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História Video Games - Efeitos de uma derrota


Escrita por: AlaaskaY

Notas do Autor


Olá, mozões, tudo bem com vocês? Voltei cedo *-*
Enfim, para mim esse é um dos melhores capítulos e espero que vocês gostem dele tanto quanto eu! Podem dar na play na música Clarity - Zedd, que na minha opinião tem tudo a ver com o capítulo, e seria legal se vocês a ouvissem enquanto leem... Link nas notas finais.
Enjoy!

Capítulo 16 - Efeitos de uma derrota


"Porque você é o pedaço de mim

Que eu gostaria de não precisar

Perseguindo implacavelmente

Ainda luto e eu não sei por quê

Se o nosso amor é tragédia, por que você é meu remédio?

Se o nosso amor é insano, por que você é minha lucidez?”

Em 250 Km/h, a picape de Nathaniel segue pelas rodovias e avenidas de Nottingham. Um vento gelado entra pelas janelas, fazendo constantemente meu cabelo cair na minha cara, mas não é mesmo como se eu estivesse me importando. 
— Why are you my clarity? — canto. O.k, “canto” é um modo delicado de se dizer, mas o modo preciso é “berro”.

— EU TENHO ESSE PODER! — berra Nathan, por cima da música, por cima de mim.

Gargalho, segurando o estômago.

— Why are you my remedy? — berro novamente.

— MELHOR QUE ASPIRINA! — responde ele,

— Ai meu Deus, cala a boca! — digo sem esconder o riso. 

— São só verdades! — exclama.

Não respondo, porque nesse instante uma rajada de vento entra com tudo, fazendo meu cabelo entrar na minha boca. Tiro-o, desajeitada, irritada. Coloco os pés no painel, preguiçosamente. 

— Não está indo rápido demais? — pergunto.

— Estou, mas também tô com pressa.

— Não vai acabar com multa?

Nathaniel ri e desviando a atenção da direção a sua frente, coloca outra música.

— Claro, resolvo isso depois — ele fecha os olhos por um segundo ou dois, parecendo entrar em transe, ao som do solo da guitarra. —

She’s got a smile that it seems to me

Reminds me of childhood memories

Where everything

Was as fresh as the bright blue sky

Now and then when I see her face

She takes me away to that special place

And if I stare too long

I’ll probably break down and cry

Oh, oh, oh

Sweet child o’ mine

Oh, oh, oh, oh

Sweet love of mine — canta junto com Axl Rose, mas numa voz totalmente desafinada.

— Meu Deus, tenha dó! Axl deve estar tendo uma crise existencial nesse instante!

Nathan ri e estica a cara em minha direção, ameaçando me morder. Desvio, sufocando um risada e solto um “para” meio que engasgado.

— Quietinha, anjo — sorri, voltando a fixar o olhar a sua frente. — Voilà, estamos de volta.

Observo o campus vazio e inabitado às 1 hora da manhã, a grama verde, a lua cheia jogando um brilho prateado nela e em toda a extensão, o leve cricrilar dos grilos, o piado de uma coruja no grande pinheiro e poucas luzes acesas nos dormitórios. Engulo em seco.

— Entramos como? — pergunto, colocando a mão na maçaneta da porta.

Nathan sorri debochadamente e empurra o freio de mão.

— Entrar? Quem disse? — ergue a sobrancelha e sai do carro.

Ai meu Deus. O que eu fiz? São 1 hora da manhã, estou bêbada, o alojamento está fechado, não tenho uma libra no bolso, a bateria do meu celular acabou e tenho um pervertido  com síndrome de taradice ao meu lado. Fodeu.

— O que está esperando, anjo? — grita ele, do lado de fora, me fitando curiosamente do para-brisa do carro.

Certo. Talvez ainda dê tempo de correr.

Porém, antes que eu faça isso, Nathan vem em minha direção, com uma revirada de olhos, e abre a porta  para mim.

— O que foi? Não vou te morder, vem — ele sorri. — Se eu quisesse, já teria mordido.

Sorrio. O que estou pensando? É só Nathaniel Humphrey. Um babaca inofensivo, talvez não para minha sanidade, mas ainda assim inofensivo. Salto do carro, Nathaniel fecha a porta e liga o alarme.

— Embora eu saiba que você me deixou ganhar — ele me olha pelo canto dos olhos, esperando ver qualquer traço em mim que admita isso. E é verdade, deixei ele ganhar na sinuca. Deixei, porque tudo o que eu mais desejo é saber até onde é capaz de chegar a sua loucura. Mas não pretendo deixar transparecer. — O que eu quero que façamos não vai rolar dentro do alojamento.

Não me entendo direito, uma hora desejo correr dele, outra, desejo ser dele. Não, não tente me entender você também. 

