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História Vivendo com você - 17


Escrita por: Leitora47

Notas do Autor


FINALMENTEKKKK capítulo novo, espero que gostem.

Capítulo 20 - 17


Já estávamos nessa boate a mais de uma hora e eu estava morrendo de tédio. A única coisa que me distraia era a imagem de Louisa dançando na pista, ela tinha jeito para alguns passos o que me deixava com uma grande vontade de me levantar e agarrá-la por trás, mas em outros ele me fazia morrer de rir. Havíamos deixado Tom com a filha da vizinha que era babá e seguimos Nathan, Rita, Treena, Martin, Louisa e eu para jantar e depois viemos para essa boate. Estavam todos na pista de dança, menos eu claro, já que essa maldita cadeira me privava de dançar, não que eu quisesse ficar me esfregando nas pessoas como todos faziam, mas seria legal dançar um pouco.

Depois de algum tempo uma música lenta começa a tocar e Louisa vem em minha direção com um sorrisinho no rosto. Ela estava maravilhosa com aquele vestido azul marinho que era colado em cima e rodadinho em baixo, seu cabelo estava preso em uma trança lateral deixando alguns fios caírem sobre o do seu rosto o que a deixava sexy. Ela se aproxima de mim e se senta no meu colo.

_Venha dançar comigo – ela me da um beijo rápido e sorri.

_Vai ser meio difícil Clark.

_Ah deixe de ser ranzinza vem.

Eu reviro os olhos mas sigo com minha cadeira para a pista de dança e começo a movê-la devagar no ritmo da música.

_Olhe lá, Treen e Martin estão dançando coladinhos.

Olho na direção dos dois e os vejo dançando juntos. Martin tinha as mãos na cintura de Treen e ela tinha os braços ao redor de seu pescoço. Os dois estavam com os rostos muito próximos e ambos sorriam, tinha algo rolando ali, ah se tinha.

_Eles parecem estar se dando bem – eu falo.

Ela ri.

_Muito bem, e quer saber? Eu aprovo. Martin é uma boa pessoa e fara bem a Treena, bem eu espero que faça por que se ele não fizer eu o castro.

Eu rio.

_Ah Louisa só você mesmo.

_Sim, eu não vou deixar ninguém magoar a minha irmãzinha.

_Acho que ela sabe se cuidar.

_Eu sei que ela sabe, mas isso não me impede de ficar de olho.

Eu rio e nós continuamos a dançar. Depois de mais algumas músicas lentas e outras agitadas, todos nós concordamos que já era hora de ir, todos menos Treena e Martin que haviam sumido de nossas vistas. Alguns minutos depois eles voltam de mãos dadas e todos nos entreolhamos já sabendo o que eles estavam fazendo.

_Ah... Então vamos? - Rita pergunta.

_Vamos – todos respondemos tentando segurar o riso.

Louisa’s pov:

Assim que nós entramos em casa, Will foi para o quarto e eu fui ajudar Treena a colocar Tom na cama. Ele havia capotado na casa da vizinha e nós tivemos que carregá-lo até a cama, e para um menininho de oito anos ele até que era bem pesado. Assim que o colocamos na cama eu olho para Treen curiosa.

_Fala – eu digo.

Ela me olha sem entender, mas vejo um sorriso em seus lábios.

_Falar o que? - ela pergunta inocente.

Ai meu Deus eu vou matá-la.

_Me fale sobre Martin, vamos lá Treen, eu sei que rolou alguma coisa diga logo.

Ela ri e se senta ao meu lado no chão do quarto, aquele sorriso de quem teve o primeiro encontro nos lábios e eu já sabia que tinha acontecido algo, e eu estava louca pra saber. Ela me olha e respira fundo.

_Bem então, a gente conversou, ele me disse que era médico e falou sobre a vida dele e tudo mais e eu falei da minha.

_Ah vamos lá, aconteceu mais que isso. Vocês ficaram se olhando o dia todo e sumiram por mais de trinta minutos na boate, vamos logo.

Ela riu e corou, cobrindo os olhos com as mãos, e eu sorrio. Eu estava adorando vê-la tão feliz, aquilo me fazia sentir tão bem. Eu amava minha irmã e tudo que eu queria era que ela fosse feliz.

_Eu fui ao banheiro, e quando eu sai, algo me prensou na parede em um canto mais escuro. Claro que eu fiquei assustada de início, mas depois eu vi que era ele e que ele estava sorrindo e eu sorri também. A gente ficou se olhando por um tempo e então ele me beijou, e Ai MEU DEUS Louisa, que homem é aquele. Ele me beijou tanto que meus lábios estão doloridos, e que pegada senhor – ela fala.

Ambas rimos e eu a abraço. Nós duas parecíamos duas adolescentes animadas com um garoto, e era exatamente como eu me sentia.

_Estou tão feliz por você Treen. E então? Vão sair de novo?

