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História Violetta - Just Married!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Primeiro olha esse banner que coisa mais linda, eu tenho vontade de colar na minha testa.
Gente, eu ESTOU muito nervosa.
Espero que gostem desse capítulo e sejam sinceras ok? Tudo que tenho feito em Violetta até agora foi minuciosamente pensado.
Violetta é uma estória romântica e nunca pensei em dramatizar demais, porém.... deixa quieto ;).
Tenham uma boa leitura e nos vemos lá em baixo nos comentários.
Beijos
Capítulo betado pela Bleah do Fairy Edits.

Capítulo 23 - Just Married!


Fanfic / Fanfiction Violetta - Just Married!

Point of view — Justin Bieber.

É hoje.

Assim que abro meus olhos é o único pensamento que vem em minha mente, eu não acredito que dois anos se passaram, que ao anoitecer desse dia serei um homem casado.

Quatorze de fevereiro de dois mil e dezoito, o dia que casais apaixonados demonstram todo seu amor por seu parceiro e não seria diferente com Isabella e eu, hoje a tomo como minha para sempre. Permaneço deitado e enrolado em meu cobertor, eu quero me casar, porém não quero me levantar, pois sei que a partir do momento que meus pés tocarem o chão frio eu não poderei sequer respirar sozinho.

Meu celular toca o pego imediatamente vendo ser Isabella, meu dia acaba de começar, era o que faltava para que tudo ficasse certo, deslizo meu dedo sobre o ícone verde e levo meu celular até minha orelha.

— Bom dia. — Percebo a rouquidão presente em minha voz, solto um pigarro para fazer com que minha voz melhore.

Me tira daqui. — Ela fala apenas isso e eu sorrio ao imaginar Isabella com seus lindos olhos fechados, cheia de pessoas ao seu redor falando mil e uma coisas ao mesmo tempo. — Justin, é muito barulho e muitas pessoas, Beatriz não me deixa comer e agora estou escondida no meu closet, sentada no chão e cheia de bobs no cabelo com uma rosquinha açucarada em mãos que minha babá roubou para mim.

Ela fala tudo de uma vez e rapidamente tento não rir, mas é impossível, porém me dá nos nervos saber que não a deixam respirar um pouco. Ouça vozes e Isabella briga com alguém, com poucos segundos reconheço a voz irritante de Beatriz.

— Eu vou te buscar. — Falo firme e ouço Beatriz rir com ironia, ela pegou o celular, que ótimo, reviro meus olhos por ela ser tão atrevida.

Mas não vai mesmo, você verá sua noiva no fim da tarde e no altar, vocês têm dois minutos, estou cronometrando.

Ela parece devolver o celular a Isabella, escuto Isabella a ameaçando dizendo que vai pedir que o porteiro a coloque para fora, Beatriz gargalha com ironia dizendo que ela não ficaria sem sua madrinha.

Anjo? — chamo por ela e espero que me responda o que não leva mais que dois segundos.

Eu te amo. — ela diz e eu sorrio. — Eu sei que todo esse estresse no fim do dia irá valer a pena. — Ela completa e me acalmo por saber que ela deseja o nosso casamento tanto quanto eu.

— Estarei no altar te esperando, por favor, não me abandone. —  faço piada e agora sim ela rir.

Nunca, eu serei a de branco. — ela fala firme e logo em seguida posso apenas ouvir o tu tu tu avisando que a ligação foi encerrada. Beatriz, aquela filha da mãe.

Finalmente tomo coragem para levantar-me, ao fazer com que meus pés toquem o chão gelado um frio percorre todo meu corpo, pego uma toalha limpa em meu guarda roupa juntamente com algumas peças de roupas simples. Caminho devagar pelo corredor e não posso evitar que a nostalgia percorra meu corpo, depois de vinte anos irei sair da casa que nasci, eu desejo ardentemente ter minha vida e minha família, porém ao lembrar de todos os momentos que eu vivi aqui não posso evitar de me sentir um pouco nostálgico.

— Como acordou o noivo mais lindo do mundo? — Viro-me abruptamente ao ouvir a voz de minha mãe e apenas a abraço apertado, posso sentir que ela fica nas pontas dos pés e retribui o abraço.

— Obrigado por tudo mãe, você é uma mulher incrível, eu tenho orgulho em ser seu filho. — Ela funga em meu ombro e seus dedos finos apertam meus bíceps desnudos.

