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História Viva la vida (HIATUS) - A garota certa


Escrita por: marcia123

Notas do Autor


He hey, espero que gostem, bjs da titia aqui. desculpe os erros de português, madruguei..fiz com sono e talz...então..

Capítulo 14 - A garota certa


Fanfic / Fanfiction Viva la vida (HIATUS) - A garota certa

Já faz três dias que não vou à escola, fiquei meio enrolada. Já consegui escolher uma casa, na verdade acabei de me mudar pra ela, Zayn e eu ficamos satisfeitos com a casa que escolhemos. Com a condição financeira do meu avô conseguimos optar por uma casa de praia, bonita e moderna de vidro, com o quintal direto a da praia, dois andares, piso de madeira, dois quartos com direito a closet, três banheiros, uma cozinha bem legal, sala de jantar bem espaçosa e até um escritório. É claro que o aluguel dessa casa é cara, mas meu avô prometeu que iria pagar as contas e me dar uma mesadinha, ele pensa que eu estou morando sozinha, é melhor assim. Zayn comprou um jeep preto, bem irado, gostei bastante do carro dele, provavelmente irei usar bastante já que ele vive me pedindo a moto emprestada. O bom dessa casa que alugamos é que já veio com mobilhada, porém tem algumas coisas que eu vou mudar, por exemplo: a sala de jantar. Sinceramente dois jovens não usam sala de jantar para comer, e na cozinha tem uma bancada na qual da pra comer... Estou pensando em colocar uma mesa de sinuca, um mini bar, uma mesinha redonda de poker e uma tabua de dardos na parede. Vai ficar irado eu sei, hoje mesmo irei comprar essas coisas.

- Vamos reformular novamente Ze, maconha só no quintal ou no seu quarto. Nada de andar pelado pela casa, nada de deixar a casa bagunçada, vou contratar alguém parar arrumar três vezes na semana na parte da manhã. Entendido? – Falei pela terceira vez, eu realmente não gosto de bagunça, prefiro as coisas organizadas. Zayn por sua vez revirou os olhos.

- Ta, entendi mamãe, mais alguma coisa? Não deixar toalha molhada em cima da cama? – Perguntou com tom de deboche.

- Ai é problema seu, com tanto que seja no seu quarto, no seu quarto você pode fazer o que quiser. Porém no resto da casa, quero tudo ajeitado. – Falei indo em direção a cozinha. Abri a geladeira e não tinha nada, logo abri os armários também encontrando tudo vazio. Bufei e voltei à sala me sentando no sofá macio e aconchegante.

- Vou ao walmart, quer alguma coisa? – Perguntei, ele deu de ombro e voltou a se concentrar na grande TV de plasma colada na parede.

- Você que sabe, mas não se esqueça da cerveja. – O rapaz falou sem tirar os olhos da TV, assenti e peguei a chave do jeep.

Já no Walmart, procurei por alguns itens de limpeza, bastante macarrão instantâneo, cervejas e mais algumas outras bebidas, tabua de dardos e os próprios dardos. Estava indecisa sobre alguns jogos de tiro para Xbox One, entortava a boca ainda muito pensativa em qual levar, não era pra mim, era para o meu mais novo colega de casa.

- Ora ora, a gata do parque. – Escutei uma voz atrás de mim, não reconheci na hora, mas no momento em que me virei para ver quem é eu reconheci. Lucy, a amiga de Camila.

- Lauren. – Respondi com um sorriso simpático e gesticulei a mão apontando para o meu próprio tórax. A garota balançou a cabeça lentamente.

- É, Lauren... Como pude esquecer você praticamente caiu matando em cima da minha amiga. – A menina comentou entre risos. Acabei rindo e negando com a cabeça.

- Pois é, parece que não consegui nada com isso. – Falei dando de ombro voltando a olhar o jogo.

