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História Virtual Love - Primo, viagem


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


CAPÍTULO NOVO *-*

Quem quiser me dar uma facada pode ficar a vontade. Desculpa não ter postado ontem, aconteceu alguns imprevistos :/

Postarei o capítulo de ontem agora, e o de hoje logo em seguida 👍

Espero que gostem ❤

Capítulo 14 - Primo, viagem


Fanfic / Fanfiction Virtual Love - Primo, viagem

Ontem eu contei para o Japa algumas coisas sobre o meu passado, coisas sobre meu tio, eu fiquei realmente triste enquanto falava aquilo, não era muito profundo mas é uma ferida muito... Recente no meu coração. Eu estava no alto de um abismo e o Japa estava no fim, ele olhava para mim e eu olhava para ele, eu queria muito chegar até o Japa, mas no meio desse abismo que nós separa existe "A Verdade", eu descidi encará-la, só não sei o dia, nem a hora, nem nada. 

Dormi uma noite extremamente péssima, e ainda acordei com a Carla brigando com o Miguel pelo banheiro, sério, que ideia maravilhosa foi essa de colocar os dois no mesmo teto? Minha mãe encheu o saco, mas teve que aceitar, a Carla dorme no meu quarto, num colchão de ar, o Miguel e o Manoel dormem na sala. 

- CALA A BOCA, EU QUERO DORMIR. - Gritei.

- Só para deixar claro Bela Adormecida, é 11:45 da manhã. - O Miguel chegou na porta do meu quarto e falou. 

- E daí? - Eu tô com sono. 

- Levanta logo sua vagabunda. - A Carla puxou minha coberta, eu não quero acordar. 

- Taah, vocês dois tirem ímpar ou par pelo banheiro logo. 

O Miguel ganhou, ele se arrumou e depois a Carla, 2000 anos depois eu me arrumei. 

- É BOM ARRUMAR A CASA DEPOIS DE BAGUNÇAR, EU NÃO SOU EMPREGADA DE NINGUÉM NÃO. 

- Ah tá... - Disse a Carla colocando música no som 

"Arroz, Feijão, Batata 

O quê é que falta? 

Minha rola batendo na sua cara"

Fui na sala e desliguei o som, ela tá achando o que? Aqui não é baile não. 

- OOOWW EU TAVA ESCUTANDO - Ela gritou. 

- ENQUANTO EU ESTIVER DENTRO DESSA CASA VOCÊ NÃO COLOCA MÚSICA.

- DEIXA ELA JULIA, É SÓ MÚSICA - Vai defender ela Miguel?

- NÃO CARA, ESSA BOSTA AÍ NÃO. - Ué?! A Carla sumiu. Fui olhar aonde o Sirius ficava e... 

- CARLA PARA DE TREPAR COM O CACHORRO! - Porque ela estava trepando com o cachorro? 

- DEIXA EU TREPAR COM O CACHORRO EM PAZ. - Algo de errado não está certo com a Carla. 

- CARA PORQUE VOCÊ TÁ TREPANDO COM O CACHORRO???? - Miguel, você leu meus pensamentos. 

- E DAÍ? EU QUERO TREPAR COM O CACHORRO, ELE VEIO ME SEDUZINDO. - Como um cachorro te seduziu? 

- CARA, PARA DE TREPAR COM O CACHORRO, ISSO TÁ BEM ERRADO. - Eu estou me alterando. 

- NÃO QUERO. - Carla, porque você faz isso comigo? 

Voltei para o meu quarto e fui trocar de roupa, não ía conseguir ficar o dia todo com aqueles dois não, alias, cadê o Manoel? 

- TÔ SAINDO. - Gritei, já estava lá no portão. 

Saí e encontrei com o Japa, o Lucas e o Thomas conversando, sentados no meio fio. 

- Bom dia - Eu disse tentando não rir. 

- Bom dia né... Quem estava trepando com o cachorro? - O Japa riu. 

- Deu para escutar? 

- Tudinho. - o Thomas falou. 

