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História Vida Espúria - Além da atração


Escrita por: LarigouKoga

Capítulo 3 - Além da atração


Já era quase oito horas da manhã e ainda estávamos no telefone conversando, era incrível como a conversa rendia e incrível como ela me conhecia melhor do que meu pai. Aprendi muito sobre mim e sobre minha família, muito que meu pai não me disse. Ela disse que ele nunca aprovou nosso relacionamento e que minha mãe sempre mandava cartas do Congo mas ele escondia, minha mãe parece incrível pelo o que ouvi da Luna, ela é enfermeira e mora em Congo. Sobre meu relacionamento com Luna eu ainda não sei o porque terminamos, parecemos tão próximas.

—Já tá de manhã cara, você tem fisioterapia né? –Alertou.

—Acho que sim. –Respondi.

—Então é melhor desligar, mas quando voltar me liga? -Perguntou.

—Ligo sim, mas tem um probleminha sabe se eu desligar o telefone bloqueia. –Expliquei.

—Jura? Que descoberta em Bru hahaha. –Ironizou.

—Não Luna, é sério eu não lembro a senha. –Falei

—Ah é, às vezes eu esqueço disso. Acho que é “Nix”, o nome da sua gata. –Sugeriu.

—Ok, pronto. Valeu. –Agradeci.

—Beijos. –Se despediu.

Eu desliguei e logo meu pai entrou no meu quarto mesmo sem bater:

—Conversava com quem?

Fiquei surpresa, nem bom dia ele me deu.

—A-ah, com uma amiga que me ligou, a mesma que tentou ligar ontem.

—Amiga?   –Continuou.

—Sim. –Respondi.

Ele pediu que eu me arrumasse e saiu do quarto. Meu pai tinha uma cara de desconfiado, como se eu sempre estivesse escondendo algo mesmo com a perda de memória, ele sempre me olhara como se eu soubesse mais que ele, como se eu quisesse excluir ele de algo. Talvez eu escondesse tudo dele antigamente, e agora ele quer mudar isso.

Meu dia não foi muito diferente dos anteriores, só saí de casa para ir na fisioterapia, está se tornando tedioso. Minha recuperação física está indo mais rápido do que o esperado, e eu simplesmente não tenho vida social além de esperar uma ligação da Luna.

A única novidade seria as informações que meu celular podeira conter, mas tudo tinha senha e dessa vez com números. Eu fiquei esperando Luna retornar minhas ligações mas nada, já eram uma hora da manhã e acabei dormindo.

     *     *     *

Acordei com um barulho na janela e fui ver o que era, quando tirei a cortina tomei um susto e dei uns passos pra trás, acabara de ver a menina do hospital e dos sonhos agarrada na minha janela.

—Abre logo eu vou cair porra.

Eu já sabia de algum modo que era ela mas ainda me surpreendi. Abri a janela e ela entrou, toda desajeitada e com o capuz cobrindo a cabeça, estava com os olhos avermelhados e leves olheiras.

—Não deu pra ligar, algum filho da puta me roubou. –Se explicou.

—Fiquei preocupada. –Falei.

—Não precisa, ah e o celular cadê? Tem fotos nossas? -Se exaltou.

—Na verdade tem senha na galeria de fotos também.

—Deixa eu ver.

Ela pegou o celular e ficou tentando algumas senhas, disse que eram datas e em cerca de cinco minutos ela conseguiu, eu dei um salto pra ver as fotos e meu Deus tinham muitas fotos. Eram muitas fotos nossas no sofá comendo e sorrindo, não tinha foto minha com meu pai então me decepcionei, mas tinham alguns prints. Nada comprometedor até então.

Eu estava passando nossas fotos e parei em uma que parecíamos estar felizes, fiquei um tempo olhando a foto e percebi ela me encarando, eu me senti sem graça e desliguei o celular. Ela continuou me encarando então olhei de volta, aqueles olhos penetrantes me devoravam, e eu já sentia atração por ela só de ouvi-la pelo celular, agora então de frente com ela eu conseguia imaginar ela sem roupa facilmente, como se nunca fugisse de minha memória. Ela mordeu o lábio inferior e revirou os olhos, olhou para o lado e suspirou.

Não entendi direito, talvez realmente houvesse um bom motivo para o término do nosso namoro, então fui bem direta:

—Por que terminamos? E na verdade, quem terminou com quem?

Ela me olhou como se estivesse prestes a estourar uma bomba, fez uma cara séria e disse:

—Você terminou comigo, mas eu não sei o motivo.

Ficamos em silêncio por pouco mais de um minuto, ela se moveu para mais perto de mim e hesitou mas voltou a me olhar, pôs a mão em minha cintura e me puxou para perto. Eu já estava tensa, meu coração batia rápido e eu não entendia porque, ela então encostou seus lábios nos meus devagar e intensificou o beijo aos poucos, e meus sentimentos que estavam confusos se resumiram em vontade de tê-la toda pra mim naquele momento.

Ela passou a mão por baixo da minha blusa, o que me deixou arrepiada então soltei um suspiro e Luna notou isso então continuou a subir mais até acariciar meus seios e beijar meu pescoço, empurrei ela pra cama enquanto sentava na cintura dela, já estava muito excitada, tirei minha blusa bem rápido e ela já estava arrancando meu sutiã, segurei a mão dela contra a cama, mordi seu lábio inferior, desci para arrancar sua calça e ela já tinha tirado a parte de cima.

—Vou te fazer lembrar como é um orgasmo. –Sussurrou Luna com um sorriso malicioso

Suas palavras foram o suficiente para me deixar fora de mim.

Ela me virou ficando por cima, passando a mão por baixo da lingerie, tirou minha calça e beijou minha coxa, subindo aos poucos e arrastando seus lábios até chegar em minha intimidade, então lambeu um pouco e começou a sugar, alternando ora devagar ora rápido me fazendo soltar leves gemidos.

—Luna, Lu... rápido

já estava no ápice estremecendo e me contorcendo, segurando o lençol com a pouca força que tinha.

Olhei para ela ofegante e ela sorriu, acariciou meus cabelos e se deitou ao meu lado, eu então deslizei minha mão para sua intimidade, que já estava bastante úmida, estimulei um pouco até sentir ela rebolando em minha mão pedindo por mais, aquilo era fantástico, ouvir ela chamando meu nome pedindo por mais, era delicioso. Chupei seus seios e dei uma leve mordiscada, o que a fez gemer baixinho, desci beijando seu abdômen até chegar em sua intimidade com a língua, caprichei nos movimentos fazendo ela gemer cada vez mais meu nome

—Ai meu Deus Bru...

Senti a perna dela estremecer e por fim seu liquido escorrer por sua intimidade. Deitei do lado dela ainda ofegante.

—Melhor do que sua primeira vez. –Riu ela.

—Minha primeira vez foi com você?. –Sorri.

—Sim, você estava tão vermelha e chegava a gaguejar. -Luna falou sorrindo.

—Ai meu Deus que vergonha.

—Já faz um ano amor... –Luna fez uma pausa e continuou. –É o costume de te chamar de amor quando estamos assim agarradas. –Me deu um beijo na testa.

Fiquei pensando como poderia sentir algo tão forte mesmo não tendo muitas lembranças dela, de nós...

—Eu acho que te amo.

Conversamos um pouco até cair no sono aquela noite.



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