1. Spirit Fanfics >
  2. Vidas entrelaçadas (Em hiatos) >
  3. Passado

História Vidas entrelaçadas (Em hiatos) - Passado


Escrita por: NHperfectS2

Notas do Autor


Dessa vez não demorei tanto
E como estou de férias assim como a minha Beta vou tentar adiantar ao máximo alguns capitulos da fic, pretendo terminar ela ainda esse ano
Mas enfim ai está o capitulo e espero que gostem

Capítulo 36 - Passado


“O amor começa com um sorriso, cresce com um beijo, e morre com uma lágrima, mas não é por temer ao sofrimento que devemos deixar de vivê-lo.”


 

 

Estava enjoada, sua cabeça rodava, e tinha um gosto entranho na boca, mas mesmo assim se sentia confortável. Os braços fortes estavam em volta de sua cintura; uma mão acariciava levemente sua barriga, e sentia um cheiro forte masculino que ela conhecia bem. Itachi. Ele estava ali. Apesar de tudo, era bom saber que tinha uma pessoa com quem contar. 

Itachi: Como você está? – perguntou perto de seu ouvido e Shion não conteve um suspiro de satisfação. 

Shion: Bem, obrigada. – Virou-se para ele e olhou nos olhos escuros e profundos. Via alguma emoção ali. Sabia que tinha. Só não sabia identificar qual era. 

Itachi: Vai me contar agora o que aconteceu? – Shion sentiu seu estômago revirar com a pergunta. As lágrimas se acumularam em seus olhos e tinha começado a sentir o ar escasso. – Ei calma. Vem aqui. – a puxou para os seus braços fazendo um carinho em seu cabelo e beijando o topo de sua cabeça. 

Shion: Promete que quando eu te contar, você não vai surtar? – sabia como Itachi era ele gostava de proteger a todos que estavam a sua volta. Não queria confusão. 

Itachi: É claro. – “Que não!” Completou em pensamento, já tinha visto a maneira como Shion ficava quando falava do pai, não iria prometer algo que não pudesse cumprir. 

Shion: Tudo bem. – Falou levando as mãos aos olhos para limpar as lágrimas que caiam, precisava ser forte, iria contar a história de sua vida. 

Itachi: Eu estou aqui, pode confiar. – Segurou firme suas mãos e a beijou. 

Shion: Assim que eu fiz cinco anos, o meu pai começou a conversar comigo. Dizia que eu seria muito importante para ele e para o futuro dele. Que seria linda e perfeita. Eu não entendia bem, eu sempre perguntava a minha mãe o que isso queria dizer, mas ela sempre me dava um sorriso meigo e falava que não era nada. No ano seguinte uma família se mudou para casa ao lado da nossa. Era uma família de Italianos que se mudaram por causa do trabalho do marido. Eu fiquei amiga do filho deles Pietro, ele tinha dois anos a mais do que eu, mas nos dávamos muito bem. – Itachi sentiu Shion apertar ainda mais a sua mão, as unhas ficaram cravadas, ela não olhava em seu rosto, somente para baixo ou para os lados. – No meu aniversário de dez anos ele me pediu para encontrar com ele nos fundos da minha casa, disse que iria me dar um presente. Ele me deu um daqueles anéis que vem com balas disse que ele mesmo comprou com o dinheiro dele, e depois me deu um selinho, disse que gostava de mim. Éramos ingênuos, crianças, dizíamos que íamos ficar juntos para sempre. – O choro aumentos e começou a soluçar forte. – Quando eu contei a minha mãe, ela me disse que o amor de uma criança é o mais puro que existe; e que o meu e o do Pietro ia ser eterno. – Sorriu, mas foi um sorriso triste. – Achei que o meu pai também ficaria feliz por mim. Mas quando contei a ele e exclamei feliz “Eu amo ele papai!” ele ficou com uma cara assustadora, estava vermelho e rosnava de raiva. O primeiro tapa foi o mais dolorido. – Itachi a olhou chocado, que tipo de pai faz isso?  

Itachi: Ele te bateu? Quem ele pensa que é? – Falou raivoso querendo se levantar, mas Shion apertou suas mãos impedindo. 

Shion: Por favor, não levanta, preciso do seu apoio para continuar. – O olhar desesperado dela em sua direção o fez resmungar e voltar para o lugar. – Eu me senti tão humilhada sendo agredida daquele jeito. E ele sempre falava “Você só vai servir para minha vingança vadia, não pode se apaixonar por outro.”. E continuava batendo. Até minha mãe aparecer e impedir ele de continuar. Então ela me mandou subir e do meu quarto. Eu pude o ouvir agredir ela. Foi horrível! Eu fiquei deitada com os ouvidos tapados e chorando. 

Itachi: Que droga! Você não pensou em denunciar em algum momento? Esse cara é um monstro. – Falou desesperado, usando a mão livre para passar pelos cabelos, já nervoso. 