- A Carla tava trepando com o cachorro. - Eu tive que rir. 

- Porque mano? - o Thomas riu, que milagre. 

- O cachorro seduziu ela. - Isso está muito estranho.

Eu escutei a música de novo, eu vou quebrar esse som, não vou conseguir suportar isso. 

- Olha a música aí. - O Japa sabia que eu iria revoltar. 

"O 33 patrocina

Então pode vir sem medo

Senta pros trafica

Pros campana 

E os fogueteiro" 

Abri o portão, tão rápido, e gritei tão alto que minha garganta doeu.

- ABAIXA ESSA PORRA CARLA. - O som não abaixou, mas eu tenho certeza que ela ouviu, o Japa riu.

- Coitada, vai morrer. - Thomas, o profeta. 

- Isso só acontece comigo? - Vou morrer. 

- O 33 PATROCINA ENTÃO JULIA VEM SEM MEDO, SENTA PROS TRAFICA, PROS CAMPANA E OS FOGUETEIRO - Carla qual a necessidade de aparecer na rua gritando isso, e de pijama???? 

- Aí meu Deus. - Coloquei as mãos no rosto, tentando não me matar. Os 3 estavam rindo iguais capivaras com down. 

- Quem são esses? - Reparou que tinha gente só agora? 

- Amigos do Japa. 

- Você que tava trepando com o cachorro? - O Japa ainda estava rindo. 

- Sim. Você nunca trepou com um cachorro não? - NÃO, NINGUÉM NUNCA FEZ ISSO. 

- Não... Deve ser legal né?! - Japa não provoca. 

O Sirius saiu de dentro de casa correndo igual uma capivara gorda - Eu amo capivaras -. 

- Olha o Sirius ai. Vamos trepar. - Porque diabos alguém fala que vai trepar com um cachorro? 

- Não, obrigado. - Agora você foge né Théo, seu vagabundo. 

- Qual nome das outras crianças aí? Tudo mudo? - É melhor, se puxar assunto com você uma vez você enche o saco para o resto da vida.

- Lucas. - Ele disse levantando a mão. 

- Thomas. - Ele estava viajando no Sirius. 

O Sirius foi até o Japa e subiu no colo dele, nunca fique sentado perto desse cachorro, ou ele sobe no seu colo e nunca mais sai. 

- Meu Deus que coisa gorda. - O Japa disse balançando a barriga dele. 

- O Sirius não fica perto dele não, ou ele vai te comer. - Tenho que zuá-lo né, faz parte. 

- Verdade, tô com mô fome. - Você é doido? Fui até o Sirius e coloquei ele para dentro. 

- Você não vai comer meu cachorro. - Ele riu. - Carla vai vestir roupa. 

- Ué pijama não é roupa não? - Senhor, dei-me paciência. 

- Uma roupa que não dê para ver seu útero. - Dei um sorriso e ela entrou. 

- Quem é? - O Thomas perguntou. 

- Minha amiga, vai ficar morando aqui em casa junto com meu primo e meu tio por um tempo. - Aí que desânimo. 

- Eu tenho pena de você. - Japa silêncio. 

- Cala boca amaldiçoado. 

- O nome da minha maldição é "Julia" - Maguo.

- Woooooow - Sério Lucas? 

- Vou tomar um açaí, vocês querem? 

- Você só toma açaí? - Ai que pergunta clássica. - Bora. - O Japa veio, puxando os outros. 

- Me leva de cavalinho? 

- Sem escravidão hoje. - Um bom escravo não nega nada. 

- Por faaaavor. - Ele me carregou do nada. 

- Porque vocês não casam logo? - De novo isso? 

- Cala a boca mano. - Revirei os olhos. 

- Vocês ficam fofos juntos. - What??? 

- Não. Não mesmo. Ele é fofo, eu não. - Tive que apertar as bochechas dele, de zoação, ele não fez nada. 

- Você apertou as bochechas de Théo Silva Ackerman e ele não fez nada? Pode casar, sério mesmo. - Silêncio Thomas.

