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História Video Games - Colegas de quarto


Escrita por: AlaaskaY

Notas do Autor


Olááá, espero que gostem desse capítulo aushuahsu
beeem, tudo está só começando!
Enjoy

Capítulo 3 - Colegas de quarto


Angelina

O campus é gigantesco, além de magnífico. Há pessoas para todos os lados, sim, absolutamente todos. Há vans abarrotadas de alunos chegando a todo o instante, carros e táxis, além de vários estudantes sentados no chão, a grande parte em grupos grandes. O vento batia em meu rosto, a grama verdinha aos meus pés era bonita e quase brilhosa. Sigo andando sem pressa, apenas admirando o lugar que eu passaria meus próximos 5 anos. Sorrio comigo mesmo, viro uma rua, desviando de grupo de pessoas felizes, comemorando. Viro mais outra, até finalmente localizar a fraternidade que Alyssa disse para eu entrar.

— Oi, novata! Bem-vinda! — uma garota sorridente se inclina para me dar aquele toque irritante de bochechas (vulgo beijo). Retribuo, mas sinceramente, eu odeio isso, uma das maiores provas de falsidade já inventada pela humanidade. — Sou Raquel Bloom. 

Claramente Raquel é uma veterana. Dou um sorriso sem graça.

— Hey — digo. — Angelina Campbell. 

— Uhum — ela me estende alguns papéis. — As normas do alojamento. Leia com atenção. Ah, teremos uma festinha mais tarde! Só para nos conhecermos melhor. Jesse, seu filho da puta! Nathan, seu punheteiro desgraçado!

Ah, que merda. Sério? Atrás de mim?

— Oi, Raqs, de boas? — Jesse pergunta. — Oi, morena, bom ver você de novo. 

Sorrio.

— Oi, Jess — ele está absurdamente perto de mim, numa fila indiana, suas mãos estão enfiadas no bolso do casaco e seu sorriso não se desarma. — Hm… somos colegas de fraternidades também?

— Esperava o quê?! Que ia se livrar da gente? — indaga, revirando os olhos.

— De você até que não — falo sem pensar, olhando Nathan de esguelha, sorrindo bobamente.

Tô começando a achar que ele é retardado, gente, socorro.

— Ei! Estou aqui, tá? Tenho sentimentos também! — Nathan enfia a cabeça por cima do ombro de Jess.

— Não disse seu nome — resmungo. — E nem estou falando com você.

— Agora está, anjo. E eu nem culpo você por me evitar — ele semicerra os olhos, sussurrando. — Corre uma lenda que diz que ninguém é imune ao charme de Nathaniel Humphrey.

Raquel dá uma risadinha.

— Esses dois são demais, Angelina. É só uma pena que Jess esteja namorando a vaca da Amy, senão eu realmente recomendaria um ménage — faço careta. É uma piada? — Brincadeirinha, boba, brincadeirinha.

— Hã… prefiro morrer? — pergunta retórica, óbvio.

Jesse ri.

— Vamos, quero conhecer meu quarto. Quem sabe dividimos o mesmo, Angelina — não dá ideia, vagabundo! Cara, seria mesmo bom, mas ao mesmo tempo ridículo. Como Raquel diz, é uma pena que Jess esteja namorando a vaca da Amy.

Nathan pigarreia.

— Sinto informar, pirralho, sinto informar, anjo, que… os dormitórios são separados por sexo — fala docemente com um brilho maligno no olhar.

— Então pelo menos não corro o risco de dividir o quarto com babacas como você — mando.

Jesse ri.

— E nem comigo, né? — fala. — Está super feliz por isso.

Caramba. O que ele quer? Será que ainda não notou que tem uma namorada?

Em vez de ser grosseira (coisa que eu domino), tento ser engraçada.

— Não diria super feliz, mas talvez aliviada. É que eu tenho a mania idiota de dormir de lingerie, e eu ficaria, tipo, muito tímida de dormir assim perto de você. Sem malícias.

Mas Jess nem tem a oportunidade de responder.