— Eu que tenho orgulho de lhe chamar de filho. Justin, você se tornou um homem incrível e de caráter, eu amo tanto você.

Seco as lágrimas presente em seu rosto e beijo sua bochecha.

— Vamos parar com isso, você está apenas se casando não é como se fosse mudar de país, vou preparar seu café. — Seus dedos corriqueiros alisa minha bochecha e ela se vira rapidamente indo em direção a cozinha, entro no banheiro trancando a porta com a chave. Vou até a pia e seguro a borda da mesma encarando meu reflexo no espelho.

Eu serei um bom marido?

Eu serei um bom pai quando for o momento certo?

Saberei cuidar de uma família?

Tantas perguntas passam em minha mente, pois a única certeza que eu tenho é que quero Isabella para todo sempre e se temos o amor isso basta, no mais é dar tempo ao tempo. Vou para dentro do box, ligo o chuveiro e espero a água estar na temperatura ideal, quando sinto as gotas de águas baterem contra meu corpo relaxo toda minha musculatura, fechando meus olhos.

O banho dura o suficiente para que eu desperte por completo, visto a regata e a bermuda simples e esfrego a toalha em meu cabelo para que a mesma retire o excesso de água presente, vou até o espelho e me barbeio tirando os poucos pelos presentes em meu rosto já que Isabella não gosta, seco meu rosto novamente e saio do meu banheiro indo em direção a cozinha. Sento-me à mesa e coloco um pouco de café na xícara.

— De jeito nenhum que você vai tomar um simples café pode se alimentar de verdade, Justin. — Pattie me adverte e leva um pedaço de bolo até a boca.

— Estou sem fome, mãe. — somente agora percebo que a casa está silenciosa demais. — Onde estão meus irmãos?

— Na casa da sua noiva, o motorista os pegou assim que amanheceu o dia para um último ensaio e que possam arrumá-los, já que são os noivinhos. Eu também tenho que ir, esperei apenas que acordasse para ficar um pouco com você sem toda aquela loucura que vai ser mais tarde.

Assinto e pego um morango levando até minha boca, umedeço meus lábios.

— Já levou suas coisas? — Minha mãe pergunta após mastigar.

— Quase tudo, quando voltar da lua de mel eu busco o restante.

Depois de muito conversar e debater onde Isabella e eu iríamos morar, Jorge me pediu que eu ficasse em sua casa pelo fato de Isabella saber exatamente onde fica tudo e ter Maria por perto sempre que precisasse, o que eu neguei obviamente, entretanto ele deu a solução, vamos morar na casa da piscina. Isabella e eu iríamos ter privacidade, eu arcaria com todos os custos da casa e Maria seria responsável por ajudar Isabella com tudo em nossa casa.

Isabella adorou a ideia e nós dois decoramos a casa a nossa maneira, ela passou os últimos meses de certa forma treinando dentro da mesma para que ela pudesse ter acesso a tudo facilmente e ser independente como sempre foi.

Eu consegui um emprego em uma oficina em horário integral, já que não consegui uma bolsa em Oxford na primeira chamada, porém ainda tenho esperança que a segunda chamada meu nome estará na lista.

— Justin, estou te chamando faz dois minutos. — Minha mãe estala os dedos em frente aos meus olhos, volto minha atenção para ela, ela se mexe desconfortavelmente na cadeira, toma um gole de café. Ela está envergonhada?

— O que foi mãe? — Pergunto e olho dentro de seus olhos.

— Justin, eu sei que já é um homem, mas você quer conversar sobre hoje à noite? Bem, eu digo sobre a noite de núpcias?

Mordo minha bochecha internamente, eu de fato estou um pouco preocupado com isso, não a ponto de enlouquecer, porém ainda sim me tirou um pouco o sono essa noite.

Eu e Isabella nunca passamos dos limites e hoje saber que ela é minha tenho receio. Olho mais uma vez para minha mãe, ela sempre foi minha amiga então porque não falar?

— Estou preocupado mãe, eu sei que é apenas sexo e que acontece naturalmente, porém eu tenho receio, ela é virgem, ela não sabe nada, nunca... — fico constrangido e abaixo minha cabeça e ao fazer isso sinto minha mãe segurando minha mão que está sobre a mesa me dando encorajamento.

