História Vivendo com você - 43

Chegamos ao restaurante por volta das oito da noite e Ana e Christian já esperavam por nós. Comprimento Ana com dois beijos na bochecha e Louisa lhe dá um abraço, as duas chochicham alguma coisa uma pra outra é dão uma risadinha. Louisa da dois beijos nas bochechas de Christian e eu lhe comprometo com um aperto de mão.

_Quem é você e o que fez com Christian? – eu pergunto rindo e apontando para suas roupas.

Fazia tempos que não o via tão casual. Ele usava uma calça jeans, um boot preto discreto, uma blusa branca e uma jaqueta preta, seus cabelos estavam no estilo bagunçado-arrumado assim como os meus e sua barba estava por fazer. Ele ri.

_Acho que posso dizer o mesmo não é Will? – ele fa apontando para minhas roupas.

Eu usava um boot marrom escuro quase preto, calça jeans, blusa preta e jaqueta, realmente fazia tempos que não me vestia assim, mas por incrível que pareça, eu estava a vontade. Rio.

_Bem parece que os CEOS ficaram em casa, que bom – Louisa Comenta com um sorriso no rosto.

_Ai de vocês se começarem a falar de negócios, isso é um jantar entre amigos, sem negócios a mesa – Ana fala decidida.

Eu e Christian levantamos as mãos em rendição e elas sorriem vitoriosas. Sentamos a mesa e o garçom traz o cardápio. O restaurante era muito bom e ficava no centro de Londres, tinham comidas de várias nacionalidades diferentes e o cardápio era Bem vasto. O lugar era grande e bem decorado, haviam vários lustres de Cristal espalhados pelo salão e alguns quadros caros na parede. Todas as mesas eram enfeitadas com um arranjo de flores e toalhas de ninho branco com alguns bordados. Os pratos tinham desenhos de flores que pareciam terem sido pintados ali e os talheres eram de prata, era um lugar bem chique, e consequentemente, bem caro, mas eu não ligava para isso.

Fazemos os nossos pedidos e começamos a conversar, por mais que eu tentasse e estivesse me divertindo, a minha mente não parava de pensar em Lily e em como havia sido sua conversa com Tayna, só espero que as duas não se matem.

Lily's Pov:

O táxi para em frente a mina antiga casa, fico satisfeita ao ver as luzes acesas é a do quarto dos meus irmãos apagadas. Sinal de que Tayna está acordada é de que meus irmãos não vão precisar nossa briga. Sim eu vim aqui convicta de que vamos brincar, uma coisa eu havia puxado de Tayna, eu não era muito de dialogar, principalmente quando se trata dela, mas eu esperaria para ver como ela iria me responder, mas se ela bancar a sonda pra cima de mim, eu explodo. Pago o taxista e desço do carro, e vai embora e eu respiro fundo, preparando a minha mente pra tudo que tem por vir. “Como ela pode ter mentido tanto para mim?' eu penso. Por mais que eu esteja com raiva, isso me deixa triste, pois toda vez que resolvo deixar de lado o que ela fez e seguir em um bom relacionamento com ela, uma nova sujeira aparece e me deixa com mais raiva, e por mais que eu odeie adimitir, me deixa mais magoada.

Ando pelo jardim e paro em frente a porta da sala. Bato anexo porta e espero. Alguns segundos depois o fedorento do meu padrasto aparece. Ele me olha de cima a baixo e cruza os braços de um jeito arrogante.

_O que faz aqui? – ele pergunta.

_Que eu saiba minha mãe mora aqui – eu falo grossa.

Ele ri.

_Agora lembra que tem mãe? O que foi? Seu papai aleijado te expulsou? Descobriu a ingrata que você é?

No mesmo instante minha mão gira e sinto ela formigarem com o tapa que foi na cara dele. Não vou deixar nenhum babaca falar assim do meu pai.

_Primeiro, lave sua boca para falar de Willian Traynor, ele é mais homem que você já foi e nunca vai ser, segundo, tire a sua carcaça nojenta da minha frente.

Eu o impurro e entro na casa. Ele me olha com raiva.

_Não vou deixar você me tratar assim dentro da minha casa sua pirralha – ele fala.

_Isso mesmo, mostre sua cara, não era você que era o padrasto maravilhoso? Pois vá se ferrar – eu digo com vontade.

Seus olhos ardem de ódio e posso ver sua respiração irregular, ignoro ele e vou para a outra sala a procura de Tayna, mas ela não estava lá, subo as escadas mesmo ignorando o idiota do meu padrasto atrás de mim e entro no quarto dela. Ela estava lendo um livro qualquer é o abaixa assim que entro no quarto.

_Lily? -. Pergunta confusa – O que está acontecendo?

Seu olhar paira sobre o seu marido que fervilhava de raiva e tinha a marca dos meus dedos no rosto.

_Está acontecendo que sua filha entra na minha casa e me bate – o pedaço de estrume diz.

_Lily! Por que bateu no seu pai? – ela fala se levantando.

Sinto vontade de vomitar quando ela diz a palavra pai.

_Primeiro, ele não é meu pai. Segundo ele disrespeitou o meu pai de verdade e eu não vou deixar isso, terceiro eu vim dar foi com você.

Ela pisca algumas vezes e coloca o livro em cima da cama.

_Querido, por favor. Deixe-me conversar com minha filha a sós – a fala para ele.

_Mas…

_Você escutou seu pedaço de merda, saia – eu fo ja sem paciência.

O fato de divirta oxigênio com aquele bostinha já estava me irritando. E sai e bate a porta atrás dele. Tayná olha para mim com um olhar doce.

