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História Virtual Or Real - Capítulo 2


Escrita por: Tayyyyyyy

Notas do Autor


Boa leitura.
Apesar de eu não saber se alguém está lendo ;p.

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Virtual Or Real - Capítulo 2

DOIS ANOS ATRÁS.

O INÍCIO

- O que você está fazendo Jazzy? – disse Justin entrando no seu quarto e vendo-a deitada em sua cama mexendo no notebook que tinha deixado sobre ela.

- Nada Boo. Só mexendo na internet. Quer que eu pare? – o olhou fazendo bico.

Justin sorriu de lado ao perceber o que a irmã estava fazendo.

- Não princesa. Pode mexer – disse se sentando ao lado dela enquanto mexia no celular.

- Boo – chamou. – Quero ter um cabelo igual ao dela.

- O que? Dela quem? Por que quer mudar o seu cabelo Jazzy?

- Eu quero cachinhos iguais ao dela Boo. São tão bonitinhos – disse com os olhos brilhando.

- De quem você está falando Jazzy? – perguntou ainda confuso.

- Ela Boo – disse virando o notebook pra ele. – Bonita não é?

Justin ficou encarando a garota e tinha definitivamente a achado bonita.

- E então Boo? Posso ter o cabelo igual ao dela?

- Ja... Jazzy, o seu cabelo não dá pra ficar igual ao dela amor.

- Mas... Por que? Eu quero Boo.

Suspirando ele olhou para a irmã.

- Querida, o seu cabelo é liso demais e ela provavelmente já nasceu com o cabelo cacheado amor.

- Mais eu quero – os olhos já estavam começando a encher de água.

E nesse momento Justin começou a ficar preocupado que a irmã começasse a fazer birra.

- Olha, vamos fazer o seguinte. Vai lá na sua mãe e olha se ela consegue achar um cabeleleiro que pode fazer isso ta bom?

- Oba – disse deixando o notebook de lado e saiu correndo para fora do quarto.

Passando os dedos entre os cabelos ele se deitou entre os travesseiros e pegou o computador o colocando sobre a barriga, ainda olhando a imagem da garota, procurando o nome dela ou qualquer coisa que informasse quem era.

Bufando de raiva, por não encontrar nada ele começou a jogar a foto em sites de busca e depois de algumas horas conseguiu o que ele achava que era o perfil dela no instagram e no twitter, se fosse os perfis dela mesmo.

- Agora sou eu que estou me sentindo um stalker. E eu achando que as minhas belieber's eram doidas – riu divertido – agora sei o que elas passam. Bem, vejamos, Olivia Anne Lamounier, Québec, então ela é canadense? Bom saber. Nascida em outubro de 1994, Guadalupe (Caribe), uma caribenha. Isso está ficando cada vez mais interessante. Ler e ouvir músicas, , chocolate quente... Nada de mais era só um perfil comum.

Resolvendo bisbilhotar mais um pouco, Justin começou a olhar as fotos da garota. E percebeu que ela era bem fotogênica, mesmo quando as fotos eram tiradas em momentos descontraídos.

E sem pensar mais de duas vezes ele clicou no botão "seguir" nos dois aplicativos.

QUÉBEC, CANADÁ

Parando sua corrida, Olivia se apoiou nos joelhos ofegante. Ergueu o tronco se alongando e respirando profundamente tentando recuperar o fôlego, olhou para o céu que começava a clarear. Todos os dias ela se levantava bem cedo para correr antes de ir para o colégio.

Pegando o celular do suporte que estava preso em seu baço olhou as horas, vendo que faltava um pouco mais de meia hora para voltar pra casa e ir para o colégio que ficava próximo. Dando meia volta pela calçada se pôs a correr de volta para casa.

...

- Bom dia mãe – disse se sentando e colocando a mochila sobre a cadeira ao seu lado.

- Bom dia querida – disse colocando o prato com panquecas na frente dela junto com um copo de suco de laranja.

- Cadê o pai? – disse antes de levar um pedaço à boca.

- Ele saiu antes de você chegar da sua corrida. Deixou um beijo pra você e desejou um bom dia.

- Certo. Hoje vou te ajudar no café está bem?

- Não precisa querida.

- Eu quero mamãe. Afinal não tenho nada pra fazer já que temos dinheiro que nos sustentará até aos meus tataranetos.

Os pais de Olivia eram herdeiros de duas famílias locais. O pai dela, Thomas Lamounier era o diretor de uma empresa automobilística de grande renome e a mãe Sthefany Lamounier era dona de uma franquia de cafés franceses além de ser a herdeira de uma cadeia de hotéis cinco estrelas.

- Ok meu amor. Agora anda se não vai se atrasar para o colégio.

- Já estou indo – disse e colocou o ultimo pedaço da panqueca na boca. Pegou a mochila e saiu correndo – TE AMO – gritou.

- TAMBÉM – sua mãe gritou de volta.

Passou correndo pela porta e seguiu para o portão que foi aberto pelos seguranças.

- Bom dia pessoal – cumprimentou.

- Bom dia senhorita – responderam os seguranças.

Enquanto andava pela calçada abriu a mochila procurando o celular e os fones de ouvido.

...

Olivia era uma das melhores alunas do colégio, estudava em uma escola normal com vários alunos de locais diferentes e ela se dava bem com todo mundo. Desde a diretora até o senhorzinho que era o faxineiro.