— Ah, tudo bem. Eu não me incomodaria nem um pouco — Nathan sorri debochado. — Vamos entrar longo. Temos uma festa para hoje.

— # —

— Você ao menos podia ter ligado, não acha? — resmungo.

— Sim, é claro que eu podia, mas eu tava ocupada com o pinto de Dusty Haynes, o que vale muito mais a pena do que ficar perto da vaca da minha melhor amiga que é você. Aliás, meu Deus, Dusty é…

— Me poupe dos detalhes sórdidos — digo, bufando. — Você não estava com Kyle Smith?

— Sim. Estava — Alyssa ri.

— Entendi. Legal pra você — me jogo na cama. — Quando é que você vem?

— Não sei, talvez semana que vem, talvez amanha, talvez mês que vem. Talvez nunca. Eis a questão — escuto a porta do meu quarto bater. Levanto da cama e a abro, trocando o celular de lado. — Vagabunda! Sentiu minha falta, né?!

Alyssa pula em meu colo, e juntas caímos no chão. Ela fica agarrada em mim, com os enormes cabelos castanhos caindo em meu rosto. Assopro e gargalho.

— Eu sabia! Mês que vem?! Talvez nunca?! Como se você suportasse ficar longe de mim por muito tempo — debocho. 

— Como é que você descobriu? — indaga, sorrindo.

— Eu sempre soube — admito. — Quer sair de cima de mim? Sério, você pode ser magra, mas tem massa suficiente para pesar quando se cai em cima de mim.

— Você é quem manda — ela se joga para o chão, ao meu lado. — E me desculpe por ter te abandonado lá, na rodoviária, é que você sabe como é.

Eu sabia, não por prática, mas por estar acostumada com o jeito dela. A garota é simplesmente maníaca por sexo e uma vez que está enlaçada em um, todo o resto é esquecido, até mesmo um apocalipse zumbi, portanto é óbvio que ela se esqueceria da melhor amiga aqui.

— Não faz mal — pulo do chão e ofereço a mão. Alyssa se levanta e observa o quarto. — Não fiquei exatamente desorientada nesse lugar novo.

— Esses quartos são horríveis — ela franze o nariz, como se eu tivesse soltado um pum. — Olha essas paredes, essas camas. É tudo tão… tão… desprovido de beleza. E quem é sua colega de quarto? Olha essa calcinha, eca. E essa colcha é meio brega, e todas essas bugigangas…

É. Pior que é mesmo. Já dei uma boa checada no quarto e ele é totalmente sem sal. Paredes brancas, pisos brancos com alguns detalhes cinzentos, beliche de metal. A cama de cima está ocupada e não demoro para perceber: há uma prateleirinha acoplada a cabeceira que dá para colocar objetos. Garota esperta.

A roupa de cama é lilás, com várias almofadas bonitinhas esparramadas por toda sua extensão. Há também adesivos de flores na parede e algo escrito com um batom vermelho vibrante. Já posso ter uma leve ideia sobre minha amiga, e essa ideia é que ela é cheia de mimimi.

— Podia ser pior. Isso aqui tudo podia ser pink, com almofadas em formato de florzinhas, com roupas espalhadas para todo o canto, maquiagem até no chão, mas não é, então não é tão ruim! — exclamo, positiva.

— É. Agora só falta conhecer a sua nova amiguinha — Alyssa dá de ombros e pega a gaiola do Hamster no chão. — Oi, Hamster. Tudo bem? Sentiu saudade da titia?

— Não estou exatamente ans… — antes que eu complete a frase, escuto passos no corredor e alguns segundinhos depois ela é aberta.

Amy e Jess entram aos beijos. De início fico confusa. O que eles estão fazendo ali? Sério, virem se comer no meu quarto?

Mas espera aí, o quarto não é só meu. Eu divido ele com uma garota.

Ah. Caralho.

Amy.

 


Notas Finais


Vishh, vai ter que aguentar muita pegação entre eles ainda uahshaus ou não
Gente, fui ver a culpa é das estrelas e cadê as lágrimas? Ri é muito.
Comenteeem, amo comentários, amo vocês <3
Beijos, bye :3


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