1. Spirit Fanfics >
  2. Vivendo com você >
  3. 10

História Vivendo com você - 10


Escrita por: Leitora47

Notas do Autor


Oi gente, desculpe a demorakkk
Mas pra compensar, um capítulo grande, bjs.

Capítulo 10 - 10


Louisa's Pov:

Já faziam dois meses que Will e eu havíamos nos mudado para a casa em Londres, e tudo não podia estar mais maravilhoso.

Nós finalmente estávamos completamente sozinhos e donos da nossa vida. Eu nunca havia reparado, mas Will estava certo, eu precisava sair daquela cidade.

Assim que cheguei em Londres, parecia que havia tirado um peso de meus ombros. Morar naquele lugar com todo mundo me julgando, se intrometendo no meu relacionamento, e eu odiava aquilo. Toda vez que alguém olhava para mim, eu sempre escutava cochicharem, ou sobre mim e Will, ou sobre como Patrick tinha me traído, parecia que todos sabiam disso menos eu. Ainda lembro da confusão que minha mãe fez na confeitaria quando duas senhoras da mesa ao lado estavam falando de mim.

Nós estávamos sentadas em uma mesa no canto e haviam duas senhoras na mesa ao lado da nossa, que pareciam super simpáticas. Nós estávamos comendo bolo de laranja e tomando café, enquanto mamãe me contava sobre a nova onda do papai.

_Seu pai está me deixando louca Louisa, não aguento mais – ela disse passando as mãos nos cabelos, desesperada.

Confesso que estava segurando para não rir.

_O que foi agora?

_Ele inventou de jogar xadrez agora, toda semana ele quer jogar xadrez, toda semana aquele lenga lenga de cheque mate, e o pior de tudo, ele quer que eu jogue com ele, e quando eu me recuso, ele chama o vizinho pra jogar, Marta e eu já estamos desesperadas.

_Jogar xadrez não pode ser tão ruim assim.

_Louisa – ela agarra minha mão e me olha com cara de desespero, eu já estava ficando com medo da cara dela – Ele jogam até 2:00 da manhã, DUAS HORAS DA MANHÃ, Louisa, quem precisa de tanto xadrez assim?

_E por que não o proíbe de jogar?

_Por quê ele já tem mais de 30 anos, não posso mandar nele.

_Ah mãe você...- congelo assim que ouço as senhoras ao lado falando de mim.

_Olha lá, aquela é a cuidadora do aleijado, o tal do Will Traynor – disse uma delas.

O meu sangue começa a ferver assim que ouço a expressão “aleijado”.

_Sério? Eu pensei que ela fosse a Ex do Patrick, a que ele traiu com a Cristen Peterson? E esse aleijado não é o que quase se matou?

_Sim ele mesmo, e ela também é a ex de Patrick, e julgando pela roupa dela, já sei por que ele a largou.

_Já chega, eu vou dar uma lição nessas velhas idiotas – mamãe disse enquanto jogava o guardanapo de pano na mesa.

_Mãe, deixa pra lá, já estou acostumada.

_Não, ninguém fala mal do meu bebê na minha frente, e chama meu genro de aleijado.

Antes que eu pudesse segurá-la, ela de levanta da mesa, pega o bule de chá e joga na cara de uma delas, depois pega um pedaço de bolo e esfrega na cara da outra, toda a confeitaria estava olhando e alguns rindo da cena, eu já estava vermelha que nem um pimentão.

_Mas o que? – uma delas disse.

_Você não tem o direito de fazer isso com a gente – a que teve bolo esfregado na cara diz com raiva.

Mamãe dá uma risada sarcástica.

_Direito? E você tem o direito de falar da vida da minha filha? Pois saibam, SENHORAS – ela diz a última palavra com sarcasmo – Que minha filha não lhes devem satisfações, e que o meu genro, Will, é bem melhor que vocês duas juntas, e é melhor ter um genro, “aleijado”, coisa que ele não é, do que ser pobre de espírito igual vocês duas, passar bem.

Ela da meia volta pega sua bolsa e saímos da confeitaria, de baixo de aplausos de todos e da cara de idiotas das duas senhoras.

Rio com essa lembrança, apesar da vergonha foi legal ver a cara de tacho daquelas duas. Agora aqui em Londres, ninguém me julgava, pelo contrário, todas as pessoas da rua nos receberam muito bem, ninguém fez nenhum comentário ruim sobre Will, pelo contrário, nós havíamos feito amigos, como Rita e Martin La Fraeir, dois irmãos que moravam na casa ao lado.

Rita era ruiva, pele branca e tinha olhos azuis. Ela era linda, e tinha a minha idade. Ela dava aula de física em uma faculdade da região e era muito engraçada. Nós duas nos damos bem de cara, sem falar na queda que ela tinha por Nathan.

Martin era loiro e também tinha olhos azuis, os dois eram bem parecidos na aparência, mas na personalidades eram diferentes. Martin e Will se deram bem de cara, sem falar que tinham o mesmo humor sarcástico e a mesma idade. Ele era chefe da pediatria em um dos melhores hospitais de Londres e namorava uma tal de Camila, quem Rita praticamente odiava, e não era pra menos, a mulher era um saco.

Rita e eu estávamos na cozinha conversando enquanto fazíamos o jantar. Ela fazia a salada enquanto eu fazia o frango assado e ela estava me contando da vez que pegou dois de seus alunos fazendo “ coisas” na sala.

_É sério, eles estavam fazendo um 69, aquilo foi nojento – ela disse.

Eu já não aguentava mais de tanto rir

_Ah qual o problema com um 69? Nunca fez?

