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História Victoriae Tropaeum - The Secret Weapon


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello pessoinhas, removendo aqui o pozinho da fic e vindo com o penúltimo capítulo amores T.T.
Pode ocorrer erros ortográficos, mas a pressa e ansiedade de postar era muita e.e''...
O que está em aspas e em destaque, são memórias :3 mas é meio que intuitivo!
Recomendo a releitura do Capítulo "Filing Edges" para melhor compreensão desse capítulo!

Capítulo 29 - The Secret Weapon


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - The Secret Weapon

"Até o ser mais insignificante pode mudar o curso do futuro." Lady Galadriel, Lord of the Rings

Há anos atrás…

Astoria abraçava seu corpo, sentia vontade de fugir para algum, qualquer um, bem longe dali, ela era pequena demais em seus oito anos de vida para sentir tudo aquilo.

Seus ouvidos doíam, como se o seu corpo fosse desgarrar com aquele som que não estava composto no corpo, como se não sintonizasse com seu respirar e com sua alma.

As lagrimas corriam livres por seu rosto, ela somente tapava os ouvidos com a dor que sentia, queria que as vozes fossem, que a dor sumisse e principalmente as vivência que tivera que ver de novo, que aqueles sentimentos se esvaíssem.

—Q-que…está…acontecendo?

Alguém abrira a porta do seu quarto, mas ela não desviara o olhar para quem era e seria, desconfiava que fosse seu pai ou sua irmã, dizendo para ela sair do quarto e parar de se isolar.

—Você tem um dom…especial, srta. Astoria…como sua mãe…

—Quem é você? Conheceu como a minha mãe?

A pequena Astoria erguera os olhos para quem falava com ela, seus pequenos olhos inchados limpara-os tentando focar melhor em quem falava com ela, mas a dor continuava presente.Mas só dera de caras …com uma cobra? Que falava? Não ela, não falava…ela estava falando para a sua mente, pelo que ela respondera da mesma forma.

—D-dom?

—Sim, é raro…mas você consegue algo incrível…alem de saber o que se passa em mente alheia, Srta. Astoria…consegue…algo mais poderoso ainda…

Ela não conseguia entender, o que aquela cobra queria dizer, so queria que a dor fosse embora.

—Algo mais poderoso…?

—Sim…grandes feiticeiros são feitos de seus dons e sua cabeça…- a cobra rastejara para mais perto, se ajuntando perto de seus pés, no canto em que ela encontrava-se encolhida.- eu vim de muito longe preso entre esse corpo de cobra e de um jovem professor de Hogwarts que concordou em ajudar-me, porque não tenho outro meio de sobrevivência…mas seu doce e jovem coração ajudar-me-á…a encontrar a maneira…

—Mas…como sei se você é boa pessoa?

—Porque se me ajudar, eu te ajudarei a controlar esse dom e quem sabe não será útil no futuro…como seu nome, pequena?

—Astoria…Astoria Greengrass…

—Prazer, pequena chamo-me Tom, Tom Riddle…e tenho uma história para te contar…

No tempo atual...

O Panorama lá em baixo roçava realmente o apocalíptico, o que quer que Rabastan e Astoria tivessem aprontado, havia levado aquele desfecho realmente assombroso.

Corpos de aurores e alunos que eram contra os comensais estavam dispostos sob estacas improvisadas, sangue era o que mais brilhava no chão á medida que aurora nascia nos céus, á medida que a varinha de Voldemort estendia-se no céu, formando a sua marca registrada da cobra saindo da boca da caveira, demostrando um claro inicio de uma manhã sangrenta.

Lentamente, ele encaminhara-se para a porta da enfermaria, deixando uma apreensiva Hermione puxando seu braço, como questionando que ele ia fazer.

—Vai com eles, Rabastan e Astoria explicarão para vocês…

—Mas…

—Eu vou buscar os meus filhos… e a Merópe voltara para seus braços…- E deixando de lutar contra seus impulsos, puxara-a e beijara-a sob o olhar meio surpreso das pessoas em volta, ao que ela olhara para ele, engolindo em seco e encontrara a segurança que precisava em seus olhos, sorrindo de leve.- Ginny…talvez precise descansar…

—Não, obrigada…estou precisando é do meu filho nos meus braços…

—Terá em breve…sigam conforme o plano…- Dessa vez, olhara para Astoria e Rabastan, tomara a ciência de que via a esposa ao seu lado com quinze anos, como tambem não entendendo aquela parte, ao que ela olhara para ele sorrindo e seu olhar alertava claramente, que não era hora de ela explicar como estava ali e com memórias que não pertencia ter com aquela idade.