Shion: Minha mãe não deixava. Nós não tínhamos ninguém Itachi, o único que sustentava a casa era o meu pai, nós vivíamos graças a ele. Ninguém queria empregar a minha mãe, ela nem terminou o ensino médio porque engravidou de mim. – Falou soluçando de tão forte que as lágrimas caiam. 

Itachi: Calma. Agora está tudo bem eu estou com você. – A colocou em seu colo e foi ninando ela como se fosse uma criança, Shion, apesar de tudo, gostou do momento. Era bom ter alguém que se importava com ela. – Você pode continuar se quiser. – Shion confirmou com a cabeça limpando as lágrimas com as costas das mãos. 

Shion: Nos próximos anos ele não me bateu. Aprendi a não falar sobre Pietro com ele. Ai ele me tratava bem. Quando eu fiz dezesseis anos eu já sabia que estava o amando. Pietro e eu nos encontrávamos escondidos depois da escola. Ele também me amava. Eu estava tão apaixonada que me entreguei a ele, totalmente. – Nessa parte Itachi sentiu uma pontada de ciúmes. – Ele me disse que teria que voltar para a Itália. Mas que iria me levar junto com ele. Eu estava tão feliz, completamente apaixonada. 

Itachi: Então o que aconteceu? – Ela ainda estava ali e não na Itália, então algo tinha dado errado. 

Shion: Ele ia viajar no próximo mês. Tinha contado para minha mãe que eu iria com ele e que também poderia leva-la. Estava tudo planejado. Mas um dia antes de nós irmos eu descobri que estava grávida. Eu estava tão desesperada contando para minha mãe que nem me toquei que ele estava lá ouvindo. – Os olhos se fecharam com força sentindo a dor voltando ao se lembrar daquele dia. 

Flash Back ON

Olhava o teste de farmácia fixamente, especificamente as duas listras confirmando as suas suspeitas. Estava desesperada, queria ter filhos, mas estava começando uma vida livre agora, com Pietro, amava ele não podia ter uma vida nova e uma criança para cuidar. 

Safira: Calma minha filha. Nada vai acontecer. – Sua mãe falou a abraçando forte lhe acalentando.

Shion: Oka-san, o que eu vou fazer? Tenho uma nova vida para começar. E vou começar ela já tendo que cuidar de uma criança? E se Pietro não a quiser? – Falou já soluçando de tanto chorar. 

Safira: Ele te ama filha. E vai amar essa criança também. – Sua mãe acariciava os seus braços tentando lhe tranquilizar. Ela era muito linda, tinha os cabelos longos loiros como Shion. Na verdade era muito parecida com a mãe, só não puxou os seus olhos, isso veio do pai. 

Shion: Você acha? – Perguntou lhe observando com os olhos cheios de lágrimas ainda. 

Safira: Claro que sim. Você, ele e essa criança vão ser muito felizes. – Lhe deu um beijo na bochecha e Shion sorriu de volta. 

Shion: Você está certa. O Pietro me ama e eu também amo ele. Nós vamos amar essa criança e vamos ser felizes na Itália. – Falou já mais animada com a ideia. 

Takashi: Shion! Vem aqui agora! – O tom de ordem estava claro em sua voz, ele devia ter chegado mais cedo. 

Safira: Vamos! Eu vou com você. – Lhe deu a mão para lhe dar forças e demostrar que estava ali. 

Shion: O que foi Otou-san? – Falou assim que chegou à sala. Não olhava em seus olhos. Estava sempre com medo. Por mais que ele tivesse parado de lhe bater, sabia que tinha passado sua fúria para sua mãe e tinha passado a agredir ela. 

Takashi: Pegue para mim a cerveja na geladeira. – Disse com um tom quase psicótico que lhe dava muito medo. Confirmou com a cabeça e foi em direção à geladeira. Quando voltou para perto dele e lhe ofereceu a cerveja seu pai se aproximou e agarrou seu cabelo lhe fazendo abaixar já com as lágrimas molhando seus olhos. 

Safira: Takashi solta ela! – Disse indo em direção dos dois, mas Takashi lhe empurrou com força com a outra mão e sua mãe caiu sentada gemendo de dor. Shion sabia que não era só pelo tombo, mas pelos vários machucados das outras surras que ela levou em seu lugar. 

Takashi: Cala boca vadia. E você! – Puxou ainda mais forte o cabelo de Shion e ela gemeu de dor. 

Shion: Por favor. Eu não fiz nada. – Disse soluçando de tanto chorar. 

Takashi: Ah, é mesmo? Acha que eu não sei desse empecilho que está crescendo em você, puta? – Ele já estava berrando no final da frase e lhe deu um soco no rosto, Shion sentiu a cabeça bater forte no chão e o corpo doer. O sangue escorria tanto do nariz quanto de sua boca. 

Safira: Para, por favor, bate em mim, pode bater, mas deixa-a em paz. – Falou sussurrando tonta. Takashi lhe deu um chute no estômago com raiva. 

Takashi: Já te bati o suficiente. Você não está carregando o monstrinho que vai atrapalhar os planos de tomar o que é meu. – Disse lhe dando outro chute e Safira se encolheu gemendo de dor. 

