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História Vidas Cruzadas - Mais um ano...


Escrita por: tamiris23 e Lilihalves

Notas do Autor


Oie galera.
Estamos fazendo nossa segunda fic (ainda não terminamos a outra) e não vai ser exatamente todas as semanas, mas vamos tentar fazer capítulos de pelo menos 1000 palavras.
Até as notas finais.

Capítulo 1 - Mais um ano...


Anne

Era o primeiro dia de aula, acordei desanimada, não entendo porque eu tenho que ir na escola, não tenho muitos amigos e não faço muita questão também, afinal as pessoas são falsas e só querem ter amigos porque não querem ficar sozinhas. Vou parar de falar de como as pessoas são desprezíveis e vou me apresentar.

Me chamo Anne, tenho 18 anos, cabelos lisos com a cor roxa azulada, e uma franja que cai sobre meus olhos castanho esverdeados, sou meio baixinha e tenho corpo médio. Não gosto de ir pra escola porque o grupinho dos populares ficam fazendo bullying, não que eu me importe, mas odeio quando fazem piada da minha altura, e eles também falam que sou emo e gótica, mal sabem eles que pra mim é um elogio.

Me levanto, faço minha higiene, visto uma blusa com o símbolo do Nirvana, uma calça jeans preta e um all star também preto.

Chegando na escola sou barrada pelo grupinho que começa a me xingar, não dou a mínima importância, mas eles começam a puxar meu cabelo e algumas garotas aparecem e começam a me bater. Depois de se cansarem de me bater eu levantei e disse:

_É como dizem: Só idiotas mexem com a bruxa.- seus olhos se arregalaram e uma das meninas disse:

_Coitadinha, agora ela ficou louca mesmo- e me deu um tapa antes de irem embora.

Vou para a enfermaria da escola, chegando lá encontro Olívia arrumando algumas coisas, depois de alguns segundos ela percebe que estou aqui. Seus olhos se arregalaram, e ela vem até mim com um semblante preocupado e fala:

_Meu Deus, Anne o que aconteceu, você está toda machucada. Vem aqui que vou cuidar de você. - ela pega as coisas necessárias para limpar o corte que tinha em meus lábios, e uma pomada para passar no lugares roxos. - Agora me conta, o que aconteceu?

_O grupinho dos "populares" me bateram, eles não tem coisa melhor pra fazer em vez de ficar perturbando a vida dos outros? - digo irritada.

_Você devia contar ao diretor!

_Não precisa, eu estou bem- digo levantando e indo embora.

_Mas...

_Mas nada, tchau Olívia, se cuida!

Vou para a aula como se nada tivesse acontecido, as pessoas parecem não perceber os machucados no meu rosto, melhor, assim eu evito perguntas de pessoas curiosas e fofoqueiras.

A professora de Geografia chega e começa a explicar a matéria, mas não aguento e me entrego ao sono, parece que na voz dela tem sonífero. Meu Deus.

Acordo na hora do intervalo, vou para o refeitório afinal estou morrendo de fome, pego minha comida e vou em direção a uma mesa, mas tropeço e a comida cai toda em cima da menina que me deu o tapa, o refeitório inteiro começa a rir dela, seguro o riso e vou embora tendo em mente o rosto dela vermelho de raiva. As duas últimas aulas passam tranquilamente, vou para casa, assisto TV a tarde inteira, e depois vou dormir.

~Dia seguinte~

Henry

Acordei para ir para a escola, quando vejo no despertador que só faltam 20 minutos para a aula começar. Me arrumo correndo e vou para a escola esperando que não chegue tarde na escola no segundo dia, só para constar, eu não fui no primeiro dia de aula, o motivo? Preguiça.

Então, meu nome é Henry, tenho 18 anos, cabelos pretos e olhos azuis, não sou baixo e também não sou alto, meu corpo é um pouco definido, mas minha irmã fala que sou bonito e que vou arrasar o coração das garotas, ela é meio doidinha, mas eu a amo.

Cheguei na escola e dei graças a Deus de ter chegue a tempo, vou correndo para sala e esbarro em uma menina meio baixinha, peço desculpas e a ajudo a se levantar. Fiquei hipnotizado olhando para ela, eu a olho de cima à baixo admirando-a. Sou tirado do meu transe quando ela fala:

_Você devia olhar por onde anda! - diz ela.

