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História Violetta - Storm!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Cheguei um pouco mais cedo essa semana pois estou em um final de semana totalmente corrido.
Espero que gostem desse capítulo como eu gosto.
Boa leitura.
Ps: Ainda irei responder os comentários do capítulo passado mas li um por um e obrigada pelo carinho.
Capítulo betado pela Bleah do Fairy Edits

Capítulo 22 - Storm!


Fanfic / Fanfiction Violetta - Storm!

Point of view — Isabella

Parabéns para você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. — continuo com os olhos fechados, porém com um sorriso no rosto ao escutar meu pai cantando para mim, como todos os anos, no dia doze de março nesses dezoito anos. — Vamos princesa, acorde. — Meu pai cutuca meu pé esquerdo me provocando cócegas mesmo estando com meias.

— Pai. — sento-me na cama e mesmo não podendo vê-lo sei que tem um sorriso no rosto — Eu quero dormir mais um pouco, hoje é meu aniversário e...

Paro de falar ao sentir aquele perfume floral no meu quarto, eu não acredito que ela está aqui, mais de um ano depois e ela aparece em minha frente como se nada tivesse acontecido.

Tento entender o que ela faz aqui, estranho para quem está se isolando maior parte do tempo, eu não vou permitir que ela estrague o meu dia que tem tudo para ser o mais especial de toda minha vida. Faço dezoito anos, meu primeiro aniversário com Justin e hoje vamos começar decidir juntos o que queremos para o dia quatorze de fevereiro, sim, Justin quer casar no dia dos namorados, a data mais romântica do ano e eu super apoio, ano que vem nessa mesma data onde estarei completando dezenove anos serei uma senhora casada.

— Não está animada Isabella, vamos abrir os dezoito presentes. — A voz da minha mãe me enoja um pouco, eu não a odeio, longe disso, porém não consigo esquecer o que ela me fez passar a vida inteira, sua frieza, indiferença e até mesmo quando ela descontava toda sua raiva em mim.

Sei que ela sempre está presente nesse dia que antes para mim era motivo de festa por saber que eu significava um pouco em sua vida, não hoje, hoje sei que ela está aqui ou como todos os anos provavelmente porque meu pai a obriga por eu também ser sua filha, a filha que sobreviveu.

— Não está curiosa? — Agora sim abro meu melhor sorriso, papai sempre compra um presente a mais todo ano para igualar a minha idade.

— Muito. — bato palmas animada, não nego, eu adoro receber presentes e adivinhar o que é, e principalmente ser mimada pelo meu pai, escuto sua risada e me alegro por saber que ele sim comemora o dia do meu nascimento, como ele mesmo diz: o dia que o tornei pai.

Sinto sua mão grossa colocar o primeiro embrulho em minhas mãos, começo a tatear o mesmo sentindo uma forma quadrada, uma caixa, suas extremidades são lisas e muito bem acabadas, passo minha mão em cima e sinto detalhes que me lembram rosas, percebo ser uma tampa então abro com cuidado e a melodia se faz presente.

— Uma caixinha de música. — Fecho os olhos escutando a melodia calma e baixa imaginando uma linda bailarina rodopiando ali em cima.

— Você nunca erra Isabella. — Mamãe fala e pela primeira vez sua voz contém doçura. Sorrio para ela sem ao menos seguir o som da sua voz, não vou deixar meu pai triste, se ela quer agir como uma família perfeita por hoje, que assim seja. Os presentes a seguir são: um relógio, óculos, dois livros, um par de brincos, colar, chaveiro, travesseiro, um vestido, tênis, CD autografado do One Direction, um dia no SPA, duas pulseiras.

— Faltam quatro. — Meu pai avisa e eu começo abrir, porém percebo ser um embrulho grande, peço que meu pai me ajude e assim ele faz, enfio minha mão dentro da caixa e contém alguns itens que não consigo identificar.

— Eu quis ser o primeiro te dar algumas coisas do seu enxoval querida, sei que você vai olhar tudo, mas esses aqui eu mesmo escolhi para você.

Pisco rapidamente meus olhos podendo senti-lo molhados, eu não posso acreditar que Jorge Cavanaugh se deslocou até uma loja para me dar meus primeiros presentes de casamento.

Seguro cada item como carinho, esses aqui serão aqueles que os casais guardam e usa somente em ocasiões especiais.

