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História Vie Doux Amère - MiTw (Hiatus) - Capítulo I.


Escrita por: Disgust_D

Notas do Autor


Sim, mais uma Fanfic, lide com isso.

Essa Fanfic será uma ShotFic, ou seja, terá apenas alguns capítulos, uns 10 por aí.

Se tudo ocorrer bem, eu faço dela uma Fanfic normal, com vários capítulos.

Espero que gostem <3

*Capa temporária*

Capítulo 1 - Capítulo I.


Tarik

Acordo com o barulho dos meus avós brigando – novamente -, e minha mãe está trabalhando, e só volta ás cinco. Hoje é sábado, eu costumo dormir mais tarde, na verdade eu fico acordado a madrugada toda, e durmo as cinco ou seis da manhã, e acordo a maioria das vezes de tarde, ou até mesmo de noite. Tentei dormir novamente, mas as gritarias dos meus avós não me deixam dormir de maneira alguma! Se não são eles, são os vizinhos cuja irmão do meu avô, que moram no andar de baixo, e eles vivem brigando, parecem não se importar com quem está dormindo, ainda bem que nesta ‘’casa’’ não tem criança menor de três anos, senão seria choro de criança para todo lado, e eu não suporto ouvir criança chorando e a mãe não faz nada, também parece não se importar com a própria cria.

Desisti de dormir, eu já estava sem sono mesmo. Meus olhos ardem por causa da claridade, minha mãe tem mania de deixar a luz ligada quando sai, e eu já acordo com a luz na minha cara. Fico apenas de olhos abertos, olhando para o guarda-roupa velho do quarto, enquanto ouvia a clássico briga de casal. Resolvo me levantar logo, e assim fiz, só me deu um pouco – muita – preguiça, quem não acorda com preguiça que atire a primeira pedra.

Sem mais enrolação eu me retiro do quarto, ao sair eu ouço a porta do quarto dos meus avós fechar bruscamente, me assustando, vejo que é a minha avó, ela estava querendo chorar de raiva e obviamente de tristeza.

Eu entendo o lado dela, meu avô maltrata tanto da coitada, ela é como uma escrava para ele.... Ah.... É uma longa história.... Ela passa direto por mim, indo até a cozinha, e como o banheiro fica perto da cozinha, eu a sigo. Olho para ela e vejo que ela já está a chorar, eu me sinto mal por ela, foi bastante difícil viver com esse homem, até imagino o sofrimento dela.

Resolvo ir falar com ela, para tentar saber o que aconteceu naquela briga, não que eu seja curioso, eu só quero saber para tentar consola-la, mesmo que eu seja horrível em dar conselho para pessoas, eu nunca sei o que falar, e as vezes eu acabo falando merda, e não ajudo em nada, só fodo tudo.

- Vó...? A senhora está bem? – Claro que ela não está bem, Tarik Felipe. Ela me olha e limpa suas lágrimas.

- S-sim, meu filho.... Foi só mais uma briga entre mim e seu avô... – Ela suspira.

- O que aconteceu? Ele lhe bateu?!

- Não.... Na verdade, só me agrediu verbalmente.

- O que ele lhe disse? – Falo sério, ou pelo menos tento ser sério.

- Ele me chamou de puta.... E tentou me bater, mas eu ameacei que ia ligar para a polícia, então ele não me bateu, mas foi quase.

Fiquei em choque naquele momento, eu não acredito que aquele homem tentou bater nela. Eu ia falar, porém meu avô aparece na cozinha. Ainda bem que ele não ouviu nossa conversa.... Eu acho.

- Bom dia, Tarik. – Sorriu, retribui o sorriso, só que foi um sorriso falso.

Ele adentrou no banheiro, eu iria entrar, mas eu tive que pergunta o que tinha acontecido nessa briga, posso ser chamado de curioso agora. Eu só não entrei porque eu tinha que consolar ela, aliás, eu nem cheguei a consolar, na hora que eu ia falar ele apareceu. Minha avó se levantou – ela estava sentada – e se direcionou ao fogão, já eram meio dia, então ela deve estar indo fazer o almoço.

Aproveitei esse tempinho para ir até a sala ver meu gatinho; Sr.Timbó. Ele estava dormindo, como todos os dias. Passo minha mão nos pelos macios e ele começa a ronronar e fica de barriga para cima. Solto um riso e começo a fazer carinho na sua barriguinha.

Ouço o barulho da porta do banheiro sendo aberta, faço mais uns carinhos na barriga do Timbó e vou até meu quarto, pegar minha toalha. Me direciono até o banheiro para tomar banho. Eu costumo demorar no banheiro, mas não é porque eu tomo um banho demorado, é porque eu gosto de passar a maioria do banho pensando e refletindo na vida.

Me dispo, entro no box e ligo o chuveiro. A água estava um pouco gelada, me fez acordar um pouco, e me fez sentir frio também. Os membros do meu corpo já estavam relaxados, então é a parti de agora que eu começo a pensar.

[...]

- Tarik! Sai desse banheiro e vem almoçar, garoto!

Gritou e acabo me assustado, eu estava tão no mundo da lua que nem vi a hora passar. Desligo o chuveiro e saio do box, e logo me veio aquele frio, nossa.... Me enrolo na toalha, sim, eu me enrolei na toalha, eu não sei colocar na cintura, eu estou com frio, poxa.

Saio do banheiro e vou para meu quarto, que por citar isso, a cama está toma bagunçada e a minha mãe vai me matar se eu não arrumar. Me enxugo, coloco pelo menos uma box branca e começo a arrumar a cama, era um pouco difícil já que o quarto era praticamente um quadrado, era pequeno e apertado, quase não tinha espaço, mas eu consegui arrumar. Me visto com qualquer roupa e vou para a cozinha, lá estava os dois, e o local estava totalmente silencioso, só se ouvia o barulho dos carros e pessoas gritando – super normal -.

Me junto a eles e me sirvo, e comemos naquele silencio todo, foi um pouco assustador, mas eu vou ter que me acostumar com isso.

O barulho da porta fechando, indicando que a minha mãe já havia chegado, mas continuei comendo. Minha avó logo se levantou e deixou o prato dela na pia, e foi até o quarto – eu dormia junto com a minha mãe, já que ninguém queria fazer um quarto pra mim -. Fiquei curioso, mas a curiosidade matou o gato.... Ou o Tarik.


Notas Finais


E aí, gostaram? c:


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