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História Victoriae Tropaeum - You try, but you know, you're mine


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Outro Capitulo! <3
Hope you like it!

Capítulo 7 - You try, but you know, you're mine


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - You try, but you know, you're mine

Natal sempre fora uma época feliz para Ginny, ela sempre amara desde que era pequena, significava amor, paz com sua família que não era pequena e uniam-se todos na Toca todos os anos. Era sempre uma enorme celebração que prometia sempre micos, muitos risos e principalmente muita felicidade.

Mas naquele ano, era tudo diferente, ela estava encarando o céu chuvoso e repleto de estrelas, de whisky na mão, era o primeiro Natal que passava longe da família e pensando no Natal passado, antes de tudo começar a dar terrivelmente mal.

Em como ela era ingénua, como acreditava que o amor que eles tinham era verdadeiro e na realidade era a maior mentira que já havia vivido, ela havia perdido anos de sua juventude, tentando chamar a atenção de quem a deixava sempre num canto, num lado e quando acreditava que ele a amava, descobrira que ele a traia em segredo, mas se ele a queria porque fizera aquilo com ela? Ela estava conformada com o amor não correspondido, ela estava. Porque ele lhe dera esperança, fizera acreditar? Para depois trair…

O copo de Whisky estatelara no outro lado do quarto, seus pensamentos sempre acabavam fugindo para aquele sentimento que ela aprendera com o tempo a transformar no mais puro ódio, afinal do amor ao ódio era somente um passo.

Amor é uma fraqueza, Ginny…o poder é o que nunca te abandonara, se for forte o suficiente para o segurar na sua mão.” Tom havia-lhe dito ainda com onze anos, quando ainda acreditava no amor puro e nos contos de fadas. Amor era uma fraqueza e um empecilho a quem deseja o verdadeiro poder, afinal quando você ama, você se torna vulnerável e a realidade é que aquela pessoa mais do que qualquer outra, tem o poder de te magoar tão profundamente que pode levar você a perder-se e tornar-se numa pessoa que você sempre sonhara não tornar-se. Isso havia acontecido com ela. Ginevra Molly Weasley já não era uma garota que apreciava o simples da vida, que via beleza num ato como o Natal, que não acreditava mais que actos de amor pudessem existir e transformar alguém melhor. A nova Ginevra era demasiado fechada e esperta o suficiente para não colocar toda sua fé numa pessoa que podia facilmente esmagar o seu coração numa bandeja e ainda comer na sua frente.

Mas isso não significava que tivesse desistido por completo dos seus princípios e tivesse esquecido que tinha um coração, por mais que deseja-se isso,

Lentamente caminhara para perto do espelho, olhando-se de alto a baixo, vendo que estava com um pijama rosa e felpudo, muito quente. O frio justificava usar um desse estilo, mas aquele era o dia de Natal e ela não iria deprimir por quem não merecia e muito menos sentir pena de si própria era demasiado para seu ego sensível, fora no seu closet pegando o melhor vestido comprido preto que encontrara, pintara seu lábios com o batom mais vermelho vivo que encontrara, reforçara o lápis preto no contorno de seus olhos, calçara os saltos agulha mais altos que tinha. Admirara-se no espelho e não arrependera-se do que vira, ela estava deslumbrante. Com os pensamentos firmes em não deixar-se entristecer, saira do seu quarto na mansão, quando vira a porta do quarto da frente semi aberta, era do quarto de Hermione, quando chegara perto fazendo o mínimo barulho, o que vira deixava-a levemente alegre.

Voldemort perdia-se entre os encantos de Hermione, alisando cada curva da morena que entregava-se ao prazer com tanto afinco que deixava o homem trovejante de possessão e deleite. Mas o que os olhos de Mione reflectiam deixava Ginny preocupada, era aquele sentimento que ela reconheceria em qualquer lugar, amor…Hermione estava apaixonada pelo Lord das Trevas, o olhar que ele deitava a ela conforme a possuía sugeria mudanças subtis, ele estava carinhoso e gentil nos seus atos , ela apreciava a Hermione mas do que admitiria em voz alta a alguém.