_Foi sem querer, não era minha intenção, adorei a roupa. Você faz o estilo emo, gótica rockeira - vejo um meio sorriso surgir em seu rosto.

_É melhor a gente ir para a aula.

_Nós podíamos ser amigos! - digo com expectativa.

_Eu não tenho amigos, e nunca vou ter.

_As coisas podem mudar, nunca diga nunca.

_Você é estranho. Então, já vou indo.

_Espera, você podia pelo menos me dizer seu nome?

_Anne - responde virando o rosto e me olhando profundamente como se pudesse ver minha alma.

_Henry. Foi um prazer te conhecer Anne, espero que nos tornemos amigos!

_Você é um garoto persistente em, eu vou embora que eu ganho mais. - diz ela revirando os olhos.

Ela vai embora, vou até minha sala e entro, me surpreendo em saber que estamos na mesma sala. O professor me apresenta:

_Gente, esse é o Henry, ele é novo aqui, então sejam legais com ele. Henry pode se sentar atrás de Anne. - ela revira os olhos pela segunda vez.

_Parece que o destino está ao meu favor. Eu ainda vou fazer você falar que eu sou o seu amigo.

_Eu já falei que não tenho amigos!

_Isso é o que vamos ver, eu vou conseguir nem que eu morra tentando. - falei com um tom desafiador.

_Tente, a única coisa que você vai conseguir é se decepcionar. - falou ela com o mesmo tom de voz que eu.

Torná-la minha amiga vai ser mais difícil do que imaginei, mas nada que um bom desafio para começar o ano com chave de ouro. As três primeiras aulas foram normais, o sinal do intervalo tocou e todos os alunos foram comer.

Estava andando pelo corredor, quando olho para fora e vejo Anne sentada numa árvore e alguns garotos puxando seu cabelo, mas não entendi, ela não demonstrava nenhuma reação. No mesmo momento corri até lá para ajudá-la. Chegando lá falo:

_Que bonito, quatro moleques contra uma única garota indefesa, eu achei que vocês fossem mais justos. - fingi decepção.

_Saia da frente e não se entrometa. - falou um dos moleques enquanto avançava para me dar um soco, mas desviei.

Os outros meninos tentaram me acertar, mas desviei de todos os seus golpes, dei alguns socos neles e perceberam que não podiam me derrotar e forem embora com o rabo entre as pernas, covardes.

_Onde você aprendeu a lutar assim? - perguntou Anne curiosa.

_Meu tio tem uma academia de luta, eu sempre ia lá, e ele me ensinou a lutar, isso me ajudou a proteger donzelas em perigo - digo com humor na última parte.

_Eu não estava em perigo. - disse emburrada.

_Eu estava brincando, agora vamos que já vai bater o sinal.

Fomos pra sala, ela passou normalmente. Fui para casa depois que as aulas acabaram, e acabei percebendo que não vi minha irmã na escola. Será que o dia dela foi tão interessante quanto o meu? Esqueci de falar, mas o nome da minha irmã é Clara. Passei a tarde inteira assistindo série, quando vi ja tinha anoitecido, fui para meu quarto e dormi.

Anne

Na hora que estava indo para sala um garoto trombou em mim, ele está na mesma sala que eu e não para de falar que vamos ser amigos.

Na hora do recreio, uns meninos vieram perto da árvore onde costumo ficar e começaram a puxar meu cabelo enquanto me provocavam.

Quando estava quase lançando um feitiço, o tal de Henry apareceu e bateu nos moleques que depois saíram correndo covardemente.

Nós voltamos juntos para a sala e ele não desistia de me chamar para conversar. A aula terminou. Fui para casa e fiquei trancada em meu quarto lendo um livro antigo de magia e ouvindo minhas músicas da Anna Blue. 


Notas Finais


Oie de novo, espero que tenham gostado.
Indico a vocês pesquisarem no youtube as músicas da Anna Blue e do Damien Dawn, eles são muito bons.
Até o próximo capítulo.
Bye-bye.


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