[Eunhyuk]
Meus olhos estavam fixos na tela do computador a minha frente, meus dedos dando cliques rápidos enquanto tentava finalizar aquela edição o mais rápido possível. Em momentos em que estou assim, tão concentrado minha mania de morder o lábio aflorava.
– Finalmente acabei! – soltei um suspiro e olhei para o meu pulso observando a hora em meu relógio. – Bem a tempo para tomar um banho.
Levantei–me da minha cadeira de couro, espreguicei o meu corpo fazia horas que estava ali trabalhando naquelas edições.
Daqui a pouco Donghae chegaria para o jantar, então poderia tomar um banho calmo e assim que ele chegasse me encontraria pronto. Sorri de satisfação por ter finalizado essa edição antes do prazo de entrega, teria uns dias de folga para aproveitar ao lado do meu namorado.
Desliguei tudo, apaguei as luzes, sai do estúdio de edição e fechei a porta.
Como o tempo passa rápido e não percebe, mas parece que está ao lado do Donghae o tempo era meu maior inimigo tudo passava tão acelerado. Tentava aproveitar cada momento em que estou com ele pedindo ao relógio para que tudo passe em slow motion.
Conheci Donghae em Londres depois que terminei meu relacionamento com o Heechul.
Não tenho nenhuma mágoa do ex–namorado, apenas que as desconfianças acabaram desgastando o nosso namoro. As cobranças e as exigências eram muitas. Heechul começou a senti um ciúme possessivo depois que soube que trabalhava com edição de filmes pornô.
Nunca dei motivo para tais desconfianças, sempre tive certeza da minha opção sexual e desde o inicio do namoro deixei isso claro para o Heechul.
Na escola não conseguia sentir atração pelas meninas. Recebi muitas cartas apaixonadas, mas nenhuma conseguiu despertar em mim a atração pelo sexo oposto.
Até o dia quando estava no terceiro ano, andava pelo corredor vazio da escola em direção ao banheiro e encontrei um garoto do segundo ano saindo de uma das cabines do banheiro masculino, já tinha ouvido rumores pelo corredor dos outros alunos sobre o garoto a minha frente ter preferências por pessoas do mesmo sexo. Em uma troca de olhares e tudo aconteceu rápido demais quando dei por mim estava recebendo o melhor oral da minha vida naquele momento. Namoramos um tempo. Na semana que adoeci e fiquei alguns dias afastados da escola por causa da gripe, o pai do garoto descobriu que ele tinha um namorado na escola, fez um maior escândalo tirando o filho da escola e consequentemente mudaram de cidade. Soube disso quando voltei as atividades escolares por meus colegas de turma e soube depois que meu “namoradinho” não revelou minha identidade o que me deixou bem chateado depois.
No inicio Heechul gostou de saber minha profissão.
“Isso deixa tudo mais excitante!”
Lembro que Heechul disse isso na primeira vez em que foi no meu trabalho me chamar para almoçar, naquele momento achei que seria uma boa ideia que ele viesse me buscar no trabalho.
'Casais fazem isso, não?'
Achei tão interessante que deixei me levar pelo momento. Acabamos transando na minha mesa de edição foi excitante e prazeroso ainda mais com a adrenalina a mil por praticar o ato e ser flagrado por alguém.
Mas foi nesse momento que os ciúmes do Heechul aflorou e as brigas começaram, foi uma coisa atrás da outra. Quando soube que era fã da Abella Anderson só piorou, passou a pensar que nas vezes em que Abella estava na cidade achava que estava transando com ela por aí.
Não havia nada do que eu pudesse dizer ao Heechul para que acreditasse que era apenas trabalho e que não fazia nada daquilo que os porn star encenavam em um dos tantos estúdios do prédio.
Resolvi montar um estúdio de edição no meu apartamento, era algo que queria um tempo e como gostava do Heechul foi uma alternativa que pensei para diminuir as brigas passando a confiar mais em mim. A convivência melhorou, só queria ser feliz ao lado do Heechul e isso me acalmava. Mas havia momentos em que eu tinha que ir até o prédio, quando havia projeto para uma nova série ou filme sempre reuniam a equipe de roteiristas, diretores, produtores e editores.
Cada ida minha até o prédio da empresa, as brigas voltavam na mesma proporção. Na cabeça do Heechul eu ia atuar com uma daquelas atrizes ou que as mulheres caiam sentadas no meu colo. Nem vou comentar quando passaram a gravar pornô gay em um dos estúdios.
Primeiro que o pornô gay ficou em outro andar, segundo eles já tinham um editor responsável, então eu continuei a editar pornô heterossexual. Se fosse fazer uma analise profunda do meu papel como editor naquela empresa, raras às vezes em que ia até o estúdio ver a gravação de uma cena, estou sempre ocupado fazendo edições ou em reunião com os produtores e sem falar que as filmagens eram feitas em locações externas. O estúdio era só para gravar uma ou outra cena que precisasse ser refeita de resto acho que nunca presenciei um pornô ao vivo.
Então por mais que tentasse não conseguia agradá–lo e resolvi terminar aquele relacionamento que não estava sendo saudável para nenhum de nós dois.
Dei um tempo de Seoul e fui para Londres, onde conheci Donghae. Não demorou para que Donghae descobrisse que era editor – justamente por causa das edições que fazia em suas fotografias – só não contei que era editor de filmes pornôs.
Não queria repeti o mesmo que aconteceu com o Heechul.
Esse foi o único fato que não contei sobre mim.
Me apaixonei por Donghae, tudo nele é fascinante, não só fisicamente, mas sua alma... Sua essência.
Tanto que um dia antes do nosso retorno para Seoul pedi o em namoro. Donghae veio direto morar comigo ao chegarmos.
Se a felicidade existe?
Posso dizer que a minha é com Donghae. Fazia de tudo para que esse relacionamento desse certo. Passamos a dividir nossos sonhos, nossos objetivos e um deles foi incentivar o Haa a abrir nosso próprio negócio. Acordar todos os dias ao seu lado é uma dádiva. O amo e quero do meu lado para o resto da minha vida.
Depois do banho, com uma toalha presa na cintura abri meu closet escolhendo uma roupa.
[Flashback on.]
Ao entrar na sala percebi que o apartamento estava escuro e conclui que Heechul provavelmente poderia está dormindo. Tirei os sapatos e em me joguei no sofá de tão cansado que estava. Não tinha forças nem de ir para o quarto me deitar na cama.
‘Bem melhor, assim posso dormir nem que seja um pouco!’
Pensei enquanto soltava um suspiro baixo seguido de um bocejo.
– Uma noite em paz é tudo que preciso. – acabei deixando esse pensamento sair em voz alta.
– É mesmo Hyukjae? – ao ouvi sua voz abri os olhos devagar.
A luz do abajur se acendeu revelando um Heechul muito bravo, sabia que estava bravo não somente pelo seu tom de voz, mas por ter me chamado de “Hyukjae” ele só me chamava assim quando estava com muita raiva. Seus olhos felinos me fitando esperando por uma explicação por está chegando tarde naquela noite.
Lentamente me sentei no sofá apoiei meus cotovelos nos joelhos, cruzando os dedos das mãos enquanto inclinava meu corpo para frente.
– Chull eu...
– Nem começa Hyuk. – Heechul me interrompeu.
– Ok! Então eu vou dormir. – dei de ombros me levantando do sofá.
Ao passar por ele senti sua mão agarrar meu pulso.
– Onde você pensa que vai?
– Ué? Você disse para eu não começar, irei dormir. – disse com ironia fazendo o Heechul soltar meu pulso.
– Hyukjae se você admitisse que estava com a vadia da Abella me pouparia de toda essa discussão. – Heechul elevava o tom da voz a cada palavra que pronunciava.
Fechei os olhos e balancei a cabeça em negação.
– De novo a Abella? – disse num tom cansado.
– Vai me dizer que você não sabe que Abella está na cidade? – Heechul disse de maneira como se eu fosse o idiota.
– Toda vez é isso... Chull estava de verdade trabalhando... – cocei a nuca e voltei a encará–lo. – Como eu vou admitir que estava com Abella? – mantive meu tom cansado. – Se estava ocupado demais trabalhando para monitorar todos os passos de uma mulher que eu nem sabia que está na cidade.
Apesar de Heechul consumido pela raiva eu não vou entrar no seu jogo e começar mais uma briga. Então caminhei até a parede onde começava o corredor que levava para os quartos.
– Onde você pensa que vai? – ouvi seus passos atrás de mim. – Eu ainda não encerrei a discussão.
Realmente estava cansado, sem dizer uma palavra me virei de frente para o Heechul novamente vi seu rosto continuar com expressão de raiva.
Acabei revirando os olhos.
– Não revira os olhos para mim, você sabe que odeio quando faz isso. – seu tom de voz continuava alterado.
Me encostei no balcão do bar que tem na sala e cruzei os braços na altura do peito e o olhei com ar de cansado.
– Quantas vezes vou ter que dizer que não tenho caso nenhum com Abella Anderson?
– Simples Hyukjae somente quando algo sincero sair da sua boca.
‘Chul está jogando verde!’
Ficamos nos encarando em silêncio por alguns minutos.
‘Ele sabe de alguma coisa que eu não sei e quer me pegar na mentira!’
– Você quer saber a verdade? – soltei um suspiro pesado seus olhos me encaravam fixamente. – Eu passei o dia editando um filme que vai ser lançado amanhã e...
– Você acha que sou idiota Hyukjae? – disse colocando as mãos na cintura. – Eu liguei para o seu trabalho a tarde e me disseram que você estava numa reunião para organizar um lançamento.
‘Bingo!’
– Se você é um editor o que fazia numa reunião para organizar um evento? – Heechul continuou quando me mantive em silêncio.
Não acredito que o Heechul fez de novo ligando para o meu trabalho. Odiava quando fazia isso controlar todos meus passos.
– Sim, eu realmente estive numa reunião e estava nela até agora. – disse e sentia que a minha paciência estava se esgotando aos poucos. – Você está certo Chull eu sou um merda de editor, porque o filha da puta do meu chefe ficou enchendo o caralho do meu saco para participar desta maldita reunião.
Dessa vez foi eu que comecei a falar um pouco mais alto. Cada palavra que saiu da minha boca expressava meu cansaço desse ciúme doentio do Heechul todas as noites era isso sempre procurando um motivo para brigar, no dia seguinte pedir desculpas e fazer sexo pós–reconciliação.
Heechul colocou na cabeça que tenho um caso com Abella Anderson desde uma vez que o levei em um coquetel promovido pela companhia e alguns porn star foram convidados ao evento. Quando a Abella me viu imediatamente veio me cumprimentar.
