacrificou…- Os olhos dela voltaram a marejar e Rabastan respirava fundo controlando suas próprias emoções, ao saber que noutra realidade seu filho de coração estaria morto, tocara o rosto da jovem morena, alisando carinhosamente e ela continuara.- para…eu vir aqui e conseguir te avisar…

—Que posso fazer para acabar com isso?

—Eu manterei esse tempo congelado pelo maior tempo que puder e você tem que impedir o sacrifício de…Mérope e Damon…

—Onde estão eles?

—Cinco anos atrás…

—Como posso ir para o passado?

Ela retirara um pequeno frasquinho de dentro da sua capa, continha ao que parecia sangue , ele colocara dentro do viratempo que tinha ao pescoço, retirando-o do mesmo e colocando-o no pescoço dele, tinha pouco mais que umas gotas, mas mal tocara começara a brilhar naquele tom perolado e meio carmesim.

—Focalize a batalha de Hogwarts e em Ginny Riddle…e depois volte no sentido anti horário, cinco vezes e estará lá…

E quando acabara de falar, Lyra começara a vomitar sangue o que assustara um pouco a Rabastan que a tentara ajudar, mas ela afastava-o.

—Usei o ultimo sangue deles na sua viagem…eu estou morrendo porque sou um paradoxo, não tenho tempo de explicar, você precisa ir…manterei com minha força vital e magica, o tempo congelado, mas seja rápido…antes que seja tarde e a realidade alternativa seja definitiva e engula esta…

—Que precisarei fazer quando lá chegar?

—Salve Damon e Mérope…e se ele tiver êxito…- A voz dela era fraca e se não tivesse perto não conseguiria ouvi-la, sua mente parecia longe naquele momento.- Conseguira devolver Hermione, Lord Voldemort e Ginny ao tempo certo…

E algo na mente dele gritava algo que não lhe saia da mente, desde que ela havia aparecido.

—Como sabia o feitiço a usar aqui? Finite tempus?

Meio pálida mais do que já era, Lyra erguera seus olhos sorrindo em aprovação, aparentemente ele tinha feito as perguntas certas.

—Na altura certa, você irá saber…nunca tente entender o tempo…ele é mais misterioso do que pensa.- Ela ia deitando no chão, a medida que as forças lhe fugiam, cortava o coração dele ver sua sobrinha daquele jeito, mas ele precisava ir, fazendo o que ela lhe havia dito, viajara pelo tempo, rumo ao destino que deveria ir e resolver tudo de uma vez.

E que Merlin tivesse pena dos amaldiçoados aurores e membros da Ordem da Fénix, iriam pagar bem caro.


Notas Finais


Zoey Deschannel como Lyra Lestrange

Se leu até aqui, deixe um comentário..eles são alimento para o escritor! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...