O Japa parou de andar do nada, e abaixou. 

- Sobe - O que? 

- Subir ando filho? - Imagino. 

- No meu ombro né tapada. - Não mesmo. 

- Não, não mesmo, não. 

- Tem medo de altura? - Ele riu. 

- É óbvio né. - Admiti - eu não vou fazer isso. - Eu senti alguém me empurrando para perto do Japa, é o Thomas, o Japa pegou minha perna e levantou, e o Thomas praticamente me carregou. 

- Opa, subiu. - Ele riu. 

- Caralho você é alto, me solta maldito eu vou cair. - Eu estava puxando o cabelo dele. 

- Não precisa puxar meu cabelo, e você não vai cair. - Ele está se vingando? 

- Vou sim, olha só, amaldiçoado me solta! 

- Certeza que você quer que eu te solte? - Meu Deus que tortura. 

- Não, pelo amor de Deus não faça isso. - Eu realmente tenho medo de altura. 

- Cara, você é mal. - Isso Lucas, ele é mal. 

- Ela já fez coisa pior. Né Julia? - É vingança mesmo. 

- Cara, sem rancor no coração, mais amor. - Eu estou parecendo um Rip. 

- É, mais amor, beijos, casamento e filhos para vocês dois. - Thomas seu maldito. 

- Cala a boca amaldiçoado. 

- Ué, amaldiçoado não é o Japa? - É mesmo Lucas. 

- Tenho que arrumar um apelido para vocês, que não seja maldito, amaldiçoado e nem peste negra. 

- Capivara. - Não Japa, capivara é minha mãe.

- Esse já tem donA. 

- Totó - Porra Lucas. 

- Isso é nome de cachorro cara. - Eu ri, finalmente chegamos na sorveteria, eu pedi meu açaí e os outros pegaram um sorvete cada. 

[...] 

O Thomas e o Lucas foram embora, eu voltei com o Japa. 

- Quer ficar aqui em casa? - Ele perguntou. 

- Pode ser. 

Entramos e vimos a mãe dele conversando com outra mulher e um menino mais novo.

- Oiii Japa - Mulher animada em, ela deu um abraço no Japa. - Oii 

- Oi - Dei um sorriso. 

- Julia essa é minha tia que mora no Japão - A tia legal - Ayane, e aquele é meu primo - o bochechão dele é realmente fofo. - ...Haru. 

- Oi, eu sou a Julia - Outro sorriso falso. 

- Namorada do Japa? - Porquee moça?? 

- NÃO. 

- Mãos dadas? - Olhei para baixo e esse maldito estava segurando minha mão, eu nem percebi. Olhei para a mãe dele e lembrei daquela conversa de nora. 

- Sai fora amaldiçoado. - Disse puxando minha mão. 

- Eu? Você que tava segurando minha mão. - Ele riu. 

- Mentira, eu nem percebi. - O que caralhas eu estou fazendo? 

- Briga de marido e mulher, tão cedo? - Fátima sua linda, não viaja. 

- NÃO. - Eu e o Japa falamos juntos. 

- Ai que fofo. - Ayane né?! Faz isso não, por favor. 

- Ah, desisto, tô indo lá pro quarto, chega aí Haru. - O Japa subiu. 

- Não quero netos. - FÁTIMA POR FAVOR NÃO. 

- Nãão por favor. - Eu disse quase desistindo da vida. 

Eu e ele fomos para o quarto dele, o Haru estava paradão lá, é um Thomas japonês? 

- Eu não disse que ele é fofo?! - Lá vai o Japa. 

- Sem viadagem né Japa. - Ué, ele falou. 

- Ué, ele fala. 

- Ele não é o Thomas Julia, idiota. - Japa empurra sua mãe. 

- Empurra o diabo menino. - Ele me empurrou de novo. - Eu não sou o diabo. - Ele riu. 

- Certeza que não é nomorada? - Absoluta.

- Ele é viado. - Ué, o menino riu. O Japa me carregou pela cintura e me jogou na cama. 

