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História Vivendo com você - 45


Escrita por: Leitora47

Notas do Autor


Oi gente, cadê vcs? COMENTEM

Capítulo 48 - 45


Em menos de Dez minutos já estavamos em casa. Christian ligou para alguns seguranças seus que vieram com ele e os colocaram a procura de Lily. Como ainda não havia dado vinte e quatro horas a porra da polícia não podia fazer nada. Will também ligou para alguns contatos e os colocou atrás de Lily. Já liguei pro celular dela mais de mil vezes e nada dela atender. Ando de um lado pro outro pela sala de estar, repassando nossas conversas na minha mente e tentando decifrar um lugar que ela possa ter ido, mas parece que tem uma barreira que não me deixa pensar. Ana chega perto de mim e coloca a mão no meu ombro me obrigando a parar de andar.

_Lou, furar o chão da sala não vai adiantar – ela diz.

Respiro fundo.

_Me sinto culpada Ana, se eu não tivesse falado nada daquela conversa, ela não teria ido.

_Lou, você fez mais que certo em contar. Era algo da vida dos idosos você não poderia esconder. Lily é uma adolescente com cabeça de adulto, ela sabe se cuidar – olho em seus olhos e vejo sinceridade neles.

Solto a respiração que nem sabia que prendia e ela me abraça.

_Taylor não achou nada – Christian fala frustado enquanto passava a mão pelos cabelos.

_Betany também não a viu – Christian diz. Ele estava acabado, seu rosto nem parecia mais de uma adolescente é sim de alguém muito mais velho.

_Nada também – will Diz – Tudo que acharam foi um casal de adolescentes se beijando na ponte e não era ela também.

Christian dá uma olhada para ele de “Graças a Deus por isso não é?”, mas Will não percebe.

Então como um sino na minha mente, lembro de um detalhe de uma conversa nossa, no mesmo instante saio do abraço de Ana e corro para as chaves do carro.

_Clark, aonde vocês vai? – Will Pergunta.

_Acho que sei onde ela pode estar – digo ja pegando meu casaco.

_Eu vou com você – ele fala.

_Não Will. Se ela estiver onde eu acho que está, não vai querer que você vá, deixe que eu converse com ela é a traga de volta.

Ele parece brigar consigo mesmo internamente, mas acaba suspirando.

_Vá. Mas a traga de volta.

Assinto com a cabeça e saio pela porta da frente correndo para o carro.

Lily's Pov:

Fico olhando a água passando abaixo dos meus pés e obrservobuma lágrima solitária cair do meu rosto na água. Passo os dedos por minha bochecha me recusando a chorar. “por que a minha vida teve que ser tão complicada?” eu penso. Tudo poderia ter sido diferente, Tayna poderia ter insistido para que Will a encontrasse, poderia ter falado logo que estava grávida. Ele teria me aceitado, mesmo que não voltasse com ela ao menos eu teria um pai, teria crescido com ele e com certeza seria muito feliz e não teria tantos traumas. Tayna não era uma mãe ruim, pelo menos não o tempo todo, mas o problema dela era que seu nariz era tão alto que não enchergava mais nada do que seu reflexo no espelho. As coisas aconteciam em sua casa e ela não via, e na maioria das vezes acontecia comigo. Quando lembro do nojento do Bread sinto Meu estômago embrulhar. Lembro daqueles dias e sinto nojo de mim mesma, mas também orgulho pois resolvi tudo sozinha, mesmo sendo tão pequena.

Mas ao mesmo tempo sinto raiva de Tayna por ela nunca ter percebido nada. Ela sempre teve o ego tão grande que não enchergava nada além de si mesma. Depois que meus irmãos nasceram, as coisas melhoraram um pouco, mas mesmo assim eu não via a hora de sair do teto daquele bastardo do meu padastro. Um vento frio passa pelas minhas costas e sinto minha pele se arrepiar, meu telefone já tocou tantas vezes que acabei desligando de raiva, eu só preciso de um tempo sozinha, por mais que os meus pensamentos me torurem.

Ao mesmo tempo que penso que tudo podeira ter sido diferente, penso que aquilo tudo tinha que acontecer. As vezes coisas ruins acontecem para nos deixar mais fortes, e foi assim que eu fiquei, me tornei forte e decidida é isso faz de mim uma pessoa melhor. Meu “ amadurecimento” precoce me fez ser melhor e tenho orgulho disso. Por mais que tudo que passei tenha sido horrível, acho que tinha mesmo que acontecer. Passo as mãos pelos cabelos e respiro fundo enquanto escuto os passos das pessoas em cima de mim.