Shion: Não! Deixa a minha mãe. – As lágrimas caiam fortes e Takashi sorriu para ela de um jeito assustador fazendo-a estremecer de medo. 

Takashi: Não pense que vai ter essa coisa. E muito menos que vai viajar com aquele moleque para viver um conto de fadas. Eu mato a sua preciosa Oka-san sem me importar com nada. – Shion olhou-o assustada e nem teve tempo de reagir quando ele chutou sua barriga. 

Safira: Não, para com isso! – Shion viu sua mãe, mesmo fraca, pular em cima de Takashi para tentar para-lo. 

Takashi: Sai cadela! – Jogou a cabeça para trás e lhe acertou jogando o corpo para longe. Shion sentiu sangue escorrer por suas pernas e Takashi sorriu chutando mais uma vez sua barriga. Depois do terceiro chute não sentiu mais nada seu corpo anestesiou e ela apagou. 

Flash Back OFF

Shion: Quando eu acordei estava no hospital e eles disseram que eu tinha perdido o bebe em um assalto. Disse que os caras me surraram até eu perder meu bebê e que meu pai encontrou meu corpo jogado em um beco todo ensanguentado. – ela estava com um olhar sofrido e Itachi apavorado. Que tipo de pai era capaz de fazer isso com a própria filha? – O médico me disse que eu fiquei em um tipo de coma por três dias. E eu percebi que acabei perdendo até a viagem com Pietro. Logo depois meu pai entrou e pediu para o médico nos dar licença.

Itachi: Mas, nem depois disso... você não pensou em denunciar? Se fizesse corpo de delito poderia provar que ele lhe agrediu. – Falou indignado. 

Shion: Eu estava tão apavorada naquele momento. Tinha perdido o meu filho e o homem que eu amava. Eu nem me toquei disso. Estava em choque. – As lágrimas agora caiam com mais força. – Ele me disse que falou com Pietro e o fez acreditar que eu não o amava; que não ligava para ele. Ele sabia mexer muito bem em computadores, estudou para isso. Fez uma montagem asquerosa de mim com outro homem e mandou para Pietro para comprovar o que ele disse. Ele me mostrou a foto, realmente parecia eu ali. O homem que eu amava tinha ido embora acreditando que eu o traí. Acreditando que eu era uma vagabunda. 

Itachi: Shh calma. Isso não é sua culpa. Foi aquele doente que fez isso. – A apertou em seus braços e Shion segurou forte na blusa de manga azul escura que ele usava, molhando-a com suas lágrimas. 

Shion: Depois que ele disse isso, a minha vontade era denunciá-lo. Dar um jeito de ir à Itália e provar que eu não tinha feito nada, mas... Ela precisava de mim. – Itachi sentiu as unhas de Shion cravarem em seu peito. 

Itachi: Sua mãe? – Perguntou, já que percebia que Shion não falou sobre ela ainda. 

Shion: Sim. Ele disse que mandou minha mãe para uma clínica para loucos. Durante a surra que ele estava me dando, ela tinha pegado uma faca para tentar acertá-lo. Takashi ganhou um corte grande no braço, mas tinha aliados até na medicina. Ele conseguiu atestar que minha mãe era louca. E que bateu nela por pura defesa. – Itachi começou a acariciar seus cabelos loiros querendo acalma-la. – Os médicos e os policias acreditaram. Takashi me ameaçou. Disse que se eu não fizesse tudo que ele quisesse ele nunca me diria onde estava a minha mãe. Disse que ela ia apodrecer na clínica e que eu nunca mais iria vê-la. Eu só consegui falar com ela uma vez desde então. 

Itachi: Como você conseguiu? – perguntou curioso, mas o ódio contra aquele homem ainda era forte. 

Shion: Takashi me trocou de escola assim que eu saí do hospital. Ele me mostrou o Naruto de longe e me disse que eu teria que fazer de tudo para ficar com ele e engravidar. Que eu tinha que pegar tudo da família dele e dar para ele. Que assim eu poderia ter a minha mãe de volta. Eu não queria fazer isso, mas naquele momento eu não tinha a ninguém, ela tinha feito de tudo por mim, renunciou a tudo por mim, e eu iria fazer tudo por ela. – A voz já estava mais firme e ela impava suas lágrimas. – A primeira vez que eu dormir com o Naruto meu pai disse que iria me dar um prêmio. Ele ligou para o hospício que tinha internado a minha mãe e pediu para passar para ela. Mas... mas... – Ela tinha entalado nessa e Itachi olhou para ela esperando continuar. 

Itachi: O que aconteceu?  