— Obrigada pai, tenho certeza que Justin ficará feliz, deixarei para abrir com ele, tudo bem? — Suas mãos grossas afagam minha cabeça.

— Posso interromper esse momento família? — Sua voz rouca faz com que eu sorria ainda mais, sem perceber aperto a mão do meu pai em ansiedade, borboletas dançam em meu estômago, minha boca seca e o coração dispara. Escuto meu pai rir baixinho por ver minha reação.

— Claro que sim, Justin, você é da família garoto. — Meu pai fala, escuto seus passos vindos em minha direção.

— Como vai, Justin? — Mamãe cumprimenta Justin por formalidade e ele mantém a educação.

— Estou bem senhora Cavanaugh, fico feliz que esteja de pé hoje.

Até o momento segurava a mão de meu pai, porém o mesmo beija a palma da mesma e sinto a cama se mexer no momento que ele solta minha mão e se levanta. Dedos extremamente gelados toca minha face desde a sobrancelha até o queixo. O cheiro extremamente familiar de cacau se apodera de minhas narinas me fazendo fechar os olhos.

— Feliz aniversário Violetta. — Justin fala depois de alguns segundos, seus dedos corriqueiros mexem em meu pescoço e posso sentir uma pequena gargantilha ficar suspensa, levo meus dedos até a mesma é sinto um pequeno coração na mesma, ouço o clique da porta e sei que meus pais nos deixaram a sós.

— Obrigada. — Seus lábios tocam nos meus de uma maneira gentil, subo minhas mãos pelos seus braços e abraço seu pescoço dando um selinho terminando o beijo. — Quero fazer aniversário todos os dias, se for para ter um aniversário assim.

— Aí você seria uma velha decrépita e uma pedófila por estar comigo. — Justin rir gostosamente e alisa minhas bochechas, levo minha mão até seu rosto o desenhando em minha mente, sentindo a forma pequena de seu nariz, seus lábios macios e pequenos que me lembra um pouco o formato de um coração, levo minha mãos até seus olhos sentindo suas sobrancelhas grossas.

— Você é lindo. — falo ao sentir seus lábios nas pontas de meus dedos novamente então o beijo, sua língua pede passagem pela primeira vez no dia e eu concedo mais que rapidamente, porém ele quebra essa magia ao se separar rápido demais. — Ah e o velho decrépito aqui é você, que já tem dezenove.

Sinto uma mordida em minha bochecha me fazendo soltar um grito pela dor, odeio o inverno pelo fato de minha pele ficar sensível a dor.

— Levanta logo, temos muitas coisas para olhar Isabella, a cerimonialista deixou tudo em minha casa como você pediu e me deu vontade de sair correndo quando vi tudo aquilo, para mim era somente colocar a aliança em meu dedo e ser seu por toda vida. — Eu sorrio ao ver seu desespero e me sinto toda derretida ao ouvir o final. — Tem certeza que quer fazer assim?

Sei exatamente o que ele fala e apenas faço que sim com a cabeça, tiro minha abelhinha que ainda está presa em minhas pernas lhe dando um beijo e a colocando na cama novamente.

— Essa coisa ganha mais carinho do que eu. — Justin reclama como sempre da minha Berry, e ele fala extremamente sério o que me faz perceber que realmente tem ciúme da minha companhia de toda vida.

—Sempre meu amor, ela sempre será a primeira na minha vida— Ele resmunga algo me fazendo rir, me levanto e um tapa é dado em minha bunda, olho para trás já com raiva, odeio esse maldito hábito que ele pegou no último ano.

— Justin, quantas vezes te pedi para não fazer isso? Sabe que eu odeio. — Ele rir me puxando para seu colo, fazendo-me sentar sobre seu colo beijando meu pescoço me fazendo fechar os olhos com a sensação deliciosa que me causa.

— Desculpa Violetta, eu não resisti essa calça de moletom a deixou tão redondinha.

Agora sim eu me sinto envergonhada, minhas bochechas ardem pela vergonha e ele acaricia cada uma delas, me levanto de seu colo e vou até meu closet vestir algo que me deixe bem aquecida, encosto a porta rapidamente e procuro pela roupa que Maria deve ter deixado separada para mim noite passada, subo a calça jeans pelas minhas pernas, passo a mão pela prateleira e sinto meu casaco de pele ali, passo calmamente meus braços pelas mangas.