_Lily- alguém diz atrás de mim me assustando. Olho para cima e vejo que se trata de Louisa, como ela me achou?

_Meu Deus Lou, que susto – eu falo.

Ela faz uma cara como se se repreendesse internamente.

_Desculpe. Posso descer?

Faço que sim com a cabeça e com muito medo de esforço grandes, ela se senta ao meu lado.

_Como me achou? – eu pergunto.

_Eu lembrei que você me disse que seu lugar de se esconder era aqui, então aqui estou.

Me surpreendo ao saber que ela se lembra disso. Uma vez conversando eu lhe disse que gostava de vir para a ponte e me sentar em uma pequeno espaço que tinha logo abaixo do parapeito, balançar os pés ali olhando a água era estranhamente tudo que eu precisava as vezes. Eu achei esse lugar quando era criança, em um passei se barco por baixo da ponte, vi esse lugar e sabia que ele especial, então fiz dele meu refúgio para dias como esse.

_Surpresa? – ela pergunta.

_Sim – eu digo.

Desvio meu olhar do dela é fico encarando a água.

_Você quer conversar? – a pergunta como se tivesse medo de estar sendo idiota.

Abro um sorriso mental por isso.

_Não sei.

_Talvez possa me dizer como foi lá.

Respiro fundo.

_Horrivel – eu digo.

Conto para ela tudo que Tayna disse e também o que eu disse, a fica calada me ouvindo e quando termino ela apenas respira fundo e olha para a água.

_E acha que vai perdoa-la?

_Não sei.

_Lily por mais que Tayna tenha errado, ela é sua mãe, as mães cometem muitos erros tentando acertar. Não estou dizendo para se humilhar e voltar a falar com ela do nada, mas se ela se mostrar arrependida e tentar se reconciliar com você, me prometa que vai ao menos tentar.

_Tudo bem Lou.

Ela me abraça de lado e ficamos assim algum tempo, apenas em silêncio observando a água e então voltamos para casa.

Will's POV:

_Ja chega, eu vou atrás delas – eu digo impaciente.

Já se passavam mais de cinquenta minutos que Louisa tinha saído e nenhuma notícia delas, eu já não aguentava mais essa demora, a minha vontade era de correr atrás delas, mas eu estava inválido nessa merda de cadeira de rodas.

_E você vai como? Correndo? – Nathan fala levemente irritado com a minha inquietação.

_Muito engraçado Nathan, momento perfeito – eu digo irônico.

_Will, aquiete esse bumbum nessa cadeira e pare de rodas em círculos já estou ficando zonsa- Treena diz.

Paro de furar o controle da cadeira e paro no lugar, soltando um grande gemido de frustração.

_Por que ela não liga?!

_Elas devem estar conversando, pare de ser tão irritante – Ela praticamente grita e vejo que é hora de falar a boca.

Mais dez minutos se passam e nada, minha paciência já estava em menos de 1% e eu não aguentava mais, assim que abri a minha boca para falar algo, ouço a massanneta da porta girar e logo vejo os cabelos castanhos de Louisa entrando.

_Finalmemte Louisa, você quer me matar? – eu digo correndo com a cadeira até a porta e quase passando por cima do pé de Martin.

_Ei – ele reclama e eu ignoro.

_Por favor diga que você a encontrou?

_Quem? – ela faz uma cara confusa e eu me controlo para não gritar – Seria essa pessoa aqui?

Ela se afasta e vejo Lily atrás dela entrando na sala. A sua cara denunciava que ela chorou, seus olhos estavam vermelhos e um pouco inchados é a ponta do nariz estava vermelha. Ela abre um sorriso sem mostrar os dentes.

_Oi gente – ela diz.

_Elizabeth Miller Traynor, nunca mais, está me ouvindo, nunca mais suma assim você entendeu? – eu uso a minha melhor voz de bravo e nem preciso me esforçar para isso, mas me controlo para não deixar as lágrimas de alívio que tentam cair.

_Desculpe pai – ela abaixa os olhos para o chão e suspira – Prometo que da próxima vez eu ligo.

A porta do banheiro se abre e Christian sai dela. Ele parecia ter chorado e ter envelhecido uns 10 anos. Ele olho para a porta e parece não acreditar na figura de Lily ali. Então ele corre e a abraça.