— Onde vai ser? — pergunto, hesitante. Estou com medo. Vindo desse garoto, pode ser em qualquer lugar, pode ser a coisa mais maluca do mundo, posso estar prestes a fazer entrar em vigor o maior arrependimento da minha vida. Acha pouco?

Ele ri.

— Calma, anjo. Sei que você também vai adorar.

O.k. Agora a pergunta da vez é: se não vamos entrar no alojamento, porque ainda assim estamos andando em direção a ele?

— Chegamos — estamos parados bem em frente a porta de entrada. Nathan meneia a cabeça, um sorriso travesso e divertido aberto  nos lábios. Estou tentando entender para onde chegamos se não vamos entrar, porém estou falhando pateticamente em descobrir. Até que ele olha pra cima, fitando cada coluna da parede, cada buraco, subindo gradativamente…  até fixar seus olhos num único ponto, num único objetivo. Sinto um grande, profundo e avantajado buraco se formar no meu estômago. — O telhado, que tal?

— # —

Rio. Uma risada louca e sarcástica. Sabe aquelas risadas secas, ranhas e providas de tudo, inclusive do humor? Exato.

— Cai na real, não vou trepar o telhado — dou de ombros. Não sei, não estou surpresa. Aceitei o fato que de Nathaniel, qualquer coisa, qualquer coisa mesmo pode vir a acontecer. — Olha, acho legal pra caralho você ir rever seus conceitos, Nathaniel, talvez buscar ajuda psicológica… sério, você está mesmo precisando de ajuda. Boa noite pra você, tchau.

Me aproximo mais da porta e bato duas vezes, buscando calma ao respirar fundo, até ser interrompida. Nathaniel me agarra, forçando-me a olhá-lo no olhos, cara a cara, vejo o quanto ele está sério e irritado.

— Aposta é aposta, Angelina. Você perdeu e agora estou dizendo que vamos subir nesse telhado. — Ele me dá um olhar duro e depois um sorriso que os olhos não respondem. — Relaxa, não vou te jogar de lá de cima. 

Sei que Nathan não está pedindo. É uma ordem clara, sem a dignidade do “por favor”. Ele está falando sério, super sério.

—  E se eu disser que estou desistindo da aposta? — sussurro, tirando uma provocação que não sabia que existia em mim diante de tanta frieza vinda dele.

Nathaniel estreita os olhos.

— Você não vai querer dizer. 

Dou um sorriso aberto, depois fecho-o, limitando-o a se esticar em um lado só.

— Você é muito convencido, Nathaniel — murmuro. Nossos rostos estão perigosamente próximos, o dele uma máscara fechada e misteriosa. A minha irritadiça, provocando, atiçando a fera. Ergo somente um lado de minha sobrancelha. — Me convença.

— Hã? — finalmente o gelo todo nele se quebra, sendo substituída pela confusão.

— A fazer o que você quer.

Nathaniel sorri, olha pra baixo e cerra os maxilares.

— Odeio a forma que você dificulta as coisas — fala, me olhando. — Certo. 1° tentativa: você aceitou a sair comigo e não foi à toa. 2° tentativa: eu sou irresistível demais para você prosseguir com isso. 3° tentativa: no fundo, você sabe que quando chegarmos lá no topo, vai valer à pena.

Simplesmente não tenho escolhas. Não faço ideia de como irei entrar no alojamento, não tenho para onde ir, não tenho meios para entrar em contato com Alyssa. Só tenho Nathan. E há um pingo de verdade no que ele acabou de dizer. 

— Promete não me deixar cair? — pergunto, segurando em seu braço.

— Com minha vida — sussurra. Me encosto na parede e Nathan segura em minha cintura com força. — Não olhe pra baixo, não ouse fraquejar as mãos. Está vendo essas colunas? Vá sobre elas, um passo de cada vez. Não pare, estou bem aqui.

Olho-o por cima do ombro, com raiva, imaginando o quão dolorosa vai ser minha queda.

— É, é bom estar aqui mesmo, garoto, porque se eu cair e morrer, saiba que volto e tiro o que você mais preza — percorro meus olhos por seu corpo de cima a baixo. — Cuidado.

Nathan ri e aperta minha cintura com mais força, me pressionando a ir logo. Tiro minhas sandálias, jogando-as em um canto ali. 

— Anjo, você é tão preguiçosa que nem vai se levantar após morrer.

— hahaha, cala a boca! — e começo a subir.

— # —  

— Puta merda — murmuro, olhos vidrados no céu enorme sobre mim.

— Falei que ia valer a pena.