Shion: Ela não se lembrava de mim. Quando eu falei “Oi Oka-san.” Ela me perguntou quem eu era. Disse que não tinha uma filha. Eu chorei tanto. Takashi olhava para mim sorrindo como se soubesse o que estava acontecendo. E quando eu desliguei o telefone ele me falou que a clínica tinha ligado para ele há alguns meses e atestado uma doença na minha mãe. – Nessa hora ela se aproximou mais ainda dele ficando colados totalmente. Ela colocou sua cabeça abaixo do pescoço de Itachi e soluçou. – Minha mãe tinha Alzheimer e aquele hospício que Takashi a colocou não tinha assistência para cuidar da minha mãe. Não me orgulho de nada do que fiz, tenho que pedir muitas desculpas e pedir perdão muitas vezes ainda, mas naquele momento eu só queria proteger a minha mãe. Não é desculpa, eu sei... mas mesmo assim... – Não conseguiu terminar afundando o rosto no peito de Itachi sentindo seu cheiro. 

Nesse momento Itachi nem sabia o que falar para consolá-la, então achou melhor ficar ali a acalmando e tentando passar a força que ela precisava. Mas de uma coisa tinha certeza, aquele cara iria pagar por tudo que fez a ela. Disso ele tinha certeza. 

Hinata POV ON

Boruto tinha acordado animado; na verdade elétrico seria uma definição melhor. A única coisa que ele sabia dizer era que iria encontrar seu pai. Já tinha lhe dado banho, café da manhã e escovado seus dentes. Agora ele estava sentado no sofá vendo Pokémon, porque não queria amassar a roupa e ficar desarrumado para conhecer o “Otou-san” dele. Foi até engraçado ele aparecer no quarto com o roupão do Pikachu escolhendo uma roupa bonita para conhecer Naruto, como se o mesmo já não o conhecesse. 

Ouviu a campainha tocar e foi em direção à porta com um Boruto ansioso do seu lado. Assim que abriu a porta viu os olhos azuis de Naruto lhe encarando e um sorriso aberto, tanto para ela quanto para Boruto. 

Boruto: Tio Naruto! – Exclamou se jogando em seus braços fazendo Naruto levanta-lo. Hinata estranhou ele chamar Naruto assim, já que quando estava falando com ela o chamava pelo nome. 

Naruto: Filho. – Não resistiu em chama-lo assim, simplesmente não se aguentou. Ter Boruto em seus braços, sabendo que agora ele já sabia que ele era seu pai. Mesmo que ainda estivesse decepcionado por Boruto ainda chama-lo de tio, entendia que ainda era complicado para ele se acostumar. 

Hinata: Entra Naruto. – Disse dando espaço e Naruto percebeu que ela deu mais do que o necessário, deixando claro que queria distância dele. Mesmo assim ele entrou e lhe deu um beijo no rosto, sentiu o corpo dela arrepiar, mas infelizmente ela se afastou dele. 

Boruto: É verdade que você é o meu Otou-san? – Perguntou assim que Naruto se sentou com ele no sofá. Hinata sabia que o filho era direto, mas não sabia que tanto. Essa era uma característica que com certeza veio de Naruto. Ele não tinha vergonha de nada. 

Naruto: Sim. Eu sou seu Otou-san. – Hinata olhava para Naruto, que estava emocionado olhando Boruto com os olhos cheios de lágrimas.

Boruto: Mas polque você só apaleceu agora? – apesar de saber falar praticamente tudo certo ele ainda se embolava às vezes. Ainda mais agora que estava curioso e falava rápido. 

Naruto: Eu estava viajando muito. Mas agora que eu finalmente estou com você eu nunca mais vou sair do seu lado. – Abraçou Boruto, enterrando seu rosto no seu pescoço sentindo aquele cheiro gostoso de criança. Do seu filho. 

Boruto: Mas você não quelia fica com a minha Oka-san quando eu cheguei? – Continuava a perguntar. Hinata sabia que ele era curioso, e por mais que ele quisesse um pai, ainda assim, gostaria de saber por que não veio antes. 

Naruto: Claro que sim filho. Eu só não podia estar. Mas, é como já te disse, agora eu estou aqui e nunca mais vou sair de perto de você. – Boruto pareceu se convencer e se jogou nos braços de Naruto chorando. Hinata sentiu suas lágrimas virem mais forte e desistiu de tentar limpá-las. 

Boruto: Agola você vai casa com a Oka-san e vamos ser uma família? – Perguntou com os olhinhos brilhando e Hinata engasgou. Naruto se assustou, mas mesmo, em algum lugar lá no fundo, estava feliz. Mesmo sem saber o porquê. 

Hinata: Filho, as coisas não são assim. Eu e o Naruto não precisamos estar casados para sermos os seus pais. – Falou se sentando do lado deles no sofá. 

Boruto: Como meu coleguinha Pablo? O Otou-san e a Oka-san dele não vivem juntos, mas eles são uma família. – Falou curioso olhando de Hinata para Naruto esperando eles confirmarem. 

Hinata: Sim amor, é isso. – Falou aliviada por ele não insistir. Naruto ficava olhando eles e sentiu uma estranha sensação ao saber que Hinata não queria formar uma família com ele. 