Talvez isso fosse bom para os dois e ela estivesse preocupada em demasia com sua melhor amiga, ele precisava de se conetar mais com seu lado humano, porque o poder sem um pouco de humanidade sempre acabaria com qualquer reinado por muito inteligente que a pessoa tivesse sido para chegar no mais alto cargo do poder. Era facto conhecido desde os primórdios da humanidade, se o povo não te aprova, você durara pouco no poder. Era a tao conhecida expressão, “ Instável é a cabeça que suporta a coroa”. E Hermione era a pessoa mais humana e doce que conhecera na vida e eles tinham uma conexão automática, ambos amavam conhecimento e saber mais. O que ela tinha de doce e amorosa, era o que faltava em Voldemort e o que ele tinha de persistente, determinado era o que faltava por muitas vezes em Mione. Eles eram um bom complemento. Só tinha medo de que Hermione se decepcionasse, mas ela não podia fazer nada, ela era somente sua melhor amiga e sua amiga tinha que aprender com a vida e só ela lhe podia ensinar.

Deixando-os lá, fechando discretamente a porta que estava semi aberta, saira do corredor, descendo as escadas, colocara sua máscara não estava com vontade de ser interrompida por pessoas bajuladoras e chatas que pudesse encontrar na rua, no meio caminho que fazia de seu quarto dali para fora. Só desejava um Natal Tranquilo.

Saindo do recinto da mansão que morava, aparatara para o local que desejava ir desde pequena, quando abrira os olhos estava olhando um belo lago congelado, sorrira de leve, tocando no gelo, pegando sua varinha, conjurara seu manto se cobrindo melhor , caminhara devagar até chegar num pub local que estava muito bem escondido , só quem possuía varinha poderia entrar, exclusivo a feiticeiros, os muggles não conseguiriam descobrir o local nem que andassem de volta umas cem vezes.

“ The Leprechaun Pub”, rira-se recordando de quem lhe falara do local . seu falecido irmão Fred havia-lhe falado, que situava-se nas Highlands, na Escócia, Inverness era o nome da Localidade e o lago era o Lago de Loch Ness, onde havia uma lenda de que habitava uma criatura lendária debaixo de suas águas, ele deveria de amar vir ali , suspirando tristemente, entrara no local abanando a cabeça, espantando os tristes pensamentos, chegando no balcão vira que todos que estavam cantando, jogando e fumando pararam ao vê-la e com a máscara no rosto, ficaram mais alertas, mas quando ela sentara e pronunciara alto.

—Um Whisky Escocês por favor e uma rodada para todos os meus amigos…- Com a oferta de bebida, todos relaxaram e olharam a forasteira duas vezes mas depois voltaram a sua vida normal e rapidamente esqueceram de que uma comensal bem cotada como ela estava ali entre eles.

O que fizera Ginny suspirar mais feliz e contente por debaixo da máscara, ela só desejava uma noite tranquila sem tumultos, naquelas terras lendárias que ela sempre amara e sempre pedia a sua mãe que lhe contasse as lendas daquele local.

Caminhara para fora depois de pagar, indo sentar-se na esplanada mesmo com o frio que fazia lá fora, olhando o lago, sim aquele seria um bom natal e tranquilo.

Mas alguém decidira interromper sua solidão, sentando-se no banco do lado e fumava um charuto, ela podia sentir o cheiro sem sequer voltar o olhar para a pessoa em questão.

—Que deseja?

—Oras, musa…é assim que se trata um leal colega…

Ginny ficara surpreendida, não podia ser. Mas era ele…aos meses desde o incidente do último baile dado pelo Lord das Trevas que não ouvia e nem fazia questão de saber de Rabastan Lestrange, mas ele parecia determinado a não esquecê-la. Voltara-se para ele, tirando devagar a máscara e ele sorrira vendo seus olhos arregalados ainda, esboçando um leve sorriso de canto.

—Anda me seguindo?

—Nem…somente gosto de passar o Natal aqui…e isso é muita petulância, seguir tão importante comensal...

—Não devia de passar com sua família? Me poupe de suas ironias...

—E não devia passar com a sua? Não resisto...ruiva...

Ginny tamborilava os dedos sob a mesa e rodava o copo na sua outra mao livre, fixara os olhos dele uns bons minutos, ate que decidira ir na boa politica, suspirando e voltando seu olhar ao lago.