_Filha, vem aqui, Abraçe sua mãe – a abre os braços para mim.

Desde o julgamento ela tem agido como um doce, me trata super bem e faz de tudo para que eu fique ao seu lado, coisa que eu não esperava dela, mas sei que tudo isso é apenas um teatro para que eu volte a morar com ela.

_Corta essa Tayna – eu falo – Vim falar algo sério com você.

_E o que é?

_Por que não em disse que Alicia era namorada do meu pai? E por que não me apresentou ele no casamento? E ainda mais, por que Alicia nunca disse ao meu pai que me conhecia?

Vejo a arregalar os hóspedes e engolir em seco. “Isso mesmo, te peguei sua mentirosa”.

_Lily…

_Apenas me responda – levanto a mão a interrompendo.

A engole em seco mais uma vez e respira fundo.

_Lily essa história é complicada – ela começa.

_Eu tenho todo o tempo do mundo.

_Bem já que você quer desenterrar isso, então eu vou dizer – ela suspira e olha para a janela – Alicia e eu somos amigas desde o meu primeiro emprego na faculdade, eu descobri que estava grávida e a rejeição de Will me deixou triste, porém determinada a trabalhar e mostrar a ele que eu podia te criar sozinha.

Ela finalmente olha para mim, seus olhos pareciam cheios de lagrimas,mas eu não vou mudar de postura, continuo firme, de braços cruzados e cara fechada, escutando tudo.

_Então eu conheci Alicia, ela era filha do meu patrão e nos tornamos amigas de cara, quando contei minha história a ela, ela ficou chocada e fez questão de me ajudar, caldo que ela não sabia que o seu “Pai” – ela faz uma careta para a última palavra – Era William. Quando estava grávida de 8 meses ela me apresentou o seu pai de verdade, aquele que te criou e te deu amor a vida toda.

_Tayna, não começa – eu a corto revirando os olhos.

_Bem, o que importa é que, ele gostou desta em um de cara e fez questão de participar da sua vida mesmo que fosse apenas como meu amigo, mas claro que nós tornamos muito mais que isso. Alicia e eu continuamos amigas até hoje, ela me ajudou muito com você e te amava como sua própria filha, ela foi uma das melhores pessoas que já conheci, e é como uma irmã para mim.

_Então você a conheceu quando engravidou de mim?

_Sim.

_E como ela começou a se envolver com meu pai? – pergunto intrigada, essa parte estava me atormentando.

_Quando você tinha 10 anos, Alicia achou que estava na hora de procurar Will de novo e contar sobre você, eu disse que não, não queria ele perto de você em hipótese alguma, jamais queria que vocês se conhecessem – fecho meus punhos com raiva – Mas Alicia não me escutou e foi atrás dele, mas como toda garota, ela caiu nos feitiços daquele canalha e os dois começaram a namorar.

_Não insulte meu pai Tayna – eu aviso.

_Eu disse que ia te contar então digo como quiser – ela responde aumentando a voz – Continuando, eu disse a Alicia que não queria contado entre você e Will, e ela com medo de quê ele preferisse você, aceitou a condição é escondeu nossa amizade dele, bem até hoje não é.

_Então quer dizer que as duas egoístas mr privaram do direito de ter um pai, por puro capricho?

_Você teve um pai, um pai que te criou e amou durante 16 anos inteiros, mas você é uma ingrata e não aceita isso – ela eleva sua voz e eu não vou deixar barato.

_Eu sempre o odiei – eu grito – Não teve um dia que eu não desejasse que ele fosse embrora, eu sempre tive nojo da cara dele, a única coisa boa que veio daquele homem foram meus irmãos.

_Olha como fala do seu pai – ela grita chegando mais perto e apontando aquele dedo de unha postiça na minha cara.

_Ele mão é meu pai, nunca foi, e nunca vai ser, aceite isso, ou fique loca tentando nos aproximar e quando não der certo, se desespere como sempre faz.

Ela fica calada, parece perder as palavras. Meu subconsiente está me olhando admirando e batendo palmas, nem acredito que tive coragem de dizer isso.

_Agora me conte por que diabos você não me apresentou Will no casamento.

_Depois que você descobriu a verdade, eu fiz de tudo para apagar tudo relacionado a Will Traynor de tudo da sua vida, internet, contatos tudo. Então quando fomos ao casamento eu eu o vi com aquela cuidadorazinha, eu fiz questão de dar meia volta e ir embora, antes que ele me visse, ou pior, visse você. Will pode ser um canalha, mas não é idiota. É isso, contei tudo, agora pode ir embora.

Ela ponta para a porta e minha raiva cresce.

_Sabe qual seu problema Tayna? – ela olha para mim sem entender – Sue problema é não saber como reagir a um não. Seu problema é achar que é tão linda e perfeita ninguém pode não te querer, pois viva sabendo que sua própria filha te abomina mais a cada dia e que ela é a pessoa que mais te rejeita nessa vida, passar bem, “mamãe” – eu digo a última palavra com desdém e saio do quarto a deixando de queixo caído.

Desço as escadas correndo e encontro o embuste lá em baixo.

_Agora você vai me escutar – ele fala bloqueando meu caminho.

Eu dou uma joelhada no meio de suas pernas e ele vai no chão gritando de dor.

_Isso é pelo meu pai e por fazer da minha vida um inferno por dezesseis anos .

_Sua pirralha ingrata.

Eu cuspo na sua cara e saio pela porta entrando no primeiro táxi que aparece e deixando aquela casa para trás.