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História Violetas Na Janela - As falhas


Escrita por: vanaheim

Notas do Autor


Gente, desculpa por ter demorado estava com bloqueio criativo!


Boa leitura.
E me desculpem por qualquer erro.

Capítulo 5 - As falhas


Fanfic / Fanfiction Violetas Na Janela - As falhas

Stiles teve a árdua tarefa de limpar todo o seu quarto antes do jantar, pois a maioria dos móveis estavam cobertos por uma fina camada de poeira. Ele devia ter aproveitado para fazer isso enquanto o Daehler estava ali, mais um trabalho braçal não iria matar o outro rapaz.

Após o seu banho, o castanho foi direto para a sala. Não pense que ele ficou parado assistindo algo qualquer na televisão, enquanto esperava sua mãe preparar o jantar, não!

Stiles andava de um lado para o outro, na divisa entre a sala e a cozinha. Parecia querer cavar um profundo buraco, que o levaria direto para o outro lado do mundo.

Uma veia saltava na lateral da cabeça de Cláudia, o passos do mais novo ecoavam pelos dois cômodos, criando um barulho irritante. A mulher temia que seu filho perfurasse o assoalho.

— Stiles, da pra parar?

A mulher surgiu na porta. Apontando com a faca para o piso, do piso para o filho.

O Stilinski não conseguia controlar sua ansiedade, tampouco sua hiperatividade. Só em pensar na possibilidade de enfim descobrir quem vinha deixando as flores o deixava elétrico.

— mas eu... É... — Stiles não soube ao certo o que iria falar, então desistiu.

— arrg. — o rapaz bufou e caminhando em direção ao sofá, sendo alvo do olhar desconfiado de suas mãe.

Ficou passando de canal em canal, nada o agradava naquele momento. Estava distraído, nem ao menos notou quando seu pai chegara. Só percebeu a presença, quando o mesmo depositou um copo com suco na mesinha de centro, e lhe tomou o controle das mãos, mudando de canal. Que estranhamente estava em Gravity Falls.

— beirando os dezenove anos e ainda assiste esses desenhos... — o homem sorriu de canto, encarando o filho de soslaio.

Stiles sorriu também. Fitando-o pelo canto dos olhos.

— disse o cara que passa o tempo vago assistindo “Cdz”.

Murmurou o rapaz. Alto o suficiente para que sua mãe escutasse, sabia que ela não gostava quando seu pai o fazia. Desde que ela o pegou assistindo, quando deveria estar fazendo um programa familiar no qual ele havia prometido ir, mas de última hora deu uma desculpa de que tinha trabalho. E isso já fazem quase cinco anos...

— isso foi golpe baixo. — comentou encarando o filho, que sorria para si.

Claudia apareceu no hall da entrada para a cozinha, com seus braços cruzados mantinha seu olhar fixo sobre o marido. John bufou e, a contragosto, mudou de canal colocando em um jogo qualquer.

Os dois assistiam o tedioso jogo, sem muita empolgação. Stiles deitou sua cabeça sobre o colo do pai. Estava absorto em seus pensamentos. O que ele faria caso descobrisse quem estaria deixando as flores?

Está era uma questão importantíssima!

Stiles inclinou seu corpo pegando o copo de suco, levou o objeto até a boca e bebeu de seu líquido, antes de seu Pai o tomasse de si.

— esse é o meu re...

— o jantar está servido. — avisou Cláudia.

Os dois a seguiram e se sentaram a mesa.

O castanho comia em silêncio, com uma certa pressa. Sabia que não adiantaria ficar ansioso, tudo daria certo... Mais uma vez a questão de o que ele faria caso ele descobrisse quem seria o ser, que ele mal conhecia, não saia de sua cabeça.

— céus, Stiles... Coma devagar. — ralhou a mulher, cortando um pedaço de bife e o levando até a boca.

O castanho encarou a mãe com as bochechas infladas por causa da comida.

— terminei. — murmurou com a boca cheia, fazendo Cláudia revirar os olhos. John apenas ria do filho, enquanto se retirava

Stiles, após lavar a sua louça, retornou para a sala. Foi só deitar no sofá que o Stilinski sentiu seu corpo mole e seus olhos pesados.

— que merda é essa? — murmurou tentando se levantar, mas logo desistiu. E deixou seu corpo cair novamente no estofado. — fui drogado! — concluiu tentando lembrar o que o levaria a se sentir fadigado. Lembrou-se do suco, o maldito suco.

— o remédio pra dormir... — murmurou baixinho, estapeando debilmente a própria testa.

Por incrível que pareça o Stilinski não estava chateado com a “bola fora” que dera. Sabia que não adiantaria ficar acordado esperando. Pois uma vez tentara, ficou até tarde acordado e nada. Quando acordou pela manhã a flor estava em sua janela.

