1. Spirit Fanfics >
  2. Vivendo com você >
  3. 21

História Vivendo com você - 21


Escrita por: Leitora47

Notas do Autor


oi oi gente. sei que demorei eu sei, mas o meu celular queimou e só agora comprei outro, e como eu escrevia nele, tive que esperar, bem mais agora ta ai, beijos espero que gostem.

Capítulo 24 - 21


Fanfic / Fanfiction Vivendo com você - 21

Eu estava em um sono tranqüilo e maravilhoso nos braços do homem que eu mais amava no mundo, depois do meu pai claro, mas não deixe ele saber. Mas o meu sono foi perturbado pela fútil vontade e beber água, eu fiquei tão brava com aquilo que resisti até o ultimo segundo. Mas quando eu senti como se a minha garganta fosse explodir, eu finalmente abri os olhos e me virei para o criado ao lado da cama, fiquei mais brava ainda por descobrir que o copo ao lado da cabeceira estava vazio. Solto um gemido de frustração e relutantemente me levanto da cama, saindo com cuidado dos braços do meu Deus grego com cuidado para não acordá-lo.

A noite ontem foi simplesmente, perfeita. Nós havíamos feito amor quase a noite toda, claro que com cuidado para que Tom não ouvisse, e quando finalmente nós cansamos, dormimos abraçadinhos o que foi perfeito. Eu consegui convencer Will a colocar pelo menos uma cueca, para o caso de que se Tom batesse na porta eu não precisasse demorar uma eternidade para vesti-lo. Já eu usava uma camisola fina e um pouco curta demais, ela era rosa choque e possuía uma renda branca no decote. Era bem confortável e Will disse que adorava o jeito que ela subia indecentemente quando eu me deitava com a perna em cima dele.

Pego o meu roupão de seda branca e amarro por cima da camisola, ele não era muito grande, mas chegava ate os meus joelhos o que era bem maior que a camisola. Calço minhas pantufas em forma de coelhinho branco que eu adorava e claro, meu namorado irritante achava ridículo, mas eu não estava nem ai para ele. Dou um ultima olhada para o maravilhoso ser divino que dormia na minha cama. Will só podia ter sido feito pelo próprio Apolo, não havia outra explicação para tanta beleza. Seus cabelos estavam bagunçados o que denunciava as nossas atividades, o braço bom dele estava dobrado atrás da cabeça e uma perna dele estava dobrada, como ele conseguiu fazer aquilo eu não sei. O rosto estava sereno e um pequeno vislumbre de sorriso surgia em seus lábios carnudos. Desço meus olhos para o seu peitoral definido, eu não sabia como alguém que praticamente não fazia exercícios para isso, conseguia ainda ter aquela linda barriga tanquinho maravilhosa, talvez seja outra bênção de Apolo, assim como o grande volume que se notava na sua cueca Box preta. Paro de olhar e saio do quarto, fechando a porá com cuidado. Ando até a porta de Tom e dou uma pequena olhada nele que dormia como um anjinho fecho a porta e caminho com cuidado para a cozinha, a minha garganta já estava doendo muito e eu contava os segundos intermináveis ate a geladeira. Pego um copo no balcão e bebo aquela água geladinha e deliciosa que desce pela a minha garganta curando a minha sede.

Olho no relógio e me surpreendo por já serem quase dez da manhã, Will e eu quase nunca acordávamos tarde, mesmo no domingo e eu não sei de onde tiramos tanto sono. Quer que eu mande um flashback da noite para você se lembrar de como se cansou tanto? Meu subconsciente brinca um tom irônico de quem diz: Dã.

Já que já está tão tarde, eu decido começar a preparar o café da manhã, não sem antes dar uma corridinha no banheiro e escovar os dentes e amarrar o meu cabelo bagunçado em um coque com alguns fios soltos. Volto para a cozinha e começo a preparar algumas coisas. Colo a água para ferver e fazer um chá e ligo a maquina de expresso para fazer um para Will. Trinta minutos depois eu tinha uma linda mesa de café da manhã com ovos mexidos, bacon, waffles, panquecas, calda, suco de laranja e pãezinhos. Lavo aos mãos e me encaminho para o quarto, chamar Will e vesti-lo, mas paro na porta ao ver a cena na minha frente.

