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História Video Games - Xbox


Escrita por: AlaaskaY

Notas do Autor


Oláá, gosto desse capítulo, espero que vocês também <333
Bom, bom, tô sem nada em mente pra falar agora, mass...
Enjoy!

Capítulo 6 - Xbox


Jesse

No exato instante em que estou me perguntando onde Amy está, escuto uma batida na porta, e em seguida lá está ela, usando um vestido vermelho e segurando saltos dourados na mão. Ela dá aquele sorriso, aquele que fez eu notá-la, numa festa em que Nathan me convidou quase dois meses atrás.

— Oi, amor — diz Amy, entrando no quarto. 

Ela se joga na minha cama, enfiando as sandálias nos pés.

— Olá, moça — falo, sorrindo. Franzo as sobrancelhas. — Ainda não está pronta?

Amy gira os olhos, então se levanta da cama desamassando o vestido e  testando o equilíbrio nos saltos.

— Agora estou — ela se aproxima de mim e me beija. Seguro em seus cabelos, enquanto a guio de volta para minha cama. Então me lembro que aquele não é o momento ideal, e a solto. — Você é um sacana, Jess. Provoca e depois abandona.

— Você sabe que esse não é o momento, Amy — digo, corando. — Temos uma festa para ir.

Ela revira os olhos, de novo. Meu Deus. Puta mania que me irrita.

— É, eu sei — responde.

— Vem, vamos — puxo-a pela mão, nos arrastando para fora do quarto. Bato a porta atrás de mim, e seguimos pelo longo corredor, até alcançarmos o grande arco que levava ao ar puro do campus.

Minutos depois, adentramos o ginásio.

— # —

Duas horas depois na festa, eu me sinto totalmente cansado. Amy e eu não paramos de dançar por um instante, a zoeira é infinita, e agora tudo o que eu quero é um pouquinho de sossego.

Amy ranca os saltos dos pés, pendurando-os na ponta do dedo indicador. Eu passo a mão na testa, tirando o suor. Nos jogamos num dos bancos.

— Estou exausta — resmunga ela. — Meus pés estão me matando.

Ofego.

— Quero apenas tirar a roupa, amorzinho — falo, afastando levemente a gola da minha camiseta do corpo.

— Ué, isso não é um problema pra mim — Amy abre um sorriso perverso.

Quando estou prestes a responder, vejo Alyssa vir em nossa direção. Ela está sorrindo, uma garrafa de vodka na mão e um garoto em seu pescoço.

— Aqui estão vocês! — exclama ela. Sua voz sai arrastada e atropelada. Está bêbada, completamente bêbada. Será que Angelina é do tipo também? — Esse é Adrieuu, e estamos aqui para convida-los para uma festinha no dormitório dele!

— Bebidas totalmente grátis — Andrew sorri, escorregando a mão para a cintura de Alyssa, até chegar a seus quadris.

Mais festa? Não, não. Tudo o que eu quero é desabar na minha cama. Antes que eu possa dizer isso, Alyssa fala:

— Vai ser tranquilo. Vocês e mais Nathan, Angie, Peter, Drew e Tiffany.

— Ah, melhor não, estou ex… — aí Amy me interrompe e joga a mão por cima do meu ombro, me trazendo para mais perto e quase me fazendo cair, o que podemos dizer que seria o mico do ano logo no primeiro dia para a alegria dos calouros e dos veteranos.

— Eu quero ir! Quero ir! Vamos, Jesse, por favor! — exclama ela, colocando de volta as sandálias nos pés.

Dou um suspiro. Achei mesmo que os pés a estivessem a matando. Por que não a mataram mesmo? 

Brincadeirinha.

— Pode ir você, só quero dormir, saco — resmungo.

Amy bufa e se levanta.

— Caralho, Jesse, estou pedindo! 

Olho para ela, de frente para mim. Vou ir e ficar tipo, 5 minutos, aí eu me mando.

— Tá, vamos logo — digo pulando do banco.

