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História Victoriae Tropaeum - Don't Think I'am a Fool


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello pessoinhas, sodadinhas de vocês e dessa fic :3 ...
Aqui com o antepenúltimo Capitulo T.T... nyuuu! Mas sempre se sabe que tem um fim, cada fic da nossa vida ( ou nenhum fim O.O isso que é pior...).
Por ventura, esse capitulo é um tanto intenso e revelador mais para o fim!!
Contém cenas do Capítulo "Choices Change Your life"sob aviso!...
Cap. não revisado, se encontrarem erros, avisem ...e.e...
Segurem os corações!

Capítulo 28 - Don't Think I'am a Fool


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - Don't Think I'am a Fool

"Ossos afundando como pedras
Tudo pelo que lutamos
Lares, lugares onde crescemos
Todos nós somos feitos para isso"

Música: Clairity- Don't Panic ( Coldplay Cover- Tradução)

 

Rabastan olhava aquele passado para ele já tão distante na sua cabeça, mas ao mesmo tão perto e de frente para ele, seu olhar circulava pelas paredes do Ministério da Magia, o alvoroço lá fora era algo audível, todo Mundo corria desesperado, segundo ele via pela janela, ao que ele tivera que colocar um feitiço desilusório sob si.

Ele tinha que pensar rápido e agir mais rápido ainda, olhando a parede o relógio já marcava o horário que ele recordava-se de estar caminhando para o clímax da batalha de Hogwarts, mas o momento exato…qual era ?

Ele precisava de sair dali, caminhando contra a maré, tentava chegar perto das lareiras em direcção de Hogwarts.

“ …Eu perseguirei qualquer homem, mulher, criança…que tente proteger você, Harry Potter…”

E ele agradecia internamente a Lord Voldemort , por revelar o local exato aonde estava! Que falava aonde estava e o momento exato em que estavam.

Ele somente correra, desviando-se de corpos mortos no chão e aurores feridos ainda parando seus feitiços contra comensais e o contrário, comensais parando ataques contra aurores.

Ele precisava chegar rápido, mas quando ia virar a esquina, dera com um feitiço da morte quase razando sua orelha, aquele frio agourante passara bem perto dele, quando olhara em volta, percebera que fora um feitiço perdido. 

Mas ali havia movimento contrário aonde o som concentrava-se, no meio de uma guerra, você consegue tomar consciência do local, onde seu inimigo mais se concentra, se você visualizar onde se concentram e se não puder ver, a origem do som.

Ao que seus instintos alertaram alto e ele escondera-se detrás de uma árvore, vendo quem saia do Castelo de Hogwarts, era Severus Snape, que afinal não havia morrido,seguido de um garoto de cabelos vermelhos que ele não reconhecia particularmente, mas havia ali um bebé que ele conhecia, que era Merope Malfoy que chorava e esperniava em meio aquele local desolador e havia um bebê recém- nascido em particular que estava no colo desse que ele não conhecia.

Ele precisava aproximar-se, olhando a calmaria e o silêncio que impusera-se naquela hora, ele precisava ser cauteloso, ao que caminhara uns dois passos, mas algo o parara quando ia atingir a pessoa que o parara, ele ficara paralisado, mas apressara-se a fazer um sorriso bem distorcido no local, parecia que o jogo iria virar.

***

Ginny sentia sua cabeça rodar, quando acordara, sentia todo seu corpo desfalecendo de novo, mas ela não podia e não queria, ela precisava de saber do seu filho e ela juraria que tinha ouvido a voz de Mérope, ela precisava fazer algo, alguma coisa. Mas todo seu corpo estava dolorido visivelmente, estava ainda de roupas ensanguentadas do parto que tinha tido há pouco tempo.

Rodando para conseguir mover-se, acabara caindo levando os lençóis consigo e batendo com a fronte na mesinha do lado, sentindo-se ainda pior do que estava.

Abrindo ainda mais os olhos, começara procurando aonde estava sua varinha, com certeza não estaria com ela, eles não seriam nem tolos de fazer algo assim.

Apoiara-se na mesma mesa que embatera e conseguira equilibrar-se em pé, sentindo ainda meio zonza e sentindo o gosto metálico de seu próprio sangue na boca, devido ao corte na sua fronte.

—Procurando por isso?