Will e Tom estavam na cama assistindo desenhos na TV, Will estava sentado e Tom olhava animado para a TV no meio de suas penas. Os dois olham simultaneamente para mim na porta e sorri, Tom vem correndo na minha direção e me abraça.

_Bom dia Tia Lou – ele fala.

Eu o pego no colo e dou um beijo em sua bochecha.

_Bom dia meu amor, dormiu bem? – eu pergunto e ele faz que sim com a cabeça – Então vá escovar esses dentinhos para tomarmos café da manhã.

_Ebaa – ele desce dos meus braços e sai correndo em direção ao seu quarto.

Olho para Will que está sorrindo para mim com aquele sorriso “Will Traynor” me sento na cama ao seu lado e lhe dou um beijo.

_Bom dia Sr.Traynor.

_Bom dia Clark, dormiu bem?

_Maravilhosamente bem e você?

_Melhor impossível.

Eu rio e me levanto da cama para pegar algumas roupas para ele, e para mim também.

_Tom que te sentou? – pergunto enquanto tiro algumas roupas do closet.

_Sim, ele veio correndo e me acordou com um beijo na bochecha.

Sorrio ao ouvir aquilo, eu realmente tinha o melhor sobrinho do mundo todo.

_E por que ele não foi me chamar?

Tiro uma regata branca, uma bermuda informal preta e um vestido soltinho laranja do closet e colo em cima da cama. Vou para o lado dele e coloco a cadeira do seu lado para poder colocar ele nela.

_Nós sentimos cheiro de bacon e resolvemos esperar você terminar – ele fala rindo e eu rio também.

Coloco a bermuda nele e o coloco na cadeira, ele me ajuda um pouco como pode e o ajeito corretamente no assento. Coloco a blusa nele e nós vamos para o banheiro, onde eu coloco a pasta de dente na escova dele e a coloco em seu braço bom. Desde que Will recuperou esse movimento, ele nunca mais me deixou escovar seus dentes, e eu sabia que aquele pequeno gesto significava muito para ele, era sua independência começando a voltar e eu me sentia como uma mãe que o bebe cresce e não precisa mais de cuidados.

Volto para o quarto e tiro o roupão e a camisola, colocando o meu sutiã de renda branca e o vestido por cima, ele era coladinho em cima e descia em uma saia de pregas soltinha embaixo, era ideal para uma manha de domingo.

_Clark! – Will me grita do banheiro.

Vou até ele e o ajudo a enxaguar a boca e depois a limpo com uma toalha. Me inclino e dou um beijo demorado em seus lábios.

_Agora sim, um beijo sem o seu mau hálito matinal.

Ele faz uma careta.

_Eu não fico reclamando da sua cara matinal não é?

Eu não acredito que ele disse isso! Fecho a cara e o deixo sozinho no banheiro, posso ouvir a sua risada e o som de sua cadeira vindo atrás de mim. Desgraçado de uma figa!

_eu estou brincando Clark, adoro a sua carinha amassada de manhã, você fica linda até com coco de pombo no cabelo. 

Não consigo segurar e solto um riso, ele era um desgraçado sim, mas eu o amava.

_Vem aqui – ele da uma batidinha em seu colo e eu não consigo resistir.

Reviro os olhos e me sento nas suas pernas, ele logo gruda nossos lábios em um beijo de desculpas.

_Eu te amo Louisa Traynor.

Franzo a testa, Traynor? Nós ainda nem éramos casados, não que a idéia não fizesse meu estomago dar piruetas de alegria, mas ainda não era real. Olho para ele rindo e pergunto.

_Traynor?

Ele da de ombros.

_Você logo vai ser uma Traynor, é melhor já ir se acostumando com o nome – faço uma continência pra ele que ri – Agora vamos tomar café, Senhora Traynor – ele fala a última parte com uma voz sexy no meu ouvido e sinto minha pele se arrepiar.

_Vamos.

Nós três tomávamos café com uma família animada na manha de domingo, eu observava Will e Tom juntos e sentia por ele ter que ir embora hoje, mas os meus pensamentos não paravam de voltar para Lily. Se ela for mesmo filha de Will, eu vou adorar, eu sabia que ele seria um ótimo pai e já pensava na possibilidade de eu mesma lhe dar um filho, tenho certeza que ele será muito amado e mimado pelo pai babão.