- Se fosse comigo com certeza já estaríamos saindo. Minha amiga tem namorado então você não tinha chances. – Lucy falou e eu pude escutar mais a sua risada. Então Camila tem namorado... Puta merda Lauren! Como você não suspeitou disso? Por isso o tapa, por isso me rejeitou no parque, eu realmente fiquei surpresa, então encarei Lucy que me analisava.

- É... Tudo bem, eu deveria imaginar. – Falei olhando em seus olhos. O assunto morreu, e ela me olhava procurando achar alguma coisa, até que desvia o olhar para o meu carrinho de compras.

- Com tanta bebida assim vou começar a achar que vai dar uma festa. – Falou a menina. Ri com o seu comentário.

- Sabe como é né, é bem possível. – Falei de forma suave, minha voz saiu arrastada naturalmente, não estava de charme pra cima dela, mas acho que já é da minha pessoa ficar com a voz sexy, o que posso fazer né. A menina magra mordeu os lábios inferires quando escutou minha voz. – Mas não é isso, estou me acertando agora na mudança, é bom estar preparada para alguma social de casa nova.

- Mudou-se há pouco tempo para Miami? – Perguntou interessada. Pensei um pouco antes de responder.

- é... Praticamente sim, mais ou menos 2 meses acho eu. – Falei voltando a atenção para os jogos.

- então já era pra você está mais que estabelecida, mas sei como é a faculdade deve te atrasar. – Lucy respondeu e eu dei atenção à menina, ela acha que estou na faculdade.

- Na verdade ainda estou no colegial. – Ri da sua cara de surpresa.

- Caramba... Sua vida parece bem interessante. – A menina falou mordendo os lábios novamente.

- Na verdade é bem complicada. – Falei dando de ombro e dando atenção novamente aos jogos, decidindo levar um jogo chamado “Call of Duty”.

-Bem eu estou disposta a ouvir se quiser, a propósito ótima escolha de jogo. – a menina respondeu, ela realmente quer sair comigo.

- Entende disso? – Falei apontando para o jogo. A menina riu e deu de ombro.

- Bem, ao que me parece entendo mais que você, jogo de vez em quando para relaxar a cabeça. – Ri e assenti pra menina que acabou me acompanhando no riso.

Acabou que ficamos um tempinho no mercado, pedi a ela para “comprar” as bebidas que estavam no meu carrinho, lógico que dei o dinheiro a ela, lembrei que ainda não tenho 18 anos, que na verdade já está chegando, pois faltava mais ou menos 2 semanas. Peguei o número de Lucy e logo fui embora, O que Camila tem de bunda a amiga não tem nada, não pude parar de reparar. Passei em algumas lojas e comprei o que restava para minha sala de jogos. Chegando a casa nós nos esforçamos um pouco para ajeitar a sala de jogos, não vou mentir que foi cansativo, mas agora a casa está praticamente pronta. Zayn foi para o quintal fumar na rede, e eu ao escritório, onde deixo meu notebook agora.

Passei um tempo conversando com Rafael e alguns outros amigos, o legal é que Rafael vai vir daqui a três semanas, estou feliz e ansiosa. Logo o dia passou e do nosso quintal podíamos ver o por do sol, Zayn adorou o espetáculo, já eu... Preferi comer o “miojo”, assim que chamo o macarrão instantâneo desde que voltei do Brasil, é assim que os brasileiros chamam o alimento.

(...)

Passaram-se duas semanas, a escola estava normal, fiquei bem popular por causa da surra que dei em Austin, o rapaz nem olhava na minha cara, assim como Ally e as meninas, mas tirando eles, todos falam comigo. Hoje era meu aniversário, mas ninguém sabe talvez só a Ally saiba.

O dia estava muito nublado e provavelmente iria chover bastante, eu agradeci internamente, já não aguentava mais o calor de Miami. Minha rotina na escola foi normal, Vêro não calando a matraca, assuntos fúteis da galerinha do futebol e das líderes de torcida, cumprimentei algumas pessoas e bla bla bla. Daqui a uma semana Rafael vai chegar, e estou ansiosa para isso.