Ela virara-se demasiado rapidamente na direcção da voz, surpreendendo-se com quem era, semicerrando os olhos, fixara bem em frente.

—Bem, vadias que nem você é que não , não é Chang…

Cho Chang surgira das sombras, mas não era a jovem de uniforme da Corvinal, mas sim a mulher adulta, com uniforme dos Comensais da Morte, ela ria-se maquiavelicamente, como aquelas vilãs de conto de fadas que ela gostava de ler em pequena.

—Saia do salto, “minha Lady”…aqui está em território inimigo não é sensato, afrontar-me…

—Você ajudou quem já agora…?

—Oh, Severus Snape…e eu precisei fazer umas coisinhas para ele…

—Que coisinhas?

Ginny continuava aquela conversa meio sentido, voltando costas, pegara algo que estava em seu bolso muito discretamente, sorrindo meio macabramente, antes de voltar-se com expressão séria.

Já que sabia e ligara os pontos quando a vira entrar, mas a sua varinha entre as mãos dela, deixava-a alerta, enquanto pensava num modo em suas atuais condições, de retirar-lhe .

—Oh, não ligou os pontos?

—Oh desculpe, se meu recente parto, retirarem meu filho e nem sequer cuidarem-me…adequadamente, nublou minha inteligência…

A Chang tinha uma expressão completamente repugnada ao olhar para ela, parecia que não a tirava da mira da sua varinha, isso era incrivelmente perigoso para a ruiva. Ao que esta em meio a sua fraqueza, tossira e sujara de sangue o rosto da oriental, que alongara ainda mais a sua expressão enojada.

—Você realmente enoja-me…ainda se lembra de quando era uma pessoa decente?

Aquela batera que nem um baque, sob a jovem Ginny que fixara os olhos da mulher na sua frente, como questionando-se o que ela dizia, no fundo de si.

A voz de Lord Voldemort surgira em sua mente, naquela hora, memórias de á uns anos atrás, em muita das horas que ela e Hermione passaram com ele, naquele primeiro ano que ela adaptara-se a sua nova vida.

“—Que nem você , Weasley pode ser uma eterna santa…que você pode com o afinamento correto, ser grandiosa e poderosa…mude-se para meu lado e verá quão grandioso e poderoso sou e como pode beneficiar com isso…ou manterá sua crença num moribundo que te traiu com uma mestiça oriental…?

—Cala a boca…- Sua prudência estava longe naquela hora, olhando para ele com lagrimas caindo de seus olhos com a menção desse assunto, doía demais seu coração ao ouvi-lo falar assim, fora anos demais gastos para que ele a notasse, que ele a …amasse, saber que ele a traira com …Cho Chang era demais para seu coração.”

—~-~-

“Ela olhara os olhos dele, engolira em seco, mas não podia ser…ele podia dissimular, mentir muito bem, mesmo parecendo o mais honesto possível. Ele aproximara-se dela, tocando as têmporas da ruiva, com sua varinha apontada no lado direito da cabeça da ruiva, que tentara afastar-se mas ele firmara mais seus dedos esquerdos esguios e frios sob os lados de sua cabeça, a varinha brilhava um pouco á medida que ela ia vendo o que ele mostrava e via claramente…Harry se enrolando com…Cho Chang, ele tinha a roupa que ela recordava de ter visto em Hogwarts…ele...a traiu…

—Posso ser um monstro, miss Weasley…mas pelo menos não escondo meus atos não é?

Ginny engolia em seco, revendo mentalmente o que ele lhe mostrara.

—Pare de me torturar…para…

Ele entortara sua expressão que naquele rosto oficidio, deixava ainda mais assustador.

—Oras, mas é divertido…mas ver você analisando suas possibilidade é melhor…Weasley…quer morrer em nome de um adultero, levando sua família junto, como uma traidora de sangue nojenta…ou unir-se ao lado vencedor, ganhar importância e poder…salvando sua medíocre família?”

—~-~-

“ Ele caminhava de um lado ao outro com a varinha nas mãos, rodando-a entre os dedos, ela e Hermione estavam pregadas magicamente contra cubos enormes de gelo e por cima, estava quase tocando-as mini tornados concentrados, eram aparelhos desenvolvidos pelo Ministério para treino de Aurores, pretendia testá-los ao extremos e em condições daquela natureza. Era um bom aparelho, e era incrivelmente tormentador como o frio entranhava-se dentro da pele e corrompia pelos ossos.