Na época em que estava solteiro, a empresa trouxe a Abella Anderson para visitar as dependência da filial e conhecer a produtora que distribuía seus filmes em Seoul, eu como editor de alguns de seus filmes e de outros porn star fui apresentado a ela. Na minha equipe não é segredo que sou um fã do seu trabalho e no almoço, Abella me procurou falando que acabou descobrindo em uma conversa no banheiro duas pessoas falando da minha condição de fã, apenas sorri e disse que a admirava por cada cena nos seus filmes.
No dia seguinte Abellas me procurou para almoçarmos juntos, apenas para conversar e dizer que gostou muito das edições que fiz. Agradeci e conforme as taxas de álcool aumentava no sangue por conta dos vinhos tomados Abella passou a dar em cima de mim, eu sei a orientação sexual dela, não porque era fã, mas por conta das suas atuações em cena e fora dela sei que Abella é bissexual.
Resolvi ser sincero, não queria que Abella criasse expectativas achando que depois daquele almoço iríamos terminar numa cama fodendo a tarde inteira. Ri em seguida do que ela disse após eu declarar ser gay confirmando meus pensamentos.
“Quais as chances de vir à Coréia e dar de cara com um cara lindo e gay... Eu achando que iria te arrastar para um quarto com você me fodendo o resto do dia.”
Após ela dizer isso sua mão apertou meu pau. Confesso que naquele momento tive uma pequena ereção e juro que imaginei o seu tão famoso rebolado que levavam seus parceiros de cena a loucura, mas não passou disso. Então novamente resolvi acabar com a ilusão dela de me ver em sua cama, removi a sua mão da minha pélvis a colocando em seu colo.
“Hyukjae o dia que você resolver mudar de ideia sobre nunca se deitar com uma mulher, por favor... Me deixa ser a primeira, adoro colecionar fodas!”
Naquele momento em que ouvi a proposta da Abella, minha reação foi ri, mas não faria isso em um restaurante cheio de gente.
Primeiro que Abella estava bêbada e segundo estava solteiro, e não me importei.
Se eu soubesse tinha dado um ponto final nas insinuações dela ali.
Porque foi nesse coquetel de fim de ano e eu já estava namorando com o Heechul, quando Abella veio me cumprimentar disse perfeitamente para que o Heechull ouvisse que um dia eu ainda iria foder ela loucamente. O Heechul levou a sério cada palavra dita por Abella.
Sai dos meus devaneios quando ouvi a pergunta do Heechul.
– Vai continuar a negar que não sabe que Abella está em Seoul? – sorriu soprado estreitando ainda mais os olhos. – Mesmo depois da reunião? – apontou para o relógio na parede da sala. – Não sei que horas a reunião terminou e você podia está por aí fodendo com ela, enquanto o trouxa aqui te esperava para jantar.
– Puta que pariu, Heechull! – exclamei. – Eu estava T.R.A.B.A.L.H.A.N.D.O. – disse cada letra pausadamente nem notei que caminhava em direção ao Heechul até ficar cara a cara com ele já não conseguia ter controle sobre o tom da minha voz e já berrava. – Eu não tenho tempo para ficar correndo atrás de um par de peitos pelas ruas de Seoul.
Mal eu fechei a boca e senti um tapa na minha cara, levei a mão até o lugar onde o Heechul bateu e olhei para ele, seu rosto estava tomado pelo choque com uma das mãos em sua boca.
– Hyukkie... Me des... – sua outra mão veio para me tocar.
Desvencilhei do seu toque.
– Não... – interrompi.
Meti a mão no bolso do meu jaqueta e joguei os dois convites para o lançamento de amanhã em cima da mesinha de centro.
– Esses convites foi o motivo do meu atraso. – soltei um suspiro cansado. – A gráfica demorou a entregar, mas foda–se não adianta dizer nada você nunca acredita em mim, não é?
Não dei a mínima para a cara de arrependimento demostrava em seu rosto. Virei em direção à porta da frente caminhando até a saída.
– Hyukkie para onde você vai a essa hora? – Heechul disse com a voz trêmula.
Não tinha mais energia para responder as perguntas que partia do Heechul.
– Vou dormir fora de casa e amanhã vou está ocupado com mais um lançamento de um filme, então...
Sai do apartamento sem terminar minha frase, fechei a porta não dei tempo para alguma reação vir dele. Assim que parei na frente do elevador apertei o botão várias vezes como se isso fosse fazer o elevador chegar mais rápido no meu andar. Olhei em direção a porta do meu apartamento e pedindo internamente que Heechul não viesse atrás de mim.
[...]
No dia seguinte cheguei cedo para concluir a edição. No meio do serviço pensava em como iria fugir do coquetel de lançamento e como iria resolver minha situação com o Heechul. Dessa vez não tinha como continuar com esse relacionamento, já sentia que não havia mais razão esse namoro. Nada adiantava ser feito para conserta algo que se quebrou há muito tempo.
Ao sair para o almoço meu chefe me parou no corredor dizendo que queria almoçar comigo, pois tinha uma proposta a me fazer.
Parece que tudo estava conspirando ao meu favor, não pensei duas vezes em aceitar a proposta e logo estava no meu carro voltando para casa. Meu chefe me dispensara para que fosse para casa arrumar minhas malas, o voo ainda seria aquela noite.
Cheguei em casa e Heechul não estava. Soltei um suspiro aliviado, ia poder arrumar minha mala tranquilamente.
Levei mais tempo que achei que deveria para arrumar minhas coisas para viagem. Tudo que o que iria precisar estava nas duas malas e na mochila. Terminava de fechar a segunda mala quando ouvi barulho da porta da frente sendo aberta, inspirei profundamente já sabendo o que iria encarar pela frente, puxei a alça da mala e coloquei a mochila no ombro. Sai do quarto puxando a mala junto comigo caminhando devagar pelo corredor até chegar a sala.
O sol já estava caminhando para o pôr do sol e aquele tom de alaranjado que iluminava a sala no típico de fim de tarde deixando o clima ainda mais melancólico.
Vi a expressão confusa no rosto do Heechul encarando a mala que havia deixado perto da porta de entrada do apartamento.
– Não se preocupe, essa mala é minha. – só então Heechul virou o rosto em minha direção.
– Hyukkie nós preci...
Soltei um sorriso soprado o jeito como ouvi meu apelido sai melodioso de sua boca me deu mais coragem de fazer o que devia ter feito há muito tempo, ao ouvi minha reação Heechul parou de falar. Levantei o dedo indicador com a mão livre negativando.
– Não Heechul, acabou... Não tem mais volta, esse relacionamento acabou apenas não demos devida atenção. – inspirei fundo e continuei. – Melhor cada um segui suas vidas, eu realmente gostei de você, mas as brigas e as desconfianças acabaram matando tudo o que sentíamos.
– Mas... – ele tentou falar e eu novamente o interrompi.
– Sem “mas” Heechul, mesmo que fizemos as pazes não daria duas semanas para que tudo começasse outra vez.
– Hyukkie não faz isso comigo... Eu amo você.
Heechul deu alguns passos em minha direção e seus olhos pararam no meu rosto do lado onde havia me dado o tapa.
– Não ama Heechul, porque se você realmente me amasse saberia que não sinto atração por mulher alguma. – senti meu celular vibrando no bolso. – Eu sim amei você mesmo com todo seu ciúme possessivo, sabe por quê? Porque acreditava que seria apenas uma fase e que iria passar, mas não passou só piorou e eu cansei.
Tirei o aparelho do bolso e vi que era o aplicativo avisando que o motorista que havia solicitado para me levar ao aeroporto estava me esperando na frente do prédio.
Digitei rapidamente pedindo para que me esperasse mais um pouco que ainda estava terminando de arrumar minha mala e que logo estaria descendo. Quando senti Heechul se aproximar mais de mim.
– Hyukkie você não pode terminar comigo assim... – senti os dedos do Heechul tocar meu queixo fazendo com que eu olhasse para ele. – Como você queria que eu reagisse ao ouvi o que a vadia da Abella disse?
– Heechul quantas vezes você viu a Abella? – desviei do seu toque no meu queixo. – Uma vez e foi naquele coquetel que te levei, você levou em consideração o que uma atriz falou para mim a sei lá meses atrás? – inspirei fundo e continuei a falar calmo. – Nunca houve nada entre a Abella e eu, estamos a mais de um ano juntos e sempre vivi com você a base de suspeitas infundadas e você Heechul... Você estava tão obcecado em saber se estava ou não te traindo que nem ao menos levou em consideração as minhas mudanças para ficar mais em casa só para não te dar mais motivos... Tudo para agradar você e te mostrar que só existia você em minha vida.
Notei que lágrimas se formavam no rosto de Heechul, enquanto eu me sentia destruído por dentro.
– Hyuk você é editor de filme pornô. – cruzou os braços na altura do peito. – O que quer que eu pense?
Lá estava o Heechul na defensiva de volta.
– Por eu ser editor de filme pornô isso faz você ter certeza que ando me agarrando pelos cantos da empresa. – ergui um lado da sobrancelha o encarando. – Nesse tempo todo comigo você realmente não em conhece, Heechul. – peguei a minha mala e dei um ultimo olhar ao Heechul. – Me desculpe, mas eu não consigo viver assim. Estou atrasado ainda tenho que embarcar em um avião.
Puxei a mala para perto da porta, senti a mão do Heechul segurar meu pulso.
– Espera... Hyuk? Embarcar? Avião? – Heechul ficou a minha frente novamente impedindo que chegasse até a porta. – Aonde você vai? E a festa de lançamento... Achei que fossemos juntos e...
– Chega Heechul! – exclamei interrompendo mais uma vez. – Não tem mais festa, não existe mais nós... Fui transferido para Londres e vou passar um bom tempo fora de Seoul.
Puxei meu pulso novamente passei por ele ao mesmo tempo em que ouvi a campainha devia ser o porteiro já tinha pedido a ele que me ajudasse com a bagagem.
– Você tem alguns dias para deixar meu apartamento e o porteiro está avisado, você pode entregar as chaves para ele.
Abri a porta e o porteiro me cumprimentou com uma breve reverencia de cabeça. Pegando a mala que estava ao lado da porta. Deu uma olhada rápida para o Heechul e saiu para o corredor.
Minha atenção se voltou para o Heechul que ainda tinha os olhos cheios de lágrimas e atônito por toda a situação.
– Apenas lhe desejo que seja feliz Heechul e só isso, adeus!
Sai do apartamento fechando a porta atrás de mim quando ouvi o barulho de vidro estilhaçando contra a porta, provavelmente o vaso que tinha em cima da mesa de centro tendo o destino mais cruel que o meu, uma lágrima solitária rolou pelo meu rosto e rapidamente a limpei, não queria que o porteiro me visse chorando. Ainda haveria tempo para chorar, mas não agora.
