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História Vivendo com você - Cap do meu livro


Escrita por: Leitora47

Notas do Autor


Oi gente vocês pediram, então ta ai, meu livro, espero que gostem, eu pretendo publicar um dia, ou talvez só postar aqui, bjs

Capítulo 13 - Cap do meu livro


                                Capitulo Um

                                     Outono


Tudo que eu quero é fugir desse lugar, não acredito que minha mãe me forçou a voltar aqui, esse maldito hospital só me trás lembranças ruins e eu não estava a fim de revivelas.

_Joseph querido melhora essa cara – ela me da um beliscão e eu grito passando a mão no braço, dou um sorriso forçado.

_A senhora sabe que eu não quero estar aqui.

_Ah, por favor, já faz seis meses. Glenda gosta muito de você, ela vai gostar de te ver aqui.

Mamãe não é o tipo de mulher que anda muito arrumada, mas como ela sempre diz, “Um pouco de maquiagem não mata ninguém”. Ela está usando vestido que papai lhe deu de natal (Papai tem um gosto horrível para roupas, mas até que o vestido é bem bonito) e um mine salto alto branco, que geralmente ela usa para ir à missa ou em ocasiões especiais, mas não me pergunte por que ela poderia achar que uma visita em um hospital poderia ser uma ocasião especial.

_Se você continuar com essa cara de quem chupou limão azedo, quem vai precisar de uma cadeira de rodas será você, entendeu? - ela me olha com um olhar ameaçador, o que parece fofo já que ela é bem mias baixa do que eu.

Dou um sorriso falso, ela sorri.

_Ótimo - ela abre a porta do quarto e sorri – Glenda querida que saudade.

Glenda da um sorriso para mamãe, as duas são amigas desde o colegial (o que foi há séculos a trás). Mamãe quase desmaiou quando soube que ela havia sido atropelada por uma bicicleta e quebrado a perna e quase precisamos interna-lá quando contamos que foi fratura exposta.

O quarto de Glenda estava como ela gostava, cheio de rosas e plantas espalhadas, quem entrasse aqui por engano, poderia achar que se confundiu e acabou parando em um jardim. Apesar de ter acabado de passar por uma cirurgia, ela estava com uma cara ótima. Seu rosto estava corado e seus cabelos bem penteados e presos em um coque. Ela usava uma camisola hospitalar, que tinha um monte de mines - quadradinhos desenhados e estava embrulhada até a cintura, mas deixando a perna operada para fora. Glenda sorriu o tempo todo, ela parecia mais alguém que havia acabado de ser promovido do que alguém que tinha sido atropelada por um ciclista desgovernado.

_Katherine querida, faz tempo que não vejo você – diz Glenda, ela da um abraço apertado em mamãe e sorri para mim – e você Joseph, como está bonito em.

_Obrigado Glenda - dou um abraço nela, mamãe sempre teve orgulho em contar como ela ficava feliz por trocar as minhas fraudas e me dar banho quando eu era bebe.

_Então querida como isso aconteceu? – pergunta mamãe.

_Ah um ciclista maluco confundiu a calçada com a ciclovia e bateu em mim, ele acabou caindo em cima da minha perna...

Paro de prestar atenção na conversa, mamãe e Glenda estão envoltas no assunto, eu aproveito para sair de fininho pela porta. Enfim livre, viro o corredor e vou andando por ai, tudo que eu quero é evitar o andar da cirurgia, não posso ir embora por que mamãe precisa de mim pra voltar, então vou andando pelos corredores. Vejo uma cadeira em umas das salas, jogo minha mochila perto dela e sento, a cadeira é confortável tem um apoio para os pés, é como se eu estivesse deitado, fecho os olhos e descanso, espero que isso ajude a me distrair.

_Fugindo de alguém? – diz uma voz, me assustando. – Ah desculpe assustei você.

_Ah não, eu não te vi ai. – tem uma menina no outro lado da sala, não percebi que ela estava lá. Ela sorri, tem cabelos castanhos e a pele um pouco morena, ela está vestida com uma blusa vermelha, calça preta e tênis. No braço ela tem alguns tubos que estão ligados a uma maquina, ela percebe que eu estou olhando.

_Não se assuste por isso, é só uma maquina de hemodiálise.

_Você tem câncer. - as palavras saem entes mesmo de eu perceber o quão indelicadas elas eram.

Ela ri.

_Tumor no cérebro para ser mais especifica, mais ele afetou meus rins por isso tenho que ficar ligada há essa coisa três vezes por semana durante quatros horas, mais eu já me acostumei com a Betty aqui – ela ri e bate na maquina, franzo a testa.

_Sinto muito.

_Pelo que? Por isso? – ela da uma gargalhada – Não sinta, eu não estou depressiva chorando não é? – ela aponta para mim - E então, fugindo de quem?

_Ah, da minha mãe, ela me arrastou para ca e, digamos que eu não goste muito desse hospital.