- Bom dia Olivia.

- Como vai Kate? – disse ao se sentar em seu lugar.

- Mais ou menos.

Olivia olhou para a loira e suspirou ao ver os olhos inchados dela.

- O que o senhor perfeitinho aprontou dessa vez.

- O mesmo de sempre. O Justin está acabando com a vida dele.

- E levando milhares de garotas apaixonadas por ele, como você, para o fundo do poço. Kate, você não pode ser assim. Essa sua paixão por ele não é mais normal, já está se tornando obsessão.

- Não fala isso.

- Então quer que eu fale o que Kate? Toda vez que ele faz uma merda você quase entra em depressão. Isso. Não. É. Normal. – disse entre dentes.

- Sei que você não gosta dele...

- Não é questão de gostar ou não dele Kate, mas sim de saber diferenciar o que é certo do errado e isso é uma coisa que no momento atual da carreira dele ele não está sabendo fazer. Kate, ele é uma bomba relógio e toda bomba acaba explodindo uma hora ou outra. Não quero que se machuque mais ainda quando isso acontecer – passou a mão nos cabelos loiros dela.

- Eu sei Liv. Obrigada pelas palavras eu sei que esse sofrimento meu não é normal e é bom às vezes alguém nos trazer a realidade- sussurrou.

- Estou aqui para a próxima vez que precisar de um sacode – riu. – Agora vá ao banheiro lavar esse rosto.

Olivia se virou para a frente e pegou o celular enquanto esperava a aula começar. Recebeu notificações de todos os seus aplicativos assim que ligou a internet.

- Mas o que? – disse assim ao ver o novo seguidor que havia conseguido. – Justin Bieber? Qual é a pegadinha? – ela disse olhando ao redor. – Era só o que me faltava.

EM ALGUM LUGAR SOBRE AS NUVENS

Justin estava sentado em uma das poltronas do seu jatinho indo para a próxima cidade fazer um show. Ouvia musicas para desestressar e esquecer um pouco as situações pelas quais estava passando e que estava afetando de um jeito muito ruim a sua vida e a sua imagem.

Estava cansando de receber crítica de pessoas que ele nem conhecia, de sites, dos outros apontarem o dedo na sua cara e em suas costas. Estava cansado de tudo. Nesses momentos tinha vontade de sumir.

Foi quando percebeu que a garota que tinha passado a seguir estava online.

- Será que devo? – disse baixinho pra si mesmo. – Aff Justin. Desde quando virou covarde.

"Oi" digitou a mensagem e enviou.

Menos de um minuto depois houve uma resposta.

"Quem deseja falar com minha humilde pessoa?"

Sorriu com a resposta dela.

"Até parece que não sabe!"

"Saber até sei, mas não sei o motivo de querer falar com uma reles mortal feito eu."

"Minha irmãzinha viu uma foto sua e agora cismou de querer ter um cabelo igual ao seu."

"Cruzes. Que xaveco mais horrível. E ninguém pode ter o cabelo igual ao meu. Eu nasci assim."

"Isso não foi um xaveco, querida."

"Não me chame de querida. Não te dei essa intimidade garoto."

"Nervosa. Gosto." Justin estava se divertindo com essa conversa.

"E quem liga pro que você gosta? Pra mim não faz a menor diferença."

"Au. Essa doeu."

"Sério? Nem senti babaca."

Justin soltou uma gargalhada, fazendo com que alguns de seus amigos que estavam no jatinho olhassem estranho pra ele.

"Gostei do seu senso de humor."

"Não tenho cara de humorista."

"O que está fazendo?"

"Estudando... Nem todos têm tempo de ficar viajando pelo mundo igual a certas pessoas."

"Indireta recebida com sucesso!"

"Foi direta mesmo, querido. E que bom que foi captada."

"Que agressiva."

"Pergunta?"

"Diga."

"Você não se cansa de fazer besteiras não?"

"Ninguém nunca me perguntou isso."

"Resposta, por favor."

"Não sei a resposta a sua pergunta."

"Pois eu sei. Você está cansado da pressão dos outros sempre esperarem o melhor de você!"

"Você teve que crescer muito rápido."

"E o tempo de se divertir acabou sendo deixado pra trás."

"E uma hora ou outra isso iria acontecer."

"Você entende (no seu subconsciente) que precisa recuperar o tempo perdido..."

"Por isso acho que faz essas besteiras sem pensar nas conseqüências a curto ou longo prazo..."

"E o que isso pode causar na sua vida."

Justin estava lendo e relendo cada mensagem dela. Ninguém nunca tinha te dito isso e uma pessoa que nem conhecia teve essa coragem.

"Acho que disse besteira né?"

"Eu..."

"Desculpa?!"

"Não há o que desculpar."

"Foi meio chocante ouvir/ler isso."

"Estou absorvendo!"

"Desculpa de verdade. Acho que te chateei."

"Eu vou... prestar atenção na aula."

"Não! Espere." E ela tinha saído.

- Que merda – disse com raiva socando o braço da poltrona.

- Tudo bem aí Dude?

- Não é nada – se afundou na poltrona, cobriu os olhos com o boné e ficou pensando no que lhe foi dito por ela.


Notas Finais


Bye


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