— Isso é incrível! — exclamo. Percorro meus olhos por toda a extensão abaixo de mim. O campo enorme e verde, o pinheiro agora tão próximo, os bebedouros, o enorme estacionamento, o café logo em frente, a lanchonete de Caroles, o ginásio, as piscinas com um tom de azul bem luminoso. Olhando a piscina principal, vejo o reflexo perfeito da lua nela, seu brilho prateado caindo sobre tudo, sobre nós. Além disso, consigo ver as constelações, Sirus, Órion, As Três Marias, Ursa Minor e Ursa Major. O que é mais incrível, é que eu realmente consegui, é que estou mesmo nos telhados da universidade, acima de todos dormindo em seus dormitórios. Dá para acreditar? Sintam inveja, porra! 

Nathan fica de pé no telhado, descalço, vem se aproximando devagarinho, com cuidado, mas com habilidade.

— Vem — oferece a mão para eu me levantar também. Fito sua mão levemente bronzeada, forte e grande, e por fim, pego-a. Ele me impulsiona para cima, me mantendo em sua frente, enquanto desliza as mãos por minha cintura. — É maravilhoso, não é? Está vendo ali? São as luzes do Playhouse.

Ele está apontando para um enorme prédio iluminado, a milhas dali, mas que por causa das luzes estonteantes, consigo ver muito bem. 

— Você conhece tudo aqui, certo? — murmuro, erguendo um pouco a cabeça para poder mirar seus olhos cinzentos.

— Digamos que sim — responde.

— Por quê? Você não é daqui, é? Jess não é — digo, curiosa, voltando a olhar profundamente a frente.

— Não, não, somos de Cambridge. Um belo dia, eu só peguei minhas coisas e vim para cá — ele aperta as mãos com mais força em meus quadris.

— Deve ser tão bom — murmuro. — Simplesmente fazer o que quer na hora que se quer.

Eu vivi minha vida inteira me limitando. Agindo sempre do modo mais correto cabível e agora estou vendo tudo mudar e desabar. Quanto mais tempo passo no campus, mais sinto como é bom extrapolar às vezes. É como Alyssa sempre disse: “Os limites existem, desde que você nasce e morre, cabe a você aceitar o ilimitado e ver o infinito”. 

Nathan ri baixinho, suavemente, em um tom que deixa sua voz mais rouca ainda.

— E o que você quer fazer agora? — murmura em meu ouvido, tão próximo que sinto seus lábios tocarem ali, tão quente que sinto um arrepio percorrer todo o comprimento do meu corpo, do meu ser. 

— Uma pergunta: — já repararam no quanto sou mestre em estragar climas? — quantas garotas já trouxe aqui?

— Vai começar de novo?! — diz e sinto o quanto nossa proximidade se esvai.

— Você quem começou — me defendo. — É sério, Nath, relaxa, só acho que devo saber.

— Bem… contando com você? — ai, lá vem, vamos ficar até amanha tentando fazer ele lembrar o nome de todas. — Hm… Hmm…. Hmmm… Já sei. Nenhuma. Só você! Satisfeita, anjo?

Fecho os olhos e deixo um sorriso se entortar em meus lábios. Uma brisa percorre em torno de mim, fazendo alguns fios de meus longos cabelos roçarem em minha face levemente, quase acariciando. Então pego as mãos de Nathan e as pressiono com mais força em minha cintura. Abro os olhos, e vejo que a lua está quase desaparecendo,  o pinheiro balança, o vento fazendo-o se entortar calmamente para a esquerda. Em algum lugar distante dali, uma porta de ferro é arrastada, as luzes da cidade iluminam. Suspiro, fundo e plácida. 

E aí me viro, encontrando os olhos do filho da puta ali na frente que me chamou para fazer sexo logo na primeira vez que me viu. O idiota que me ofereceu maconha. O babaca por quem tenho um profundo abismo. Relanceio o olhar, mirando um ponto distante atrás dele, o azul iluminado das piscinas. Depois, olho Nathaniel realmente, e solto um sorriso sarcástico.

— Quero intimidade. — Beijo-o lentamente, ardentemente, incansavelmente, até nossas línguas se tocarem, até faltar fôlego, até o desespero e a rapidez substituir a lentidão. Me livro de sua jaqueta de couro preta, jogando-a nas telhas, aberta, e o empurro, obrigando-o a se sentar nela. Fico por cima de Nathan, alisando seus braços fortes e másculos, saboreando cada sensação. 

— Merda, anjo, você realmente me fascina — sussurra ele, fechando os olhos ao passo que distribuo beijos por seu queixo. De repente, ele arqueja baixinho, contido, de dor. Interrompo a carícia.

— Que foi? — olho em seus olhos.

— Nada — se apressa em dizer. Ergo a sobrancelha, não acreditando nem um pouco. Sua cara está agoniada. Saio de seu colo e percorro os olhos por seu corpo.