Entrei rápido no elevador puxando a mala que coube a mim a trazer passando pelo porteiro que segurava a porta do elevador. Logo estava no carro indo para o aeroporto, enquanto olhava para a cidade que se iluminava aos poucos conforme a noite caia, me despedindo silenciosamente de Seoul.
Inspirei fundo e soltei o ar devagar pela boca.
“Uma página virada em minha vida.”
Desci do carro assim que parou em frente o aeroporto. Após fazer o check in fui para a sala de embarque esperar que chamassem meu voo.
Foi quando vi aquele garoto sair de uma loja de conveniência segurando uma garrafa de água, revistas e uma daquelas almofadas que encaixa no pescoço. Parecia um tanto quanto atrapalhado, se não estivesse me sentindo o pior ser humano do mundo nesse momento, até teria ido lá ajudá–lo. Mas logo vi uma senhora de meia idade se aproximar dele, deduzi ser a mãe do mesmo.
Queria que minha mãe também estivesse aqui aposto que ela teria um ótimo conselho a me dar nesse momento, sorri saudoso do modo acolhedor em que me dava colo como se todos os meus problemas sumissem assim como eles aparecessem.
Ouvi a chamada do meu voo para Londres e me dirigi para o portão de embarque. Entrei no avião e passei a procurar minha poltrona a 29–A e como obra do destino lá estava o mesmo rapaz sentado confortavelmente na minha poltrona. Soltei um pigarro chamando sua atenção.
– Me desculpa, mas acho que você se enganou de poltrona. – disse de forma amistosa.
– Ommo! Tem certeza? – sorriu constrangido.
A maçã do seu rosto ganhando uma coloração avermelhada, não pode deixar de achar sua reação a mais bonita, enquanto pegava o seu talão de embarque conferindo a poltrona.
– Sim, a minha poltrona é a 29–A. – sorri apontando para as indicações do assento.
– Aigoo! Me desculpe confundi 26–A com 29–A. – disse totalmente atrapalhado.
Se levantou, fez uma ligeira reverencia ainda se desculpando quando uma aeromoça se aproximou para saber o que tinha acontecido e eu disse que foi apenas um engano e que já estava resolvido.
Guardei a minha mochila no bagageiro em cima, enquanto me sentava olhava para o rapaz ocupando sua poltrona mais a frente.
O que eu não poderia imaginar é que aquele rapaz iria ser mais constante naqueles meses em que passaria em Londres.
E que no dia em que voltaria para Seoul... Seria como meu namorado.
[Flashback off.]
Na frente do espelho em meu quarto, fechei o ultimo botão da camisa social preta que escolhi para vestir dobrei as mangas na altura do cotovelo. Arrumei o botão e o zíper da calça jeans branca, apesar que não iriamos comemorar nada em especial, era somente mais um jantar em um dia normal da semana que estava quase chegando ao seu final.
Me vestia assim porque sabia que Donghae adora me ver bem vestido e cheiroso o esperando para o recebe–lo.
Após me vesti e me perfumar, sai do quarto ouvi a voz da Mei me chamando. Encontrei a pequena japonesa saindo da cozinha. Mei havia trocado de roupa notei que estava pronta para ir embora, após terminar seus serviços.
– Hyuk–kun o jantar está pronto. – ela disse daquele jeito tímido de sempre. – O Donghae–chan disse que não precisava fazer a sobremesa porque ele me avisou que iria passar na confeitaria favorita de vocês para comprar a sobremesa.
Mei estava há tanto tempo comigo que ainda me chamava com os prefixos formais do seu país natal, apesar de falar a ela que parasse de me chamar assim, mas Mei continuava e insistia em chamar dessa forma que desisti que alertá–la. E, além disso, com aquele sotaque tão dela. Quando Mei conheceu o Donghae disse que tinha tirado a sorte grande por ter um namorado tão fofo.
– Já posso imaginar o que o Hae–yah irá comprar. – disse sorrindo e olhei para o relógio na parede da sala. – Mei vou te dar folga esses dias, então você pode voltar segunda–feira que vem.
À medida que falava o sorriso no rosto de Mei aumentava, ela dizia que adorava quando dava folgas longas, assim ela se dedicava aos estudos e a pagava normal como se estivesse trabalhando.
– Obrigada Hyuk–kun. – agradeceu se curvando.
Apenas sorri vendo a maneira como agia. Se despediu de mim, enquanto Mei caminhava para a porta direcionei a me sentar em um dos sofás. Estava quase na hora do Hae chegar resolvi me distrair com a televisão. Quando ouvi o gritinho de susto de Mei, virei minha cabeça para ver o motivo do grito e vi o Donghae entrar segurando uma sacola pedindo desculpa para Mei.
Me levantei indo de encontro a ele. Olhei para o corredor e a Mei já tinha pego o elevador.
Voltei a minha atenção para o Donghae.
– Estava atrapalhado para digitar a senha da porta com a quantidade de sacolas. – fechei a porta e logo peguei a bandeja com a torta, Hae continuava a falar. – Mei estava tão distraída que se assustou comigo parado na porta. – disse se inclinando para frente selando minha boca me dando um selinho de boas vindas. – Aposto que você deu folga para ela, terminou a sua edição?
Acabei rindo, desde que conheci Donghae sempre foi atrapalhado e um tanto quanto desastrado. Deixou as chaves do carro no pratinho de vidro na mesinha ao lado da porta de entrada. Donghae sorriu para mim e assim seguiu para a cozinha comigo logo atrás dele.
– Hae–yah você nunca vai mudar esse seu jeito. – disse ainda rindo. – Exatamente, terminei mais cedo que o previsto e dei folga para a Mei.
Colocamos as sacolas sobre a bancada, virei o meu corpo para pegar sua mão e puxei Donghae em minha direção.
– Você sempre faz isso quando termina seu trabalho. – disse passando os braços em volta do meu pescoço, enquanto passava em volta da cintura dele encurtando a distancia dos nossos corpos. – Te conheço Hyuk... O que está pensando em fazer nesses dias de folga?
Donghae pronunciou a pergunta em um sussurro em meu ouvido e em seguida roçou a ponta do seu nariz no meu pescoço. Acabei sorrindo de canto e seu olhar encontrou o meu.
– Quero aproveitar esses dias namorando muito o meu amor, posso?
Aproximei meu rosto para beijar sua boca rósea e convidativa, mas Donghae desviou para minha orelha dessa vez sugando o lóbulo. Sua risada baixa me provocando arrepios de excitação.
– Claro que pode ainda mais quando se veste desse jeito para mim. – disse num sussurro sensual. – Mas eu tenho uma novidade para te contar...
[Donghae]
Era fim de tarde, todos os funcionários haviam ido embora, inclusive meu sócio. Um a um fui me despedindo de cada um deles que vinham até a minha sala.
Sorri satisfeito pelas edições que havia feito no photoshoot para a nova campanha de cosméticos que será lançada amanhã. Havia alguns outros lançamentos para amanhã e os outros dias que viriam pela frente. Minha agência em pouco tempo ganhou espaço no mundo concorrido da publicidade em Seoul.
Quando olho para trás e vejo o que aconteceu depois que terminei minha pós em Londres conseguindo abrir meu próprio negócio com meu amigo e sócio, Ryeowook, apenas consigo senti orgulho do espaço que conquistamos.
Não podia me senti mais feliz.
Na hora do almoço Ryeowook e eu recebemos uma ligação do diretor de Publicidade e Propaganda de Seoul nos dando a noticia que havíamos sido indicados com a Agência Revelação na área de Publicidade com fotografias e umas das agências mais promissoras do ramo.
Nem ganhamos o prêmio, mas comemoramos com todos os funcionários. Só de ter sido indicado já valeu a pena. Agora é nos preparar para o evento que seria no final do ano.
'Três meses passa rápido!'
Só conseguia pensar em outra coisa, contar e comemorar com o Hyuk. Tenho que agradecer em parte por ele que me incentivou a ser dono do meu próprio negócio, mesmo com as dificuldades do inicio, Hyuk sempre me animou a não desisti.
Por isso que decidi ligar para casa e falar com a Mei, sabia que o Hyuk estava trabalhando em uma das suas edições. Pedi para Mei não fazer a sobremesa que iria passar na nossa confeitaria favorita para comprar a nossa torta favorita. Omiti para Mei a noticia sobre a indicação, queria eu mesmo contar para o meu namorado.
'Meu namorado...'
Fechei tudo e desliguei as luzes, me certificando que tudo estava trancado. Entrei no carro e logo estava dirigindo pelas avenidas congestionadas de Seoul.
Pensando que em minha viagem para Londres onde ia finalizar meu ultimo ano da pós–graduação em Fotografia, eu poderia me apaixonar pelo homem cujo sentei em sua poltrona por engano e o parque em que ia fotografar duas vezes por semana era bem de frente para o apartamento que morava.
Quando que no dia em que havia combinado de me encontrar com o ele que para mim ainda era um amigo, estava em casa tão estressado tudo por conta de um trabalho de edição que não conseguia finalizar.
Hyuk apareceu no meu apartamento. Me tirou da frente do computador e passou a me distrair, a tarde veio e junto com ela o sono, me sentia esgotado nem me dei conta quando dormir. Acordei no inicio da noite, Hyuk estava com o meu notebook e nem notou quando me postei atrás dele. Nem acreditei quando vi que o Hyuk estava deixando a edição do jeito que queria, o resultado saiu até melhor que eu havia pensando quando estava batendo cabeça em cima do projeto.
Descobri que tinha mais algo em comum com o Hyuk do que pensava. As afinidades só foram crescendo, não sabia que ele era homossexual até o dia em que fomos ao um pub e nós dois cobiçamos um barman musculoso e bundundo.
Passamos o resto da noite discutindo se o tal barman daria um bom ativo ou passivo.
Dissipei essa lembrança assim que estacionei em frente a confeitaria.
Ainda tinha uma torta de chocolate com morangos para comprar. Assim que entrei vi a EunSoon atrás do balcão e quando me viu sorriu para mim.
– Donghae–ssi quanto tempo não o vejo por aqui. – ela disse com um sorriso encantador nos lábios assim que me aproximei do balcão.
– Muito trabalho EunSoo. – disse retribuindo o sorriso.
– Nem o Sr. Lee tem vindo aqui para apreciar um dos nossos cafés. – ela disse e um pequeno bico se formou em seus lábios.
Sr. Lee era como a Eunsoo chamava o Hyuk. Por instinto acabei virando a cabeça em direção à mesa que Hyuk e eu ocupamos perto da janela para ver o movimento da rua, nela havia dois homens sentados, um deles o que estava sentado de frente para mim o reconheci imediatamente, era o Heechul o ex do Hyuk. Virei meu rosto repetindo em minha cabeça.