- Vou te mostra o viado. - Ele tava rindo. 

- Pornô ao vivo. - Iih que isso. 

- Iih alá o punheteiro. - Eu e o Japa rimos. 

- Vem cá que eu te mostro o punheteiro. - Ele riu. 

- Oooh esse estupro ai óh - Nós três rimos. 

- Que bosta em. - Haru né?! Concordo. 

- Ele que tem a namorada que tem um bundão? 

- Quem te disse isso minha filha? - Coitado do menino. 

- O Japa ué. 

- Você fica olhando a bunda da minha namorada seu maldito? - Eita que treta monstra. 

- Eu não. - Aquele olhar de "obrigado Julia", de nada seu fofo (risada diabólica). 

- Bom mesmo, se não... - Iiih alá. 

- Olha, o moleque é revoltado. 

- Ele luta bem Julia. - Ele acabou de caçar briga. 

- Aham, tá. 

- Você luta? - Pergunta errada. 

- A Julia é a melhor lutadora de Kung Fu de Minas Gerais. - Théo seu lixo cala a boca. 

- x1? - Iih, coitado da criança. 

- Cara, não faz isso. - Silêncio Japa.

- O dó de você, bora. 

[...] 

Fomos para a área da casa, a mãe dele e a Ayane olharam como se tivessem pressentido um problema. 

- Que isso aqui? - A Fátima perguntou. 

- O Haru desafiou a Julia para uma luta. - Resposta simples. 

- Haru se ela tiver herdado a força do pai dela, você estará com alguns hematomas daqui a 10 minutos. - A Fátima entendia, e eu ri. 

- Vamos ver se ela aguenta meu filho então. - Ayane já vi que você é da treta. 

- Dou 20 reais na Julia. - Wow que isso em Fátima. 

- Apostado. - Gostei dessa Ayane. 

Começamos a lutar, até que o garoto é bom para uma criança de 13 anos, ele conseguiu acertar 2 chutes em mim, bom, ele levou um chute no queixo e uma sessão de três socos no peito e um chute na costela.

- Faturei 20 reais hoje. - Fátima e seu sorriso vitorioso. - Parece que você herdou o dom do seu pai.

-  Até que a criança luta bem. - Dei uma risada e ajudei ele a levantar. - Tá bem? 

- Tô, você também luta bem, apesar de ser uma garota. - What? 

- E você perdeu para essa garota. 

- Ei Julia porque você não luta com o Japa? - Fátima, não, por favor não. 

- Eu não tenho coragem de bater no amaldiçoado. 

- Ai que fofos. - Ayane não. 

- Você está falando que ganha do meu filho? - Opa, o que foi isso? 

- Mas é claro. - Ri um pouco. 

- O QUE? - Lá vai o Japa. - Cala a boca peste negra. - Ele me deu rasteira e ficou segurando minha cabeça no chão. 

- Me larga amaldiçoado. - Dei alguns socos nele e ele me soltou, eu me levantei e peguei distância, ele também se levantou. 

- O que você disse mesmo? - Ele riu, e eu dei uma rasteira nele. 

- Ai que amor. - A Ayane riu. 

- O que você disse mesmo Japa?? - Ele segurou minha perna, parece zumbi. - Me solta amaldiçoado. - Chutei o braço dele, ele me soltou, ele me deu outra rasteira e eu caí, ele levantou e pegou minhas pernas, e começou a me arrastar por ai. 

- Pega a mão dela ai Haru. - Eles me levantaram no ar. 

Eu dei um chute nas mãos do Japa, ele me soltou no ar, bati no chão, mas deu para pegar impulso e pular por cima do Haru, dei uma chave de perna no pescoço dele, mas foi tão lindo que até eu me orgulhei de mim mesma. 

- Bem feito palhaços. - A Ayane riu. 

- Japa seu maldito eu tô parecendo um mendigo. 

- Você parece um mendigo o tempo todo. - Eu vou te matar. 

- Sua mãe, sem ofensas Fátima você é super legal. - Fiz um joinha para ela. - Se quer morrer seu amaldiçoado? 