Continuara, olhando o seu mestre sumir ante seus olhos, pela porta quando ele sairá voltara na direcção de Ginny e de Hermione que em nada entendiam.

— Precisamos ir para o pátio principal…

Ginny chegara perto dele, meio zonza, ao que ele segurara entre seus braços, trazendo-a para perto, sussurrando em seus ouvidos.

—Melhor descansar, musa

—Nem pense nisso…me dê poções…mas eu preciso…eu preciso do sangue desses malditos nas minhas mãos…Rabastan….

Hermione caminhara para perto das poções sendo seguida por Astoria que olhava-a atentamente, ao que a morena tentava evadir a curiosidade da jovem , mas acabara desistindo.

—Passa-se algo, Astoria?

—Estava pensando que aquela poção é melhor para repor as energias da Ginevra do que essa que tem na mão.

—Você tem razão…Astoria…ahm…

Hermione sentia-se meio ansiosa, olhando-a ao que Astoria nada dizia somente continuava olhando-a e acabara sorrindo para acalmá-la.

—Eu sei … você gosta do Draco pode até amar…mas o amor da sua vida é o Lord das Trevas…eu entendo você, tal como entendo, Rabastan e Ginny…você pode até tentar viver outra vida mas seu coração não vive de acordo com a sua razão…eu entendo isso bem…

—Obrigada por entender…

Hermione decidira deixar aquela questão de lado e assentindo para Astoria, puxara-a consigo indo na direcção de Rabastan que já segurava Ginny no seu colo, dando a poção para ela que aos poucos recuperava a cor.

—Gin, só durara umas horas, depois você precisa mesmo repousar…

—Está bom…

—O que temos que fazer lá no pátio?

Astoria e Rabastan trocaram um olhar cúmplice e feliz, puxando-as com eles, saindo da enfermaria começaram a descer as escadas, ao chegarem no pátio, Ginny e Hermione reconheciam as suas versões mais jovens e recordaram involuntariamente o sofrimento que viveram naquela época e o que havia mudado naqueles cinco anos.

—Uma surpresa…e sejam firmes…Rabastan…prossiga com o plano, eu preciso de ir num local…

Rabastan confirmara , sendo seguido por Ginny e Hermione que entreolhavam-se e questionando que papel teria Astoria para fazer, seguindo na direcção contrária a eles, dirigindo-se á torre de Astronomia.

Lord Voldemort daquele tempo ainda estava no confronto com Harry Potter de varinhas , verde contra o vermelho, Rabastan fazia sinal para elas o seguirem, pousando dois capuzes de comensais sobre suas cabeças ao que elas fizeram na maior urgência possível.

***

Lord Voldemort caminhava aparentemente na direcção do que mais o seu coração dilacerado batia, o que ele realmente valorava mais do que imortalidade e mais do que poder, seus filhos ali nas mãos daquele louco, um bebé ensanguentado envolto em cobertor que era seu filho, Damon e controlando seu choro em sua pequenez, Merope. Saira de seu canto escondido, com a varinha em riste, com sua determinação no auge.

—Severus…

—Lord das Trevas…

E a sua varinha estava na direcção dos pequenos, sendo acompanhado por Luna e Ted Lupin que olhavam-no com o mais puro ódio, vendo em cada um a determinação em acabar com ele, no final iria desejar não ter cruzado seu caminho, isso ele iria garantir.

—Que pretende fazer com meus filhos?

Severus engolira em seco, olhando os pequenos em seu colo e olhando tudo que havia planejado sob a forma do circulo com os elementos necessários para a realização do feitiço que os fizera mover-se para futuro e para o passado, voltando aquela época novamente.

—Você fez tudo para chegar nesse momento…

—Mas eu planeei tudo isto…Severus.- O homem olhava para ele, como não acreditando no que ele dizia, mas o seu riso trocista dava a entender que era isso mesmo, mas questionava-se o porque?- Tirando, claro esse momento…sabia que havia uma sombra me perseguindo ao longo destes cinco anos…estava correndo bem demais.

—Como?