— Nunca?

— Nós nunca tentamos nada, tivemos beijos quentes até alguns amassos, mas nada que atravessasse a linha do limite, enfim, eu tenho medo de machucá-la.

— Você não irá machucá-la porque a ama, Justin, a única coisa que posso aconselhar você é que seja calmo, paciente. Não precisa chegar ao hotel que vocês irão ficar e já a tomando como sua, ela vai estar nervosa por estar com você em um quarto sozinhos e já casados então ela sabe que tem que acontecer, facilite para ela. Tomem um banho juntos, se possível for até durmam um pouco e descansem desse dia agitado, assim ela vai estar mais relaxada e na madrugada faça amor com ela, a acorde com carinhos, com toques suaves.

O sorriso de minha mãe é tão reconfortante que toda calmaria que ela sente passa para mim, me dando certeza que tudo irá dar certo.

(...)

Max ajeita a gravata preta em meu pescoço e logo a escondendo por dentro do colete, ele me ajuda a colocar o terno e abotoar o mesmo. Encaro-me no grande espelho e faço uma careta a me ver tão engomadinho, o terno todo preto somente a blusa branca por baixo do colete, nos pés um sapato social preto bem lustrado, meus fios loiros estão penteados para trás, passo a mão no bolso direito da calça sentindo a protuberância da caixinha com as alianças.

— Tem algo incomodando o senhor? — Meu ajudante pergunta e volta ajustar a barra da calça e eu apenas nego com um pequeno acenar de cabeça sabendo exatamente que ele se refere a minha roupa. — Seu carro irá chegar em dez minutos, desejo a você e sua noiva felicidades.

— Obrigado. — Sorrio verdadeiramente e ele sai, aguardo o carro que não tarda chegar, entro no mesmo e me assusto ao ver minha mãe dentro dele. Seus olhos azuis se enchem de lágrimas ao me ver.

— Quem você acha que vai entrar com você na catedral? Por ter se assustado assim não esperava por mim. Justin, você está lindíssimo.

— A senhora que está linda mãe. — Ela está com um vestido vermelho longo e seu cabelo está todo preso. — Vou adorar ser conduzido ao altar por você.

Ela conversa comigo até chegarmos à catedral me contando como Isabella está linda, mas se recusa me dar detalhes, o quanto meus irmãos deram trabalho para não ficar correndo fazendo a cerimonialista quase ter um infarto com medo que eles sujassem a roupa, o carro para e olho para meu lado esquerdo vendo a imponente catedral.

Fico dentro do carro com minha mãe aguardando minha hora de entrar, quando a cerimonialista bate no vidro do carro sei que é minha deixa, dou meu braço direito a minha mãe e subo os degraus, ao ficar em frente à porta minhas mãos soam ao ver os quinhentos convidados se pôr de pé.

A família da Isabella caprichou na lista de convidados, mas fico calmo ao ver rostos conhecidos, os padrinhos entram, todos eles em terno cinza, pois já que eu uso o preto, as madrinhas todas em azul tiffany e longos.

Observo a decoração da igreja, um tapete azul longo se estende por toda a catedral, alguns lenços brancos e azuis se prendem por todos os bancos nas laterais do corredor principal, com vasos e flores brancas em cima.

Fizemos um bom trabalho.

Então é minha vez, entro com minha mãe e vejo o padre a nossa espera mais a frente, a mãe de Isabella que deveria entrar com meu pai entra com seu irmão, já que meu pai se encontra me olhando e torcendo por mim do paraíso, ela está séria como sempre, entretanto não noto raiva ou desgosto e sim uma aparência cansada.

A marcha nupcial se faz presente assim que tomo meu lugar, olho com ansiedade a entrada, meu sorriso aumenta ao ver a mulher agarrada ao braço do pai, ela está linda, atrevo a compará-la com um anjo. Seu vestido branco é acinturado, suas mangas são de rendas, em seu busto um decote em forma de coração, da cintura para baixo ele abre em uma armação de princesa, enquanto ela anda vejo o véu e todo seu comprimento representando toda sua pureza, ela pode sim usá-lo com todo orgulho, seu rosto é coberto pelo mesmo e uma linda tiara o prende no alto de sua cabeça. Vejo cachos grossos de seu cabelo sobre os ombros.