Ela sorri e agarra meu braço, entrelaçando com o dela.

Alyssa dá um sorriso débil e debochado.

— Que gracinha vocês — aí ela se vira, guiando nosso caminho até o dormitório de Andrew. Aliás, se Andrew não a estivesse segurando, ela teria se esborrachado no chão, de tanto que tropeça nos próprios pés.

— # —

— SEGUINTE, QUEM CONSEGUIR FAZER DESCER MAIS CERVEJA LEVA PRA CASA MEU X BOX 360! — Andrew pula em cima da beliche, apenas de cueca, dançando Katmandu - Bob Seger com o vídeo game na mão. Eu até participaria do desafio, se já não tivesse meu próprio xbox. Além de que já sinto meu estômago revirar.

Ali no centro estamos todos nós reunidos em volta da cama, olhando Andrew com entusiasmo óbvio. Menos Alyssa. Ayssa está dormido no tapete, provavelmente no próprio vômito.

— Como vamos saber que não está quebrado? —  indaga Peter.

Andrew faz mais uma dancinha com o brinquedo.

— NÃO ESTÁ! DOU MINHA PALAVRA! — fala e se senta na ponta da cama. — VAMOS COMEÇAR. 1, 2, 3! JÁ!  VOCÊS TEM DOIS MINUTOS!

Em volta de todos há dezenas de garrafas de cerveja e ao lado de cada um no quarto, um cesto. Eu nem me dou o trabalho de me mexer. Nathan vira de uma vez, despejando as garrafas que vai esvaziando em seu cesto. Peter, colega de quarto do meu irmão faz o mesmo, porém mais devagar. Angelina também, mas é óbvio que a garota não vai conseguir. Olhando-a bem, veste um vestido preto que valoriza suas belas pernas. Seus cabelos caem desgrenhados e bagunçados até abaixo do ombro, realmente está bonita. Ao seu lado, Amy também vira as garrafas loucamente. Do outro lado, Drew e Tiffany fazem o mesmo. Eu bocejo e pego uma garrafa calmamente, a entorno, apenas porque gosto do gosto do álcool . Eu tenho um xbox, não preciso de outro.

— ACABOU O TEMPO! ACABOU! ACABOU! — Andrew pulou da beliche, caindo de pé no chão. Ele anda até cada um com um sorriso zombeteiro no rosto. Para em Angelina e a olha dos pés a cabeça.

— Santo Cristo, você está péssima — diz e começa a contar as garrafas que ela entornou. Não consigo segurar o riso quando Angelina se vira segurando o estômago e vomita. Andrew faz uma careta. — Ah, depois eu limpo isso. Esquenta não, paixão.

Angelina fica ajoelhada no chão, tendo ânsias. Quando ela finalmente termina, me aproximo e a ajudo a se levantar,

— É por isso que eu odeio desafios, morena — falo.

Ela faz um careta, me dá um tapa brusco no ombro e se joga no beliche de baixo. 

— Ao menos me diga que eu consegui a porra do xbox — diz entre caretas.

Sorrio e fito Andew com esperança, contando as garrafas de Amy.

— 3, 4… 4 e meia! BEM, TEMOS AQUI UMA… NÃO VENCEDORA! — Andrew gargalha e Amy se joga ao meu lado, fazendo beicinho.

— Eu ganhei ou não ganhei? — indaga Angelina, fazendo ânsia novamente.

Dou um tapinha em suas contas.

— Não — digo, solidário. — Eu te empresto o meu, relaxa.

Ela se curva e vomita no chão.

— Ai que inferno…

— Nathan… Nathan… Nathan… Será você! O vencedor? — Andrew sorri e começa a contar as garrafas. — 1, 2, 3, 4, 5…

— Nathan ganhou, com certeza, filho da puta — Amy faz um nó nos cabelos, bufando, outra que vai vomitar em poucos minutos.

— E assim é a vida… Um dia você perde, outro você ganha — comento.