—Minha arma secreta…

E abrindo a porta por onde a minutos atrás, havia entrado Lord Voldemort surgira Astoria Greengrass Lestrange, aparecendo defronte de todos os ali presentes e o seu sorriso aos poucos desvanecera num olhar sério.

—Olá, professor…

—Astoria…como?

— Bem…depende da perspectiva…eu sou Astoria Lestrange…de aqui uns cinco anos…no meu corpo de quinze anos ainda na escola.

Severus Snape estava cada vez mais confuso, como não entendendo, ao que o Lord das Trevas sorrira caminhando para perto da jovem Astoria, pousando sua mão no ombro da mesma, olhando para Snape.

—Mas…como você está aqui com essa consciência?

—Já leu sobre … dom de saltar…?

Snape franzira o cenho, ao olhá –la até que fizera-se luz em sua memória, recordando-se do que havia lido sobre a casa Sonserina e seus descendentes, que dons herdavam e o choque não se fizera esperar, abrindo e fechando a boca.

—Mas isso não é um dom associado …aos familiares de Salazar Slytherin?

—Sim, pode-se dizer-se que sou uma parente bem afastada dele…

—Mas isso te faz…mal...você pode acabar morrendo...

—Não se preocupe, professor...afinal os seus aliados encontraram uma boa maneira bem efetiva de eu ficar entre a vida e a morte...em coma não é mesmo?- Seu olhar recaira sob Luna que pela primeira vez, deixava cair um olhar meio culpado, mas sustentara o olhar.

— Mas esse dom é associado...

—Á família do Lord das Trevas? É, também tomei um choque…mas…

—Ela foi de grande ajuda…além de ser minha prima direita…

—Como?

Astoria olhara para o Lord das Trevas que voltara o olhar para ela, como se tivessem uma cumplicidade de anos e voltara o olhar para Snape.

—Bem, foi meu amigo imaginário…por assim dizer…professor Snape.

 

“ _ Que história, sr. Riddle?

—Sobre a sua família e sobre a sua mãe…

—Como sabe sobre ela? Papai nunca me falou de você…

Ela ajoelhara-se perto da cobra e na sua inocência infantil, pegara a cobra trazendo para perto na sua cama, sentindo que a dor de cabeça ia acalmando aos poucos, mas que ameaçava voltar a qualquer momento.

—Porque sou o que se pode dizer, um primo distante de sua mãe…sabe quem foi seu avô, pequena Astoria?

—Não…quem foi? Mamãe quase nunca falava de sua família…e a vovó não gostava muito da mamãe…

—Morfin Gaunt…foi seu avô, mas ele era ruinzinho…

—Oh, porque?

—Pergunte para seu pai…

A pequena Astoria olhava a cobra, assentindo até que ouvira uma batida na porta e escondera a sua recente amiga debaixo da cama.

—Pode entrar…

E ela porta, entrava mais jovem e preocupado Arthur Greengrass olhando atentamente sua filha e o quarto em volta, como se questionando com quem ela estaria falando até agora.

—Está tudo bem, meu amor? Daphne me disse que você estava chorando de novo…

—Me senti dodói papai, aconteceu…de novo…

O olhar de Artur ficara subitamente mais negro e triste, puxando a sua pequena para perto dele e apertando contra o peito.

—Não vai acontecer nada com você meu amor, vai correr tudo bem…

—Papai, que aconteceu com mamãe?

Arthur engolira em seco, alisando os cabelos de sua filha, beijara a sua fronte devagar e controlara suas próprias emoções.

—Você ainda é pequena, meu amor… mas não vai acontecer com você…

—Quem era meu vovô, papai?

—Que perguntas são essas, Astoria…você nunca quis saber…

—Mas tive curiosidade…papai…

—Você é ligada a família Gaunt, mas isso não é relevante meu amor…esquece isso e descanse…

—Está bom…- Ele ajeitara a sua pequena filha na cama, extremamente preocupado com sua saúde e recordando que havia acontecido com a sua esposa e isso não era algo bom, os sintomas que sua filha vinha tendo, eram exactamente parecidos.

E quando estava tapada e fingia dormir, Astoria ao ouvir seu pai sair, puxara a cobra debaixo da cama e assentira aprendendo de seu amigo imaginário, o incrivel dom que possuia e os seus perigos. “

 

Snape estava cada vez mais estarrecido, olhando os olhares dos dois, ficando cada vez mais surpreso ao que ele evitava o olhar dela. O choro dos bebés entrara nos ouvidos da jovem Astoria, que fizera olhar repugnada contra os três ali presentes.

