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História Vingança por Sonserinos - Novo Amiguinho


Escrita por: Madu_Liddell

Notas do Autor


Nossa que titulo tosco O.o
Bom gente, voltei com mais um capitulo, e ele está *sem graça*
Rsrsrsrs obrigada pelos comentários e favoritos, aproveitem *-*
Perdão por erros *-*

Capítulo 75 - Novo Amiguinho


                                           Luna---

 Engoli em seco, entrando no Salão Principal. A notícia abalou toda a Corvinal e o jogo de Quadribol amanhã, contra a Sonserina, estava cancelado.  Eu estava nervosa e agora sabia que o fato de estarem sabendo de tudo que Maria Alicia fez e não ter contado nada levou mais uma aluna á morte.

 Scarlet Martin, da Sonserina, a Rosinha em toda essa confusão de assassinato e missão de Alicia e Alex, a garota que me fez superar Blásio, com segundas intenções, é claro, mas do mesmo modo...

 As mesas do salão sumiram, dando espaço para o caixão. Havia pouca gente, a maioria estava apavorada demais para sair das Comunais.

---Ouvi falar que alguns meio-sangues vão sair de Hogwarts. – uma lufana comentou ao meu lado com outra amiga.

--- É a segunda deles que morre, é melhor que deem o fora mesmo, é capaz de o assassino perseguir nós também. – a outra respondeu.

 Primeiro Celeste, agora Scarlet. Quem seria agora? Cho? Hermione?

 Maria Alicia estava em um canto, encolhida e parecia ter chorado. É a segunda irmã que mata e olha essa atuação, aposto como está chorando de alegria.

 Olhei novamente para Cho e vi ajoelhada no chão ao lado dela. Mione estava cheia de marcas de cortes e arranhões, estava com o braço enfaixado e com o rosto cheio de hematomas roxo. Cho estava apenas com a cabeça embaralhada, incapaz de compreender o que tentou fazer e com o nariz enfaixado depois de levar uma cabeçada da Mione.

---Tudo bem, você estava sob uma maldição, precisa respirar. Eu estou bem. Os hematomas são por causa dos vampiros, pare de se culpar Cho. – Hermione pediu.

--- Já está tudo sendo resolvido, sem mais qualquer vampiro em Hogwarts, o Ministério da Magia garantiu. E quanto a Maldição Imperio – Diretora Minerva chamou Snape. – Severo dobrará as aulas com você, senhorita Chang, para garantir que lembre-se de tudo em breve. O Ministério da Magia também vai ficar para investigar. – ela olhou atravessado para Lucius Malfoy, perto do caixão. – Mas não gosto muito de o Ministério ter mandado ele.

 Hermione observou Lucius. Segundos depois Draco se aproximou do pai diante do corpo de Scarlet e ela continuou olhando. Quando o olhar dela cruzou com o do Draco é que ela desviou, parecendo mais quebrada ainda.

 Charlotte se aproximou e abraçou Hermione, com a intenção de faze-la se sentir melhor. Encarei-a e pisquei devagar três vezes. Ela assentiu.

 Sorri para Cho e me aproximei de onde o caixão estava e parei ao lado de Maria Alicia.

--- Não consigo entender suas lágrimas de alegria. Ou o que diabos suas meia-irmãs fizeram para merecerem a morte. Deve ser algo realmente chocante. – falei para a cacheada.

--- Depende do seu ponto de vista. Do meu é algo bem grave. – ela retrucou sem me olhar. Apenas encarava o rosto da irmã no caixão.

 Encarei-a boquiaberta. Jamais imaginei que ela admitiria.

--- Eu sei que você sabe, não sou idiota.

 Arregalei meus olhos. Ela sabe que eu sei e agora ela sabe que eu sei que ela sabe.

 Ela soltou uma risadinha, como se soubesse exatamente o que eu pensei.

---Minerva está bem ali. O que você e sua ratinha de biblioteca estão esperando? – seus olhos brilhavam em vermelho.

 Recuei alguns passos e trombei com os castiçais de vidro envolvidos em flores atrás de mim. Eles despencaram ao chão, me deixando mais assustada. Os cacos voaram para todos os lados e temi que com todo esse barulho a morta acordasse. O que que eu estou pensando?Merlin!