—Qual a primeira atitude a fazer, quando aparece alguém desprevenido ou alguém inimigo, vendo-vos nessa situação e vocês precisam sair?

Hermione não conseguia falar, seus lábios estavam roxos e sentia-se dolorida demais, ao que ela apressara-se, antes que ficasse do mesmo jeito.

—Deixe seu inimigo pensar que conseguiu derrotá-lo…e depois ganhe…

Voldemort sorrira com minha resposta, e aumentara seu sorriso quando Hermione desenvencilhou-se do feitiço, sorrindo e encarando-o como desafiando e ele olhava orgulhosamente para ela. E subitamente, ela começara vendo o feitiço que ela usara e pensara no correto, soltando-se em seguida, com um feitiço não- verbal.

—Muito bem… “.

Ginny distorcera sua expressão, num claro sorriso trocista, mesmo estando quase desmaiando, mostrando uma dignidade na sua postura que surpreendera a oriental, que olhava para ela ainda de varinha em riste e surpreendera-se quando esta aproximara-se dela, devagar e ia afastando-se aos poucos para trás.

— Decente? Como você? Oh, querida…não se faça de rogada e santa , coisa que você não é…já que fodeu com Harry enquanto ele ainda estava comigo e eu sofrendo torturas por ser namoradinha dele, risco de morte a mim e minha família…não se atreva mesmo a me criticar…

A sua voz era incrivelmente gelada e fria, á medida que caminhava mais para a frente e Cho Chang para trás, esta não conseguia ter reacção, como se algo nos olhos da ruiva a enfeitiçasse, lhe fizesse ter culpa pela que ela se tornara ali na sua frente.

Se conseguisse ler a mente da ruiva, perceberia que era muito diferente o pensamento dela, com os olhos bem fixos nos dela, conseguia distorcer a sua atenção da varinha e do que ela queria fazer, e fazendo aquele discurso , esta não possuía nenhuma atenção no que pretendia fazer. E por isso, continuava até estar de frente para ela e a outra encostada na parede. Brincar com o medo e a culpa alheia, sempre fora um golpe de mestre.

—E além de que,Chang, eu superei você e aquele infeliz a anos…eu só queria paz, consegui impedir que mortes desnecessárias ocorressem, mesmo entre os muggles e que vocês fizeram, hm? Tinham que ir pegar com aquilo que exactamente não deveriam…minha família, minha melhor amiga, meu…filho…- E com um gancho de direita, derrubara a atordoada Chang que vira-se desarmada e olhava suas mãos como se questionando como fizera aquilo, porque não havia reagido?

—C-Como?

—Oh…desculpa…é que …eu sem querer tossi em você…

Chang olhava para ela , apavorada e notando seu nariz sangrando, respirar ainda mais aflita, como se fosse difícil aquele ato.

—Que você me passou?

— Bem, quando foi expelindo abriu-se a capsula que contem…figueira-do- diabo, bem…ela é um erva bem desagradável…retira sua atenção num primeiro momento…depois dá alucinações e no fim, bem você morre…mata muita gente desde a Idade Média…bem, ser-se aprendiz de Lord Voldemort, tem suas vantagens…

E com um sorriso meio macabro, que ela reconhecia que não era comum seu, Ginny assistira lentamente Cho Chang morrer na sua frente, sem qualquer remorso, mais tarde pensaria sobre isso. Agora o importante é que ela tinha que salvar seu filho e sua afilhada, onde quer que eles estivessem.

Mas para isso precisaria, de poções para manter-se viva, pegando em uma que estava guardada no armário de Pomfrey, tomara de uma assentada. Não era as ideais, mas ela precisava ser rápida, mas não poderia ir pela porta da frente, simplesmente tinha que seguir por uma entrada secreta, pensando rápido, lembrara-se que lera em qualquer lugar, sobre uma passagem na enfermaria, quando começara a olhar em volta, começara ouvindo barulho da porta, ao que ela precisava sair dali com rapidez, caminhara ainda meio torpe para uma das salas vazias daquele local, mas mal entrara, fora puxada e quando voltara-se, num ato repentino antes que a prendessem, com a varinha tirada da Chang em riste, ouvira uma voz familiar

—Muito bem, não esqueceu o que lhe ensinei…

—Tom…Mione…

Os dois olharam para ela confirmando, ao que a ruiva abraçara a morena, que apertara com força.