Luna ficara enraivecida aproximando-se de um dos bebés, que fizera Astoria erguer a sua varinha, queimando a sua mão.

—Fique longe ,vadia…

—Que falsa, você…Astoria…fingindo nos ajudar e nos apunhalando pelas costas…

—Nada pessoal, querida ...mas a partir do momento, que decidiram usar de minha vida, quase me matando, para propagarem as vossas ideias…comigo, grávida? Que moral, tem você para falar comigo sobre falsidade, Luna ?

Luna desviara o olhar de Astoria, recordando que ela no futuro estava em coma devido ao que ela mesmo havia dito, eles haviam usado-a para propagarem as ideias para a revolução e as injustiças de Lord Voldemort.

—Entendi…

—Sempre te considerei muito inteligente…

—Mas como descobriram este plano?

—Bem, isso é uma longa história na realidade…mas também quem desconfiaria da doce e pura Astoria...e nunca confie num ruivo que beba...pobre Charlie...

 

(parte do capítulo Filing Edges)

“E elas poderão ser alvos…a resistência mais que quer pôr as mãos nas duas…já de há anos…veja algo suspeito, movimentos, pessoas e mantenha-se atento…e se fosse a você, tomaria cuidado com sua cunhada Astoria…

—Rabastan está sempre de olho nela, sem falar que ela quase não sai…

— Ela tem visibilidade, famosa por seus livros…mulher de um dos comandantes do Mundo Mágico, ou seja um alvo que causa impacto que não queremos…também diria para ter cuidado com Bellatrix e Narcisa…mas, ambas sabem se defender melhor que muitos dos comensais com que tenho em minhas tropas, acredito eu…- Terminara esboçando um claro sorriso trocista, ao que Rodolphus limitara-se a soltar um leve sorriso, essa era uma verdade.

—Ficarei de olho, mestre…

—Sei que sim…boa noite, Rodolphus…- O moreno erguera-se, saindo e ao fechar a porta, Voldemort sentira a sua cobra enrolar sua perna, subindo e pousando a sua cabeça sob o cimo da poltrona.

—Está tramando algo em grande, senhor…— Lord Voldemort acariciara com um raro carinho a sua cobra, sorrindo meio torto.

—Preciso limar umas arestas, Nagini…- Respondera em ofidioglossia, olhando a cobra que encarava-o com a língua, deitando para fora.

Uns passos ouviam-se no quarto, pela entrada secreta que possuía aquele escritório, sendo ao que parecia inofensivamente uma estante de livros, saia uma bela mulher com dois pequenos pimpolhos, atrás dela, um deles era Scorpius e a outra, a pequena Lyra.

Lord Voldemort revirara os olhos e erguera seu cenho, ao olhar para a bela mulher que entrava.

—Que arestas, se é que posso saber?

—Logo, logo, saberá mas preciso de tirar uma teima, Astoria…

—Que precisa exactamente que eu faça, meu senhor?

—Não precisa chamar-me de meu senhor, Astoria…afinal somos família…

Ela assentira de leve, sentando-se na poltrona que estava livre e virara-se para os pequenos que estavam brincando com a cobra Nagini, que parecia levemente incomodada com os puxões e apertos que eles dois faziam.

— Você já está de agente dupla, mas eles desconfiam de você todo tempo e não te contam tudo, mas sei que tramam algo em grande…desloque sua consciência para uma época mais futurística ou do passado, mas me descubra que eles planeiam…muito calmo, calmo demais...tente um dos Weasley's, são crédulos demais.

Astoria assentira afirmativamente, á medida que aceitava a bebida que a elfo estava acabando de trazer,olhando para os olhos de Voldemort, sorrira.

—Obrigada por se preocupar comigo…

—Cuido de quem não me desaponta, Astoria…

—Sei que sim…

E ele dera um olhar significativo para a elfo, que em dois “piscares” aparecera com uma poção num pequeno pote que tinha uma cor violeta.

—Tome isso…

—Que é isso?

—Uma poção feita a base de bezoar e com ervas  anti-feitiço…

—Porque isso?

—Algo me diz que você irá precisar…você faz o trabalho mais perigoso actualmente, Astoria…

—Eu estou gravida, você sabe certo?