---Parece que até mortos te assustam – ela soltou uma risadinha demoníaca.

 Demoniaca mesmo, como os outros não percebiam isso? Uma garota divina rindo diabolicamente no velório da própria irmã!

 Respirei – ou tentei – e dei as costas para todos eles, irritada.

---Luna – alguém chamou quando eu estava perto do lago. – LUNA-chamaram de novo e eu continuei andando. A pessoa me agarrou pela manga da blusa e me virou.

 Ali estavam Draco e Blásio.

---Solte agora – disparei, puxando a varinha com a outra mão.

 Draco deu um pulo de susto para trás.

--- Precisa se acalmar, só queremos conversar. – Blásio disse.

---Mas ninguém nunca pergunta o que eu quero – retruquei.

---O que você quer, Luna? – Draco se meteu entre eu e o Blásio, para garantir que eu não desse uma voadeira nele, provavelmente.

 Arregalei meus olhos, encarando-o e depois á Blásio. Apontei a varinha para o peito de Malfoy.

---Voces são as últimas pessoas que deveriam me perguntar isso agora – Eu quero Blásio. – Porque eu quero os dois em pedacinhos – Eu só quero Blásio. E minha vida de volta. -  Acho melhor desaparecerem, diferente da Putalicia lá dentro, eu mesma farei o trabalho sujo.

 Draco atingiu minha varinha com as costas da mão, girou o pulso e depois a agarrou, puxando-a de minha mão. Grunhi de raiva, mas vi que Draco também parecia estar em uma situação parecida.

--- Do que você está acusando Maria Alicia? De matar a própria irmã? Eu esperava mais de você Luna, não tenho culpa se Mione acabou tudo e você está do lado dela. Na verdade, não estou pedindo para você estar do meu lado, apenas que pare de atrapalhar.

 Meti a mão no rosto de Draco e o tirei do meu caminho, avançando contra Blásio.

---Quando vai contar pra ele? É ele que está metido com a víbora, não acha que, pelo bem do seu melhor amigo, ele deveria saber?

--- Do que você está falando? – Blásio franziu o rosto.

---Ah,então agora todos estão atuando para esconder mentiras? – falei com ironia.

--- Se chama omitir. – Blásio retrucou.

---Arrá, então admite que está omitindo verdades que podem salvar a vida dele? – apontei para Draco.

 Draco ficou com o rosto sombrio, parece que agora também desconfiava.

---Blásio, do que ela está falando? – o loiro perguntou.

--- Pode começar, Draco, perguntando sobre as altas conversas no corujal que ele teve com a Celeste. Já que estava me traindo com ela.

---Ela só está brava porque descobriu que tive um...um...caso com a Celeste.

---Um caso? Me traiu com ela...Merlim... – perdi a paciência – O que importa é que você entregou o jogo – falei de forma metida.

 Eu estava uma fera, me sentia virada num bicho. Se eu continuar assim, talvez Blásio também me coloque na gaiola.

---Pode poupar folego e deixar eu pegar mais um pouquinho das suas memórias, sei exatamente como conseguir uma penseira – disparei antes de perceber o que tinha falado.

--- Espera, como sabe das conversas no corujal? – Blás ficou pálido.

---Mais um pouquinho de suas memórias? Pegou lembranças dele para colocar na penseira? – Draco ficou de queixo caído.

 Mordi a bochecha por dentro e inspirei, me controlando. Coloquei a franja para trás da orelha e apontei para Blás.

---Está desviando do assunto – gritei – Vão ver que eu estava certa. Vão ver que sempre estive certa. Mas essas descobertas não foram minhas – olhei para Draco – Foram da Hermione, e ela só não falou nada ainda para te proteger, acha que está feliz. E você aí, acusando ela sendo que o cupado da separação de vocês foi o seu pai. Na verdade eu nem culpo Lucius, se estivesse dando certo ele não teria conseguido separá-los. O culpado é você.

 Me virei e entrei de volta no castelo e Pansy trombou comigo ao vir correndo das masmorras.