— Justin. — Grito quando me estresso por não conseguir fechar o zíper. — Me ajude aqui. — Falo quando sinto sua presença atrás de mim, ele faz o processo rapidamente e me pressiona na porta.

— Está com frio? Eu posso aquecer você. — Não tenho tempo de responder, pois me beija rapidamente, porém com carinho e bastante cuidado. — Está melhor?

Assinto ainda meio abobalhada e calço as botas sem salto, passo somente uma escova nos meus fios e coloco uma touca. Vou até meu banheiro e escovo meus dentes, sei que a minha frente tem um espelho o que é irônico, nunca fui de sofrer por ser cega afinal, eu nasci assim e fui treinada para viver o mais normal que puder, porém queria enxergar apenas por alguns segundos para que eu pudesse ver o rosto daquele que trouxe cor para minha vida escura.

— Vamos? — A voz de Justin me tira do meu desejo de aniversário.

(...)

— Eu não posso acreditar nisso, o mundo enlouqueceu. — Pattie fala pela milésima vez nessas últimas horas, me remexo um pouco para ver se minhas costas param de doer, muitas horas sentada. — Eu entendo que ele te ajude a escolher os detalhes do casamento filha, mas até o seu vestido? Isso dá azar!

Justin gargalha ao meu lado, ele também se surpreendeu quando eu disse que nós dois escolheríamos juntos todos os detalhes do casamento, mas agora acostumou. Se somos um casal diferente do que esperam porque não fazer a nossa maneira? E além do mais, não acredito nessa baboseira que dá azar o noivo ver o vestido antes da hora.

— Então quer no campo ou igreja? — Justin repete a pergunta que fez antes de sua mãe nos interromper quando decidimos que iríamos organizar algumas coisas do casamento.

— Eu prefiro a igreja, e não é você que quer tudo tradicional, Justin?— faço nossa piada interna e ele de imediato sabe o que estou falando.

— Tudo bem, qual? — Ele pergunta eu sei exatamente qual igreja quero e a resposta sai facilmente.

— Abadia de Westminster. — Escuto seu suspiro e sua mãe bate palmas animada.

— Amorzinho, não quero te desanimar, mas é quase impossível conseguir uma data ali, tem que ser com muita antecedência e temos apenas  onze meses até o casamento. —Justin acaricia minha perna enquanto tenta me explicar.

— Papai dará um jeito, nosso casamento será lá e ponto final. — Meu lado mimado e ser filha única afloram, eu não vou abrir mão disso, é meu casamento. — Que cores quer? — Justin fica alguns segundos calado e espero ele decidir qual cor o agradaria ter em nossa decoração.

— O que você acha de azul? — Ele pergunta, eu fico em dúvida se não vai ficar estranho e nada harmonioso. —Tem um catálogo aqui: azul Tiffany com branco está legal a combinação entre elas.

— Realmente está lindo, sofisticado e harmonioso. — Pattie fala e acabo que decido por esses tons.

Conversamos por mais algumas horas o que iríamos servir e Pattie irá supervisionar de perto os cozinheiros. Fizemos a lista de convidados e Justin me descreveu convite por convite até que optei que os padrinhos receberam um porta retrato os convidando para o cargo juntamente com a explicação do que é ser um padrinho de casamento e alguns bombons. Os demais convidados receberiam um convite azul com alguma lembrancinha ainda a ser decidida.

O som de um trovão se faz presente, me fazendo deixar cair a revista que estava em minhas mãos enquanto Justin me explicava sobre os tipos de aliança que iremos usar por toda vida.

— Nossa estou cansado, isso porque é apenas o primeiro dia. — Justin reclama me puxando para perto de si e me apoiando em seu peito, outro trovão. — Já é quase meia noite, seu pai não se importou mesmo de você dormir aqui? — Um beijo é depositado em minha cabeça.

— Gostar ele não gosta, mas já se acostumou e ele sabe que hoje iríamos conversar sobre nosso casamento amor. — Fecho os olhos ao senti-lo fazer carinhos em minha cabeça.

— Merda, a luz acabou. — Justin reclama e eu apenas dou de ombros, para mim não faz diferença alguma. — Vem, vamos deitar.