- O nome da minha maldição é "Julia". - Isso deixa qualquer um depressivo. 

- Chega de amor né, que eu já estou diabético. - Haru seu inútil silêncio. 

- Cala a boca amaldiçoado em miniatura. 

- Wooow bem feito. - Japa silêncio. - Liga não, é o jeito dela de falar que as pessoas são lindas. - Claro.

- Com certeza, se é lindo Japa, nossa Senhora. 

- Ai assim você rouba meu coração. - Ele disse isso me carregando no colo, parou a viadagem né. 

- Vou acabar sendo avó, que fofo. - Não Fátima, nãão. 

- Não. 

- Julia quer jantar aqui em casa hoje? - Isso veio do nada. 

- Bom, pode ser. - Não tem problema mesmo. - Eu podso fazer? - Gosto de cozinhar. 

- Iiih alá a Master Chef. - Cala a Boa Théo.

- Até cozinhar sabe, pode casar. - Fátima não fale uma coisa dessas. - Pode ser, será o que? 

- Panqueca! - Eu amo panqueca, e as minhas são muito boas. 

- Panqueca é muito bom. - A Ayane disse. 

- Então tá, vou ir tomar um banho... NÉ JAPA... E depois compro as coisas e trago para cá. 

- Pode deixar que eu compro. - A Fátima disse.

- Não tem problema, eu compro rapidinho ali. 

- Tá bom então. - Ela concordou. 

- Tudo bem, daqui a pouco eu volto. 

O Japa me levou até o portão. 

- Minha mãe tem mania de limpeza tá - Meu Deus. 

- Eu não sou bagunceira que nem você. - Nós rimos. - Até daqui a pouco. 

- Até. 

[...] 

Fui para minha casa e tomei um banho, meu cabelo estava cheio de poeira, depois fui até a padaria e comprei as coisas, e também carne moída, vou fazer Panqueca recheada com carne moída, presunto e mussarela. 

Toquei a campainha na casa do Japa 18:30, a mãe dele atendeu. 

- Tá bonita em. - Eu estava com uma camiseta vermelha, um short jeans e um VANS rosa, como alguém pode ficar bonito assim? 

- Obrigado. - Disse com aquele sorriso envergonhado. 

Nós entramos, o Japa estava no sofá junto com a Bia, o Haru e a Ayane. 

- Olha, ela está parecendo gente. - Vá para o inferno Théo. 

- Olha, está com a mesma cara de gato molhado de quando eu te enfiei embaixo d'água no clube. 

- Silêncio peste negra. - Revoltou? 

- É sempre assim quando vocês se vêem? - Coitada de você Fátima, esse maldito faz coisa pior. 

- Sim, quando ele não me carregando pelo ombro. 

- Ééh mesmo, eu ainda não fiz isso hoje. - Ele veio até mim com olhar sanguinário. 

- Sai fora Théo seu amaldiçoado. - Tarde demais, ele me carregou, que maravilha. 

- Isso que é amor. - Silêncio Maria Beatriz. 

- Nada haver Bia. 

- Olha o pornô ao vivo. - Lá vai o Haru. 

- Olha o punheteiro. - Tive que zuar. 

- Bem feito. - A Fátima concorda ainda por cima. 

- Meu filho não precisa disso. - A Ayane disse rindo. 

- Que isso em, tem olho fechado mas não é cego. - Eu o Japa entendemos a referência. Ele me soltou. 

Fui para a cozinha começar a arrumar as coisas, a Bia me disse aonde fica os temperos e outras coisas necessárias. Coloquei meus fones e fui começar os preparativos, eram 19:00 ainda, a primeira coisa que eu fiz foi o arroz. 

[...] 

Coloquei as panquecas no forno 20:10, apenas para elas dourarem um pouco e a mussarela derreter. 

Estava lavando as vasilhas de sujei, e arrumando o prato para por as panquecas. 

- AAAH COMIDA JÁ TA PRONTA? - Era o Japa, que susto. 