'Espero que ele não tenha me visto!'
Das poucas vezes quando saia com o Hyuk, sou do tipo que prefere ficar em casa e aproveitar cada momento a sós, às vezes tínhamos nossos programas fora de casa. Em um desses programas encontramos Heechul, foi ali que notei, o que Hyuk sentia pelo Heechul não existe um resquício se quer, ficou no passado, morto e enterrado.
Naquele instante tive plena consciência que o amor do Hyuk senti por mim cresce e se fortalece a cada dia, confio nele e pude presenciar isso naquele dia tendo a certeza que não sente mais nada pelo ex.
Só não gosto de escândalos e nem de cenas em publico, então resolvi esquecer que Heechul estava há alguns metros de mim.
Voltei minha atenção para Eunsoo.
– Sinto falta dos frapuccinos daqui. – sorri sem graça tentando não demostrar que a minha batalha interna.
– Pois venha qualquer dia desses com o Sr. Lee. – Eun Soo disse e inclinou seu corpo mais para frente colocando a mão na boca como se fosse me confidenciar algo. – Venha que lhe darei uma fatia generosa da nossa torta de limão.
Salivei naquele momento.
– Provocando desse jeito amanhã eu arrasto o Hyukkie para cá. – disse rindo e Eunsoo me acompanhou.
– Então Donghae–ssi... – Eunsoo bateu a palma de leve. – Qual o seu pedido?
– Eunsoo você ainda tem aquela torta de chocolate com morango fabulosa? – sorri.
– Claro que temos é para viagem? – ela perguntou registrando o pedido.
– Sim é, mas eu queria levar uma inteira. – disse e me apoiei no balcão virando a cabeça para o meu lado esquerdo. – É possível você me vender uma inteira e embalar?
Eunsoo virou para me olhar e pude ver que ficou corada.
– Claro que sim, bobagem. – notei que ela tentava se recompor. – Donghae–ssi só pare de fazer aegyo porque eu não quero que o Sr. Lee mande a polícia atrás de mim por lhe sequestrar.
Tive que me controlar para não ri alto dentro da confeitaria. Eunsoo era a única funcionária ali que havia notado meu relacionamento com o Hyuk, ela confessou que fica no canto admirando e suspirando nos observando. Eu ri uma vez que ela disse que somos tão perfeitos juntos que ela se considera uma verdadeira shipper e ainda nos deu nome de casal EunHae ou HyukHae, não lembro quais foram os nomes.
Eunsoo pediu a outra funcionária para embalar a torta, enquanto eu fazia o pagamento com ela e assim dei o meu cartão de crédito quando pediu.
– É para uma ocasião especial. – acabei soltando isso em voz alta.
– Vocês finalmente vão se casar? – Eunsoo quase gritou e em seguida ela pôs a mão na boca quando percebeu que havia exagerado no tom de voz.
Minha reação foi olhar para os lados para ver se chamou a atenção de alguém para a conversa e olhei rápido para a mesa do Heechul, agora havia notado a minha presença.
Heechul tinha adquirido um habito irritante de frequentar os mesmos lugares que Hyuk e eu íamos.
Voltei a minha atenção para Eunsoo que começou a se curvar diversas vezes murmurando a palavra “Desculpa”. Tentei alcança–la por cima do balcão fazendo parar de se curvar.
– Tudo bem... Não precisa se desculpar. – disse tentando acama–la.
– Eu fui indiscreta Donghae–ssi, me desculpa – sua voz estava carregada de tristeza.
– Okay! Desculpas aceitas, mas só se você tirar essa expressão de tristeza do rosto e der um daquele seu sorriso lindo de sempre. – disse sorrindo e fiquei olhando a EunSoo que atendeu ao meu pedido dando o seu melhor sorriso. – Assim é bem melhor, não é casamento eu apenas recebi uma indicação a um premio.
Agora seu rosto mudou de feliz para chocada.
– Parabéns Donghae–ssi! – Eunsoo quase me abraçou por cima do balcão.
Só não fez porque a gerente apareceu do nada. Logo em seguida a moça que trouxe minha torta embalada. Eunsoo me deu meu cartão, junto com a nota e o guardei logo na carteira, e no bolso da calça jeans.
Peguei a torta quando a Eunsoo me passou e mais um pequeno saco de papel contendo dois cookies, pedindo para que eu aceitasse como pedido de desculpa pela indiscrição. Ela colocou em cima da torta embalada. Agradeci e me despedi dela, saindo da confeitaria. Destravei o carro e abri a porta mala guardando a torta ali ao lado de umas compras que fiz, hoje a noite é só minha e do Hyuk.
Peguei os cookies, fechando o porta malas e me virei para me dirigi a frente do carro quando esbarrei em alguém que estava bem atrás de mim. Quando ia abri a boca para pedir desculpas. Me deparei com o Heechul perto demais.
– Gostando de viver um doce conto de fadas com o Hyukjae? – me perguntou em um tom cheio de ironia.
– Não tenho tempo para perguntas idiotas, Heechul! – passei por ele ao senti sua mão segura meu pulso. – Me solta...
Dei um puxão fazendo ele soltar meu pulso. Andei até a parte da frente do carro segurei o pegador da porta para abri e novamente Heechul me impediu.
– Se eu fosse você tomaria cuidado com as doces palavras de Hyukjae. – virei meu rosto para encarar–lo.
– Me deixa em paz, a mim e o Hyukkie... – vi seu sorriso debochado pela forma que pronunciei do "Hyukkie".
– Fica esperto com as idas constantes no edifício que trabalha e marca no relógio o quanto Hyukjae demora para voltar. – se afastou ainda com aquele sorriso debochado no rosto.
Virei meus olhos e fiz minha melhor cara de que não estava nem aí não ia dar o gostinho ao Heechul em demostrar que havia conseguido me deixar desconfiado. Bufei alto, caminhando em sua direção apontando o meu dedo indicador no rosto de Heechul.
– Olha aqui Heechul eu só vou falar essa vez. – o encarava já não conseguia mais controlar a raiva que sentia. – Você acha que suas palavras me atingiram? Você acha que sou do tipo que acredita no que as pessoas falam para mim? Você não me conhece se acha que vou cair nas suas insinuações. – sorri de canto olhando fixamente em seus olhos. – Estou pouco me fodendo para o que você pensa, eu acredito no que o Hyuk sente por mim.
Vi por cima do ombro do Heechul o moreno que estava sentado com ele na mesa, devia ser o namorado ou amigo, sei lá. Apenas me virei caminhando de volta para o carro, entrando em seguida. Heechul não vai estragar minha noite com suposições e duvidas
Desde que comecei a namorar com o Hyuk e mesmo morando com ele nunca soube de fato em que tipo de edições meu namorado trabalhava e próprio Hyuk nunca me contou.
‘Aish! Até quando Heechul vai nos infernizar?’
[Flashback on.]
Acordei com a chuva que batia na janela, não era forte, mas foi o suficiente para despertar de meu sono tão aproveitador. Som estava agradável para os ouvidos, mas simplesmente despertei. Só para me deparar com a tão típica tarde na cidade londrina. Tentei me mexer, mas estava preso com as pernas e os braços do Hyuk sobre mim, acabei rindo da forma possessiva em que ele me abraçava por trás.
Tive uma semana tão corrida com a universidade que tinha esquecido completamente que o Hyuk viria hoje passar o sábado comigo. Fazia dias que não nos víamos e estava preparando o almoço quando ele chegou.
Quem disse que terminei de fazer o almoço?
Os beijos e amassos que começaram na cozinha terminaram aqui no quarto e não foi só uma vez, foram várias vezes até o cansaço nos dominar.
Sorri novamente, lembrando que nunca me apaixonei assim por alguém. Nunca me prendi a ninguém, meus relacionamentos eram muito casuais. Conhecer e me apaixonar pelo Hyuk era a ultima coisa que não pensava que iria acontecer ao vir para Londres, ainda mais pela forma que nos conhecemos no avião.
No inicio alimentei uma paixão platônica por ele. Ao descobri que o Hyuk me observava do seu apartamento me olhando tirar fotos do parque foi algo que não esperava, aconteceu quando fui a primeira vez no apartamento que ocupa ao olhar por sua janela eu vi o parque onde tinha o costume de vir e tirar muitas fotos e ele confidenciou em meu ouvido. A paixão e o amor só cresciam em meu peito.
Tentei novamente sair do abraço do Hyuk, tirei seu braço e sua perna de cima de mim, devagar sai da cama. Vesti minha boxer azul marinho esquecida no chão, peguei o suéter do Hyuk para vestir. O suéter de tricô bege e de mangas compridas que ia até o pulso, caimento era abaixo do meu quadril deixando minhas coxas fartas à mostra. Andei na ponta do pé saindo do quarto, precisava comer parece que tinha um buraco no meu estomago.
Na cozinha abri as panelas e a carne cozida estava pronta liguei o fogo somente para aquecer. Olhei a outra panela e as batatas estavam boas podia fritar com manteiga. Escorri a água e na frigideira já havia colocado a manteiga para derreter. Assim que estavam devidamente cortadas comecei a fritar deixando uma capa dourada por cima delas.
– Estão perfeitas. – disse sorrindo quase salivando.
Servi–me com a carne e as batatas. Sentei–me na cadeira e olhei para a porta da cozinha pensando se deveria chamar o Hyuk. Mas eu lembrei que ele me falou que passou a noite inteira trabalhando e mais o esforço que fez horas atrás cheguei a conclusão que deveria deixa–lo dormir quando acordar servirei comida para ele.
Comi em silencio quebrado somente pela minha mastigação e a chuva que passou a ser menos intensa. Ao terminar de comer lavei a louça que sujei. Limpei o fogão, tirei a comida das panelas passando para potes de plástico, guardei na geladeira e lavei as panelas. Voltei para o quarto depois de tudo limpo. Ao entrar no quarto caminhei novamente na ponta do pé, notei Hyuk havia mudado de posição agora estava com o corpo virado para a grande janela de vidro do quarto.
Iria aproveitar que o Hyuk estava dormindo e estudar um pouco. Fui até a minha escrivaninha pegar minhas anotações. Minha câmera estava ali em cima e a peguei para ver se precisava de bateria. Foi quando dois pardais pousaram na batente da janela pelo lado de fora e começaram a tomar banho ali mesmo.
Já que estava com a câmera na mão peguei a cadeira com rodinhas de perto da escrivaninha empurrei devagar para não fazer barulho e não acordar o Hyuk. Levando para perto da janela, me sentei colocando uma perna dobrada sobre o assento e com a outra perna apoie meu pé no ferro para girar a cadeira caso fosse necessário, apoie meu queixo no joelho e sustentei a câmera a minha frente.