Fechou seus olhos permitindo-se dormir.




•×•




Matt encarava seu celular com uma nítida incerteza. Ainda estava em dúvida se mandava a mensagem para o Whittemore ou não.

— Matt vêm jantar. — a voz de seu pai o despertou de seus devaneios.

— já estou indo. — gritou para que o mais velho o escutasse. O castanho crispou os lábios, o que ele mandaria? A foda-se. El mandou um típico “oi” e jogou o aparelho na cama.

E desceu para jantar. Quando retornou o Daehler sorriu por ter obtido uma resposta.




•×•




Pela manhã, Stiles sobressaltou-se. Olhou de um lado para o outro atordoado. Demorou alguns minutos para que ele percebesse que não estava no seu quarto, deitado na sua preciosa cama e que já havia amanhecido.

O cheiro de café invadiu sua narina, o castanho se levantou. Um pequeno ruído escapou dos seus lábios, sentia o seu corpo dolorido por conta da posição em que dormira.

O castanho rumou para a cozinha, sentando-se a mesa. Encarou por alguns instantes os dois adultos que ali estavam sentados.

— você não está atrasado? — perguntou John, enquanto bebericava seu café.

— eu... Estou? — Stiles ainda se sentia um pouco grogue. — céus... Que droga é essa que o senhor toma pra dormir? Sedativo pra cavalo!? — perguntou encarando a xícara com café, que sua mãe havia acabado de colocar.

— eu avisei sobre o suco. Tome o café, vai passar. — o mais velho deu de ombros, voltando a conversar com a mulher.

Stiles pegou uma torrada e a enfiou na boca sem cerimônias. Enquanto seus pais conversavam, as vozes dos adultos pareciam distantes mas ele entendeu algumas coisas nas quais seus pais falaram. Como: “lado de fora”, “barulho ”, “grito de menina.”

— espera... Do que vocês estão falando? — Stiles os fitou, parecia mais desperto agora.

— ah, querido. Você não ouviu? — Cláudia perguntou, sentando-se a mesa e se servindo de uma xícara com café.

“Não, desculpa, estava praticamente num coma induzido...” pensou o castanho. Que se limitou a balançar a cabeça negando.

— um barulho... — disse John, que acabara de engolir uma panqueca. — seguido de um grito?! Parecia um gato gigante... — o mais velho deu de ombros.

— é... — Cláudia olhou feio para o modo que o marido comia. — achamos que era você, pois tivemos a impressão de que tinha vindo do seu quarto. Quando chegamos lá, você não estava, então fomos até a sala e te vimos dormindo. — contou a mulher, John levantou a xicara em direção ao filho.

Stiles parou por alguns segundos. Algo estalou em sua mente.

O plano!

Ele havia esquecido completamente.

Burro, lerdo. Era como o castanho se chamava neste momento

— merda, merda, merda... — murmurou correndo em direção ao seu quarto, ignorando os chamados dos seus pais.

O castanho chegou em seu cômodo, indo direto para a janela, a destrancando e a abrindo.

Não havia nada.

Não estava lá. Não havia flor alguma.

— mas que merda.!? — o castanho praguejou, apertando a haste da janela.

O celular... Lembrou-se.

Procurou pelo aparelho por todo o quarto, não o encontrando. Quando o rapaz iria passar pela porta, parou de súbito tateando o próprio bolso.

O castanho sorriu retirando o celular do bolso, vasculhou a galeria atrás do vídeo, e o encontrou. Seu sorriso alargou-se.

Mas após três minutos de vídeo seus sorriso desapareceu, ao surgir os dizeres na tela do celular: vídeo não encontrado, memória insuficiente.

Stiles grunhiu incrédulo, apertando o maldito aparelho em suas mãos.

— algum problema, Stiles? — John apareceu na porta.

— não, não. Estou ótimo. — o castanho sorria de forma nervosa, enquanto negava cama a cabeça.

Ele custava a acreditar que aquilo estava acontecendo.

— Stiles... — o Stilinski mais velho suspirou incerto. — sobre o seu ol...

— Pai... Eu estou legal, OK!? — o castanho caminhou até o pai e o abraçou. E ele não queria falar sobre aquilo... Agora. — vou me banhar.

Avisou enquanto caminhava em direção ao banheiro.

John suspirou outra vez, resolveu deixar mais uma vez aquele assunto de lado... Por enquanto.

É. hoje não era o seu dia!


Notas Finais


Gente, prometo que no próximo capítulo acaba essa enrolação!
Tentarei termina-lo ainda hoje e posta-lo também.


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