_ Ah entendi, você tem Nosocomefobia.

_Não, não é isso – rio – É que, esse hospital, não me traz boas lembranças.

_Sinto muito, algum parente seu morreu aqui? – ela pergunta.

_Minha namorada, já faz seis meses – encosto-me na cadeira, ela abaixa a cabeça.

_Sinto muito, mais ei, se você quiser pode se esconder aqui, eu digo às enfermeiras que você está me acompanhando, elas não vão poder te expulsar - ela da um sorriso malicioso e me oferece a cadeira ao seu lado, eu me levanto pego a mochila e me sento.

_Obrigado.

_De nada, a propósito meu nome é Margareth – ela me oferece a mão sem os tubos e eu a aperto.

_Joseph.

_Oh, Olá Joseph.

_Olá. – olho para seu cabelo – desculpe a pergunta, mas os pacientes de câncer geralmente não são carecas?

Ela riu tanto que achei que os tubos fossem sair dos seus braços.

_Sim a maioria sim, eu também já fui, mas sabe existe uma coisa chamada, a magia do crescimento capilar.

_Ah, desculpe.

_Não tem problema, muita gente pergunta isso, é realmente estranho ver um paciente de câncer com o cabelo na altura do ombro. – ela balança a cabeça, fazendo o cabelo se mexer – Pois então Joseph, de que a sua namorada morreu? – ela cobre a boca - Me desculpe, eu sou curiosa.

_Acidente de carro, ela fez algumas cirurgias na cabeça e pulmão, mas não resistiu. – olho para as minhas mãos, nunca havia conversando sobre isso com ninguém.

_Sinto muito, eu não devia ter perguntado.

_Tudo bem, na verdade foi melhor, nunca tinha falado disso com ninguém, foi bom, para aliviar – forço um sorriso - Além de hemodiálise, o que você faz na vida?

_Bem eu tinha um emprego, mas desde que o câncer voltou, eu estou de licença, sou formada em medicina, trabalho aqui, é meu terceiro ano de residência.

_Oh, Dr. Margareth...

_Beaker, Dr. Margareth Beaker, ao seu dispor – ela acena com a cabeça e ri - e você? Alem de fugir de sua mãe em hospitais, o que você faz?

_Eu fiz faculdade de designer gráfico, mas não segui a profissão, me apaixonei por fotografia e agora sou fotógrafo.

_Ah, e por que preferiu fotografia?

_Eu acho a fotografia uma arte, quando você consegue capturar o momento exato e isso resulta em uma linda imagem, pra mim não tem nada mais bonito – dou de ombros – É como dizem, uma imagem vale mais de mil palavras.

_Da para ver que você é realmente apaixonado pelo que faz – ela sorri e me pego sorrindo também.

Eu amo fotografar, é simplesmente a melhor coisa do mundo para mim.

_Bem e então, você fotografa casamentos?

_Não só casamentos, eu fotografo formaturas, festas, faço um pouco de tudo, mas eu adoro mesmo é fotografar paisagens, é simplesmente maravilhoso – abro minha mochila e tiro minha câmera e meu celular de dentro dela – Olha, essa foto é uma das minhas favoritas, a tirei em uma pensão em Florença – ela pega o celular e olha a foto admirada.

_É linda, esse campo é maravilhoso.

_É sim, essa pensão é linda, a vista de lá é simplesmente maravilhosa – ela me entrega o celular de volta.

_E a câmera? Veio tirar fotos de doentes?

Rio.

_Não, eu ando com ela para todo lado, nunca se sabe quando vai ter uma boa oportunidade – ligo a câmera e aponto para ela – mas já que você falou em fotos de doentes – ela ri, e eu tiro a foto, ficou linda, seu sorriso faria qualquer doente terminal se curar.

_Não vai me deixar vê-lá?

_Não, primeiro eu vou editar e revelar, só se da para ver realmente a beleza de uma foto depois de revelada. – guardo a câmera.

_Isso foi um elogio?

_Talvez – meu celular toca, é uma mensagem de mamãe, me pedindo para ir buscá-la – Tenho que voltar, minha mãe quer ir embora.

_Bem eu quero ver essa foto, então você vai ter que voltar, eu tenho outra sessão de Hemodiálise depois de amanhã, a partir das duas da tarde, vou esperar você.

_Pois então, até depois de amanhã – me levanto. Pego minha mochila e coloco nas costas – Prazer em conhece –la Dr. Beaker.

  _O prazer foi meu Joseph – ela sorri e eu saio.


Notas Finais


Bem gente é isso, espero que gostem, PF opinem quero muito saber o que acharam é muito importante pra mim.
Bem talvez amanhã ou mais tarde eu posto cap da fic, to trabalhando bem no próximo pra ficar bem legal para vocês. Bjs até o próximo cap :*
comentem plis 😢🙏🙏🙏🙏🙏🙏


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