—Você veio judiar em cima de mim? Sabe que não posso não é Lestrange…- Afirmar aquilo em voz alta a fazia recordar do que perdera quando decidira mudar de lado após a morte de Potter, seus familiares criam que ela havia morrido e sua identidade como Ministra da Magia era oculta, ninguém sabia quem era a Ministra, nem sabiam que ela era mulher, apertara o copo entre suas mãos, ao sentir seus olhos marejarem , aquilo a deixava irritada e ele a deixava irritada por ter ficado emocional.

—Não, na realidade você me desperta curiosidade…

Ela voltara os olhos para ele, francamente séria e ele sustentava seu olhar com firmeza e um singelo sorriso, tragando indolentemente seu charuto e expelindo o fumo bem devagar, não parecia assustado com o olhar dela e muito menos de estar enfrentando-a.

Revirando os olhos ante a indiferença do homem, suspirara fortemente controlando as suas emoções.

—Porque?

—Porque você, Ginny…é um enigma…- Ele pronunciava seu apelido bem sedutoramente, ela notara e seu corpo retesara, ele despertava sensações que ela não queria que ele despertasse e ele estava consciente disso, pois observava-a mesmo que ela não o olhasse directamente. ela sentia os seus olhos sob ela.

—Acho que exagera, não sou um enigma…

—Não? Bem, foi quase morta aos onze anos pelo Lord das Trevas e passado nem sete anos volta novamente a cair nos braços do homem que tentou te matar…sem contar que dessa vez tinha um agravante que quem te salvou aos onze anos era seu namorado e morreu nas mãos da pessoa para a qual você voltou…porque, Ginny?

Suspirando algo audível, irritada e meio desconfortável, tudo que ele falara era como um constante lembrete de como ela sentia-se e tentava sempre ignorar ou esconder bem fundo dentro de si, era meio antagónico ela voltar para os braços de quem lhe havia tentado matar, ela sabia bem demais que fora manipulada mas ela tinha um motivo para aquilo.

Voltara o olhar a ele, claramente irritada e possessa, ai como odiava a presunção desse imbecil, porque ele tinha que remexer no que ela desejava nunca lembrar.

—Porque tenho família e se eu não o fizesse…eles morriam.

—Mas acho que preferiam morrer ao saberem que a filha é a cabecilha nº1 da gangue que eles lutaram ao longo de décadas.

Aquela soara como um tapa bem dado em quem sentia-se claramente gelado e frio naquele momento, a respiração de Ginny era entrecortada e incrivelmente sentia-se fora de si.

—Eu sei…mas não me interessa, que me odeiem mas estejam vivos… e não debaixo da terra em nome de alguém que era tão falso que nunca souberam como ele era, morreriam de desgosto se soubessem.

Aquilo saíram tão rápido e disparado que Rabastan limitara-se a esticar-se na sua cadeira, encostando suas costas sem nunca desviar seu olhar dela. E Ginny arrependera-se na mesma hora de ter perdido as estribeiras e ter falado mais do que desejava, encolhera-se tapando com seu manto, como se aquele ato a pudesse proteger do Mundo, controlara-se devagar bebendo de uma vez o conteúdo do seu copo.

—Bem pensei que era uma tola, Ginevra Weasley…

—Confirmou então, sua opinião…

—Não, admiro sua atitude…

O espanto tomara conta dela, quando voltara e olhar vira que ele já não estava na cadeira do lado mas sim de frente para ela, ele havia ajoelhado-se e pegara sua enregelada mão beijando-a, ao que Ginny arrepiara-se com o toque e ele voltara os olhos a ela, sorrindo sinceramente.

—Afinal, nós amamos nossa família e faríamos tudo por ela, bem posso dizê-lo…fui a Azkaban por tentar proteger minha família e não enlouqueci…porque nunca me arrependi do que fiz para protege-los, afinal de contas, Ginny, somos muito parecidos…amamos nossa família acima de nós mesmos. Isso torna-te admirável…

—Eu…

Ele erguera da cadeira, com um só puxão, encostando-a ao seu peito. Ginny não soubera dizer para si, como mas quando dera por si, estava com os lábios encostados nos de Rabastan que a puxava possessivamente para si, os lábios dele eram uma mistura de cítrico com o Whisky que ele bebera, lentamente afastaram-se precisando de respirar ar puro.