— Nossa, Jess, super filósofo você — debocha Angelina, voltando a se ajeitar na cama. Ela arruma o decote (que não posso deixar de notar, é fabuloso. Ainda bem que Amy não notou que olhei) e limpa o canto da boca --, tanta filosofia que te aconselho até a socar no cu a que sobrar. 

— 6… 7 e meia! — Andrew sorri. — Acho que temos um vencedor na noite. — Nathan sorri presunçoso. Andrew pega o xbox de cima do beliche. — Meu xbox para Nathaniel! E isso aí, moleque! Esse é meu rapaz!

Nathan abre um sorriso, e abraça o xbox. Filho-da-mesma-mãe-que-a-minha, como se ele também não tivesse um. Daí ele realmente faz uma coisa que me surpreende.

— Eu tenho um. Só participei porque amo um desafio e devo acrescentar que... — ele passa a língua nos lábios, tentando piscar um olho... e aí está um defeito do cara, ele não consegue —  nunca, realmente, perco. --- E ai ele faz algo me surpreende. --- É todinho seu, anjo.

Encaro-o, incrédulo. Sério que isso tá acontecendo? Amy xinga baixinho ao meu lado, mas mal noto.

Angelina hesita em pegar, corando.

— É uma brincadeira? — murmura ela. --- Estou tão bêbada que estou, tipo, vendo coisas? Alucinações? Ai meu, Deus, Nathan... você é um cretino gost...

Nathaniel a interrompe com uma gargalhada. Agradeço-o internamente. Não estou preparado para ouvir o final da frase.

— Se você quiser que seja. E não está alucinando e nem tendo miragens...Eu sou real, miragem nenhuma teria capacidade de criar algo tão escultural quanto eu... --- Satisfação, esse é meu irmão. --- Mas o xbox é seu.

Angelina ri e ri muito. Chapada pra caralho.

--- Agora está explicado porque estou com tanto calor... estou no deserto e você é minha...

Ai. Doeu. Essa cantada de bêbada foi melhor que de pedreiro. E ela foi interrompida.

— Sem querer ser estraga clima-de-romance, mas acho que por hoje já chega — Andrew diz, se jogando na cama também. — Passa a maconha, Nathan.

Nathaniel

— Olha o buraco ali — puxo Angelina para mais perto, fazendo-a desviar do que muito provavelmente iria fazê-la levar um puto tombo. Ela segura em minha blusa, puxando com força, tremendo nos dois pés. Sinto as mãos dela, de encontro ao meu ombro. Ela mantém as mãos ali, e eu sorrio internamente.

— Eu vi — resmunga. 

— Bêbada do jeito que está? — balanço a cabeça, discordando. — Acho que você não sabe diferenciar seu pé do chão.

— Calado — corta com um risinho.

Eu a levava de volta ao seu dormitório, tendo a difícil missão de fazê-la sobreviver até chegarmos ao fim da montanha dos gnomos. Era mais de três da manhã e teríamos aula logo cedo. Para você ver como eu sou um cara legal, Jesse está ocupado demais segurando os cabelos de Amy para ela vomitar, em vez de segurar os de Angelina também. O que um prazer, hehehe.

— Aqui estamos, madame — digo, abrindo a porta do quarto para ela. Angelina entra e me fita, ainda próxima.

— O que aconteceu com “anjo”? — sorri.

— Está na minha frente — pisco.

Angelina revira os olhos e fita o vídeo game em suas mãos. Poderia beija-la ali. Sei que já é jogo ganho, mas eu não sou tão canalha assim a ponto de usar a bebedeira dela a meu favor. 

— Vem jogar comigo depois da aula — ela sorri e eu retribuo. Alguns segundinhos depois, Angelina bate a porta na minha cara.

Tudo bem, talvez eu use um pouquinho.


Notas Finais


Geente, isso foi uma aproximação \õ e viram, o nathan não é tão vadio assim, podia tê-la pegado ali mesmo, maas, esse é o nosso rapaz <3
Deixem comentários, nunca se esqueçam que eles são importante :3
Beijos, até breve :)


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