- SEU ENDIABRADO AVISA QUANDO ESTIVER CHEGANDO! - Tirei meus fones. 

- Eu avisei, se você não escutou a culpa não é minha. - Claro que é. 

Continuei arrumando as coisas. 

- Tá quase. 

- Sim senhor, Master Chef. - Ele foi embora marchando. 

- SOLDADO! - Ele voltou. 

- SIM SENHOR MASTER CHEF! 

- DESCANSAR SOLDADO. - Que merda. - LEVE ISTO AQUI PARA A MESA. - Coloquei uns pratos na mão dele. 

- Eu lá tenho cara de empregada? - Tem cara de gato molhado.

- Anda logo amaldiçoado, deixa de ser inútil. 

- Ain maguo. - Óh dó. 

- Ai perdão seu lindo, depois te dou um doce. 

- Ai eu quero. - Que viadagem. 

Ele colocou os pratos na mesa, e voltou a se sentar. 

[...] 

Estava tirando as panquecas do forno quando a mãe dele apareceu atrás de mim do nada, mas eu não assustei, estava sem os fones. 

- Prefiro você como nora do que a Angela. - Ai meu Deus Fátima. 

- Não. - Corte rápido Tramontina. 

- Vocês são bem amigos né? - Éé amaldiçoado. 

- É... - Eu ri. - Mesmo ele sendo amaldiçoado, ele é legal. - Ela riu. 

- Casem-se logo. - Não Fátima. Nãão.

- Vou te contar um segredo. - Ela ficou toda animada. - Seu filho é gay. - Depois eu e ela começamos a rir igual capivaras. 

- Vem cá que eu te mostro o gay. - Dá onde ele veio? 

- Assim você me seduz. - Ai que sexy. 

Ele me pegou pelo colo e me jogou para o alto. 

- Aii que amor - Fátima não começa. - Vou levar essa panela aqui para a mesa tá? - Era a panela de arroz. 

- Tudo bem, já estou acabando aqui. 

Ele me soltou e voltou para a sala, acabei de mover as panquecas para o prato, eu as levei para a mesa, junto com uma Coca e os copos. 

[...] 

- Julia isso aqui está muito bom. - A Fátima disse. - 

- Obrigado. - Dei um sorriso. 

- Pelo menos você sabe fazer alguma coisa. - Japa silêncio. 

- Eu não sou inútil igual a você. - Risada diabólica, e um sorriso vitorioso. 

- Bem feito trouxa. - Bia me defendendo, que isso em. 

- Casem-se logo. - Até o Haru? 

- Cala a boca pigmeu. - Ele é menor que eu coitado. 

- Olha só, a anã que fala. - Japa silêncio. 

- Bom, Japa, tenho que falar uma coisa seria. - A Fátima suspendeu toda a brincadeira, eu estava olhando para meu copo. - Nós vamos viajar para o Japão semana que vem. - What? Eu levantei minha cabeça e comecei a olhar para ela. 

- Eu não vou. - Ice berg invisível. 

- Calma, eu sei que você quer ficar aqui com a Julia. - Eu coloquei a mão no rosto para tentar segurar um "nada haver". - Por isso que eu chamei a Julia para jantar hoje. 

- Como assim? - Não estou entendendo mais nada. 

- Eu quero que você vá para o Japão com a gente - Ela deu um sorriso, e eu... Bom, eu buguei. 

- What? 

- É só por um mês, calma. - Atá... - Você acha que sua mãe deixa? 

- Pera aí. - Peguei meu celular e liguei para minha mãe. 

*Ligação*

- Quê foi? - Nossa que belíssima mãe. 

- Mãe posso viajar para o Japão por um mês com a Fátima? 

- Nossa vizinha? - Não boba, esse é o codinome de Deus, e eu estou falando que ele vai me matar e me levar para o céu. 

- É ela mesmo. 

- Vai ué. Vou ter que pagar quanto? 

- Nada, deixa que eu pago. - A Fátima falou, estava no viva voz. 