Meus pensamentos são interrompidos por Treena e Martin entrando na sala de mãos dadas e sorridentes. Eles pareciam muito animados e bem mais próximos e aquilo fez meu coração se aquecer de felicidade.

_Bom dia família – ela fala radiante.

_Bom dia – Martin fala na mesma animação.

Will e eu trocamos um olhar significativo e sorrimos um para o outro, já sabendo que aconteceu com eles.

_Mamãe – Tom larga o seu bacon no prato e corre em direção a ela, que o recebe com um abraço forte.

_Bom dia meu amor, como foi sua noite?

_Foi ótima, Tia Lou, eu e o Tio Will fizemos uma guerra de travesseiros! Eu me diverti bastante – ele fala animado.

Aquilo faz um sorriso carinhoso surgir em meus lábios e Trena me olha agradecida, eu murmuro uma “de nada” para ela sem emitir som.

_E você? Tio Martin cumpriu a sua promessa? – ele olha sério para Martin que sorri e passa um braço em volta da cintura de Treena.

_Sim filho – ela sorri – Ele cumpriu, a mamãe se divertiu muito mesmo.

Os dois trocam olhares e Tom assente com a cabeça.

_Que bom.

_Eu disse que ia cumprir não disse? – Martin diz.

Tom da um abraço nele e volta correndo para o seu bacon.

Depois de algum tempo, Nathan e Rita também chegam e todos nos juntamos para um café delicioso e mais tarde tivemos um almoço muito bom, regrado de risadas e conversas. Treena nos contou todos os detalhes de sua noite com Martin. Ela me disse que os dois fizeram amor varias vezes e que ele foi muito carinhoso com ela, todo preocupado e com medo de machucá-la.

_Foi muito melhor do que quando perdi a virgindade, ele me tratou como um perfeito cavalheiro – ela disse.

Ela também contou que ele levou café na cama para ela e que eles terminaram com um belo banho de banheira. Rita ficou um pouco enojada de pensar em seu irmão fazendo amor com Treena, mas eu fiquei feliz vendo o rosto animado da minha irmã e fiquei mais feliz ainda quando vi o mesmo olhar refletido em Martin. Eu rezei silenciosamente para que Afrodite, Venus ou qualquer um que ouvisse para que tudo desse certo e eles engatassem em um relacionamento. Mais tarde Martin foi para o hospital, ele se despediu de todos e deu um beijo longo em Treena, a fazendo prometer que não demoraria a voltar e deu um grande abraço em Tom. Eu sabia que Treena iria se mudar para Londres, a faculdade dela lhe deu a opção de transferir o curso para cá e eu fiquei muito feliz com a idéia, e mais feliz ainda quando ela me disse que conseguiu um bom preço em um dos apartamentos de um pequeno prédio de três andares que era o único da nossa rua. Eu mal podia esperar para quer eles se mudassem, eu estava feliz em Ter a minha irmã por perto e por poder ver Tom sempre que pudesse.

Assim que eles foram embora a casa ficou silenciosa e eu senti falta do cheiro de criança no ar, mas eu estava feliz em ficarmos somente Will e eu de novo, gostava da nossa privacidade.

Mais tarde começou a chover forte lá fora o tempo esfriou de uma hora para outra, Will e eu fechamos todas as janelas e acendemos a lareira. Eu estendi uma coxa de retalhos na frente dela e nós dois nos deitamos nela, cobertos por uma cobertinha fina, ele com a cabeça em um travesseiro e eu com a cabeça em seu peito, sentindo-o subir e descer no ritmo de sua respiração, enquanto ele fazia carinhos suaves em meus cabelos e o barulho da chuva e o crepitar das chamas quase me faziam dormir. O telefone de Will toca indicando uma mensagem, eu o pego e meu coração salta ao ver de quem é.

_É o Martin – eu falo.

Ele arregala os olhos e me olha em expectativa.

_Abra.

Will tinha pedido a Martin que investigasse se Lily havia nascido no hospital que ele trabalha esse anexado a sua ficha, havia algum endereço recente. Abro a mensagem com o coração na boca, meu estomago estava embrulhado e minas mãos suavam, começo a ler em voz alta e Will começa a chorar quando termino.