(...)

Estava procurando a chave da moto nos meus bolsos, olhei para o céu e vi que a qualquer momento iria cair um baita temporal, apressei-me em achar a chave, porém fui interrompida por um forte empurrão em minhas costas, cai no chão pela força do empurro. Virei à cabeça para ver quem tinha sido o corajoso a me empurrar. Austin e mais dois amigos estavam em pé me observando, assim que tento me levantar um dos amigos de Austin apressa-se e me da um chutão bem na boca do estomago. Perdi o ar por alguns segundos, porém recebi mais 3 chutes recebi um soco e um chute no rosto, me fazendo ficar tonta e quase perder a consciência. Vi com a visão um pouco embaçada Austin sair correndo com os amigos. Assim que ele saiu gemi de dor, pensei que alguém tivesse vindo me ajudar, mas o estacionamento da escola se encontrava vazio, pois ninguém queria pegar chuva, e eu queria me apressar a sair da escola, pois estou de moto e pegaria chuva.

Fiquei deitada por alguns minutos sentindo a dor na minha barriga o gosto metálico que teimava sair da minha boca e o sangue que escorria de provável corte um pouco acima da minha sobrancelha até a ponta do meu queixo. Levantei-me com dificuldades apoiada na minha moto e sentia a chuva e os ventos ficarem mais fortes. Cuspi o sangue da minha boca, porém já sentia mais sangue vindo.

-Lauren? – Olhei em direção a voz que eu conhecia muito bem. Ela estava parada a alguns metros de distância, nem percebi a aproximação da menina dos olhos castanhos mais lindos que já conheci. Camila estava seca, pois estava de baixo do seu guarda chuva grande e amarelo. Ri com aquilo e ela deu mais alguns passos a frente.

- Meu deus você está bem? – Perguntou a menina com preocupação. – Droga então era em você que aqueles garotos estavam batendo. – Concluiu.

- Foi só um acerto de contas, vou acabar com a felicidade do Austin rapidinho, ele não sabe com quem está se metendo. – Falei em um tom frio. Camila analisou meu rosto, porém se assustou quando comecei a tossir e cuspir sangue.

- Merda, você não está bem! – A menina dos olhos castanhos se aproximou bastante a ponto que guarda chuva nos protegia com facilidade. Mergulhei no castanho de seus olhos esquecendo um pouco da dor, o que está acontecendo comigo?

- Eu vi de longe um movimento estranho, mas logo vi que eles batiam alguma coisa, covardes. – Falou analisando meu rosto, provavelmente analisando meus ferimentos. – Quer que eu chame alguém? Alguma ajuda? – Perguntou a menina ainda preocupada. Sorri de lado e ela franziu o cenho.

- Qual a graça? – Perguntou confusa.

- Seu guarda chuva, amarelo. – Falei com a voz fraca, escutava o barulho da chuva batendo em seu belo e irônico guarda chuva amarelo, irônico pelo menos em minha opinião.

- Bateram muito forte na sua cabeça? – Perguntou com um sorriso fraco. Foi o sorriso mais bonito que já vi. Acabei rindo da sua pergunta.

- É... Você pode estar certa, mas vou te confessar que eles batem mais fraco que a minha avó. – Ela riu com o meu comentário, ah que risada gostosa. Acabei rindo junto com ela, me arrependi por que depois comecei a tossir novamente e a cuspir sangue.

- To vendo, se eles fazem isso com você, imagino a sua avó. – Entrou na brincadeira com um sorriso fraco. Acompanhei e também sorri fraco.

-... Pisei na bola com a Ally né. – Afirmei com um tom melancólico, não era drama, eu realmente estava arrependida.  Ela assentiu

- Não só com ela, com a Mani também... Pedi para não magoá-las Lauren. - Franzi o cenho confusa, pensei que Normani já tinha esquecido esse acidente.