— Você está machucado, Nathan! — exclamo, sobressaltada. No pé, uma grande quantidade de sangue escorre, formando uma poça na telha. — Cacete! Temos que sair daqui, tratar isso! Vai infeccionar! Não acredito que não me avisou, seu idiota!

Nathan revira os olhos.

— Isso não é nada, anjo, devo ter machucado na subida, ou quando nos levantamos agora a pouco. Sério, não esquenta — murmura, me puxando de volta para seu colo.

— Não! Temos que partir! Deve estar doendo, saco, garoto, isso não pode ficar assim — falo, desesperada, tentando me livrar de suas mãos.

Ele ri, alisa minhas costas e segura em meu queixo, forçando-me a olhá-lo nos olhos.

— Escuta, anjo, estamos no topo, tá bom? Não precisamos descer agora, cuido disso depois, olha, tá estancando já — diz, mas sei que é mentira, está sangrando pra porra. — Você preocupada é tão… tão… gata, mas não precisa tá bom? Eu quero você, Angelina. Aqui em cima. Agora. 

Nathan me beija do nada, com fervor e pressa. Certo. Temos que ser rápidos, mesmo. Estou tão cansada, excitada e extasiada, que me permito relaxar um pouco. Já já estamos de volta. Só aproveite. 

Ele abre o zíper do meu vestido, puxa-o por cima, chupa meu pescoço e aperta meus seios despidos. Aproveito cada toque, cada sensação, gemendo em seu ouvido. É desconfortável ali, totalmente, é público e Nathan não é exatamente carinhoso, é selvagem e picante, igual sua personalidade, o oposto perfeito de Jess… Mas é maravilhoso. É insano, é satisfatório, é ideal para o que estamos prestes a fazer.

Tiro sua camiseta e cravo minhas unhas, deixando ela se enfiar em sua pele e descer. Como que para se vingar, Nathan morde meu ombro, realmente cravando os dentes, sem dó nem piedade. Prendo o ar e fecho os olhos, tentando aguentar a dor.

— Foi mal — murmura. Babacão mesmo.

— Não se desculpe — passo a ponta da língua em sua bochecha.

Tiro o cinto de seu jeans Levi’s e vou liberando os botões aos poucos. Comigo ali em cima dele, não é tão simples quanto parece tirar sua calça. Sabendo disso, Nathan me auxilia, tomando cuidado para não tocar no pé machucado.

E o restante é rápido e maravilhoso. Não acredito mesmo que estamos ali, no alto do telhado, fazendo você sabe o quê. Mas estamos mesmo, é tão real quanto possível, tão verdadeiro quanto pode e tão inacreditável quanto a possibilidade de tudo o que estou sentindo ser recíproco. Porém é.

— Anjo, gata, gostosa… fica… comigo? — Nathan enterra as mãos em meus cabelos, depois solta para limpar o suor da testa e geme.

— Estou… aqui — murmuro e solto um gemido comprido, conforme acelero os movimentos.

Nathan segura em minhas nádegas, apertando com força para me impulsionar a ir mais rápido. Ele xinga baixinho em meu ouvido, repetidamente e com selvageria.

— Digo… para sempre… porra! — nossos gemidos se confundem, nossas respirações se misturam, e nossas línguas se tocam, em um desespero em conjunto.

— Para sempre, vagabundo — afirmo. Abro meus olhos, agora apenas abraçada a ele, sentindo nossos corpos unidos, nossos corações batendo um contra o outro, nossas respirações ofegantes. É um momento perfeito. É como se tudo estivesse conspirando a nosso favor. Roço os lábios no ombro forte dele, ele acaricia meu dorso. Estamos cansados e atordoados para sairmos dali. Simplesmente não quero que termine. Ergo meus olhos, para a lua, agora quase totalmente encoberta e já estou prestes a beijá-lo novamente quando vejo algo lá embaixo que me faz gelar completamente.

Ali, na piscina maior, a principal, a longos metros abaixo da gente.

Saio de cima de Nathan, tremendo, pálida, pasma. Não. Não pode ser. É um engano, devo estar alucinando.

Nathan franze a testa, confuso.

— O que foi, anjo?

Pego meu vestido ali jogado ao lado e um enorme, gigante bolo surge em minha garganta quando a ficha da seriedade das coisas cai.

— Tem alguém na piscina, Nathan — sinto o ar desaparecer e meu rosto empalidecer. — Acho que está morto.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=IxxstCcJlsc
Trailer da fanfic: http://youtu.be/77dK049QYzw
ráááááá! Alguém tem alguma ideia de quem seja? Ou será que as drogas já começaram a afetar o cérebro da lindinha aí? Façam suas apostas! Comentem *-*
Beijos, bye :3


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