—Sim, eu sei…totalmente sem efeitos nefastos… salvar-te-á da morte, mesmo que esteja a beira e lembre-se , Astoria você é a minha cartada final…

Ele erguera-se tendo o olhar de sua cobra, sobre ele, atirara com o dado no fogo, o seu jogo estava lançado, só esperar agora o que iria acontecer.”

 

Astoria reforçara seu semblante sério, juntamente com Lord Voldemort, aproximando-se e varrendo com um simples feitiço , o circulo magico que fizera Ted Lupin gritar e correr sem pensar na direcção dos dois com vontade de os matar, não era justo tudo que ali acontecia e eles vencerem no fim, mas Voldemort erguera-o no ar, com seu olhar despiedado e sem importância para os ginchos que ele lançava .

—E assim termina você, Lupin….Avada Kedavra…- E atirara com o corpo do pequeno lobo pela janela, não se importando com os gritos que lá em baixo de acumulava, ao verem o corpo dele de olhos bem arregalados ali no chão.

Snape olhava todo seu plano ir por água abaixo assim bem na sua frente, sem puder fazer nada, mas ele na realidade não desejava matar duas crianças, isso não era parte do que ele desejava fazer, ao que Lord Voldemort denotava sua confusão e precisava de aproveitar isso.

—Severus…você não é ruim…você nunca quis matar essas crianças…eu sou quem você quer pegar, eu sou o verdadeiro culpado…não os meus filhos, eles não tem culpa do pai que têm…

E o choque não se fizera esperar a medida que ouvia Lord Voldemort falar e a sua memória viera uma das últimas conversas que havia tido com Dumbledore e ela lhe fizera o mais total sentido.

 

“ _ Não sei , se conseguirei fazer esse feitiço que você desenvolveu, Albus…

A dúvida percorria todo o rosto de Severus, olhando em frente e duvidando de sua sanidade e da pessoa que era, ao que o velho homem de seu quadro, sorria de leve.

—Espero que não precise, afinal…algo que eu confirmo ao longo do tempo, é que as pessoas podem mudar, Severus…

—Como pode ter tanta certeza, velho?

Ele acabara saindo de perto dele, primeiro lhe da uma tarefa que ele considerava abominável para manter a salvo o filho de Lilian, o Harry Potter mas ele próprio não tinha a certeza que o preço a pagar era o certo, era a vida de duas crianças inocentes de uma linhagem que mesmo sanguinária como os Peverell e os Gaunt, eles mereciam mais do que uma morte sem ter tido a oportunidade de viver.

—Eu vi você mudar por amor…e até o mais negro dos homens, pode mudar… “

 

Seria esse o caso, ele havia mudado tanto assim que justificava não tomar uma medida tão drástica?

Tão absorvido estava nos seus pensamentos que não notara quando alguém vinha por suas costas e cravara um punhal em seu coração, que o fizera ficar surpreendido, deparando-se com o olhar satisfeito e vitorioso do Lord das Trevas e voltando-se para trás, dera de caras com Bellatrix Lestrange que olhava-o sem dó nem piedade, somente fria e enraivecida.

O Lord das Trevas chegara perto de Snape que estava quase morrendo e sussurrara aos seus ouvidos, respondendo a pergunta que ele havia-se feito.

—Talvez, mas nunca que eu perdoaria quem tentou matar meus filhos…

E atirando com o seu corpo moribundo no chão, assistira a luz abandonar os olhos de Severus, voltando-se para Astoria e Bellatrix, agradecendo com o olhar.

Astoria limitara-se a assentir afirmativamente, sorrindo de leve, pegando o pequeno recém nascido no colo e Bellatrix segurara Merope em seu colo, que não demorara muito a recomeçar a chorar de novo, com muito medo, sendo pega no colo por Voldemort, acabando por acalmar-se aos poucos.

Aproveitando o panorama, Luna quase que conseguira fugir, sendo barrada a sua saída por Rodolphus Lestrange que parara o seu caminho, encolhendo-a num canto e desarmando-a, ao que ela não oferecera resistência.

—Que fazemos com ela, mestre?

Com uma expressão endemoniada, chegara-se perto do parapeito e olhando a derrota de Potter lá em baixo e a sua ascensão, voltara seu olhar para Rodolphus.

—O Grande final, e a nossa adorada Luna é a nossa convidada de honra…


Notas Finais


<3


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