—Eu não posso…

—Ginny…eu sei que você é amante do Lord das Trevas, mas algo que tem que aprender…

—O que?

—Se dois desejam, acontece. E o que acontece na Escócia, fica na Escócia…

Ginny podia ripostar e negar aquelas afirmações algo sem sentido, mas aquele sorriso que ele tinha no seu rosto, ela não podia negar que desejava de igual intensidade, ela desejava Rabastan como ele a queria e afinal…

—Bem, é Natal não é mesmo…- Quando ele rira meio rouco, abraçara possessivamente mantendo-a bem encostada no seu peito forte e definido, ela sentira aquela desconfortável sensação de ser puxada de um local a outro quando dera por si, estava num quarto simples e modesto devia de ser adjacente ao Pub que eles estavam, mas ela não dera por prestar muita atenção nos detalhes, pois ele atirava com seu manto pesado e quente no chão, deixando seu longo vestido a descoberto, Ginny não fora tão simpática, atirando com o casaco elegante que ele trazia e rasgando literalmente a camisa, arrancara um riso rouco e desejoso de Rabastan que ela entrelaçara seus braços em torno do pescoço dele e beijara para calar, ele subia as mãos por seu vestido subindo e tocando as pernas e suas coxas, conforme a encostava na parede e ela fixava suas coxas e enrolava as pernas em torno da cintura masculina, a ferocidade do desejo que os dois tinham era palpável no ar, ela abrira a calça dele, descendo e deixando-o de cueca, ele rapidamente livrara-se de sua calcinha fina de renda, desfazendo-a e atirando no chão, com dois dedos estimulara seu clitóris, a deixando soltar gemidos roucos no seu ouvido, afundara de leve seus dedos dentro da feminilidade de Ginny que arranhara de leve as costas dele, que o fizera gemer alto, lentamente a ruiva descera seus braços, até encontrar a cueca dele, descendo libertando o membro dele, ao que ela tocara com delicadeza o mesmo, com um único movimento preciso, ele fechara de leve os olhos e quando os abrira, seus olhos haviam enegrecido de prazer ao encontrar os desejosos de Ginny, retirara seus dedos de dentro dela, sentindo-a preparada e adentrara de um único movimento, ao que ela mordera o ombro dele, para conter o grito de prazer que queria soltar e assim, ele prosseguira, estocando rápido e preciso no interior da ruiva, que contorcia-se de prazer e movia-se de encontro com o seu movimento, fazendo com que os dois gemessem sem controlo, até que ambos chegaram no cume no mesmo momento, ele apertara-a contra seu peito e ela abraçava-se contra ele.

Lentamente a ruiva desenrolara suas pernas da cintura dele, descendo para o chão, respirando bem entrecortado e ele olhava-a, alisando carinhosamente seu rosto, ao que ela não reclamava, vendo-o de alto a baixo, sorrira de canto o que ele imitara.

Lá fora, havia fogos de artificio e muitas pessoas cantando lá em baixo, musicas de Natal, quando olharam as horas, era meia noite.

—Feliz Natal, Rabastan…

—Feliz Natal, Ginny…

Quando ela ia afastar-se, para tentar recompor-se, ele parara a meio caminho beijando seu ombro, descendo o feixe do vestido, descendo-o e ele cairá no chão, o sorriso de Ginny aumentara, afinal seu presente de Natal ainda não havia acabado, ela voltara-se para ele, que sorria igualmente.Mas a culpa estava ameaçando estragar o que ali havia acontecido, Ginny tinha um olhar culpado e Rabastan estava determinado a tirar aquela expressão. E para calar de vez, o que ela pudesse objectar ou querer dizer, tocara seus lábios com os seus, beijando-a e suas mãos foram nos seios da ruiva que contorcia-se agora, ante seu toque, deitando-a na cama e dedicara-se a provar á ruiva que o Natal ainda podia ser feliz e encantado, só ela desejar.


Notas Finais


<3


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