- Aquilo com a Normani foi um acidente, não quis magoá-la. – Falei desviando o olhar.

- E Ally? Você quis magoar? – A menina perguntou, eu sentia seus olhos em mim.

- não eu... Eu não quis magoá-la, você não entenderia Camila, minha vida está uma bagunça, parece uma montanha russa. Acabei descontando um pouco na Ally. – Falei lembrando-se de como fui grossa com a pequena.  

- Certo você arrumará um jeito de se erguer, reconquiste as meninas sei que é boa nisso. – Camila falou e colocou a mão nos meus ombros, isso me fez encará-la. – Lamento que esteja com esses problemas Lauren, mas quero que preste bem atenção ok? – Ela perguntou e eu assenti na hora. – Você vai superar isso e vai levantar a cabeça, vai continuar me irritando e me chamando de “miss lacinho”, não arrume mais confusão por causa de drogas, isso só vai arruinar a sua vida. – Ela falou e então eu entendi tudo, esse olhar... Era de dó, Camila estava com dó, tinha pena. É claro que ela achava que eu estava me drogando. Desviei o olhar e suspirei cansada. Afastei a menina de perto e logo pude sentir a chuva novamente, olhei para o céu com dificuldades por causa da chuva e depois olhei para Camila novamente, ela me olhava confusa.

- A chuva é tão clichê pra quem está na merda, é disso que preciso. – Sorri fraco para a garota, ela me acompanhou no riso e negou com a cabeça. – Não se preocupe, irei me resolver, com todos, e lembrarei-me do seu presente Camila. – Falei e a menina franziu o cenho

- Presente? Que presente? – Perguntou.

- Suas palavras de apoio, irei guardá-las. Foi o meu presente de aniversário. – Falei sorrindo um pouco mais largo e ela ficou surpresa. Ela abriu a boca, mas parou assim que viu um carro estacionou ao lado da minha moto e buzinou, virei à cabeça e pude ver um garoto de pele clara com cabelos um pouco ondulados curto.

Então ela foi em direção ao carro, carregando consigo o seu guarda chuva amarelo, abriu a porta do passageiro e antes de entrar ela olha em meus olhos e sorri.

- Até breve Lauren. – Falou.

- Até miss lacinhos. – Dei um sorriso de lado e ela revirou os olhos rindo, entrou no carro e logo partiu.

(...)

Estava sentada no escritório vendo a chuva cair la fora pela parede de vidro, em minha mão tinha uma xícara de chocolate quente. Observava cada gota de água cair, lembrando de como tinha sido meu dia. Ter Camila perto me fez sentir algo bom, conversar com ela, olhar em seus olhos castanhos, ver sua preocupação, isso me fez querer mais, eu quero mais de Camila! Como irei fazer isso? Como irei impressioná-la? Como irei fazer ela gostar de mim? Simplesmente não sei. Suspirei frustrada. Olhei para a fumaça de calor sair do meu copo de chocolate quente, suspirei e fechei os olhos.

- Feliz dia do seu nascimento Lauren – Falei com um tom um pouco melancólico e assoprei de leve a fumaça logo bebendo o líquido quente.

1 Semana depois...

- Hey Jauregui, o seu amiguinho brasileiro está ligando, acho que ele já está no aeroporto. – Zayn falou batendo na porta do meu quarto.

(...)

Assim que chegamos a casa Rafael se surpreendeu com o lugar. Assoviou para a casa e já foi sentando no sofá.

- To vendo que meu tempo aqui vai ser foda! – Falou e espreguiçou-se no sofá.

- Bem tentarei deixá-lo bem confortável, Temos um quarto de hóspede no andar de cima, ao lado do quarto do Zayn. – Falei calmamente mexendo nas sacolas de comida pronta que trouxe.