—Eles…estão…

—Nos sabemos, Ginny e têm a minha filha também…

—Mas, qual a ideia de Snape?Nunca o imaginei fazendo isso…

Hermione olhara fixamente para ela , semicerrando os olhos com desgosto, algo como raiva perspassara-lhe os olhos, ao apertar a sua varinha.

—Ele acha que protege o Harry, assim…ele pretende matar os bebés, para que eles não cresçam e o futuro que nós tivemos e que eles teriam, não se concretize…se eles não vivem, não há a magia renascida da vida e da morte e muito menos, do tempo…e o florescimento dos dons…

—Precisamos impedi-los…- Ginny sentia-se agoniada, ao olhar para sua melhor amiga, isso não podia acontecer, além de ser incrivelmente cruel.-Mas, temos toda uma resistência lá fora e lamento informar, não estamos propriamente em vantagem…

Dessa vez, Voldemort lançara-lhe um sorriso costumeiro, distorcendo sua expressão.

—Não teria tanta certeza, mas …

Ginny interrompera e fora Hermione que respondera com um sorriso meio sabedor.

—O tempo está distorcido e colapsando enquanto conviverem dois possíveis “futuros”, então nós, nesse que estamos recebemos visões do nosso passado, do nosso futuro…então o Voldemort do tempo desta batalha, ele sabe do futuro e do que precisa fazer…tal como eu, tal como você…mas não sabemos, aonde estão os bebés…

Com a conversa ali acontecendo, não viram que alguém aproximava-se, com a varinha em riste, Voldemort ia quase matando quem ia aproximando-se, até que pararam com a visão ante eles.

Era uma moça morena, com o uniforme de Hogwarts da Sonserina, seu olhar azulino era algo intenso, mas seu sorriso singelo deixara todos ali surpresos, excepto pelo Lord das Trevas.

—Olá…a todos.

Hermione e Ginny entreolharam-se, tal como Voldemort olhava a presença da moça sem grande espanto, somente sorria de canto.

—Astoria?

Astoria Greengrass, no auge dos seus quinze anos, olhava para os que ali estava presentes, com uma calma e serenidade que não estava acostumada a ver.

—Olá meninas…

—Como ,você está aqui…?

Astoria olhava para Lord Voldemort, sorrindo de leve, alongando ainda mais o sorriso.

—Bem, isso exige uma longa explicação que não tenho tempo de dar agora…só apenas saibam, por enquanto, que esperávamos por isto, á muitos anos…e eu e o nosso Lord preparamo-nos para este momento…E algo que vocês, querem desesperadamente saber, meu senhor, o Snape levou os bebés para o topo da torre de Astronomia…

Ginny e Hermione tentaram-se mover, mas foram impedidas por ele , este sorria mais largamente, olhando a Lua Cheia no céu, desviara para o lado, quando sentira a porta da enfermaria , abrir revelando um Rabastan Lestrange, com as vestes cheias de sangue , aproximando-se com um sorriso leve e rapidamente, deitara um olhar a Ginny reparando no estado que ela estava, ao que ela dera um leve sorriso calmo, tentando tranquiliza-lo.

Ao ouvir Rabastan, o Lord sorrira ainda mais, retornando a sua visão para o astro-rei.

—Está feito?

—Como combinamos, meu senhor…e Astoria…

—Perfeito…

Hermione e Ginny , em nada entendiam, só queriam saber dos bebés que não estavam ali com eles, queriam entender como Rabastan e Astoria estavam ali.

— É a hora…

E com essa sentença, o Mundo nunca mais seria o mesmo, nisso tinham a sua crença, Ginny Riddle e Hermione Malfoy, quando olharam pela janela da enfermaria e depararam-se com o cenário apocalíptico em suas frentes e retornaram seu olhar para o despiedado e frio Voldemort que ali estava na sua frente.


Notas Finais


hauahuhauau UoU olhem só quem voltou a aparecer ahuahuahau :D
Se leram até aqui , deixem um comentário...isso alimenta um escritor! <3


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