Comecei a tirar fotos dos pardais. Em certo momento um deles abriu as asas deduzi que era para molhar a parte debaixo das asas para que molhassem as penas ali e foi então que descobri que era um casal quando o outro começou a “alisar” as penas do pardal que estava com as asas abertas e pela atitude esse deveria ser o macho.
Um vento mais forte acabou com minha diversão de tirar fotos do casal de pardais. Acabei por deixar um bico se formar nos meus lábios os vendo voar para longe. Quando um resmungo baixo chamou a minha atenção. Virei a cabeça em direção a cama onde o Hyuk dormia profundamente. Abaixei a perna e comecei a “remar” devagar com a cadeira até ficar perto da cama.
Fiquei aos pés da cama a posição do Hyuk na cama me dava uma boa visão e comecei a tirar algumas fotos. Subi minha perna direita passando meu pé por baixo da coxa esquerda, Hyuk ainda estava de lado com o braço direito embaixo da sua cabeça. Com o zoom tirava fotos de partes especificas do seu corpo – partes que não estavam cobertas pelo lençol.
Tórax, abdômen definido e bico do peito, ombros, queixo e maxilar marcante, boca... Aquele lábio cheinho e tão vermelho que me enlouquecia com cada beijo.
Hyuk de repente mudou de posição ficando de peito para cima, jogando o braço esquerdo sobre os olhos.
Com a ponta do pé impulsionei a cadeira para frente, ficando ao lado da cama. Mordi o lábio vendo a forma como a boca do Hyuk ficava aberta. Levantei da cadeira e devagar puxei edredom relevando mais do corpo do Hyuk. Deixei a perna direita dele exporta, arrumei o edredom um pouco abaixo do umbigo quase revelando seu sexo e um pouco dos pêlos pubianos muito bem aparados quase que uma graminha que havia ali.
Fiquei em pé ao lado da cama tirando algumas fotos, mesmo dormindo Hyuk me ajudou com algumas poses, como quando colocou a mão direita para apoiar a cabeça. Foquei seu rosto e tirei varias fotos. Devagar subi na cama, ficando de joelhos do lado esquerdo do Hyuk tirando fotos mais detalhadas do corpo definido do meu namorado. Me virei para sair da cama com um sorriso estampado no rosto pela fotos que havia tirado iria passar tudo para o meu notebook quando senti meu pulso ser agarrado.
– Hey? – ouvi sua voz rouca pelo sono. – Onde você pensa que vai?
Meu corpo arrepiou por ouvi sua voz baixa e rouca de quem acabou de acordar, me virei até deitar de lado ficando com o meu rosto próximo ao dele nossas respirações batendo contra nossas peles, fechei meu olhos e toquei meus lábios nos seus em um selinho cálido.
– Tirei umas fotos maravilhosas e estava indo passar para o notebook. – disse apenas roçando nossos lábios sem o beijar de fato.
Hyuk me puxou mais para perto, soltei a câmera na cama e me deitei de lado, senti o braço do Hyuk passar pelo meu ombro não deixando ficar nenhum espaço entre nós dois.
– Hum... E posso saber que fotos são essas?
Sorri de canto fazendo uma expressão inocente.
– De um homem lindo... – enquanto falava distribuía um beijo pelo seu rosto. – Ele é meu namorado sabia? – beijei a lateral do seu rosto até chegar no canto da sua boca. – O jeito como dorme com a boca entre aberta e lábios bem vermelhos parecendo um morango e sabe o que o deixa ainda mais atraente? – Hyuk negativou com a cabeça, enquanto subia em seu colo sentando em sua pélvis. – A forma como o rosto mesmo amassado o deixa sexy e junto com a voz ainda rouca.
Segurei seu rosto com as duas mãos debruçando meu corpo sobre dele aproximando nossos rostos tomando sua boca em um beijo calmo, mas ao mesmo tempo intenso sugando seu lábio inferior sentindo a maciez. Hyuk movimentou um pouco seu quadril e pude senti sua ereção mesmo com o lençol que o cobria e o fino tecido da minha cueca boxer.
Um gemido foi emitido por nós dois quando nossas ereções se tocaram. Separei nossos lábios em busca de ar, mas não me afastei um centímetro se quer do seu rosto.
– Meu Hyukkie...
– “Hyukkie”... Ele me chamava assim. – ele parecia dizer isso mais para si mesmo.
Me afastei, ergui meu corpo e apoiei as mãos em seu peito. O olhava extremamente confuso. Foi quando seus olhos encontraram o meu, um sorriso de canto adornou a sua boca.
– De quem você está falando, Hyuk?
Novamente aquele sorriso, Hyuk parecia saudoso.
– Alguém que vivi por algum tempo. – disse soltando um suspiro cansado.
Hyuk estava falando de alguém do seu passado de quem gostou bastante. Não vou negar que senti uma pontada de ciúmes.
Apenas o encarava, sem acreditar que iria falar do seu ex–namorado. Me recuso a saber sobre esse ex, ainda mais vendo que o Hyuk se lembrou dele somente por causa da forma carinhosa como chamei seu nome.
Sem dizer uma palavra tentei levantar da cama, mas o Hyuk se sentou segurou meu pulso fazendo com que sentasse novamente em seu colo.
– Espera me escuta... – senti suas mãos segurando meu rosto. – Preciso ser sincero, quero que saiba tudo sobre mim...
Naquele instante soube tudo sobre o ex do Hyuk, contou–me como seu relacionamento com o Heechul foi conturbado com os ciúmes excessivos e consequentemente o termino do namoro.
Desde esse dia demorei muito para voltar a chamar o Hyukjae de “Hyukkie”. Só me disse que o ciúme do Heechul era por causa da profissão que exercia.
[Flashback off.]
– Estou muito feliz por você, meu amor! – Hyuk disse me abraçando mais forte. – Você tem que preparar seu discurso.
Não consegui conter a risada me soltando do seu corpo o puxando para nos sentarmos a mesa para jantar.
– Hyukkie a agência só foi indicada, ainda não ganhamos o prêmio. – disse me sentando e logo servindo o jantar para ele.
– Mas para mim você já ganhou.
Segurou meu pulso puxando para mais perto para beijar minha boca.
[...]
Minhas mãos seguravam firme o cabelo da nuca do Hyuk. Ainda estávamos na cozinha, estava sentado em seu colo, enquanto nos beijávamos intensamente. Já havíamos bebido uma garrafa de vinho inteira e estava na metade da segunda. Mesmo com o sabor do vinho acentuado no sabor do beijo, ainda podia sentir o gosto do morango na língua do Hyuk.
Parei o beijo para recuperar o folego.
– Vamos... Para o quarto... – Hyuk disse ofegante.
– Vai na frente... Vou arrumar essa bagunça. – vi o bico no lábio do Hyuk.
Levantei do seu colo quando suas duas mãos seguraram firme minha cintura. Me afastei, mas Hyuk se aproximou puxando minha cintura sua boca distribuindo beijos pelos meu pescoço até chegar em minha orelha.
– Não demora... – sugou o lóbulo da minha orelha. – Vou preparar o quarto...
Soltou meu corpo pegando de cima da mesa a garrafa de vinho e as duas taças, levando consigo. Assim que fiquei sozinho caminhei até a pia apoiando minhas mãos na beira da bancada. Fechei meus olhos inclinando meu corpo tentando normalizar minha respiração.
Arrumei toda a cozinha, Mei não viria amanhã para limpar tudo isso. Assim que terminei, fui atrás do Hyuk no nosso quarto. Ao ver a silhueta do Hyuk parado em frente a grande janela de vidro iluminado apenas com as luzes da cidade saboreando uma taça de vinho meu ar faltou naquele momento. Me sentia hipnotizado por aquela visão.
Não sentia meu corpo se mover em sua direção, quando dei por mim estava envolvendo sua cintura desnuda e somente após fazer isso foi que notei que Hyuk usava apenas uma calça de moletom. Cada poro da minha pele clamava para senti o seu cheiro e me perder na essência natural do Hyuk junto com cheiro amadeirado que ele emanava.
Enquanto Hyuk sorvia todo o vinho da taça, fechei meus olhos passando a ponta do meu nariz na curva do pescoço dele e ele já devolvia a taça colocando em cima da mesinha ao lado da poltrona.
Senti a mão do Hyuk segura meu pulso, em um movimento rápido levando meu corpo a do seu segurou meu rosto com as duas mãos beijando minha boca em seguida passando a bebida de sua boca para minha, bebi cada gota como se fosse a ultima. Segurei seus pulsos e o Hyuk passou a caminhar em resposta caminhei para trás sem desfazer o beijo. Sua língua pediu passagem que concedi abrindo mais minha boca envolvendo sua língua numa carícia sensual, até que senti minha costa bater na parede entre um vão e outro da janela de vidro.
Hyuk soltou meu rosto descendo suas mãos pela lateral do meu corpo apertando firme minha cintura. Soltei um gemido, suas ações aconteciam ao mesmo tempo quando sua perna direita encaixou entre as minhas, seu joelho massageando meu membro aos poucos me sentia ficar cada vez mais duro, quanto mais Hyuk se empurrava contra mim assim pude senti o quanto Hyuk já estava excitado. Sua boca rompeu o beijo descendo para o meu pescoço entre chupões e lambidas, ainda de olhos fechados levei a cabeça para trás dando mais acesso ao Hyuk para fazer o que quisesse amanhã tinha certeza que haveria marcas.
Entreabri a boca e meus gemidos estavam ficando cada vez mais audíveis, a minha mão direita segurava firme cabelo da nuca de Hyuk, enquanto a minha mão esquerda descia por sua costa deslizando as pontas dos meus dedos devagar, sentindo a respiração do Hyuk falhar, até chegar em sua nádega enfiei a mão por dentro do moletom e notei que ele estava sem cueca segurei tão firme que senti o lábio do Hyuk formar um sorriso.
– Ah! Hae... Você me enlouquece...
Sua voz ofegante fez minha cabeça girar e o meu corpo se extasiar. Seus dedos entraram por baixo da minha camisa, tocando cada centímetro da pele do meu tórax nos olhávamos fixamente. Levantei meus braços para tirar a camisa por completo. Logo voltamos a nos beijar, dessa vez levantei minha perna prendendo na cintura do Hyuk, sua mão me deu um aperto firme o que causou em um gemido meu passei mover meu quadril querendo mais daquele contato. Nossos membros roçando um no outro um gemido despudorado saiu da minha garganta quando o Hyuk começou a se mover contra a minha pélvis em sincronia comigo.
Impulsionei meu corpo para cima assim que passei meus braços passaram em volta do pescoço, mordi o queixo do Hyuk e levei a minha boca até sua orelha.
– Você também... Me provoca...