- Jae, vou tomar um banho maroto, e você também deveria porca, não sei por que os gringos odeiam banho! – Ele falou zombando, pois na primeira semana que morei no Brasil eu perguntei “Por que os brasileiros tomam tanto banho?” Por favor, não pensem que não me banho, porém antes de morar na Brasil eu morei na França, o costume é um pouco diferente, banho na França uma vez por dia. No Brasil eu já nem sabia o número de banhos. Acabei me acostumando a tomar 2, 3 banhos por dia, obrigada brasileiros, eu realmente aprendi a gostar de tomar banho mais de uma vez.  Em Miami acredito que o banho também seja mais de uma vez, é bem quente e ninguém gosta de ficar soando o tempo inteiro.

- eu irei idiota, tem um banheiro no final do corredor, eu irei tomar banho no meu quarto. – Falei indo em direção ao meu quarto.

Assim coloquei minha roupa, passei creme de pele e essas coisas, meus cabelos estavam soltos, porém molhados. Caminhei até a sala e percebi que Zayn já tinha pegado o seu almoço e se trancado no quarto, anti-social. Comecei a comer meu almoço e logo Rafael aparece cantarolando e secando seu cabelo com a toalha.

-“Deixa eu te falar do meu amor... nesse momento.” – Cantarolou e começou a ver o que era a comida. – Que isso branquela? – Perguntou curioso.

- Comida de um restaurante cubano, eu e Zayn adoramos então... Experimente. – Falei dando de ombro concentrada na minha comida.

- Aqui não tem restaurante brasileiro não? – Perguntou provando a comida.

- Bem... Sim mas ainda não achei, mas sério que você quer comer comida do seu país? – Perguntei fazendo uma careta.

- Claro que quero comer comida do meu país, essa comida é apimentada pra caralho. – Falou bebendo a água em grandes goles.

- Qual a graça disso Vitti? Você sai do seu país com a intenção de experimentar coisas novas, comidas novas, culturas... Entende? – Falei apoiando o queixo na minha mão.

- Mas ta, cadê a comida daqui? Aqui não é Cuba! – Falou se abanando. Acabei rindo

- Bem, geralmente ou você cozinha ou você peça comidas em restaurantes, existe tantos... Francês, Italiano, Mexicano, Japonês... Por aí vai, no Brasil é costume pelo menos em algumas regiões comer arroz e feijão quase a semana toda, mas em outros lugares as pessoas não têm o costume de comer comida repetida.  – Falei dando de ombro

- Isso mesmo! Cospe no prato que comeu! Não é comida repetida, em um dia comemos arroz e feijão com bife e batata frita, no outro podemos comer arroz e feijão com macarrão e colocar uma carne ou frango, ou você pode apenas comer macarrão com salsicha, pode ser também arroz e feijão com fígado, pode ser tamb... - Interrompi Rafael se não iria continuar até os felizes para sempre.

- Tá, ok, Já entendi, mas praticamente tem arroz e feijão toda hora. – Dei de ombros e ele negou com a cabeça mastigando mais a uma vez a comida.

A conversa durou até o fim do almoço, resolvemos praticar violão, agora que ele está aqui vai ser melhor aprender. Praticamos bastante e já me sentia com os dedos doídos, então pedi tempo.

- Como está o lance com seu pai? – perguntou dedilhando o violão.

- Ele tentou me ligar algumas vezes, acho que eu ainda estou com raiva. – Dei de ombro e deitei na cama do rapaz.

- vai ter uma hora que vai precisar conversar com ele, e provar que não está cheirando. – Falou olhando para seus dedos que brincavam em fazer uma melodia.

- Não só pra ele como para Ally, as meninas, Camila... – Falei lembrando-se da Camila e suspiro.

- Pelo o que você contou você ta gostando dessa garota né. – Falou ainda dando atenção ao violão.

- Pera, não foi isso que eu disse, falei que ela me atraiu. – corrigi

- Que seja geralmente você tem todas caindo aos seus pés, essa gringa não, por isso você ta ligadona nela sacou, você deveria se esforçar por ela, talvez comece a substituir esse buraco que você chama de coração por um de verdade. – O rapaz comentou e riu de seu comentário final. Acabei rindo da sua gíria carioca.