Boruto: Mas meu amigo disse que os pais dele se sepalalam polque não se amam. Você também não ama o Tio Naruto? – Hinata ficou surpresa com a pergunta e sem saber o que responder. O que falaria para ele? Que não! Seria o lógico. Que Naruto a magoou tanto que ela sentia arrepios de medo toda vez que pensava na possibilidade deles formarem um casal. Naruto fez uma careta por Boruto ainda chama-lo assim. Mesmo sabendo que poderia demorar um pouco para seu filho se acostumar com o fato de ter um pai. Mas não queria continuar sendo o Tio Naruto. 

Naruto: Boruto isso é um assunto complicado, mas o melhor nesse momento é continuarmos assim. Mas vamos sempre te amar. – Falou na frente de Hinata, para que ela soubesse que a partir dali, ele estaria sempre presente na vida de Boruto. – E você não precisa me chamar assim. Eu sou seu pai, lembra? Pode me chamar de pai, se quiser. – Disse e Boruto abaixou a cabeça, envergonhado. 

Boruto: Deculpa, ainda é novo ter um Otou-san. – Falou levemente corado. Hinata sorriu acariciando os cabelos do filho. 

Naruto: Sabe, eu vou ficar o dia todo aqui. O que acha de pegar os seus brinquedos para podermos brincar como eu te prometi? – Boruto deu um salto animado e pulou para o chão indo correndo pegar os brinquedos. 

Hinata: Não foi tão ruim. – Falou mais para si mesma, já que pensou que essa conversa seria insuportável de ter.

Naruto: Eu estava com medo. – Falou de cabeça baixa, mas a levantou e respirou fundo, para logo em seguida olhar Hinata. – Medo de ele me rejeitar. 

Hinata: Esse não é o Boruto. Eu eduquei o meu filho bem Naruto. Ele não rejeita e muito menos maltrata ninguém. – Aquilo foi como uma facada. Ela estava lhe dizendo indiretamente que seu filho não iria cometer as mesmas burrices que ele cometeu. 

Naruto: Sei que estou atrasado, mas eu queria me desculpar. Pedir seu perdão. Não fui a melhor pessoa que já passou pela sua vida Hina, sei disso. Sei também, que depois do que te fiz você nunca mais iria querer olhar na minha cara. Mas apesar de tudo, não quero que fique um clima estranho todas as vezes que eu vier aqui ver o Boruto. – Falou olhando para ela, logo depois vendo Hinata com o semblante pensativo. 

Hinata: Não precisamos ser amigos Naruto, tão pouco eu preciso te perdoar. Eu faço tudo pelo meu filho e se para fazer ele feliz, eu tenha que olhar todos os dias para você fingindo estar feliz, eu vou fazer isso. Por que o que eu sinto pelo meu filho me dá forças para fazer qualquer coisa. – Naruto sentiu suas esperanças se quebrando aos pouquinhos com o que ela disse. 

Naruto: Eu não... – Foi interrompido pela voz de Boruto que vinha correndo até onde eles estavam deixando alguns brinquedos caírem no caminho. 

Boruto: Otou-san, eu trouxe os meus favolitos, olha. – Naruto sentiu a alegria voltar para seu corpo quando percebeu a forma como Boruto o chamou. Tinha dito no meio da euforia. 

Naruto: Você me chamou de Otou-san? – Perguntou emocionado para um Boruto ainda de cabeça abaixada. 

Boruto: Você me disse que eu posso te chamar assim, não foi?. – Falou olhando Naruto com os olhos azuis brilhantes.

Naruto: Sim, eu disse. Claro que pode. Sempre. Afinal, eu sou seu Otou-san. – Disse emocionado e Hinata olhava para os dois, feliz. Era bom saber que seu filho estava bem, que tinha encontrado seu pai, mas acima de tudo que Naruto esteva disposto a dar o amor e carinho de pai para Boruto. 

Hinata: Bom, eu vou arrumar os quartos. Boa diversão para vocês. – Disse se levantando e Naruto lhe olhou um pouco apavorado. Era a primeira vez que ficava sozinho com o seu filho, e estava nervoso. Não era exatamente um expert com crianças. 

Naruto: Você vai me deixar aqui? – Perguntou assustado. 

Hinata: Você vai conseguir. – Falou apertando os ombros de Naruto e logo em seguida deu um beijo na testa de Boruto, que estava distraído com o brinquedo, e foi para o quarto. 

Naruto: Tá. Naruto você consegue. É só uma criança. – falou pontuando mentalmente o que precisava fazer e tentando não entrar em pânico, já que não sabia realmente o que fazer. 

Boruto: Otou-san! Otou-san! – Exclamou o loirinho querendo chamar a atenção. – Vamos assiti Pokémon. – Disse subindo no sofá. Naruto o ajudou já que o pequeno estava com dificuldades. 

Naruto: Você deve gostar muito, não é? Está tão animado. - Falou rindo da animação do filho, parecia a melhor coisa do mundo ver Pokémon. 

Boruto: Sim. Eu amo Pokémon. É muito legal Otou-san. - Disse pegando o controle da TV e ligando colocando logo no canal onde passava o anime. 

