História Vingança - Explosão

(Som de explosão)

Jennifer, Jennifer, Jennifer, Jeniffeeeeeeeeeeeeeeeerrr ...  Onde você está?

Minha cabeça estava latejando intensamente acho que bati em algum lugar, não me recordo muito bem do que estava acontecendo, tudo estava caindo, era como se uma explosão tivesse acontecido naquele momento, apenas ouvia alguém chamar meu nome, eu queria responder mais não conseguia, queria me levantar mas as forças tinham sido retiradas de mim pelo forte impacto, até que desmaiei.

(Som de pedras sendo retiradas)

Ainda sonolenta pelo impacto, tentei abrir meus olhos, acho que uma pessoa tinha me encontrado, minha visão estava embaçada não conseguir ver com clareza do que estava acontecendo, apensas sabia que ele ou ela estava desesperado para tirar me daquele local, até que chegou mais uma pessoa pra ajudar, conversavam algo, chegando ao de gritarem um com o outro, me concentrei pra ouvir e o que escutei não foi nada agradável.

- Vamos fazer tirar ela daqui o mais rápido possível, parece que vai acontecer mais um terremoto.

- Como assim? Mais um?

- Sim! O primeiro fez este estrago total na cidade, avisaram que o segundo será mais avassalador, anda logo com isso tira ela daí.

- Eu estou tentando, se pudesse me ajudar ficaria muito grata por dar uma força.

- Ela já estar praticamente morta.

- NÃO, ELA NÃO ESTAR MORTA

- E como você tem....

Conseguir me locomover um pouco, mais a minha perna estava presa, esperava que não estivesse esmagada afinal, não conseguia sentir.

- Eu disse que ela estava viva.

- Mas ela nem estava se movendo, ou estava com os olhos abertos, como sabia?

- Argh! você me apressou tanto e agora quer que eu explique como? Ainda mais agora que você vem dizer sobre mais um terremoto? ME AJUDA LOGO DE UMA VEZ QUE TE EXPLICO QUANDO ESTIVERMOS EM LUCAL SEGURO.

- Tá mais não precisava gritar.

- CALA ESSA BOCA!

Ainda de olhos fechados ouvindo tudo aquelas duas pessoas pareciam um casal, até esqueci do meu estado atual, parece loucura da minha parte o que vou dizer mais conseguir sorrir em meio àquela confusão. E enfim conseguiram me tirar dali, fui carregada pelos dois.

- Onde era o ponto de encontro?

- Não sei, pelo que me recordo era aqui, mais cadê o helicóptero?

- Você não tinha o rádio comunicador? Usa isso pra chamar ele.

- Be-Bem lembrado, tinha esquecido disso

(som da terra estalando)

- O que foi isso?

- DROGA, já começou.

- Começou o que? Deixa de ficar com essa cara de pálido e diz logo de uma, começou o que?

- O segundo TERREMOTO

- Meche logo nesse troço e chama alguém pra no resgatar.

- Se não fosse por você ter insistido tanto em tirar ela de lá não estaríamos nessa enrascada.

- AH É MESMO? Homens nunca entendem nada são frios, preferi deixar qualquer um morrer pra salvar a própria pele.

Nesse momento conseguir abrir meus olhos, de tanto discutirem que me fez acorda de uma vez, olhei pro rádio que estava ligado, tinha uma luz piscando até que uma voz saiu dizendo.

- HAN? Será que da pro casal para com essa briga mesquinha? Por sorte conseguir localizar vocês dois, onde estavam?

- Desde quando você estava nos ouvindo?

- Desde que você disse pro Hermes usar o rádio comunicador, esse retardado diminuiu o som do rádio, eu apenas ouvia vocês dois discutirem pra tentar salvar uma garota, ela está bem?

-  acho que sim, mais deixa de papo furado salva a gente que digo melhor sobre o que aconteceu.

- Onde estão?

- No centro próximo, indo em direção a praça da pra você pousar aqui?

- Se tiver limpo a área, para que nada acerta a hélice tá de boa.

- Francamente você faz cada pergunta, hein!

- Hahaha, apenas estou me certificando ou prefere ficar sem transporte?

- Deixa pra lá apenas venha pegar a gente, e rápido com isso, Hermes disse que um segundo terremoto vai acontecer a qualquer hora.

- Ok, ok só vou dar meia volta tinha passado por ai antes.

- Ótimo, vamos aguarda eu acho.

(Som da terra começando a estremecer)

- Hermes vamos colocar ela sentada aqui nesse banco.

- Beleza

Me colocaram sentada no banco da praça, ainda não conseguia mover direito a minha perna, o bom que estava doendo e se estava doendo quer dizer algo bom.

- Moça como se chama?

- Me chamo Jennifer – DE REPENTE MINHA CABEÇA COMECOU A DOER – Ai minha cabeça, está doendo muito.

- Calma Jennifer, eu sou Carla e esse ser aqui do meu lado é o Hermes.

Hermes apenas acenou pra mim, no intuito de dizer que estava tudo sobre controle.

- Muito bem Jennifer, como foi parar naquele local? O que exatamente você estava fazendo lá?

- Não lembro muito bem, apenas que eu estava com o meu namorado, quando tudo aconteceu.

- Ok, ok isso já é um bom sinal de que não sofreu consequências piores.

- Humm... não sei se levo isso como algo bom ou ruim.

- O importante é que você está bem, deixe-me ver sua perna, se doer demais me diga está bem?

- Sim!

Carla se abaixou e começou a olhar minha perna com cuidado, massageou com cautela até que...

- Ai, ai não.

- Hummm... Deve estar apenas quebrado ou uma pequena fratura.

- HERMES cadê o helicóptero?

- Já deve estar a caminho, vou tentar falar com ele de novo.

- Ótimo, espero que não demore muito.

Assim que a Carla terminou de falar, finalmente o helicóptero chegou. Confesso que tinha começado a ficar desesperada por dentro, mas nada adiantaria, ainda mais no estado que me encontrava seria inútil sair do controle.

Quando o helicóptero aterrissou saíram dois paramédicos de dentro e me colocaram em uma maca. Carla e Hermes sempre atenciosos comigo, dizendo que tudo iria ficar bem, Graças a Deus o pior já tinha passado ou era isso que eu poderia gostar de dizer, mas era apenas o início de uma longa batalha que estava por vir, ainda passaria por muitas aprovações, não sabia o que tinha acontecido com o meu namorado, com a minha família, com os meus amigos, um buraco negro se abriu no meu coração só de pensar neles, mais no fundo eu sentia que todos estavam bem, disso eu tinha certeza absoluta.