Justin me leva até seu quarto no colo, visto meu pijama que deixei em seu guarda roupa e me jogo na sua cama, o sentindo jogar o cobertor sobre meu corpo, já que meu pijama consiste apenas uma blusa e short.

— Só vou me trocar e já venho. — Ele beija minha testa.

— Não sei para que, eu não posso ver nada mesmo. — Murmuro apenas para mim eu não falei por estar frustrada e sim por desejar ver meu pecado em duas pernas como diz Beatriz, porém não me deixo abater por isso, pois melhor do que ver é poder tocar e isso somente eu posso. Fecho meus olhos, não tinha percebido que estava com tanto sono até este momento.

— Está trovejando muito e um relâmpago a cada cinco minutos, vai cair um temporal. — Justin fala se deitando ao meu lado, sua mão vai até meu quadril e me puxa para que eu deite em seu peito até que o sono me tome por completo, é assim toda vez que dormimos juntos. — Boa noite, Violetta.

—Boa Noite, Justin.

Acordo assustada com o trovão e meu coração bate pelo susto tomado, não tenho medo de chuva,na verdade eu amo e amo ainda mais o cheiro agradável que a mesma trás, mas acordar com esse estrondo não tem como não se assustar, posso ouvir a chuva bater com força na janela e o vento assobiar pela força que o mesmo está tendo esta noite, me encolho sentindo o corpo do Justin todo esparramado na cama, sua respiração é pesada, mais um trovão alto.

— Ai meu Deus. — levo minha mão até a boca e aperto os olhos na tentativa inútil de tentar não me assustar.

— Isabella? — A voz dele sai baixa e rouca, porém faz com que me agarre ao seu corpo e me sinta protegida, ele me abraça enfiando o rosto em meu pescoço.

— Justin, o mundo está acabando, juro que não tenho medo de chuva, mas essa está aterrorizante. — Suas mãos acariciam minhas costas enquanto ele gargalha baixinho.

— Deixe-me te distrair. — Sua boca captura a minha em um beijo desesperado, sua mão faz com que meu corpo se aproxime mais do seu, sua língua aveludada entra em minha boca com fome e vontade. Suspiro em seus lábios quando sua mão desce por minhas costas indo em direção a minha bunda e pernas. Percorro minha mão por seu abdômen até a barra de sua calça e em troca ele sobe a sua pela minha barriga entrando por debaixo da blusa. Um suspiro forte sai de meus lábios e ele parece se animar mais, pois me põe de barriga para cima e puxa minhas pernas fazendo com que eu dobre os joelhos e ele se coloque entre elas, sua boca vai até minha garganta mordendo levemente e segue para clavícula.

Meu corpo tenciona todo, arranho suas costas até chegar à nuca onde sinto os fios do seu cabelo e puxo levemente, meu corpo vibra e meus sentidos estão confusos, porém apenas sigo a vontade do meu corpo o deixando livre. Sua boca desce dando beijos até meu quadril onde ele deixa uma mordida.

Aperto o lençol da cama, eu não posso lidar com tantas emoções, meu Deus o que é isso? Outro trovão, seus lábios voltam a procurar pelos meus, sua mão ainda acaricia minha coxa, sinto meu baixo ventre se contrair e se retesar ao que sua outra mão sobe e toca minimamente meu seio esquerdo ainda por cima do sutiã e ele percebe.

— Melhor pararmos por aqui, ainda não é o momento. — Me sinto mal por ter ficado desconfortável e ele ter percebido, tudo culpa da minha falta de experiência. — Quero que seja tudo especial para você, minha Violetta, e não vai ser na casa da minha mãe com o mundo acabando lá fora que será e além do mais, falta pouco agora, aí sim você poderá me comer todinho e fazer com que eu me derreta em sua boca.

Ele rir ao repetir a minha maldita fala no dia da nossa formatura há um ano e parece que tem brasa em meu rosto.

— Você nunca vai esquecer isso e não vai me deixar esquecer, não é? — Minha voz sai abafada pelo fato de eu ter colocado meu rosto contra o travesseiro.

— Jamais. — Ele beija minha cabeça e dando outro tapa em minha bunda, eu sorrio para o escuro, pois a cada dia que se passa eu vejo que sempre será apenas Justin e Isabella.


Notas Finais


Então o que acharam?


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