As mãos do Hyuk desceram até as minhas nádegas me dando um aperto firme que me fez perder o ar naquele instante. Hyuk me levou para a poltrona, ao me sentar ele abriu minhas pernas ficando em pé entre elas.
– Eu ainda nem comecei... – sorriso malicioso adornou o canto da sua boca cheinha.
Mordi o canto da boca levando meus dedos no botão e em seguida no zíper da calça jeans, abaixei minha calça junto com a cueca, Hyuk apenas segurou meu jeans pela barra das pernas e puxou jogando a peça em um canto qualquer do quarto. Segurou minhas duas pernas levando na altura do seu peito, empurrei minha cueca para baixo até que estivesse ao alcance do Hyuk.
Assim que o Hyuk viu minha ereção, sua língua passou lentamente umedecendo seus lábios, acabei mordendo meu lábio. Senti os dedos do passar pela minha pernas tirando a minha boxer devagar tendo o mesmo destino da minha calça jeans.
Fiquei com o corpo mais ereto, levei minhas mãos na cintura do Hyuk passei a beijar seu abdômen e às vezes prendendo a pele entre os dentes, sorri quando senti o abdômen do Hyuk dar alguns espasmos. Enfie meus quatro dedos da mão direita por dentro da calça de moletom descendo devagar, deixando o toque de meus dedos deslizarem sentindo a pele do seu bumbum.
Aos poucos sua ereção foi se revelando a mim, mordi meu lábio vendo a glande soltar o pré–gozo, segurei seu membro com a mão esquerda pela base, movendo minha mão para cima e para baixo expondo cada centímetro do seu membro. Olhei uma ultima vez para o Hyuk vendo o quanto estava gostando de tudo aquilo.
Enquanto que com a outra mão eu peguei a garrafa de vinho em cima da mesinha ao lado. Levei a garrafa até a boca bebendo do vinho sem o engolir, voltei com a garrafa para a mesinha e encarei o Hyuk.
Hyuk segurou meu queixo me guiando até senti sua glande tocar meus lábios, abri a boca tentando acomodar o membro do Hyuk junto com o vinho. Senti um pouco da bebida escorrer pelo canto da minha boca quando passei a mover a minha boca por toda extensão.
– Não desperdiça nada... Huum... Hae–yah...
Olhei para cima encontrei o olhar do Hyuk. Seu polegar limpou o vinho do canto da minha boca, os olhos do Hyuk estavam carregados de luxuria me incentivou a continuar. Aos poucos ia tomando do vinho indo e voltando, sentindo o sabor do Hyuk se misturar ao vinho. Os gemidos seus só aumentavam. Quando tirei a boca passando a ponta da língua na glande, passei a língua umedecendo meus lábios eu queria mais, muito mais. Ainda movimentava minha mão em seu membro, enquanto recuperava o fôlego.
Fechei meus olhos e tentei colocar o máximo que podia do seu membro dentro da minha boca, sentido cada veia saltada até a glande tocar o céu da minha boca. Sorri ao ouvi os gemidos do Hyuk.
Devagar fui tirando o membro da minha boca passando os dentes de leve, provocando um gemido arrastado vindo do dele. Minha mão esquerda segurava seu membro pela base, ao soltar a glande fez aquele som característico. O que me fez olhar para o Hyuk que mordia o lábio inferior me fazendo sorrir.
Seu peito subia e descia rapidamente por conta de sua respiração descompassada. Sua mão veio no meu queixo novamente dessa vez apertando fazendo com que meus lábios formassem um bico.
– Hae–yah você queria que eu gozasse?
Balancei a cabeça negando, segurei seu pulso fechando sua mão guiei o seu dedo indicador até a minha boca e chupei com força. Me levantei ainda com o dedo dele em minha boca até que nossos olhares estavam no mesmo nível. Provocativamente tirei seus dedos de minha boca.
– Se você gozasse perderia a graça. – sorri malicioso.
Passei meus braços em volta do pescoço do Hyuk, voltando a nos beijar, gemidos e mais gemidos soltamos durante o beijo quando nossas ereções se tocaram naquele roçar excitante.
Sem vontade nenhuma para separar do beijo mesmo que nossos pulmões clamassem por ar, fomos em direção da King Size.
Me deitei com as pernas bem abertas, dobrando a perna direita, apoiei meus cotovelos um pouco atrás do meu corpo erguendo um pouco mais o meu tronco. Enquanto o Hyuk pegava a embalagem do lubrificante de dentro da gaveta do criado mudo.
Em momento algum Hyuk desfez o olhar. Isso era uma das coisas que mais me excitava os olhares penetrantes que o Hyuk me dava é algo que nos conectava em nossos momentos mais íntimos.
– O que foi? – Hyuk despejou um pouco do lubrificante. – Ansioso?
– Esperando pelo o que faz de melhor...
Ergui a perna que havia dobrado deslizando pela lateral do braço do Hyuk, apenas sorria para mim, sabia que esse ato só o deixava ainda mais excitado. Desci minha perna apoiando novamente no colchão. Hyuk não ficou totalmente curvado sobre mim, sua intenção era me preparar e dessa vez acho que ele iria usar somente os dedos. Logo sua mão segurou meu membro pela base e seu dedo me invadindo, me arrancando gemidos de prazer. Deitei meu tronco, relaxando deixando o tesão tomar conta de mim.
Arquei meu corpo assim que senti o Hyuk penetrar o segundo dedo, fechei meus olhos jogando a cabeça para trás ao sentir seus dedos irem fundo tocando minha próstata, meu corpo começou a responder aos estímulos uma onda de espasmos e o meu quadril começou a se mover involuntariamente querendo mais daquele contato.
– Aaah.... Hyukkie...
– Nem pense em gozar. – Hyuk alertou.
Sua mão me masturbava com precisão. Ergui minha cabeça e o Hyuk olhava cada reação minha, consegui erguer minha perna entre o vão dos seus braços. Com a ponta dos meus dedos do pé passava por toda a região do tórax, podia senti a fina camada de suor pela extensão do seu abdômen até chegar na sua ereção com a palma do meu pé passei a masturbar o Hyuk.
Nossos gemidos passaram a se misturar no ar. Hyuk soltou meu membro e removeu seus dedos de dentro de mim. Segurou firme meu quadril com força me puxando para si. Meu corpo se chocou contra o dele.
– Chega que provocações...
Hyuk ergueu minha perna direita até seu ombro, enquanto sentia a glande do seu membro roçar a minha entrada, segurei firme o lençol abaixo de mim. Mordi o lábio no momento em que o Hyuk me invadia, cada centímetro soltava um arfar baixo, mas eu estava tão excitado, tão cheio de tesão que não senti dor nenhuma apenas o prazer quando o Hyuk começou a se movimentar.
Cada estocada era uma ida ao céu, sua mão segurou meu tornozelo e a sensação de ter sua boca sugando o dedão do meu pé fez com que meu membro latejasse por atenção.
Hyuk curvou seu corpo e assim eu cruzei minhas pernas em sua cintura forçando para que aumentasse mais a velocidade das estocadas. Segurei firme seu ombro, enquanto sugava seu pescoço.
Os gemidos do Hyuk em meu ouvido me faziam delirar. Nossas bocas se encontraram necessitadas por um beijo, sutilmente Hyuk virou somente meu quadril de lado fazendo com que meio corpo ficasse de lado, Hyuk ficou com os joelhos colados na cama podia senti seu joelho no meio da minha costa, ergui um pouco mais minha perna direita apoiando sobre a sua coxa dando mais acesso para que me penetrasse fundo.
– Hae–yah... Que delicia...
– Mais forte... Hyukkie... – disse num sussurro.
Logo meu corpo ia incontáveis vezes para frente, apenas segurava firme na fronha do travesseiro. Não conseguia pensar em nada minha mente estava nublada de puro êxtase, me lembrando de respirar inalei aquele cheiro característico de sexo no ar deixando o quarto ainda mais carregado de luxuria.
Hyuk segurava firme minhas nádegas a pressão forte de seus dedos exerciam nelas com certeza a deixavam vermelhas, enquanto cada vez mais estocava rápido e fundo, arrancando–me gemidos prazerosos.
Sua mão direita deslizou para frente do meu abdômen em minhas costas seu peito se colava ao meu, sem retirar seu membro de dentro de mim Hyuk se posicionava atrás do meu corpo. Sua cabeça descansou na curva do meu pescoço, de maneira que podia ouvi os gemidos do Hyuk no pé do ouvido, sua respiração ofegante tocando a minha pele provocando arrepios, passei a mover meu quadril contra a pélvis do Hyuk. Mordi meu lábio, virei a minha cabeça de lado rapidamente sua boca veio de encontro a minha em um beijo necessitado. Enquanto a mão de Hyuk que estava no meu abdômen desceu indo em direção a minha virilha gemi abafado pelo beijo quando ele alisou seus dedos resvalando em minha ereção, pensei que Hyuk fosse me estimular. Mas suas intenções eram outras quando sua mão desceu mais para a parte interna da minha coxa puxando a minha perna para cima ficando apoiada na perna dele e a mão dele permaneceu ali apertando a parte interna da minha coxa.
O braço esquerdo do Hyuk passou por baixo do meu corpo, sua mão foi parar no meu abdômen para substituir a mão que foi para em minha coxa, estava preso ao corpo do Hyuk. O aperto da sua mão na parte interna da minha coxa aumentava mais minha libido em conjunto com a forma sincronizada que os nossos quadris se movimentavam fazia com que gemidos sôfregos escapassem da minha garganta.
– Hyukkie... – minha voz saiu em tom de suplica quando paramos o beijo.
O que queria era me tocar levei a mão para segurar o meu membro e me masturbar, mas o Hyuk prevendo minha ação segurou a minha mão. Fazendo sons de negação no meu ouvido.
– Não Hae–yah... Apenas sinta o prazer... – Hyuk disse lambendo meu pescoço. – Tente prolongar o quanto puder o orgasmo...
A voz dele rouco e baixo o que me provocava ondas de arrepios pelo corpo. Fechei meus olhos e passei meu braço por trás da nuca do Hyuk assentindo com a cabeça no momento que virei meu rosto para então nos beijarmos novamente. Hyuk virou nossos corpos fazendo com que ficasse por cima. Apoie meus pés no colchão em cada lado das pernas do Hyuk, diminuindo um pouco o ritmo. A mão dele não abandonou minha coxa em momento algum. Hyuk ainda comandava as estocadas com a sua mão ali. A outra no meu abdômen entre o umbigo e meu baixo ventre, uni a minha mão esquerda a dele entrelaçando nossos dedos.
Joguei a minha cabeça para trás, apoiando no ombro dele ao fechar meus olhos me deixando me levar por suas investidas fortes e precisas.