_Ele me chamou para ir ao cinema. Você sabe quanto tempo tem que não vou ao cinema? Eu nem sei o que vestir – ela diz nervosa – E se ele não gostar da minha companhia? E se ele não gostar do jeito que eu como pipoca?

Eu começo a rir na mesma hora. Nem acredito que estou vendo Katherine Clark nervosa. Ela me olha brava.

_Estou falando sério Louisa.

_Treena – eu pego nas mãos dela – Vocês já passaram o dia todo juntos, comeram juntos, conversaram e se beijaram. Se ele te chamou para sair de novo é por quê gostou de você. Vai dar tudo certo, apenas seja você mesma, e ele vai se apaixonar.

_Ah Lou.

Ela me abraça. Eu queria que aquele momento durasse pra sempre. Depois que mudei pra Londres, eram raros esses momentos com Treena e eu sentia tanta falta disso. Eu mal podia esperar para que ela se mudasse pra cá, assim poderíamos ter esse tipo de conversa todos os dias.

Nós conversamos mais um pouco e eu fui para o quarto, já havia me esquecido de Will, quando cheguei lá ele estava lendo um livro que eu não faço ideia de como ele conseguiu pegar.

_Ela já deu seu ataque histérico? – ele pergunta sem tirar os olhos do livro.

Eu rio e começo a tirar o meu vestido.

_Como você conseguiu pegar esse livro?

_Você se esqueceu que agora meu braço esquerdo deixou de ser imprestável? – ele fecha o livro e me olha sorrindo.

_Eu havia me esquecido desse detalhe.

Eu rio. Guardo o vestido no guarda-roupa e vou para o banheiro de calcinha e sutiã da mesma cor do vestido, porém eles tinham pequenas bolinhas brancas. Solto o cabelo, decido dormir de trança mesmo e so prendo a ponta em um coque pra poder tomar banho sem que ela molhe, e começo a escovar os dentes. Escuto a cadeira de Will e vejo ele se aproximando da porta pelo espelho, ele tinha um sorrisinho no rosto.

_O que foi? Que sorriso é esse? - eu pergunto e o sorriso dele só aumenta.

Ele da de ombros, um ombro sobe mais que o outro já que o braço dele agora se mexia.

_Só apreciando o corpo da minha mulher, não posso?

Eu sorrio. Limpo a boca e me viro pra ele, encostada na pia de braços cruzados.

_Sua mulher?

_Sim minha, não é?

_Bem, pra eu ser “sua” – faço um sinal de aspas com as mãos – Deveria algum papel dizendo isso e um anel no meu dedo esquerdo. Eu sou sua namorada, não sua mulher, e que eu me lembre meu caro William, eu não recebi nenhum pedido – falo só para irritá-lo.

Ele arregala os olhos, mas depois ele sorri e começa a virar a cadeira.

_Tudo bem então recado anotado. Mas se você não é minha mulher, acho que não posso te dar o presente que comprei para minha mulher.

Arregalo os olhos e corro atrás dele e paro na frente da sua cadeira, coçando as mãos nos braços dela, olhando no seus olhos que pareciam divertidos.

_Você disse presente?

_Você é minha mulher?

_Claro que sou.

_Então toma – ele me entrega uma caixa de veludo preta e eu a pego animada. Adoro presentes – Mas ainda vou te pedir em casamento.

_Vou aguardar o seu pedido ansiosa, baby – pisco pra ele que ri.

Abro a caixa e quase tenho um ataque. Dentro dela havia uma pulseira prateada com alguns pingentes. Um era uma xícara de chá, outra era uma pequena cadeira de rodas, o outro era um vestido vermelho e o outro e não menos importante, uma mine meia calça de abelha. Eram praticamente pequenas coisas que me lembravam da nossa história e eu amei, amei tanto que lágrimas começavam a rolar do meus olhos.

_Ai meu Deus é linda.

_Sabia que ia gostar, mas eu não ganho nem um beijo? - ele faz um biquinho fofo.

Eu reviro os olhos e coloco a pulseira na mesinha perto da janela e me sento em seu colo, passando os braços ao redor do seu pesco e o beijo forte em agradecimento.

_Obrigada.

_De nada.

_Preciso de um banho – eu falo.

_Eu também – ele levanta as sobrancelhas sugestivamente.

_Will temos visitas em casa – eu falo em um tom repreensivo.

Ele revira os olhos.

_Quem liga pra visitas?

_Will!

_Ah Louisa, vamos lá, você sabe que ninguém vai ouvir – ele abre um sorriso safado e eu não resisto.

_Tudo bem então, vamos lá.

Ele sorri e me beija, enquanto sua cadeira nós leva pro banheiro.


Notas Finais


Oi gente, bem eu sei que demorou ( leiam a minha explicação por favor). Espero que gostem, amanhã tem cap novo, SIM AMANHÃKKKK, só não sei a hora que vou postar, mas amanhã tem cap novo sim pode confiar. Comentem por favor, por favorzinho. Bjs e até o próximo cap.


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