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História Vie Doux Amère - MiTw (Hiatus) - Capítulo IX.


Escrita por: Disgust_D

Capítulo 9 - Capítulo IX.


Tarik

São exatamente uma e meia, eu não consigo mais esperar as três, sério, eu estou muito ansioso mesmo, eu me sinto como aquelas garotas no colegial, eu acho. Minha avó saiu com a minha mãe, ou seja; tem um Tarik livre e solto por esse quarto! Vou fazer vários nadas, uau. Minha mãe sempre tem mania de sair e não avisar para onde vai, ela só diz ‘’Eu vou ali, já volto’’, e é claro que eu pergunto: ‘’Ali onde? ’’ Ela não me responde, o que custa dizer onde vai? Sério, eu fico preocupado, quem parece a mãe aqui sou eu, nem é ela, ela parece aquelas garotas de 16 ou 15 anos que só quer ficar na rua, eu sou ao contrário.

Tinha esquecido da existência do meu celular, aposto que ele explodiu de tanto tempo que ele ficou carregando (Bem, minha mãe sempre diz que eu não posso usar o celular enquanto carrega, porque pode explodir em mim), mas acho que não deve ter nada importante nele, já que OS MEUS AMIGOS ME IGNORARAM! Quero que venha rato na Coca-Cola deles só de raiva.

Fui tomar outro banho, porque sim, e porque eu não quero ficar com mal cheiro nesse passeio, não quero pagar mico, já que eu nasci pagando mico, com certeza minha mãe me olhou e disse que eu iria pagar tanto mico, e cá estou, pagando mico até hoje, até falando eu pago mico, por isso que é melhor ficar quietinho no seu canto, acho que pelo menos lá eu não pago mico. Demorei um pouco no banho, eu fiquei refletindo o banho todo, mas agora eu posso sair, sem toalha mesmo porque eu sou fora da lei, e melhor ainda que eu estou sozinho, posso fazer coisas que eu geralmente não posso fazer enquanto minha família não está em casa; anda de cueca pela casa sem ninguém reclamando ou batendo na minha bunda, dançar e cantar – nem tanta, os vizinhos podem querer me matar por cantar -. Posso fazer o que eu mais faço quando não tem ninguém em casa, que é comer tudo que tem na geladeira de um modo bem estranho, mas foi eu que inventei esse modo estranho, vou ficar o dia todo pulando naquele sofá macio da sala, que vida bosta, hein, Tarik.

Suspirei e me vesti como normalmente me visto, eu não iria fazer nada disso, só na minha imaginação mesmo, porque nela parece mais divertido do que praticar. Acabou de dar duas horas, faltas uma hora para as três, e eu não sei porque eu estou ansioso, é só um passeio, né? Com o cara que me beijou, né?! Eu tô tão iludido que eu confundo beijo com selinho, eu já fui iludido tantas vezes que eu já não consigo diferenciar nada.

Acabei por esquecer que o meu gato existia, ele poderia estar com fome e eu nem lembrei dele, que belo dono eu sou. Saí do meu quarto e fui em busca do Timbó, ele estava deitadinho no sofá, eu não irei acorda-lo, eu só vou colocar a ração no potinho dele, quando ele sentir fome ele pode ir lá que já tem comida, aproveitei e troquei a água, gato meu não bebe água quente. Depois de ter feito isso, retornei ao meu quarto.

Retirei meu celular do carregador e o desbloqueei, e tinha muitas mensagens no WhatsApp, porém agora o jogo virou, eu vou ignorar eles, quero ver eles sentirem o que eu senti quando eles me ignoraram, eles me conhecem muito bem, sabem que eu não gosto de ser ignorado, mesmo que sendo anti-social, eu não gosto de ser ignorado, isso dói de uma maneira que nem eu sei explicar.

Me joguei na cama e resolvi ficar vendo vídeo no YouTube, já que eu não tenho nada melhor para fazer, ou ouvir músicas enquanto eu olho para o teto. Minha vida não é deveras interessante, mas a culpa é minha que não a faço mais interessante. Fecho meus olhos e respiro fundo, e por alguns minutinhos, eu acabei por dormir.

[...]

Acabei por tirar um cochilo, eu não sei quanto tempo eu dormir, mas eu acabei acordando por alguém batendo na porta. Resmunguei coisas que nem eu consegui entender, esfreguei meus olhos e me levantei com toda preguiça acumulado no meu corpo, saí do meu quarto e fui até a porta, abrindo a mesma.

- Oi, Tarik. – Era o Mike, ele sorriu e eu sorri de volta, porém eu ainda estava ‘acordando’. – Você estava dormindo? – Questionou.

- Não, eu só estava te esperando, porém eu acabei dormindo. – Esfreguei meus olhos mais uma vez.

- Olha, se não quiser sair, podemos ficar aqui. – Ele vira um pouco a cabeça para o lado e começar a averiguar o cômodo. – Cadê o pessoal?

- Ah, elas saíram, e não sei quando voltam, provavelmente foram visitar minha bisavó ou foram tentar tirar um celular novo pra minha avó.... Sei lá, elas não me falam onde vão!

- Calma, Pac.

- Eu tô calmo.

- Sei. – Revirou os olhos. – Vamos deixar o passei para um próximo dia?

- Uh, claro.... Entra aí. – Saio da porta e espero ele entrar, logo ele fecha a porta e me surpreende me abraçando por trás, logico que eu me assustei. Pude sentir sua respiração na minha nuca, e nos meus cabelos. Eu tô bastante confuso, eu estou bem ‘’???’’.

- Calma... – Mike começa a beijar minha nuca e o pescoço, arrancando afagos de mim.

- O-o que você tá fazendo?

- Nada demais. – Ele se separa e se senta no sofá. – Que tal assistimos algum filme?

- Infelizmente não tenho nenhum filme aqui, eu não uso Dvd a anos.

- O que vamos fazer então?

- Sei lá, eu geralmente faço vários nadas em casa, eu sou tipo uma planta em casa, não saio do lugar. – Ele rir.

- Acho que infelizmente, ou felizmente iremos ter que sair.

- Sair? Pra onde? O passei tá de pé?

- Não exatamente... Estava pensando na gente ir ao cinema, e eu aproveito e de mostro umas coisas...

- Tudo bem, mas eu teria que avisar minha mãe que eu saí, senão ela me mata, eu não tenho costume de sair de casa.

- Deu pra perceber. – Mike se levanta do sofá e vai em direção a porta, e eu o sigo. – Eu vou perguntar da minha mãe se ela pode avisar a sua, provavelmente elas tem o número uma da outra.

- Hm, o.k...

Já estávamos um pouco longe da minha porta, e por incrível que pareça, o corredor estava silencioso, já que hoje ainda é domingo, o pessoal ainda deve estar dormindo ou saído com a família, eu fazia isso.... É, eu ‘’fazia’’, agora eu não faço mais.

- Pac, você quer entrar ou quer ficar esperando aqui fora? – Mike diz fazendo eu sair dos meus pensamentos e o encarar.

- Ah, eu espero aqui fora mesmo, não quero incomodar. – Falo um pouco envergonhado, e talvez um pouco vermelho.

- Você não iria incomodar, minha mãe te adora tanto que você tem imagina... Mas se você quiser esperar aqui fora tudo bem.

- Só não demora. – Sorrio.

- Pode deixar. – Antes de ele ir, meu corpo ficou fora de si e o puxou para um selo, porque beijo já seria coisa intima demais, não.... Seria? Ele fica um pouco surpreso, mas não reclama, apenas junta mais nossos lábios.



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