UM ANO DEPOIS
Olivia estava sentada atrás do balcão. Quando suas férias tinham começado, resolveu ajudar a mãe para não ficar sem fazer nada o dia inteiro. Estava conversando com Justin pelo facetime.
- Bom dia.
- Dia – ele bocejou.
- Levantou agora?
- Não. Já estou de pé a algum tempo. Estava ensaiando no local do show.
- Espero que dê tudo certo.
- Eu também. Sabe o que eu estava pensando?
- O que?
- Faz um ano que nos conhecemos.
- Sim. A história do cabelo cacheado.
- Ainda acha que é mentira né? – ele riu.
- Mas é claro que sim. Foi o inicio de conversa mais estranha da minha vida.
- Filha – a mãe dela apareceu por trás. – Ah. Olá Justin.
- Como vai senhora Lamounier?
- Bem querido. Você está com uma cara de cansado e está tão magrinho. Tem comido direito rapaz? – disse botando a mão na cintura
- Sim senhora – disse rindo.
- Bom mesmo. Filha, não demora muito que preciso de sua ajuda aqui.
- Certo.
- Tchau querido.
- Tchau senhora Lamounier.
E ela se afastou da filha.
- Então Olivia. Quero te perguntar uma coisa.
- Pode falar Bieber.
- Então, já faz mais de um ano que nos conhecemos e eu queria saber se você quer namorar comigo.
- O que? Justin. Você ficou maluco?
- Ainda não Olivia. Mas eu gosto mesmo de você.
- Não acho que isso vá da certo.
- E por que não?
- Justin, querido, a gente nunca se viu.
- E daí? Isso não é lá grande impedimento pra nada. Podemos nunca ter nos visto, mas nos conhecemos. Você me conhece melhor do que a maioria das pessoas que estão comigo todos os dias durante todo esse tempo que estou nos holofotes. Quero ficar com você.
- Olha Justin, não sei não – Olivia se sentia confusa. – Eu realmente gosto de você, mas, namoro? Acha que não é um passo muito importante não?
- Claro que é um passo importante e quero dá-lo com você. E então? – perguntou ansioso.
Ficou olhando para a feição dele. Ta que ela tinha começado a gostar dele. Justin era um cara legal, divertido, que lhe torrava a paciência, mas que ela tinha aprendido a gostar.
- Tomara que eu não me arrependa disso.
- Isso é um sim?
- Talvez – disse divertida.
- Caralho. Isso é sério?
- Sim.
- Caralho. Caralho. Caralho. Não acredito nisso – ele disse feliz do outro.
- Certo. Fica ai senhor felicidade. Babaca.
- Você adora me chamar de babaca né?
- Lógico, mas você é o meu babaca. Vou ajudar a minha mãe. Depois nos falamos ok?
- Certo. Eu te amo – era a primeira vez que ele dizia isso.
- Também amo você. Tchau.
Ele sorriu acenando com a mão.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.