História Vive a vida como você ama - Sobre mentira acabar com uma amizade...

As pessoas que eu mais tento ignorar estão no mesmo ambiente que eu. Por que? Sabe o que vou fazer ignorar!

Cabral: Nem convida os amiguinhos né! Bonito hein!

Karine: é porque a gente não liga pra pessoas mentirosas, sem noção e que perturbam sempre- Amei amei amei o que ela falou- agora se vocês poderem dar licença a gente agradece.- hahaha me segurei pra não rir, não só eu mas todo mundo.

Bia: Cabral vamos embora já que não tão gostando da nossa presença. Tchau gente. Tchau Ká...- o Felipe ficou muito sem graça eu gosto dele, podia ter ficado aqui com a gente do que se infectar com eles.

A Bia era das minha melhores amigas. Só que no final do ano passado ela começou a namorar o Cabral. Se ela tivesse me contado no começo eu ia entender. Já namorei com ele, mas ao invés dele ser carinhoso comigo e entender o meu jeito começou a me xingar do nada. Toda vez que eu não fazia uma coisa que ele não queria me xingava. Aí um dia eu me irritei e terminei com ele na frente de todo mundo. Eu fui muito trouxa, Q gente tinha uns 11 anos. Faz tempo.

Mas não é porque ele já foi meu namorado e tá namorando a Bia porque eu parei de falar com ela. Eu tava observando o jeito que eles Tavam olhando um para o outro, e fui perguntar pra ela se eles tinha alguma coisa e ela falou que não é falou muito mal dele. Aí no final da aula eu ia ficar pra almoçar e ver o treino de basquete dos meninos, a gente almoçou e antes de ir ver o treino fui no banheiro atrás da quadra. Quando cheguei lá eles Tavam na maior agarração. Eu não falei nada, entrei no banheiro e fiz o que eu queria. Quando eu saí eu falei bem alto cantando: MENTIRA TEM PERNA CURTAAA!! Des desse dia eu não falei mais com ela. Ela tentava explicar. Eu não To falando com ela pelo fato dela ter mentido pra mim, não porque ela ta namorando o CAPETA.

Diego: Será que um dia você vai perdoar ela?- eu olhei pra ele com uma cara triste

Karina: querer, eu quero. Mas não consigo. Eu odeio mentira Di.

Diego: Pois é...

Renata: Gente chega desse clima de morte, a gente veio pra praia se divertir, então... - já sabia o que ela ia falar e tirei meu short- CORRIDA ATÉ A ÁGUA!!

Nicolas: Calma aí gente me espera!

A manhã foi maravilhosa. Teve uma hora que o Matheus foi dar um mergulho e bateu a cabeça num banco de areia, e quando ele levantou a cabeça, o rosto dele tava cheio de areia. Eu quase fiz xixi na calça de tanto rir.

No shopping foi tudo tranquilo, tirando a parte que os meninos começaram a correr dentro da livraria e pediram pra gente sair de lá, maior vergonha da vida. Uma senhora falou:

A senhora: Esses jovens de hoje em dia não tem respeito, só sabem fazer merda por aí.

Aí o Lucca não ficou calado e falou:

Lucca: Acho que todo mundo caga né? Só se tiver com uma puta prisão de ventre!

Nessa hora o segurança do shopping começou a rir e todo mundo deu crise de risada. Depois disso o pessoal ficou cansado e decidiram ir embora. Só eu e Diego ficamos no shopping. Andar com ele me faz tão bem, me sinto leve, protegida, livre de todos os mals que existem.

Diego: quer fazer uma coisa louca, tipo bem maluca mesmo? - O Diego nunca teve ideias loucas, o que será que ele tá aprontando?

Karina: Se a gente não correr o risco de ser expulso do shopping ou presos... Eu topo

Diego: Calma, vai ser uma coisa da paz. É só pedir permissão. - Permissão pra que meu Deus? - Segurança! A gente pode ir no terraço? -

Como assim terraço, que merda ele tá aprontando?

Segurança legal: Sim, claro! É sempre bom quando pedem permissão. Se alguém perguntar se alguém permitiu - ele colocou a mão no bolso do casaco procurando alguma coisa. - mostrem esse papel, e falem que foi o Rubens

Karina: Obrigada Senhor Rubens

Rubens: De nada. Vocês formam um belo casal.

Amei esse segurança. Quando vier no shopping de novo vou procurar por ele pra dar um oi. Pra chegar no terraço tinha que pegar duas escadas rolantes, depois uma escada. E tinha uma porta vermelha, pensei que estava trancada porque a porta era muito pesada, só que quando o Diego só deu um empurrãozinho abriu. Eu tenho que fazer mais musculação, porque não conseguir abrir uma porta é foda!

 A vista de lá era maravilhosa. Dá pra ver o prédio que minha mãe trabalha. O mar no fundo com o horizonte tão definido e o sol pronto para se pôr. O Diego pegou o violão não sei da onde e começou a tocar uma música que eu conhecia. Sim! Lembrei! Eu amo essa música. Se chama "Minha felicidade". E eu comecei a cantar baixinho, porque tenho uma voz terrível, não queira me escutar cantando. Ele sempre sabia me agradar com coisas simples, o violão era do Lucca, esqueci que ele tava carregando ele. Aquela paisagem me deixou tão distraída. Tipo um momento de paz. Ele parou de tocar, deixou o violão encostado do parapeito e envolveu as mãos na minha cintura.

Karina: Te amo

Diego: também te amo minha baixinha- antes eu era mais alta que ele, uma das mais altas da sala, aí como eu menstruei muito cedo, cresci pouco depois. Aí fiquei uma das mais baixinhas.

Ele me deu um beijo que pra mim durou uma eternidade... Eu me apaixonava cada vez mais por ele, e ele fala a mesma coisa. PUTA MANO QUE SUSTO! O meu celular começou a tocar. O toque nem era tão alto, mas tava no meu bolso e começou a vibrar. Era a Nayara.

Karina: Oi Nay!

Nayara: Miga preciso de você urgente! Se tiver com o Diego trás também quem vai ajudar! - coloquei no viva voz porque fiquei preocupada

Diego: Fala logo o que aconteceu sua loka!!

Nayara: Eu To aqui no shopping e aí passei mal. To na enfermaria!

Diego: Mas como você sabe que a gente ta no shopping?

Nayara: Vi o povo indo embora e fui falar com eles. Só vem logo por favor!

Desligamos o telefone e fomos correndo ver como ela tava, mas aconteceu alguma outra coisa, porque a voz dela tava muito estranha ...