Meus gemidos despudorados escapavam pela minha boca entreaberta. Ergui meu corpo queria senti seu membro entrar ainda mais fundo, sem retirar seu membro de dentro de mim me apoiei com as duas mãos em seu joelho, dobrei meus joelhos, após está posicionado arqueei meu corpo levando meus braços para trás, segurando a cintura dele e comecei a "cavalgar" sobre o Hyuk.
Joguei a minha cabeça para trás ao senti a mão do Hyuk subir pela minha coluna vertebral.
– Aaaaah... Hae–yah... Continua...
Aos pouco aumentei o ritmo, Hyuk apoiando minha cintura me ajudando com os movimentos. Sentia que estava quase chegando lá. Estava tão sensível novamente a vontade de me tocar, meu orgasmo estava próximo, mas ainda queria um pouco mais disso e para tirar esse pensamento apertei a cintura do Hyuk. Como era tão gostoso senti tudo o que o Hyuk me dava a cada estocada eu tremia, o pau do Hyuk estava tocando meu ponto mais sensível e a cada toque em minha próstata me contraia e o Hyuk ofegava.
– Hyukkie... Eu vou...
Hyuk segurou meus pulsos quando ergueu seu corpo, passando seus braços por cima do meu, seu peito colando em minha costa suada, o queixo apoiando no meu ombro logo uma trilha de chupões subindo pela curva do meu pescoço até chegar no lóbulo da minha orelha.
– Vá mais devagar... – sussurrou.
Diminui as investidas e o frenesi se tornou um deleite, vi quando o Hyuk colocou um travesseiro a minha frente.
– Deite... De bruços... – ordenou.
Assim eu fiz saindo do seu colo me deitando de costas deixando minha bunda bem empinada abri bem minhas pernas notando que o Hyuk se acomodava entre elas, senti quando despejou mais lubrificante. Seus dedos me penetrando sem pudor, suas mãos apoiaram–se no colchão atrás dos meus braços novamente seu tórax tocando minhas costas.
Ao sentir ser invadido de uma vez por seu membro me fazendo soltar um gemido alto, meu corpo foi impulsionado com força para frente segurei com firme o lençol, mas logo o Hyuk passou a ondular cadenciado, lento. Senti seu peso sobre mim, suas mãos substituíram os lençóis, uma mordida em meu ombro fez que soltasse outro gemido alto.
Quanto mais precisas eram as estocadas de Hyuk novamente sentia seu membro tocar meu ponto sensível e o próprio Hyuk notou e se concentrou naquele ponto. Com a fricção do meu corpo com a cama, não precisava me tocar a qualquer momento iria gozar.
Estávamos nos beijando acabei mordendo um pouco mais forte o lábio inferior dele ao sentir meu gozo molhar o lençol abaixo de mim, fechei meus olhos apoiando no ombro do Hyuk.
– Aaaaaah... Hyukkie – gemi seu nome ecoando pelo quarto.
Sua mão apertou a minha mão no momento que a minha entrada apertou o membro dele dentro de mim. Ainda tremia aproveitado o orgasmo que tive ao senti o Hyuk gozar ao mesmo tempo, que gemeu em meu ouvido me arrepiando todo. Seu liquido quente me preenchendo.
– Aaaaah... Hae–yah maravilhoso. – declarou ofegante.
Logo virou meu corpo ficando sobre mim aproximando seu rosto do meu. Estava tão ofegante quanto ele.
– Eu te amo tanto! – declarou sorrindo.
Assim como ele disse isso no dia que voltamos de Londres a primeira vez e o meu coração só faltou sair pela boca, a mesma sensação tomava conta de mim. Não foi porque fizemos amor a poucos segundos, mas ouvi do Hyuk que me ama era uma das coisas mais maravilhosas do mundo.
– Eu te amo mais. – disse beijando a sua boca calmamente.
Em seguida já estava deitado em seu peito deixando o sono aos poucos me dominar. Não demoraria a pegar no sono com o Hyuk fazendo carinho em minha cabeça e sussurrando coisas do quanto significava para ele.
[...]
Na manhã seguinte acordei com a pouca claridade que entrava pelo quarto.
Nem lembro quando foi que peguei no sono e o Hyuk idem, porque ele se esqueceu de fechar a cortina do quarto. Abri meus olhos devagar, não queria estava tão bom ficar abraçado ao corpo quentinho do meu namorado.
Ergui meu rosto em direção ao seu. Sorri vendo como a boca sempre ficava entreaberto naquele bico tão cheinhos e avermelhados. Virei meu corpo e olhei para o relógio digital em cima do criado mudo.
Eram exatamente 06hrs20min, daquela manhã um pouco nublada. Soltei um suspiro pegando meu celular e confirmando a hora.
‘Por que hoje ainda é sexta? Bem que podia ser sábado!’
Ainda tinha que ir trabalhar, mas ainda tinha tempo para isso. Levantei caminhei na ponta do pé pelo quarto, não sei como, mas achei a minha cueca. No closet peguei a primeira camisa larga do Hyuk que encontrei.
Devagar ainda na ponta do pé sai do quarto, o que eu queria era comer mais um pedaço daquela torta de chocolate com morango que estava na cozinha. No caminho passei pela sala onde o Hyuk trabalha em suas edições.
A porta estava entreaberta, mordi o lábio olhando para o meu quarto com o Hyuk e a curiosidade tomando conta de mim. Nunca entrei nessa sala e também nunca perguntei que tipo de edição o Hyuk fazia só podia ser aqueles tipos onde recebe muito dinheiro bastava ver a vida que o Hyuk levava.
Não ia fazer mal se eu desse uma pequena olhadinha.
Empurrei a porta e fiquei bestificado com a tecnologia da mesa de edição que o Hyuk possuía. Em passos lentos me aproximei da única cadeira que havia ali que por sinal o couro dela era bem macio. Liguei o computador juntamente estava ligado a uma televisão de quarenta e duas polegadas acima, na parede.
Não sabia onde começar a procurar até que vi um arquivo escrito.
Abella Anderson
Cocei a cabeça encarando aquele nome.
‘Quem poderia ser?’
Uma sensação de que já tinha ouvido falar desse nome. Dei um clique duplo e assim percebi que tinha vários vídeos. Novamente dei um clique duplo no primeiro vídeo. Logo se iniciou e uma tela preta apareceu com os seguintes dizeres em inglês.
Editions by Lee Hyukjae.
Uma mulher ocidental e pelos traços parecia ser latina aparece caminhando pela sala de uma casa muito bem decorada bem abaixo da tela na altura dos peitos o nome: Abella Anderson.
A cena continuou, no momento seguinte Abella estava fazendo um oral em um homem que contracenava com ela. Assim não demorou para que os dois estivessem fazendo sexo e não podia acreditar que:
Primeiro estava excitado vendo aquele pornô e segundo que o Hyuk era...
– Isso mesmo Hae–yah eu edito filme pornô.
Dei um pulo da cadeira ao ouvi a voz do Hyuk atrás de mim interrompendo meus devaneios.
[Eunhyuk]
– Isso mesmo Hae–yah eu edito filme pornô.
Hae se assustou ao me ver ali parado atrás dele. Caminhei em sua direção e puxei a cadeira pelos braços fixando meu olhar em seus olhos.
– Por que você nunca me contou? – seus olhos transbordavam curiosidade.
Sei que devia ter contado isso desde o inicio, mas por medo de perde–lo acabei escondendo.
– Eu sei que devia ter te contado, mas tive medo de te perder. – soltei o ar pela boca.
Senti suas mãos segurarem meu rosto e puxar em sua direção.
– Você sente vergonha do que faz? – perguntou notei preocupação.
Balancei a cabeça negativamente, Hae ainda olhava para mim.
– Não queria que o ciúme acabasse com o meu relacionamento com você como o anterior. – Hae tocou seus lábios nos meus.
Sabia que estava falando do Heechul.
– Você nunca me deu motivos para desconfiar de você, Hyukkie.
Contei para o Hae o motivo de ter terminado com o Heechul e o que a Abella disse para ele.
– Hyukkie até eu sei que você não sente atração nenhuma por mulheres. – Hae se levantou da cadeira e fez com que eu me sentasse, em seguida sentou em meu colo passando o braço em volta do meu pescoço. – Ele não te merecia, Hyukkie.
Novamente nos beijamos, minha mão direita foi deslizando pela lateral do seu corpo até parar em sua coxa. Hae tremeu e ouvi o gemido vindo dele parei o beijo.
– O que foi Hae–yah? – olhei confuso para ele.
Meus olhos seguiam o seu olhar que desviava do meu, até que desci meu olhar para o seu colo. Ergui a sobrancelha ao notar que o Hae estava excitado. Acabei sorrindo de canto ao concluir que foi por causa do filme da Abella ainda passando na televisão.
– Hyukkie... – sussurrou.
Gostava demais disso no Donghae na cama ele era tão desinibido, mas fora do quarto era tímido e eu adorava isso. Hae tentou se levantar, mas segurei o seu pulso.
– Você ficou excitado? – prendi suas pernas entre as minhas sem lhe dar chance para fugir.
– Hyukkie! – exclamou me dando um tapa no ombro.
Puxei a sua cintura mais para a minha direção e aproximei a minha boca da sua orelha tocando meu lábio no lóbulo.
– Vou resolver isso... – suguei o lóbulo. – Vai para o banheiro, enche a banheira... Enquanto desligo tudo aqui e faço uma ligação.
Donghae gemeu quando movi a minha cintura fazendo com que ele sentisse a minha ereção embaixo do roupão que usava. Assim o Hae levantou me deixando sozinho na sala.
Desliguei tudo o que o Hae havia ligado. A ligação que disse que faria era mentira, só queria um tempo para pensar. Hae me ama, confia em mim e no nosso amor. Abri a segunda gaveta tirando a caixinha preta a abrindo revelando duas alianças em prata.
Já havia pensando em pedir o Hae em casamento, mas ele tinha que saber o que faço. Nesse meio tempo em que estamos juntos, não vou menti que rolou algumas brigas e alguns ciumes de ambas as partes – mais minha do que dele – nada exagerado ou obsessivo demais.
Coloquei a caixinha no bolso da frente do roupão, saindo da sala de edição caminhando para o quarto, em seguida entrei no banheiro. Sorri ao ver o Hae ocupando seu lugar na banheira contemplando a cidade. Quando notou a minha presença olhou para mim e logo mordeu o lábio ao ver minha mão soltar o nó que prendia o roupão, retirei a peça colocando o roupão pendurado no gancho ao lado da porta do box.
Sabia que o Hae não deixava passar um detalhe de meus movimentos, como resposta senti uma fisgada em meu baixo ventre.