Minha princesa.

Ao aproximar, seu pai coloca sua mão na minha e sinto a mesma gelada contra a minha que está suada.

— Eu sei que você vai fazer minha filha feliz, Justin, pois eu tenho uma arma e sei usar caso ao contrário.

Jorge fala baixinho ao me dar um abraço me fazendo rir e se põe ao lado da esposa, levanto o véu lhe dando um beijo na testa e nos viramos para o padre.

O Padre rezou o pai nosso e começa a falar o diálogo antes do consentimento.

— Justin Drew Bieber e Isabella Cavanaugh viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

Respondo que sim e junto com minha voz ouço a de Isabella afirmando.

— Vós que seguis o caminho do Matrimónio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

Mais uma vez respondemos que sim e dessa vez com sorriso.

— Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

— Sim. — Nós dois respondemos juntos.

— Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimónio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.

Minha mão se une com a de Isabella e meus irmãos entram com as alianças, uma mini versão minha e da Isabella, olho em suas esferas violetas e sei que ela é a única coisa certa em minha vida.

— Violetta. — Ela ri baixinho eu não vou chamá-la pelo nome, é assim que a chamo desde o primeiro dia e assim será até meu último suspiro. — Quando te vi foi paixão à primeira vista e a cada dia nos aproximando mais, foi até que esse amor puro e verdadeiro nasceu em meu peito, eu amo seus olhos, amo sua boca, amo sua alma. Quando Eu encontrei você eu encontrei amizade, atenção, companheirismo, reconhecimento e perdão. Encontrei raiva e um pouco de ciúmes.

Seus olhos cintilam pelo acúmulo de lágrimas e ela passa a língua nos lábios extremamente rosa pelo batom.

— Encontrei teimosia e cuidado. Por fim, como se não bastasse, eu me encontrei em você também. — Ela limpou rapidamente as lágrimas que insistiam em cair. — Eu não estou apaixonado como disse dias atrás, é mais que isso, você é minha alma gêmea. Eu quero que quando estivermos velhinhos, quando as velhinhas vierem dar em cima de mim, porque acredite isso vai acontecer, quero apontar para você e falar: está vendo aquela velha ali? Aquelas rugas, aquelas pelancas, aquele sorriso desdentado? Pois então, é aquela coisinha velha que eu amo.

Ela não aguenta e rir assim como nossos convidados. Pego sua aliança de ouro que tem um fio de diamante violeta incrustada nela e começo a deslizar sobre seu dedo.

— Eu Justin Drew Bieber, recebo-te por minha esposa a ti Isabella Cavanaugh, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

Isabella suspira, suas mãos encontram meu rosto e o desenha levemente, ela olha para cima, a ajudo segurando seu queixo realizando seu desejo de conseguir me olhar dentro dos olhos.

— Justin, eu não tenho palavras para descrever o que você é na minha vida, você significa uma palavra: tudo. Você é meu sol, você me aquece e me enche de vida, me dá esperança todos os dias. Uma vez ouvi que a vida fica mais bonita quando encontramos alguém que nos faz bem. Não acreditava, porém encontrei você e vi que essa frase faz todo sentido. Eu amo a pessoa que sou quando estou com você, pois você me desperta somente coisas boas e vontade de retribuir tudo o que tem feito por mim. Prometo te fazer mais feliz e ser tudo o que você sempre quis.

Ela procura minha mão esquerda e como nos ensaios desliza a aliança grossa de ouro.

— Eu Isabella Cavanaugh, recebo-te por meu esposo a ti Justin Drew Bieber e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

Sorrio para ela que já tem um sorriso estampado em seu rosto.

— Eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. — O Padre fala por fim.

Coloco minha mão na cintura da Isabella e a puxo para mim colando seu corpo em meu peito lhe dando um beijo calmo e singelo apenas oficializando nossa união. O soar de palmas nos desperta de nossa bolha fazendo com que separe nossos lábios e enlaçando sua cintura, começando a receber as felicitações dos convidados presentes, porém eu tenho apenas olhos para a mulher ao meu lado sorrindo timidamente.

Eu tenho apenas olhos para a minha esposa.


Notas Finais


Meus bebês se casaram não acredito
Estou emocionada aqui.
Espero que gostem desse capítulo como eu gosto.
Até breve


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