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História Vingança Refinada - Norminah - Capítulo 0.7


Escrita por: Norminahwins

Capítulo 7 - Capítulo 0.7


Depois, enojado, ele declarara:
— É verdade o que dizem. Você parece uma máquina.
Desde então, Dinah só se concentrara em duas coisas: seu trabalho e fazer justiça com seu pai.
Porém, a luz no fim do túnel fora bloqueada por Normani.
Era insuportável pensar que seu pai escaparia da derrota e teria uma nova chance de sucesso graças a um investimento de Normani. Não apenas isso. Agora, Dinah se expusera a seu pai, e ele a perseguiria.
Dinah se preparara tão bem para aquele dia! Sabendo como seu pai era perigoso, ela o investigara minuciosamente, sem dar chance ao azar. Ele estava mais sujo do que pau de galinheiro e conseguira escapar até então apenas por causa de uma prodigiosa sorte, de suas conexões duvidosas e de sua vasta fortuna. Contudo, com a proteção da fortuna praticamente esgotada, seria questão de tempo até que ele pagasse por tudo o que fizera.
A de Dinah e sua mãe era apenas uma dentre muitas outras histórias tristes criadas por ele.
Ao longo dos anos, ela comprara ações dos diversos empreendimentos dele, usando outras empresas como testa de ferro. Enfraquecera-o de dentro para fora.
Mas seria tudo em vão se Normani osalvasse.
Ela não podia desistir agora, não quando estava tão perto. Precisava impedir Normani.

Normani seria uma grande inimiga. Poderia parti-la em duas sem o menor esforço. Entretanto, para atingir seu objetivo, ela precisaria arriscar.


***

Normani estava loucamente cansada. Passara quase 24 horas acordada, garantindo que não houvesse nenhuma brecha no acordo com O’Brien. E o congestionado trânsito de Londres não estava fazendo seu humor melhorar.
Ela tivera uma reunião com JP O’Brien no dia anterior, e apesar do claro desespero de O’Brien, insistira num período de avaliação de dez dias antes de assinar os contratos. Os dez dias terminariam no último dia de sobrevivência para O’Brien, 24 horas antes de os bancos atacarem se ele não conseguisse o dinheiro. Ela queria O’Brien nervoso e desesperado, queria ser sua única esperança.
Normani percebeu que a lembrança de O’Brien o estava levando a outra muito mais potente: a de Dinah Hansen em seu escritório, uma semana antes. As delicadas feições dela adentravam sua mente com uma irritante persistência.
Normani se tranquilizou, dizendo a si mesma que só estava pensando nela porque a associava a O’Brien. Normani tentara conseguir algumas informações sobre ela, mas Dinah se mostrara muito elusiva. Os únicos detalhes sobre o passado dela eram coisas obscuras, dizendo que ela passara por lares adotivos. Talvez fosse órfã. Normani não gostou da maneira como aquilo fez com que ela se lembrasse da inerente fragilidade de Dinah, apesar de sua audácia ao entrar no escritório dela exigindo respostas. O que não fora totalmente desagradável.
Normani suspirou, aliviada ao ver que já tinha saído da cidade e estava na estrada. Quanto mais rápido ela pegasse o avião para a Suíça e seguisse para sua próxima reunião, melhor.
O que pareceu um longo tempo depois, Normani acordou, sentindo-se estranhamente grogue. Abriu os olhos e piscou para a luz do sol que entrava pela pequena janela a seu lado. Ela conseguia ouvir o mar ao longe. Obviamente, o avião pousara, a porta da cabine estava aberta, mas não havia sinal do comissário, nem do piloto.
Depois de ter tomado duas xícaras de café ao embarcar, ela não se lembrava de mais nada, o que era estranho, pois ela pretendera trabalhar no caminho.
Então, a clareza finalmente chegou. Todos os seus pertences tinham desaparecido. O laptop, o celular, a pasta. Ela olhou pela janela e foi atingida pela percepção de que não estava olhando para os montanhosos picos da Suíça. Estava olhando para uma vista muito mais quente.
Sentindo-se como se tivesse atravessado para outra dimensão, Normani foi para a porta. Uma leve miragem de calor tremia ao longe, e ela viu as reluzentes águas do... Mediterrâneo?
Ela girou rapidamente e viu um pequeno jipe parado perto do avião. Havia alguém ao lado do veículo.
Uma silhueta esbelta e pequenina, com cabelo loiro curto. Jeans desbotado, tênis de corrida e camiseta branca. Óculos escuros ocultavam olhos que Normani conseguia relembrar com uma facilidade perturbadora.
Pela postura ligeiramente defensiva da mulher ao longe, Normani percebeu que Dinah era totalmente responsável por ela não estar onde deveria estar.
Invadir o escritório dela exigindo respostas era uma coisa, mas aquele ato levara as coisas a um nível diferente.
Assim que Normani se afastou da escada do avião, o comissário de bordo apareceu na porta para a puxar de volta para dentro, e a porta se fechou. Normani foi na direção de Dinah e parou a alguns metros dela.


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