Caminhei, devagar entrei na banheira, Hae deu espaço para que me acomodasse atrás dele. Virou a cabeça em minha direção com o meio tronco virado, segurou meu rosto.
– Eu amo você e é isso que importa.
Me beijou como se aquele beijo fosse para confirmar o que havia dito para mim. O beijo que começo calmo ficou afoito intenso seus lábio sugavam o meu com intensidade. Minha mão que desceu para sua cintura, Hae começou a mexer o quadril como um pedido para que descesse mais a minha mão e assim fiz desci indo de encontro com o seu membro, envolvi a minha mão na base.
– Hyukkie...
Gemeu levando a cabeça para trás apoiando no meu ombro. O jeito como o Hae se movia contra a minha pélvis estimulando meu membro encaixando entre as suas nádegas.
Aquilo estava me enlouquecendo. A fricção estava me deixando cada vez mais rígido. Soltei seu membro e ergui seu quadril, segurei meu membro pela base roçando na sua entrada.
– Vai... Hyukkie...
Aos poucos fui o penetrando sentindo minha glande entrar. Um gemido arrastado soltou e eu o acompanhei.
– Aaaaah... Hae–yah tão apertado...
– Huum... Hyukkie... Só me fode...
De costas para mim, Hae começou a “cavalgar” sobre mim. Me arrancando gemidos de prazer. Não ter o preparado deixou tudo ainda mais excitante e gostoso, tinha a sensação que meu pau estava sendo esmagado. Era puro tesão que ia aumentando conforme o ritmo acelerava.
Segurei o membro do Hae novamente o masturbando no mesmo ritmo que o estocava. Suas mãos estavam apoiadas em minha cintura. Nossos gemidos ecoavam pelo banheiro.
As janelas de vidro começaram a embaçar, não sei dizer se era por causa da temperatura da água ou se era o calor dos nossos corpos que causou isso.
Acabei por mudar de posição, ficamos de pé na banheira, suas mãos espalmaram o vidro. Hae abriu bem as pernas segurei seu pescoço, enquanto que eu me posicionei atrás de si, encaixando meu membro em sua entrada. Colei meu corpo na sua costa levando a boca até fica perto da sua orelha.
– Vou te foder bem gostoso... – disse com a voz baixa e rouca. – Com Seoul sob nossos pés.
O corpo molhado do Hae evidenciou ainda mais o arrepio que lhe provoquei. O penetrei dessa vez devagar queria que ele sentisse cada centímetro meu o invadindo.
– Aaaaah... Hyukkie... Faz gostoso...
Ao gemer assim após o ter penetrado por completo. Dei um tapa na sua bunda a comecei a estocá–lo devagar aumentado conforme notei que o Hae havia se acostumado. Segurei a sua bunda firme abrindo as nádegas, a visão de ver a sua bunda engolindo meu pau me dava um puta de um tesão.
Levei a minha mão em seu membro novamente.
– Rebola... Assim... Bem gostoso.
Mordi o lábio vendo a maneira o Hae rebolava, tanto que parei para apreciar a bela visão. Hae tentava imitar o rebolado da Abella.
‘Caralho e ele está conseguindo!’
Mais um pouco, só mais um pouco e eu iria gozar. Hae começou a gemer um pouco mais alto e senti seu corpo tremer, estava acertando sua próstata. Me concentrei naquele ponto. Não demorou e o Hae se desmanchou em minha mão, o segurei pela cintura seu corpo dando os espasmos por causa do orgasmo.
Em seguida, após algumas estocadas também gozei o preenchendo com o meu líquido.
Hae se virou de frente para mim, nos sentamos e ele se deitou sobre o meu peito. Rindo satisfeito, beijou meu queixo seguido de uma mordida.
– Hyukkie estou com preguiça de ir trabalhar. – disse naquele tom manhoso que só ele tinha.
– Hum! Olha chegou o meu marido manhoso.
Rapidamente Hae se sentou me olhando confuso.
– Isso mesmo que ouviu... – sem sai de dentro da banheira fui deslizando até chegar no roupão pendurado tirando a caixinha voltando a ficar de frente para ele. – Aceita se casar comigo? – abri a caixinha mostrando as alianças.
Um sorriso iluminou o seu rosto, Hae abriu os braços e envolveu meu pescoço me abraçando.
– Claro que aceito... Mil vezes aceito.
Um mês depois...
[Donghae]
Terminava de arrumar a sala de projeção. Cada poltrona havia um DVD e uma revista com fotos dos bastidores. Não podia me senti mais orgulhoso do trabalho depois que recebi o resultado final em mãos.
E também não cansava de olhar a aliança em meu dedo.
Levei as mãos na cintura conferindo se todos os acentos estavam com os seus exemplares. Quando o Hyuk me falou que a companhia tinha uma sala de projeção eu quase ri incrédulo.
Estava pronto para ter o inicio da previa que seria o mais novo filme que a companhia conseguiu após muitas negociações para trazer Rocco Steele.
Tudo teve inicio uma semana depois que descobri a verdadeira profissão do Hyuk, a companhia queria gravar um filme com o Rocco, o cast seria todos de atores coreanos e já haviam dado inicio para as escolhas dos atores que iam atuar com o famoso porn star. Depois de tudo os tramites legais, veio outro problema.
O fotografo que já tinha um bom tempo trabalhando na empresa, exigiu um pagamento acima do que era cobrado em seus trabalhos anteriores e mesmo o diretor ter aceitado o que o fotografo pediu ele sumiu sem dar explicações, no primeiro dia de filmagem.
Hyuk imediatamente pensou em mim. Deixei a agencia nas mãos do Ryeo e logo estava indo com o Hyuk para o prédio para falar com o seu chefe. Como o outro fotografo exigiu um valor a mais eu aceitei o valor comum que era pago.
Fiquei por duas semanas trabalhando nos bastidores das filmagens tirando fotos das cenas. Confesso que foi uma experiência nova para mim nunca havia experimentado esse tipo de fotografias. Claro que o Hyuk conversou muito comigo apesar de como o pornô é visto e encarado por pessoas leigas existe todo um profissionalismo por trás disso.
Hyuk me falou também um pouco do trabalho do Rocco que até então não conhecia e fiquei surpreso quando soube que o Rocco tinha sua própria produtora independente onde boa parte dos filmes dele é feito.
Fiquei pensando em quanto a companhia do Hyuk pagou para que o Rocco aceitasse filmar em Seoul.
Enfim, outra coisa que aconteceu era o Hyuk que estava sempre acompanhando de perto todas as filmagens. Em uma das pausas para a equipe comer e arrumar o cenário para outra cena. Vi o Hyuk de longe conversando com o diretor. Enquanto servia com um pouco de suco, ouvi uma das meninas que cuidavam do figurino comentar que era raro o Hyuk frequentar as filmagens nos estúdios no prédio, e mais raras eram as visitas quando havia as externas.
Quando chegamos em casa claro que perguntei. Mesmo o Hyuk sendo editor de filmes pornô me deixa tranquilo por saber que sou somente dele, trabalhar nos bastidores de um filme pornô era uma maneira dele dizer que sou dele, mesmo que no meu coração não tem espaço para ninguém. Nada me faria trocar sexo casual pelo amor que tenho pelo Hyuk e sabia que a reciproca era verdadeira, confiava no Hyuk que ele não olharia para outro que não fosse para mim.
Isso era visível para a maneira como ele olhava enquanto estava fotografando o seu olhar de orgulho para mim não tinha preço.
Além de que o sexo entre ele e eu melhorou muito, confesso que aprendi muita coisa vendo os filmes da Abella Anderson. O tão famoso rebolado da atriz executava com maestria deixando meu namorado ainda mais louco de tesão.
Ao sai da sala o vi o Hyuk perto do bar tomando um drink. Lentamente fui caminhando na direção dele.
– Está tudo pronto. – disse passando meus braços em volta da cintura dele. – Enquanto isso... Para onde vamos? – dei um beijo na curva do pescoço. – Temos que está aqui antes do filme terminar e o inicio do coquetel.
Hyuk virou de frente para mim tomou meus lábios em um beijo calmo apenas que se tivesse provando dos meus lábios como fazia com a sua bebida minutos atrás.
– Vou te mostrar minha antiga sala de edição.
Sorri malicioso para ele, sentindo uma fisgada no meu baixo ventre só de pensar o que o Hyuk tinha planejado para nós dois. Apesar do envolvimento nas filmagens, Hyuk e eu decidimos que não iriamos assisti a prévia optamos por nos ocupar com outra coisa.
[...]
Assim que terminou a prévia o salão estava cheio de convidados.
Conversas animadas, sorrisos por ver o resultado de um bom trabalho bem feito e algumas entrevistas eram dadas.
Mas o que estava sendo mesmo hilário era ver a cara de desgosto do Heechul ao lado do Siwon e eu estava me segurando para não ri ali mesmo, enquanto Hyuk, Abella e eu conversávamos.
Como o Heechul veio parar aqui?
Mesmo depois das filmagens quis ajudar de alguma forma e uma delas foi pegar a lista dos assinantes Vip’s, para mandar os convites pessoais. Na lista havia um Choi Siwon, mas não associei ao Siwon que “conheci” na noite em que parei na confeitaria.
Quando vi o Heechul chegar com o moreno que vi naquela noite, discretamente fui falar com o Hotess que estava recebendo os convidados e perguntei o nome da pessoa que acabou de chegar. Comprovando ser o "Choi Siwon". Agora como o Siwon trouxe o Heechul iss eu não tinha ideia.
Heechul ignorou completamente Hyuk e eu, apenas lançava olhares cheios de rancor em nossa direção.
Isso depois de ouvi o discurso do Diretor Chefe da companhia citando meu nome e do Hyuk como participação significativa para produção do filme. Citou sobre as minhas fotografias que estão como bônus do DVD e na revista que todos ganharam. Fazendo muitos elogios para a qualidade do produto final que apresentei.
Não vou negar que fiquei envergonhado com o reconhecimento. Hyuk era só sorriso de orgulho e me senti melhor quando Hyuk me puxou pela cintura me apertando de leve passando confiança.
O ponto alto do coquetel foi a Abella que não saia de perto de mim e do Hyuk. Parecia que ela queria conversar a noite inteira somente comigo e com o meu namorado e futuro marido. Apenas dava risada do jeito dela.
Ocidentais eram engraçados.
Foi então que descobri as reais intenções de Abella quando ela puxou Hyuk e eu para conhecer o empresário dela que infelizmente ou felizmente estava perto do Heechul conversando com um grupo quando Abella que já tinha bebido alguns drink’s e já estava um pouco bêbada soltou a seguinte frase:
– Rick eu quero fazer um threesome com esses dois caras.
Heechul cuspiu toda a sua bebida na cara do Siwon.
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