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História Virtual Love - Sol, Clube, Água


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


CAPÍTULO NOVO *-*

Espero que gostem ❤

Capítulo 12 - Sol, Clube, Água


Fanfic / Fanfiction Virtual Love - Sol, Clube, Água

Já haviam se passado um mês, o mês mais feliz que eu tive desde... Desde muito tempo. O Japa se tornou um amigo indispensável para mim, e a ideia de contar todo o meu passado para ele ainda não passou. 

[...] 

Era a manhã da exclusão, eu acordei mais cedo para arrumar minha mochila: duas toalhas - precaução - protetor solar, pente, shampoo e condicionador - se eu não lavar meu cabelo depois de entrar nessas águas cheias de cloro ele vira uma bucha - lanche - um Doritos gigante, um pacote de biscoito Negresco, uma Coca e uma Fanta - roupa íntima, mangás, um short e uma blusa extras.

Me encontrei com o Japa no portão como sempre. 

- Ué, já ta indo de short? - Ele perguntou. 

- A professora falou que não tem problema. 

- Uhhm Juuh-Chan de biquíni, momento High School DxD - Ele me chamou de quê? Rias Gremory? 

- Eu não sou gostosa que nem a Rias - "enxuguei uma lágrima" 

- Não mesmo - Ele riu.

- Falou o gostosão. 

- Nossa eu sou lindo, cala a boca. - Nós dois rimos. 

Chegamos na escola, assinamos a lista de presença e fomos para o ônibus, nós sentamos juntos. 

- Eu fico na janela. - Eu disse. 

- NÃO FICA NÃO - Ele gritou. 

- Tira ímpar ou par. - Era o Thomas. 

- Par! - Eu sempre ganha no ímpar ou par: sempre peço par e sempre coloco o número 2. 

Ganhei. 

- O T Á R I O - Dei um sorriso vitorioso e sentei, o Lucas e o Thomas sentaram nos acentos de atrás. Não falo com o Lucas desde aquela merda que ele arrumou, e não faz falta. 

[...] 

Chegamos ao clube, era um lugar muito bonito, com uma lagoa, patos, uma sorveteria - que tinha um letreiro bem grande escrito "temos açaí", por sorte levei dinheiro -... A casa é muito bonita também, e tem um toboágua gigante. 

- Vou explicar as regras. - O Salva Vidas começou a falar. - É proibido empurrar os outros na piscina, também não quero ninguém de esfrega esfrega... - o Thomas e o Lucas olharam para mim e pro Japa, que estávamos nos "batendo" - ... Não corram em volta da piscina, e também se forem comer algo joguem os pacotes no lixo, comprando alguma coisa na sorveteria também jogue as embalagens no lixo. Quero todo mundo na ducha antes de entrar na piscina. 

Eu peguei minha mochila e coloquei em alguma mesa e arrastei uma cadeira para o sol, tirei a camisa e fiquei apenas de shorts. Passei protetor solar e fiquei vegetando ali. 

- Vai entrar na piscina não? - O Japa aparece que nem uma assombração do meu lado. 

- Caralho avisa quando chegar né. - Eu abri os olhos e sentei na cadeira, ele estava sem camisa e com um short. - Daqui a pouco, e você? 

- Vou entrar não. - What? 

- Você vem em um clube e não vai entrar na piscina? 

- É, e daí? - Entendi. 

- Tem medo d'água? - Segurando para não rir. 

- Claro que não. - Ele virou para a piscina. 

- AAAH TEM SIM. - Comecei a rir. - Não acredito que Théo Silva Ackerman tem medo de água. - Falei ainda rindo. 

- Cala a boca mano, eu não sei nadar. - Só isso? 

Levantei, tirei meu short e prendi o meu cabelo. 

- Tira o short ai. 

- Ai, ela quer me ver nú - Ele riu. 

- Claro, seu lindo - Dei um "sorriso sexy" para ele, depois nós rimos. 

Levei ele até a beirada da piscina, fiquei de costas para ela. 

- Japa, não precisa ter medo, se você pular você vai voltar. - Disse sorrindo. 

- O problema é: se eu não voltar. - Me segurando para não rir. 

- Você sempre volta. - Disse me jogando de costas na piscina, não tinha problema, eu nado muito bem. 

Tentei ficar o mínimo possível de tempo submersa, para ele não me matar.

- Viu? Você sempre volta. - Parei na beira da piscina. - Nem é fundo. 

- Então porque tem água até seu pescoço? - Isso tudo é medo? Senhor. 

Fiquei em pé que nem gente, a água chega até a metade do meu peito. 

- Viu? Nem é fundo. - Voltei a mergulhar - E eu também sou uma anã - Comecei a rir. 

- É mesmo - Ele riu e se sentou na beirada da piscina. - A água está fria?

- Não. - No primeiro baque ela é fria, depois "esquenta". 

Ele desceu, sem soltar a beirada, ele tem medo de morrer ou o quê? 

- Tá fria porra - Ele riu. 

- Tá bom medrosinho, já tá na água, viu? Você não vai morrer. - Tirei as mãos dele da beirada, ele escorregou, eu ri, mas não soltei as mãos dele. 

- Ta doida?! Eu vou morrer aqui. - soltei uma das mãos dele e coloquei em sua cabeça e afundei, depois puxei ele rápido. 

- Não vai não. 

- Se quer me matar porra?! - Medroso. 

- Não, mas é engraçado. - Eu ri. - Se parece um gato molhado. - Ele pegou minha cabeça e afundou. Meu cabelo estava todo no rosto.

- Você parece a Samara saindo do poço. - Amaldiçoado. 