- Você cismou com isso, nunca vou mudar. – Falei suspirando.

- Você que é teimosa! Comece a acreditar que é capaz de gostar de verdade de alguém. – Ele falou fechando os olhos para “sentir” sua melodia.

- Eu já acreditei... Mas no final não valeu a pena. Eu parei de acreditar, todos os dias eu acredito um pouco menos, e isso é uma droga que já estou acostumada. O que eu faço Rafael? – Perguntei sentindo uma lágrima solitária escorrer pelos meus olhos. Então Rafael me deu toda atenção e parou de dedilhar.

- Você é Lauren Jauregui, você volta a acreditar. Há tantas coisas boas em amar alguém, em realmente ser amada, por que você simplesmente não diga adeus às coisas ruins? – Rafael pegou a minha mão e sorriu. – Diga adeus para todas as vezes que se sentiu perdida, aos momentos que houve um não ao invés do sim, aos arranhões e machucados e todas as magoas. – Ele sorriu fraco e abaixou o olhar para o próprio colo no qual o violão estava em cima. – Digas adeus a tudo, até a sua mãe, e comece novamente. Encontre sua garota. Ou garoto quem sabe. – Rafa falou e riu acabei rindo também do seu ultimo comentário.

- Ok! Eu digo Adeus a tudo, eu só quero sentir, me sinto uma oca, estou pronta pra sentir, mas cadê ela? – Perguntei me esforçando para não chorar. – Cadê a garota certa? Cadê aquela frase “ Você é a garota certa” – Funguei o nariz e controlei um pouco mais minha emoção.

- Eu sei que você está cansada de esperar, e talvez tenha que esperar mais um pouco, mas olhe ao redor Lauren, você está sozinha, tem uma casa bacana, tem um amigo de infância, tem uma moto, pode até ter a mim, porém você está sozinha, e infeliz. – Desviei o olhar para o chão, ele estava certo, eu sou uma pessoa totalmente infeliz, posso praticar esportes radicais, ter moto, casa e dinheiro, mas estou mais infeliz do que qualquer um.

-quando vou começar a sentir isso? Quando ela vai vim? – Perguntei com a voz baixa, e o rapaz suspirou.

- Ela vai chegar, pode ser uma garota que você já conheceu, ou alguém não conheceu de repente, ela aparece com um guarda chuva amarelo que nem “mãe” daquele seriado, “how i meet your mother”, só precisa esperar. – Quando Rafa falou isso me lembrei de Camila com o seu guarda chuva amarelo, ri quando percebi que ela pode ser a minha garota certa, e ela apareceu igual a “mãe” do tal seriado.

- Vou conquistar Camila! – Falei convicta. – Ela vai se apaixonar por mim, e irei cuidar dela.

- Certo to primeiro se acerte com Ally e com a moreninha, Normani né? – Perguntou e eu assenti.

- O que eu faço Rafa? Não posso chegar e mandar flores. – Perguntei coçando a nuca. O rapaz pensou por alguns instantes, e então sorriu, um sorriso de quem tinha bolado algo.

- Seu pedido de desculpa vai surpreender a todos, até a Camila... Você sabe cantar né? – Assenti com receio. – Então iremos surpreender a todos, Você fala com a banda da sua escola? Pois iremos precisar deles. – Rafael tinha um sorriso largo, eu engoli seco, com certeza terei que cantar... Meu deus me ajude.


Notas Finais


Essa Lucy ta querendo!

Uou! Camilinha conversando com Lauren progresso! <3

Rafael ta em Miami caraiii! Parece que ele ta la pra ensinar a Lauren a ter um coração.

Obs: as frases em negrito significa que estão falando em português ok???????? Rafael não é muito bom no inglês por enquanto....

O que será que Rafael está planejando?


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