---Hermione... chame...Hermione...ui – Pansy ofegou, esfregando o ombro que havia batido em mim. – Tem alguma coisa estalando no closet dela, como se estivesse quebrando. Não arrisquei abri-lo. Acho melhor encontrarmos ela logo.

 Corremos pelos gramado e a agarramos, puxando-a para dentro enquanto reclamava.

---Mas o que...? – ela perguntou depois de quase cair nas escadas da masmorra.

---Tem alguma coisa no seu closet, estalando, deu medo então nem abri. – Pansy disse.

 Mione arregalou os olhos e saiu correndo na nossa frente, invadindo o quarto e puxando a porta do closet com muita força, fazendo-a bater ao rolar até o fim.

 Observamos ela agachada sobre um pequeno caldeirão com fogo ardendo em baixo.

 Pansy e eu nos entreolhamos.

---Está nascendo! – Mione exclamou.

 Ela abriu espaço para a gente e nos aproximamos, observando um ovo médio e negro estalando.

 Aos poucos a casca rachou e um rabo fininho apareceu. Depois o ovo tremeu nas mão da Mione e houve algum impacto lá dentro, de modo que o ovo ficou despedaçado na mão dela e a mini criaturinha voou, batendo na cara da Pansy e se enrolando em seus cabelos.

---AAAAAAAAAAAAAAAAA QUE COISA GOSMENTA É ESSA? – Pansy levou as mãos ao cabelo, sentindo uma gosma – TIRA ESSE BICHO DE MIM, TIRA DE MIM – ela começou a chorar – Tira, MERLIM ME AJUDE, VOU MORRER, TIRAAAA – ela começou a soluçar e a se balançar.

 Mione soltou o que restou do ovo em minhas mãos, me melecando e correu para ajudar Pansy, que ainda se contorcia e chorava. Aquela criaturinha era quase impossível de se ver entre os cabelos negro da garota escandalosa, ele era tão negro quanto. A primeira coisa que identifiquei foram seus olhos grandes, muito verdes.

 Mione conseguiu desenrolá-lo dos cabelos gosmentos de Pansy e o segurou na palma da mão. A coisinha agitou as pequenas asas negras e agitou o rabinho. OO sorriso que minha amiga deu...eu não via a muito tempo.

---Céus...um...um...um... – Pansy ficou chocada.

---...Dragão – terminei por ela e me inclinei para mais perto.

---Sim, Hagrid me deu o ovo a alguns dias. E ele nasceu.

 Mione ofereceu ele para mim, mas Pansy se meteu na frente e o pegou. Observei ele abrir a boca e cuspir alguma espécie de raio nas roupas, deixando-as em chamas.

---Esse bicho não tem dente – Pansy meteu a mão na boca dele, ou dela, não sei. – Como ele come? Ou melhor: o que ele come?

---Com esse tamanho ele não vai te engolir Pansy – falei enquanto Mione o pegava novamente para olhar a boca.

---Realmente, sem dentes.

---Um dragão banguela? Que ironia essa natureza, heim? – Pansy remexeu os cabelos, com nojo.

--- Banguela – Mione disse – Voce vai se chamar Banguela.

---Mais que nome tosco para um dragão – Pansy o agarrou de novo e ele soltou um gritinho. – Deixe-me ver um nome mais adequado.

 Ela meteu a mão na boca nele de novo e dentes surgiram, se fechando nos dedos dela. Ela gritou e o soltou. Agarrei-o rapidamente, ao ver que ele não alçaria voo.

---Parece que a natureza é mais inteligente que Pansy Parkinson. – falei, fazendo-as cair na risada e afaguei um novo amiguinho. Talvez Mione fique mais feliz com você por perto. Voce não a abandonará que nem Draco fez, certo?


Notas Finais


A PUTALICIA SE ENTREGOU aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Ok, deu Eduarda, os leitores não vão acompanhar voce nessa loucura/surto.
CAPITULLOS AGORA SÓ SEGUNDA E SEXTA, OK GENTE?PODE SER QUE ME DE VONTADE E EU ESCREVA DURANTE A SEMANA, MAS VAI SER DIFICIL.
Espero que comentem *-* Pudins e até o próximo
Kisses *-*


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