_Sim, eu confesso que até fiquei com um pouco de inveja deles, eu não faço sexo a mais de 4 meses Louisa, QUATRO MESES, isso está me matando.

_E o que aconteceu com eles depois?

_Depois que eu os peguei, eles ficaram com tanta vergonha, pegaram as roupas e saíram correndo, enquanto me imploraram para não contar ao reitor, e eu fiquei com pena e não contei nada, mas a minha vontade era de sugerir um ménage.

_Rita! – eu a repreendo ainda rindo.

_O que? Você tem o Will, e não me diga que por que ele está na cadeira vocês não fazem sexo que eu sei que isso não é empecilho, da pra ver pela cara dele de safado quando te vê... E ai meu Deus.

Rita congela olhando para a porta e eu quase entro em pânico. Me viro e olha para a porta me preparando para o pior, mas tudo que vejo são Nathan e Will sem camisa entrando na sala, ambos suados e devo admitir, super sexys,  com aqueles Tanquinhos expostos. 

_Vejo que o treino hoje rendeu não foi? – digo enquanto me encostava na pia cruzando os braços.

Nathan RI e vejo Rita babar.

_Ele me fez dar 2 voltas no quarteirão – disse Nathan sentando no sofá cansado.

_Nós fizemos uma aposta.

_Aposta?

Entrego o pano de prato para Rita limpar a baba e dou a volta no balcão e fico ao lado da cadeira de Will.

_Sim, eu disse para Will que se ele conseguisse mexer o braço eu correria os dois quarteirões.

_O que foi hilário de assistir – disse Will rindo.

Desde que voltamos Will teve melhoras em seu quadro, ele agora consegui mexer alguns erros dos pés, e de acordo com essa aposta, agora o braço, o que me deixava mais feliz.

_Então você mexeu o braço? – eu quase grito – Meu Deus Will, isso é maravilhoso.

Eu pulo no colo dele, sem me importar se está suado ou não, e o beijo com força, um beijo molhado e barulhento. Ouço as reclamações de Nathan e Rita atrás de nós.

_Arrumem um quarto – reclama Nathan.

_Opa o clima esquentou aqui – diz Rita.

Me Afasto de Will rindo das expressões deles. Will revira os olhos.

_Vocês que deveriam parar de serem tão rabugentos e se beijarem logo, pelo amor de Deus, vocês trocam olhares desde que nos mudamos, vire homem Nathan.

Vejo Rita corar e Nathan também. Seguro o riso, Will estava certo. Estava na cara que os dois se gostavam, já estava na hora de pararem de enrolação e assumirem logo isso. Semana passado eu peguei Rita olhando a sessão de fisioterapia dos dois, ela estava quase babando na porta, esses dois tinham que ficar juntos logo.

_Deixe de ser chato Will – reclama Nathan se levantando.

_Ah cara, você sabe que estou certo.

_Que tal irmos cuidar do jantar em? - Diz Rita se levantando e indo de volta para a cozinha.

Olho para Will sem conseguir conter meu entusiasmo, ele ainda discutia com Nathan.

_Bem, já que Will ganhou a aposta, vamos me mostre.

_Mostrar o que?

Reviro os olhos.

_O seu braço, vamos eu quero ver.

Eu praticamente dou pulos no chão de ansiedade.

_Calma Clark.

_Ah vamos, estou curiosa.

_Tudo bem, olhe.

Ele olha para o próprio braço a parece se concentrar, depois de alguns segundos o braço dele se move, se levantando um pouco pra cima e depois para os lados. Eu nem posso conter minhas lagrimas de emoção. Ao ver o braço se mexer Will abre um sorriso enorme e havia suor em sua testa. Fazer esses exercícios faziam ele suar como se tivesse corrido uma maratona.

_Olha só quem está deixando de ser inútil.

_Ah pelo amor de Deus Will, você cortou o clima. Mas não vou deixar você estragar esse momento, você está se mexendo, meu Deus eu estou tão feliz – dou mais um beijo nele, sem conseguir me conter.

_Obrigado pela parte que me toca – reclama Nathan mais uma vez.

_Calma senhor reclamão, você também ganha um abraço, quem sabe assim para de ser tão rabugento. – dou um abraço forte nele, agradecida – Obrigada Nathan.

_Ei, vista uma camisa antes de abraçar a minha mulher – Will bate a cadeira no pé dele que reclama de dor.

_Calma cara é só um abraço – ele fala enquanto massageava o pé, tenta do aliviar a dor.

_Você pode abraçá-la, só coloque uma camisa antes.

Não consigo conter o riso, Will com ciúmes era tão fofo. Suas bochechinhas rosadas de raiva e os olhos semicerrados, ele ficava tão fofinho que dava vontade de apertar.

_Por falar em camisa, vamos Will, tomar um banho para o jantar, você já está fedendo a suor.

_Anão, banho não.

Ele faz uma cara amuada. Will as vezes parecia uma criança de dois anos.

_Sim senhor, já está na hora de tomar um banho, vamos, já pro chuveiro.

Antes que eu pudesse empurrar a cadeira dele, ele sai correndo( bem a cadeira sai, vocês entenderam) pela casa e eu corro atrás dele. Sacanagem a cadeira dele era mais rápida que eu.

_William Traynor, volte aqui.

_Venha me pegar Clark.

_Voltem para o jantar crianças – ouço Rita gritar e a risada dela e Nathan atrás de nós


Notas Finais


Oi gente, o capítulo de hoje era maior, mas eu decidi dividi-lo em dois para não ficar muito cansativo. Prometo postar o outro logo.
Comentem se gostaram e se querem que eu continue a história ( to pensando seriamente em terminar ela no próximo cap ): ) bjs e até o próximo capítulo :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...