Naruto: E do que mais você gosta? - Queria saber mais sobre ele, tinha que recuperar quatro anos, era muito tempo. E começaria agora. Lembrou que seus pais pediram para enviar uma foto de Boruto, talvez enviasse mais do que isso. - Boruto que tal me mostrar cada brinquedo seu depois nós vemos Pokémon? 

Boruto: Tá bom, Otou-san. - Disse animado. 

Minato POV ON

Olhava Kushina andar freneticamente de um lado para o outro. Ela estava desse jeito desde que Naruto tinha saído de casa. Ele tinha passado a noite ali, porém logo pela manhã já estava saindo para ver o filho. O que lhe pareceu um milagre, já que não era comum para Naruto sair cedo em pleno sábado.

Minato: Ficar desse jeito não vai adiantar de nada. - Disse calmo deitado na cama e Kushina parou de andar lhe lançando um olhar furioso. 

Kushina: Como você quer que eu fique? Contente? Calma? Relaxada? Não sei de onde você tira essa tranquilidade toda, mas isso não é comigo. - Minato arqueou uma sobrancelha e se sentou puxando Kushina para frente dele ficando com ela entre suas pernas. 

Minato: Eu também estou nervoso. Nosso filho vai ver nosso neto, vai conversar com a mulher que ele mais magoou, vai ser um pai. Entretanto não adianta ficar nervoso. Nessa situação precisamos ter calma e cautela. Não adianta de nada ficar desse jeito, por mais errado que o Naruto esteja nessa ocasião nós somos seus pais e precisamos auxilia-lo nessa hora. A Hinata teve o apoio da família para poder ser a mãe do nosso neto, teve em quem se apoiar e teve em quem confiar para pedir algum conselho. Um porto seguro. Temos agora que ser o do Naruto. Sei que ninguém nos ensina a ser pais, mas temos quem nos apoie para nos levantar a cada vez que nós erramos. - Falou calmamente e Kushina relaxou um pouco mais, o corpo e se sentou no colo do marido lhe abraçando. 

Kushina: Quando ele contou sobre a aposta eu fiquei me perguntando o que eu tinha feito de errado na criação dele para o meu filho fazer esse tipo de coisa para uma pessoa tão boa. Não sabia o que fazer. - disse cheirando o pescoço de Minato, seu cheiro lhe acalmava. 

Minato: A culpa não é sua nem minha. Nem mesmo o Naruto sabe o porquê de ter feito essa aposta, mas o importante agora é que ele esta assumindo sua culpa e cuidando do filho dele. Isso é o mais importante agora. - Acariciou as costas dela, até sentir o celular vibrar no criado mudo. 

Kushina: Ótimo! Nem no final de semana temos paz. - Minato riu e pegou o celular vendo uma mensagem de Naruto.

Minato: É do Naruto. - Colocou para carregar o vídeo. 

Vídeo ON: 

Naruto: Mostra para mim o seu favorito. - Falou apontando a câmera para o garotinho loiro. Ele pegou uma raposa com nove caldas laranja. 

Boruto: Olha essa é a Kyuubi. - Disse com os olhinhos azuis brilhando. - A Oka-san me deu. Eu goto de dormir com ela. - A semelhança era incrível, até mesmo os sinais na bochecha. Kushina sentiu os olhos marejados. 

Naruto: É mesmo? E por quê? - Arrumou novamente a câmera para mostrar Boruto que correu para o outro lado pegando um carrinho azul, muito bonito com detalhes pratas. 

Boruto: É que uma vez a Oka-san disse que ela tinha uma boneca que afastava todos os seus sonhos ruins, aí a Kyuubi afasta os meus. - Falou como um homem todo bobo e com o narizinho em pé. 

Naruto: Sério? E esse carro aí? - Boruto correu para o sofá onde Naruto estava e ele o pegou no colo o colocando nas suas pernas e apontando a câmera agora para os dois.

Boruto: Ele é o meu plefelido polque é o mais bonito. Quando eu for grande como você Otou-san, eu vou ter um carro assim que corre muito. - Naruto riu e a câmera tremeu um pouco. - Polque você tá glavando a gente, Otou-san? - Perguntou curioso. 

Naruto: Bom, meus pais queriam ver você, então eu vou mandar esse vídeo para eles. - Disse ajeitando o menino no seu colo. 

Boruto: Hm. Otou-san, se eles são os seus pais, isso quer dizer que são meus avós? - Perguntou curioso.  

Naruto: Sim. Quer dar um olá para eles? - Boruto acenou com a cabeça com um sorriso tímido. 

Boruto: Oi vovô, oi vovó quero muito conhecer vocês. Bejo! - Mesmo tímido com as câmeras deu um beijo na mão e mando para Kushina e Minato, logo lhes dando um tchau com a mãozinha gorda. - Acha que eles vão gostar de mim, Otou-san? - Naruto sorriu dando um beijo na testa do menino. 

Naruto: Eles já te amam meu filho. Assim como eu. - Boruto pulou no pescoço de Naruto lhe abraçando e o vídeo acabou. 