- Então tá, pode ir. 

- Obrigado Catharina. 

- Tá. 

*Fim da Ligação*

Minha mãe é um ser humano extremamente... Estranho. Quem diabos deixa a filha viajar para o Japão com um desconhecido? Bom elas se conhecem... Mas dependendo da minha mãe, ela já fez coisas bem piores do que deixar sua filha a Deus dará. 

- Foi fácil. 

- Sua mãe não tá nem ai né?! - O Japa sabia de algumas coisas. 

- Não. - Eu ri. - Pera aí que tenho que ligar para mais um ser. - Ligar para o Manoel. 

*Ligação*

- Oh velhote. 

- Oi para você também Julia. 

- Vou viajar para o Japão por um mês, tem problema? 

- Não, porque teria? 

- O campeonato, jumento. 

- Ata, é daqui a dois meses. 

- Tá bom, tem uma tiazona - tive que zuá-la - ... Querendo falando com você. 

- Quem? 

- Manuuuu - Sério? Que bosta. 

- Fátima, quantos anos que eu não falo com você sua macaca. - Apelidos são de família? 

- Nossa tem tempo demais, a Julia é a mesma coisa do Fernando. 

- Seu filho também tem a mesma cara amassada que a sua. 

- EU TÔ ESCUTANDO  TÁ. - Japa revoltado. 

- Tá bom. A Julia vai pro Japão com você? 

- Comigo e com a Ayane. 

- Sério, até a Ayane? OH AYANE SUA FANTASMA. - Porra, ele conhece até ela? 

- Ooi Manu, quanto tempo. 

- Quanto tempo, você nunca vem para o Brasil sua desmiolada. 

- Dinheiro não brota em árvore moço. 

- Infelizmente. Ayane, Fátima eu vou desligar que eu estou dirigindo. 

- Tchau Manu

- Julia sua malandra não é para gastar todo o dinheiro em mangá e bonecos não tá?! 

- Não garanto nada. Tchau. 

- Tchau. 

*Fim da Ligação*

Agora tem uma bendita pergunta que não quer se calar: como meu tio conhece ela? 

- Antes que perguntem, a Ayane e eu fizemos a mesma faculdade, já que somos irmãs, e lá conhecemos o Manoel. - Explicou bastante coisa. 

- É, nos nós conhecemos. - Que sorriso é esse ai???

- Oh se conhece, eu pegava esses dois transando quase todo dia. - Sério? 

- Meus tímpanos estão doendo. 

- QUAL A NECESSIDADE MÃE? - O Japa tava rindo igual capivara com demência. 

- Que bosta em mãe. - Coitado do Haru.

- Bom, pelo menos você vai para o Japão com a gente. - A Fátima riu. 

[...] 

Depois da conversa nada confortável que tivemos ali, eu e o Japa fomos lavar aquele tanto de louça.

- Pelo menos está me ajudando. 

- De nada peste negra. - Ele sorriu, e eu passei espuma na bochecha dele. 

- Você não fez isso. - Ele disse pausadamente, limpando a espuma da bochecha. 

- Fiz sim, e daí? - Ele me pegou no colo de novo, isso tá virando costume já, ele passou espuma na minha boca, e depois começou a rir. 

- Bem feito. - Vai ter volta. Joguei um monte de espuma nele também. 

- Trouxa. 

Ele me abraçou - carregou - e depois começou a rir, eu também ri. 

- Aai que fofos. - O que a Bia tá fazendo aqui? E todo mundo também? 

Ele me soltou e voltamos a arrumar aquela bagunça. 

Depois fomos para a sala assistir um filme, bom, eu e o Japa ficamos "brigando" o filme todo. Fui voltar para a minha casa 23:00. 

[...] 

Ouvi a Carla e o Miguel me encherem o saco por causa da viagem, mas eles sabiam que eu iria gostar, eles sabem que eu amo o Japão, depois fui dormir, uma noite boa, e longa.


Notas Finais


Kawaii *-*

Espero que tenham gostado, e boa viagem ❤


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