- Nada haver - Ri - Sobe de cavalinho ai. 

- Eu não, pra quê? - Ele ficou confuso. 

- Sobe logo. 

- Eu sou pesado. - Percebi. 

- Na água você fica mais leve idiota. - Eu disse, e praticamente peguei ele e coloquei nas minhas costas. - Quando eu mandar você prender a respiração você prende tá?! 

- Pra quê? - Ele é burro. 

- Prende a respiração agora tá?! - Eu "mandei" 

Ele não respondeu. Mergulhei até o fundo da piscina com ele nas minhas costas, voltei o mais rápido que pude e soltei ele. 

- Gostou? - Falei tirando o excesso de água no ouvido.

- Tá querendo me matar?! - Ele tossiu. 

- Calma, calma, foi mal. - Ri um pouco. 

- Foi legal, tirando a parte que metade da minha alma ficou lá em baixo. - Ele riu. 

"Carreguei" ele igual um marido carregando a esposa, ele tomou um susto. 

- Você vai boiar agora. - Disse com um olhar maquiavélico. - É só deitar na água, virar sua cabeça para trás e pronto. 

- Eu não vou fazer isso peste negra. - Pontinha de medo. 

- Eu não vou te soltar, calma. - Levantei ele, a barriga estava fora d'água, deitei sua cabeça pra trás. - Fecha os olhos. - Ele fechou. 

Ele está boiando igual folha na água, nem parecia um medroso. Soltei ele, ele nem percebeu. Do nada ele entrou em desespero e afundou. Puxei ele pelo braço. 

- Tava indo tão bem, entrou em desespero porque? - Disse segurando o braço dele. 

- Eu tenho medo de água, é normal. - Ele riu. 

Ficamos ali mais um pouco, depois fomos almoçar. Eu comi e também tomei um açaí. 

[...] 

Voltei para o sol e passei protetor solar no corpo todo. 

- Seus braços não chegam nas suas costas. - Era o Japa. - Vai pegar sol? 

- Vou. - Ele tirou o protetor solar da minha mão e começou a passar nas minhas costas. - Que assédio sexual é esse ai? - Eu ri. 

- Ai, estou super excitado. - Ele riu. 

Ele acabou de passar e foi embora, deve ter ido conversar com o Thomas. Coloquei meus fones e deitei. 

- Ei garota - Alguém me cutucou. 

- Quem é você? Está me atrapalhando 

- Não quero ver você de papinho com meu namorado não. - What? 

- Quê? Que namorado minha filha, quem é você? - Buguei 

- Eu estou avisando. - E ela foi embora... Tá bom né, deixa ela. 

[...] 

Depois do tempo de descanso todos voltaram para a piscina, eu fui um pouco depois deles. 

[...] 

Eu fui uma das primeiras a ir para o banheiro, tomei um banho quente, lavei meu cabelo e penteei, vesti uma roupa seca também. 

Peguei minha mochila e fui para a sorveteria, iria comprar mais um açaí, encontrei o Japa, o Thomas e o Lucas lá, os três dividindo um sorvete. 

- Moça me da um creme de açaí completo de 500. - Pedi, e fui para a mesa do Japa. 

- Eae amaldiçoado'S - Foca no plural.

- Ué, já tomou banho? Ainda é...? - o Thomas perguntou.

- 15:30 - Disse olhando para o meu celular. A moça trouxe meu a açaí. 

- Putz você só come açaí? - O Japa falou. - Vou acabar isso aqui e ir tomar meu banho.

- Eu sou um Ghoul de açaí. - O Thomas entendeu a referência.

Eu terminei meu açaí e paguei a moça, os três já tinham ido embora. 

[...] 

Nós encontramos de novo no ônibus, eu também voltei com o Japa, tirei minha dispensa de dentro da mochila, comecei comendo o Negresco. 

- Porra, como se come tanto e contínua magra desse jeito? - O Japa estava me zoando ou estava confuso? Não entendi.

- Uuuhhhmm seu safado, tava olhando pra ela né. - Thomas cala a boca. 

- Cala a boca mano. 

- "Eu tenho olho fechado mas não sou cego" - Ele riu. Sábias palavras do pensador contemporâneo Miguel. 

Voltamos comendo, falando de coisas desnecessárias, como a minha quantidade de comida e de como dia foi legal. 

[...] 

Chegamos na escola 17:10, todos foram para suas casas, eu, como sempre, fui com o Japa. 

- Ei, amaldiçoado, me leva de cavalinho. - Disse estendendo os braços. 

- Não. 

- Que frieza Jaapa, por favor. - Eu estou parecendo uma criança. 

Ele me carregou do nada. 

- Porra cara você é alto em. - Avá?!

- Você que é um anão. - Ele riu. 

Fomos andando assim até em casa. Chegamos no portão e a mãe do Japa estava lá.

- Que isso aí? - Ela viu aquela cena e riu. 

- Trabalho escravo. - Disse o Japa. 

- Preguiça de andar. - Eu disse.

- Casem-se logo. - A irmã do Japa apareceu do nada. 

- SAI FORA - Eu e o Japa dissemos ao mesmo tempo, eu sai de cima dele. 

- Vou entrar, até amanhã Japa, tchau Bia, tchau Fátima - Dei um sorriso para os três. 

- Tchau Julia. - o Japa disse. 

Entrei, pendurei o meu biquíni molhado no varal e fui deitar na minha cama, dormi o resto da tarde, a noite e a madrugada toda. Estava cansada demais. Mas valeu a pena, foi um dia legal.


Notas Finais


Trabalho escravo *-*

E essa mina doida aí '-'

Espero que tenham gostado ❤


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