Vídeo OFF 

Kushina limpou as lágrimas do rosto e Minato fez o mesmo colocando o celular ao seu lado. 

Kushina: Meu neto é a criança mais linda que eu já vi. – Falava toda boba com os olhos lacrimejando.

Minato: Você vai ser a avó mais babona do mundo. - Zombou, mas os olhos também estavam com lagrimas e ele estava todo bobo com o seu neto. 

Kushina: Ah, claro. E você? Pensa que eu não estou vendo essas lagrimas nos seus olhos? Lágrimas de emoção? - Minato sorriu e deu um selinho em sua esposa. - Quero poder ver ele de perto. Abraça-lo, beija-lo. Meu Kami eu sou avó! - Ela parecia uma criança com um novo brinquedo de tão animada que estava. 

Sasuke POV ON

Sua mãe não estava bem. Agora decidiu fazer a festa de casamento dela junto com a festa da empresa. Na realidade, isso foi ideia do seu pai, que queria um dia especial para fazer um cruzeiro pelas ilhas gregas com a sua mãe, então adiantaram as coisas. A única diferença é que agora seria uma coisa bem maior e de gala.

Tá. Se fosse na sua casa também seria uma coisa grande, mas pelo menos seria só família e amigos. Agora seria toda a empresa e seus convidados. Cada funcionário tinha o direito de receber um ou dois convites a mais para convidar alguém. E como já tinha distribuído os convites, não tinha como mudar agora. 

Estava no escritório com a cabeça cheia e doendo. Karin ontem conseguiu seu número de algum modo e ficou ligando praticamente a madrugada toda até desligar o celular. Depois acordou fora da hora já que o celular por estar desligado não despertou. E para finalizar com chave de ouro: Yuki resolveu dar uma de amante histérica vindo com um papo de "ninguém me respeita aqui." "aquele estúpido me desacatou." E por aí vai. Na verdade, nem estava ligando muito para isso, ela não tinha mesmo nenhuma autoridade ali. Escutou batidas na porta e murmurou um entre. Logo depois viu o namorado de Sakura passar pela porta com uma Yuki sorridente atrás dele. 

Sasuke: Yuki pode sair. - Falou rápido, voltando os olhos para a papelada sem dar muita importância a ela. 

Yuki: Não. Eu quero fazer uma reclamação sobre ele. - Ela bateu o pé como uma garota mimada e Ryo arqueou a sobrancelha olhando com deboche para ela. Já Sasuke lhe lançou um olha raivoso, por mais que de vez em quando tivesse uma foda gostosa com ela, nunca tinha dado liberdades dentro da empresa, sempre foi bastante formal. 

Sasuke: Espere outro momento. Saia! - Praticamente rosnou. 

Ryo: Sabe senhor Uchiha, acho ótimo ela aqui, porque assim o senhor pode saber um pouco mais do que acontece na empresa durante a sua falta. - Disse pausadamente e devagar.

Sasuke: Do que você está falando? - Perguntou curioso e viu Yuki ficar branca. Seriamente branca. Parecia não ter nenhum sangue circulando no rosto. 

Yuki: Nada, Sasuke-kun. Ele está delirando. - Falou apressada e já ia sair da sala quando sentiu Ryo segurar seu braço impedindo. 

Ryo: Para quê a pressa? Não queria tanto ficar? Agora fique e escute. - A voz cínica fez Yuki tremer e Sasuke ficar ainda mais curioso. 

Sasuke: Fique Yuki. E você, comece a falar. - Recostou-se em sua cadeira olhando os dois e esperando Ryo começar a falar.  

Ryo: Os funcionários daqui não comentam muito sobre isso, por medo de serem demitidos. Entretanto não é do meu feitio ficar calado. - Indagou  Sasuke ficou ainda mais ansioso para saber o que estava acontecendo.

Sasuke: Ótimo, então me fale. - Tinha assuntos para resolver e queria conversar com Ryo sobre o caso que ele estava analisando. E claro, sondar sobre Sakura. Estava decidido à levar ela para sua cama. 

Ryo: Sempre que você sai para resolver algo fora da empresa, a sua secretária vira uma tirana. Maltrata a todos. Diz que temos que obedecer a ela, que logo vocês irão se casar e tudo isso também será dela. Que devemos andar na linha ou ela nos corta fora e nunca mais conseguiremos um emprego que preste. - Sasuke levantou de sua cadeira olhando furioso para o rosto da mulher. Yuki se encolheu com a fúria dele e Sasuke gostou disso. – Ah, espere! Ainda não acabei. Ela xinga e ofende a todos aqui. Alguns, que ela te mandou relatórios de comportamento inapropriado, foram pessoas que a desafiaram. E se eu não estivesse falando sobre isso agora, eu também estaria fora, já que ela queria me impedir de sair ontem para te ajudar. - Finalizou respirando novamente. Tinha desabafado. Desde que chegou à empresa tinha ouvido falar de tudo o que Yuki fazia e agora podia vingar a todos. 