_Oh MDS Lily aonde você se meteu? – ele fala – Nunca mais faça isso comigo – e diz irritado.

Ele a afasta é analisa seu corpo como se para conferir que ela estava inteira e depois a abraça de novo.

_Christian, está me sufocando – Lily diz brincando.

_Depois do que você fez, você merece.

Todos vêem para a porta e dão um abraço nela e eu seguro a minha carranca, assumindo totalmente o meu posto de pai bravo. Depois que todos a abraçam e lhe dão uma Mine briga, finalmente chegou a minha vez.

_Onde você estava? – eu pergunto sem esconder minha irritação.

_Pensando – ela diz.

_E nesse lugar aonde quer que seja que você foi pensar, não tinha um celular? Alguma coisa para dizer o seu pai que você estava viva?

_O meu telefone descarregou pai, por isso desliguei na cara do Christian – ela meche no bolso e pega o telefone me mostrando que ele está sem vida – Viu?

_Da próxima vez tente um telefone público, peça a um esttanho, qualquer coisa, mas não me deixe no escuro de novo, ouviu?

_Sim senhor.

Depois que todos foram embora, Louisa me contou aonde achou Lily é como ela estava mal, então eu resolvi que era hora de conversar com ela, eu sabia que a conversa com Tayna não tinha sido boa e que ela precisava conversar, por mais que nunca admitisse eu sabia, afinal ela puxou isso de mim. Bato na porta do quarto dela e ouço um entre. Entro e vejo ela deitada na cama olhando para o teto, a vestia um pijama preto e os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Passo a mão nos cabelos, os jogando para trás, pensando em como começar.

_O que sua mãe disse? – eu pergunto – Quer conversar sobre isso?

Ela me olha e parece pensar, depois senta na cama e suspira. Eu chego mais perto da cama até ficar totalmente ao seu lado e subo o banco da cadeira para ficar mais alto.

_Não foi fácil de ouvir pai – lanço um olhar encorajador para ela. Ela suspira e coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha – Tá bom, eu vou te contar.

Ouço com atenção enquanto ela me conta tudo, escondendo a minha expressão de choque e mesmo de raiva enquanto ela conta. Me sinto ruim por ter sido enganado por Alicia por tanto tempo. Assim que Lily termina vejo que ela estava magoada, seus olhos contavam isso, afinal, por mais que ela tentasse se dar bem com a mãe, sempre descobria uma mentira diferente é isso não é fácil de lhe dar. Queria poder abraca-la agora, mas minha invalidez me impede de novo é isso me irrita.

_Lily – eu a chamo – Venha ca.

Ela me olha confusa por um tempo, mas parece entender. Ela desce da cama e se senta na ponta do meu joelho, olhando pro nada.

_Olhe para mim – eu digo.

Ela me olha meio relutante, mas olha. Uso toda a força do meu corpo e passo meus braços envolta dos braços dela e lhe abraço, lhe embalando como se fosse uma criança, ela vai relaxando no meu colo e vejo que ela chorava baixinho. Deixo que ela chore no meu colo e ficamos assim por um tempinho.

_Eu só queria entender, por que ela tinha que mentir tanto para mim? Será que ela não sabia que isso me magoa? – ela fala baixinho.

_Lily, a sua mãe errou muito, mas ela só queria acertar. Por mais que o pensamento dra não fosse o certo, ela pensava que fosse. Ela estava magoada comigo e teve medo de quê eu fosse fazer o mesmo com você – Pela primeiro vez eu consigo entender as mentiras de Tayna e sua mente estranha – Ela errou muito, mas se ela tentar se desculpar com você, dê uma chance.

Ela me olha como se tentasse entender o motivo deu estar defendendo a mãe.

_Sim eu sei que não é normal eu defender as ações da sua mãe, mas pense no que eu disse.

Ela assente e encosta a cabeça no meu peito de novo e ficamos ali, naquele momento pai e fha que eu nunca imaginei ter, mas que me trazia uma paz enorme.


Notas Finais


Hei gente o que estão achando? Algum palpite para o que vai vir a seguir? Bem já adianto para vocês que o próximo capítulo TERÁ LUA DE MEL SIM hehehe. Alguma sugestão de destino? 😏 Gente tô com sdd de vocês cadê os comentários? Tô com sdd :'(.
Bjs e até o próximo cap :*


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