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História Vingança Refinada - Norminah - Capítulo 1.9


Escrita por: Norminahwins

Capítulo 19 - Capítulo 1.9


Normani não gostou da forma como seu coração se apertou naquele instante. As costas de Dinah pareciam incrivelmente delicadas, e os olhos de Normani desceram por aquela camiseta, pelo short. As pernas de Dinah eram lisas e claras. Então, Normani percebeu outra coisa: uma longa linha prateada que descia por uma das coxas e chegava até a parte posterior do joelho, como uma cicatriz antiga.
Naquele exato instante, Dinah se virou. O rosto de Dinah era uma máscara apática, e Normani conteve sua língua, pois o que ela queria era perguntar a respeito da cicatriz. Dinah se recolhera à sua fria casca, e Normani precisou suprimir o desejo de beijá-la.
Não querendo explorar aquele desejo, Normani se levantou. Dizendo algo vagamente coerente, ela foi até a porta.
Parou quando a ouviu dizer de forma hesitante:
— Normani?
Ela percebeu que fora a primeira vez que Dinah dissera seu primeiro nome em voz alta.
Sentindo-se cada vez mais ameaçada, Normani se obrigou a se virar. Viu Dinah mordendo o lábio antes de dizer:
— Obrigada.
— Não foi nada. — A voz de Normani estava rouca. Desgostosa, pois se sentia como se estivesse fugindo, Normani voltou para o santuário de seu quarto.

***


Dinah se apoiou na pia e olhou para a porta vazia. Normani Kordei acabara de ser incrivelmente meiga com ela. Desde a morte de sua mãe, ela não se lembrava de ninguém sendo tão gentil com ela. Em todos os lares temporários, os pais tinham seus próprios filhos e, com frequência, eram estressados e ocupados. Dinah sempre se perguntara por que tinham se dado o trabalho de acolher crianças quando mal pareciam capazes de cuidar delas.
Maldita, disse Dinah em silêncio para si mesma. Ela não queria gostar de Normani. De jeito nenhum.
Quando terminou de lavar os pratos, ela olhou para o relógio e ficou surpresa ao ver que já eram mais das 22h. Uma onda de cansaço a envolveu. Entretanto, Dinah sentiu a habitual frustração de uma insone. Se fosse para a cama naquele momento, ela simplesmente acordaria em algumas horas e não conseguiria mais dormir até o amanhecer.
Então, flagrou-se vasculhando os DVDs da saleta e sorriu quando encontrou alguns jogos de computador que deviam pertencer aos filhos dos Kouros. Dinah se lembrava de Alexandros lhe dizendo com um sorriso que as vidas deles eram dominadas por três garotinhos. Ela se sentiu grata pelo gosto deles para jogos e se acomodou para jogar um de seus velhos favoritos.

***

Quando Normani retornara a seu quarto, tomara um banho e, agora, estava deitado na cama, apenas de toalha. Tentou resistir à lembrança da sensação de Dinah junto a ela, mas fracassou.
A reação dela a chocara. Ela fora tão forte até então, apesar dos pequenos sinais de nervosismo e daquele maldito ar de vulnerabilidade.
Normani ainda sentia os pequenos e firmes seios dela. Quando ele a ajudara a se sentar novamente, conseguira enxergar dentro da folgada camisa dela. Os seios tinham uma aparência tentadoramente mais farta do que ela imaginara.
As primeiras 24 horas daquele cárcere tinham lhe mostrado que aquela atração e frustração sexuais apenas aumentariam.
E isso o ajudaria. Ela a seduziria para que ela revelasse os segredos ocultos naqueles faiscantes olhos cinzentos. Então, quando Dinah estivesse vulnerável, ela a tomaria para si, e ela não seria capaz de lhe negar nada. Especialmente a liberdade.
Quando Normani acordou por volta da alvorada, ainda estava de toalha.


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