Yuki: Sasuke-kun não o escute. Olha, eu posso explicar tudo, eu... - Sasuke levantou a mão e ela se calou. Percebia, pelo olhar dele, que não seria uma boa opção desobedecê-lo. 

Sasuke: Senhor Kato, pode, por favor, se retirar? Preciso conversar com a minha secretária. Depois lhe chamo novamente e conversamos sobre o seu caso. - Yuki olhava para ele assustada, já Ryo o olhava satisfeito, e com um sorriso, deixou a sala. 

Yuki: Sasuke-kun eu posso explicar, eu... - Sasuke a interrompeu novamente levantando-se furioso da cadeira. 

Sasuke: Pode me dizer senhorita Yuki, em que momento, desde que começou a trabalhar aqui, eu lhe dei autoridade para humilhar meus funcionários? Pode me dizer em que momento desde que começamos o nosso caso, que eu disse ou mencionei que iriamos nos casar? Eu sempre deixei bem claro para você que o que tínhamos era somente um caso. Eu não te devia fidelidade, tão pouco você a mim. - Yuki se encolheu enquanto ele falava com um tom raivoso e ia se aproximando aos poucos. 

Yuki: Eu sei, mas eles não me obedeciam. Quando você sai à autoridade... - Foi interrompida novamente por Sasuke que rosnou furioso, se recostou na sua mesa e a olhou com os olhos ônix a fuzilando. 

Sasuke: Em nenhum momento você vai virar a autoridade da minha empresa Yuki. Você aqui não passa de uma secretária. Nada mais que isso. Humilhar e me manipular para demitir pessoas que estavam fazendo o trabalho delas, que é me obedecer, não era sua responsabilidade. - Ela o olhou espantada com o que disse. 

Yuki: Era? - Perguntou incrédula. 

Sasuke: Era, porque agora você está demitida. Arrume suas coisas. Vou colocar na sua carteira que foi demissão por justa causa. Procurarei outra secretária e tenho que ela será melhor que você, até mesmo no jeito de tratar meus funcionários. - Disse transparecendo uma calma que ele não sentia. 

Yuki: Você não pode Sasuke-kun, me dá outra chance... - Falava nervosa. 

Sasuke: É Senhor Uchiha para você. E eu posso fazer o que eu quiser nessa empresa. Ela é da minha família.  Eu não vou te dar outra chance. Lembra-se daquela vez quando você deu um chilique aqui nessa sala assim que nós começamos o nosso caso e bateu em uma funcionária antiga daqui que estava se despedindo? Ela era casada. Uma grande amiga e estava me desejando boa sorte porque eu ia ocupar o lugar na presidência ao lado do meu irmão.  Você me prometeu que aquela era a última vez e eu até relevei, com o tempo pareceu que foi o certo o que fiz. Você se mostrou uma ótima funcionária, entretanto eu estava errado. Eu quero você fora da minha empresa ainda hoje. - Finalizou e foi sentar-se novamente vendo Yuki sair da sala com lágrimas nos olhos. Não mudaria sua decisão com ela chorando ou não. 

Hinata POV ON

Mesmo insegura com a ideia de Naruto estar com seu filho, ainda sim, tinha que dar esse tempo sozinho para os dois. Sabia disso. Não queria ter saído dali, mas Naruto em algum momento teria que começar a conviver e aprender a cuidar do próprio filho, não poderia estar ali cuidando da convivência dos dois sempre.

Sakura: Hina, o que o nosso loirinho está fazendo com aquele projeto de ameba danificada? - Viu uma Sakura furiosa entrar no quarto dela, ainda de pijama. 

Hinata: Você não deveria estar trabalhando? - Perguntou curiosa, ela não deveria estar em casa naquele horário. 

Sakura: Deveria, mas me deram uma pequena folga depois de ontem. Vamos dizer que eu meio que passei mal depois que sai daquela sala infernal. - Jogou-se na cama recém-arrumada de Hinata sem ligar muito. 

Hinata: Você está bagunçando tudo de novo. - Revirou os olhos ao perceber que não teve muito efeito o que disse a ela. 

Sakura: Você ainda não me respondeu o que eu te perguntei. - Hinata tirou a atenção do guarda-roupa  e voltou-se para Sakura. - Sobre o projeto de ameba danificada.

Hinata: Você e os seus apelidos. - Riu disfarçadamente para Sakura não perceber. Ela arrumaria piores se soubesse que achava engraçados os apelidos dados a Naruto. 

Sakura: O que eu posso fazer? É o meu charme. - Riu novamente, mas sentou-se na cama e ficou séria dessa vez. - Como você está? Tudo bem para você a relação do Boruto com o pai?  - Sabia o quanto era difícil para Hinata ter Naruto todos os dias ali. 

Hinata: Estou aprendendo a levar. - Terminou de dobrar uma coberta e a guardou. - O que me importa é o Boruto. E se ele vai ficar bem tendo o pai por perto, eu vou me esforçar e ficar melhor por ele. 

Continua.........



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...