_Não tenho duvidas, tudo bate, a data da à conta certinha, Lily é minha filha – ele diz. Por mais que estivesse chorando, o seu tom era feliz e havia um sorriso em seus lábios.

 A mensagem dizia a ata de nascimento de Lily, 12 de abril de 1999, ela havia nascido de parto normal e o marido de Tayna havia se apresentado como pai, dando o seu sobrenome a ela. Na ficha também havia a data de sua ultima consulta, a um mês atrás, cujo prontuário apresentava que ela teve uma febre alta e vômitos, mas não passou de uma virose, e nela havia o endereço mais ressente, que para a minha surpresa, não era longe de casa. Mando uma reposta agradecida a Martin e abraço Will fortemente, eu também chorava, mais de felicidade do que de medo, mas eu queria descobrir o porque de Tayna não ter contado a Will sobre a filha.

_Nós vamos lá amanhã, e vamos esclarecer tudo, vocês vão se conhecer e faremos o exame, você vai ter sua filha – eu digo tentando passar segurança a ele.

Ele sorri e me da um beijo castro nos lábios.

_Obrigado por ficar do meu lado, eu amo você.

_Eu não sairia do seu lado por nada desse mundo. Estou grudada em você Will Traynor e não vou largar nunca, eu te amo.

Ele sorri e nós nos deitamos de novo, fico encarando as chamas e pensando em como esse encontro vai ser.

No fim da tarde de segunda feira, Will e eu paramos a carro em frente à casa branca e bem elaborada dos Houghton-Miller. Nós decidimos ir mais tarde para dar tempo de Lily não estar na escola e Tayna ter chegado do trabalho. Descemos do carro e começamos a andar pelo caminho do jardim bem cuidado que levava até a porta, passo a mão sobre o meu vestido para enrugá-las do suor que se acumulava ali, eu estava nervosa, muito nervosa e por mais que a cara de durão de Will dissesse o contrario, eu sabia que ele também estava. Ele toca a campainha e eu mecho os meus pés nos meus sapatos vermelho cereja. O meu coração estava batendo forte no peito e eu não conseguia conter o meu nervosismo, sinto a mão de Will apertar a minha e olho para ele.

_Respire Clark – eu respiro fundo e solto o ar pesadamente – Até parece que o filho é seu – ele brinca.

Só Will Traynor para brincar em uma hora dessas.

_Isso vai mudar as nossas vidas para sempre.

_Eu sei, e estou animado para isso.

Ouço barulhos na porta e ela se abre, revelando uma Tayna bem vestida e elegante. Ela usava uma calça jeans preta e uma blusa larga de mangas cumpridas brancas branca. Seu cabelo estava solto e caindo em ondas sobre seus ombros e ela usava uma maquiagem simples.

Seu rosto fica pálido ao nós ver ali e ela fica mudando olhar de um para o ouro nervosamente.

_Olá Tayna – diz Will. Seu tom era sério e frio e até mesmo eu me assustei com sua voz.

_W-Wil, o que faz aqui? Como descobriu onde e-eu m-moro? – ela gagueja. O seu nervosismo era quase palpável.

_Como eu descobri não interessa – ele diz ríspido e eu a vejo engolir em seco – E eu vim ver a minha filha, e quero que você me esclareça porque eu demorei 16 anos para descobrir a existência dela. 


Notas Finais


IXI, e agora em Tayna? se ferrou! Will não vai deixar isso barato não minha gente.
pessoal eu sei que demorei, mas como expliquei em cima, eu não tive como escrever, mas agora vou voltar com força total! amanha tem cap novo e eu vou tentar publicar pelo menos mais dois essa semana, eu não vou parar e vocês vão ter que me aguentar kkkkkk
algumas pessoas perguntaram por que a Lou não engravida, bem na minha opinião, quase todas as fics que eu leio - não estou desmerecendo os autores - o personagem sempre fica gravida logo e isso deixa a historia chata e sem graça, e eu quero a fic seja interessante e gostosa de ler, e melhor ainda, que tenha vários e vários capítulos, então é por isso que vou esperar mais. a foto em cima são os sapatos e a roupa da Lou quando ela vai a casa da Tyana.
Ps: achei os sapatos a cara dela e vocês?
vem muitas surpresas por ai e espero que tenham gostado, bjs e até o próximo cap :*
*COMENTEM PLEASE*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...