1. Spirit Fanfics >
  2. Vivendo com você >
  3. 48

História Vivendo com você - 48


Escrita por: Leitora47

Notas do Autor


Oi baby's, cap Bem grandinho como vcs gostam rs

Capítulo 51 - 48


Depois da sobremesa, Will e eu dormimos um pouco por causa do cansaço da viagem, mas logo acordamos, tomamos um banho e nós preparamos para ir a cidade. Eu estava super animada para conhecer Florença de perto, queria ver cada detalhe daquela cidade linda. Visto meu vestido rosa choque, que vai até o meio das minhas cochas, coloco um cinto verde água na cintura e calço uma sandália baixinha, pois sei que vamos andar muito e não quero encher os pés de calor de tanto andar de salto. Deixo o meu cabelo solto, mas faço uma trancinha em cada lateral encontrando as duas no meio da minha cabeça e prendo com meu broche em forma de cereja. Eu não sei por que, mas o meu cabelo estava começando a formas algumas ondas nele, o que o deixava meio ondulado, eram bem poucas, mas eu gostava, achava que ficava um efeito legal. Passo um batom quase nude e pronto. Will volta do banheiro onde havia ido escovar os dentes e me olha de cima a baixo.

_Está bonita – ele fala.

Era engraçado o fato de eu ainda corar quando Will me fazia um elogio, afinal, ele era meu marido. Mas o efeito de Will em mim, me fazia parecer uma adolescente bobinha apaixonada.

_Obrigada, você também – eu apobto para suas roupas.

Ele usava uma camisa gola polo clara amarela, bermuda branca e sapatênis marrom claro. Seus cabelos estavam bagunçados naquele jeito típico de Will Traynor que me fazia suspirar, e como se já não fosse o suficiente, ele abre aquele sorriso lindo de matar qualquer uma.

_Vamos? – ele pergunta.

_Vamos – pego minha bolsa e saímos.

Florença era maravilhosa. Eu havia amado aquela cidade, cada pedacinho dela me encantava. Will e eu andamos a tarde toda e visitamos varios pontos turísticos da cidade, e paramos para tomar um café no meio da tarde, Pois estávamos famintos e nos deliciamos com as coisas maravilhosas que aquele lugar oferecia, eu comi tudo que tinha direito e ainda guardei um pedaço da minha Ciambella para comer mais tarde, pois não cabia mais no meu estômago, por mais que eu quisesse. Entre os lugares que visitamos, estavam a basílica de Santa cruz, o Palácio Pitti, a Piazza Della Signoria, o palácio Vecchio e agora estávamos atravessando a ponte Vecchio. Apensar da ponte ser repleta de joalherias e de lojas de suvenir – claro que parei para comprar alguns – depois de se andar um pouco, você consegue ver a vista, e era completamente linda, já estava quase na hora do por do sol, e o sol abaixava aos pouquinhos, o que deixava tudo ainda mais lindo. Suspiro ao sentir o vento soprar os meus cabelos e fecho os olhos me deliciando com a sensação.

_É uma linda paisagem – Will comenta atrás de mim.

Sorrio ainda de olhos fechados.

_É sim, apesar do barulho – eu brinco. Ouço sua risada fraca.

_A ponte é linda mesmo, mas eu estava falando de você. É lindo ver você assim, de olhos fechados, com o vento balançando seus cabelos, não tem vista melhor do que a beleza da minha esposa.

Abro os olhos e vejo ele sorrindo. Um sorrisinho bobo surge nos meus lábios e eu me abaixo para dar um selinho demorado nele.

_Seu bobo.

_Um bobo apaixonado.

Sorrio pra ele. Ficamos mais um tempinho ali, adorando a vista e vendo vários italianos e turistas passarem por nós apressados, com seus afazeres. Saímos da ponte e fomos andando mesmo para onde Luiz nós esperava. Quando já estávamos quase chegando, Will parou em frente a uma pequena banca de flores aonde uma moça de mais ou menos vinte e cinco anos embalava alguns buquês. Eu estava tão distraída com a arquiteta de um dos pequenos prédios da rua que quando percebi, ele já estava falando com a moça.

_ Buon pomeriggio – ele fala.

_Buon promeriggio – ela responde com um sorriso - Dove posso aiutarti a?

Ele parece pensar por um segundo, obrservando as flores.

_Quanto costa ogni mazzo? – ele pergunta. O italiano de Will era perfeito e eu estava ali parada igual uma boba adimirando ele falar.

A moça aponta para alguns buquês e fala alguma coisa que não entendo. Will olha para mim sorrindo de lado e depois volta a sua atenção a moça.

_ Prenderò questi due, per favore, confezionati per me, quello per mia moglie e l'altro per il mio nono.

A moça olha para mim e sorri, eu sorrio de volta por educação, apesar de não saber o que eles estão falando e ela logo volta sua atenção para as flores, embalando algumas em dois buquês perfeitos e entrega para Will.

_Clark, pode pegar minha carteira para mim por favor? – ele me pergunta.

Chego mais perto dele, e logo o maravilhoso perfume das flores me invadir. Pego a carteira de Will dentro da minha bolsa que estava na parte de trás de sua cadeira e entrego para ele.

_ Qui siete, grazie.

_ Sei benvenuto. Abbiate una bella giornata – Ela responde sorrindo.

Will ascente com a cabeça e nos viramos para ir embora, assim que nos afastamos um pouco da banca ele para e se vira para mim.

_Estas são pra você – ele me entrega um dos buquês.

Ele tinha flores Champanhe e Lírios brancos, era lindo. Passo o meu nariz por elas sentindo o maravilhoso perfume que elas exalam.

_São lindas!

_As rosas simbolizam admiração e fidelidade, são para dizer o quanto eu te admiro pela mulher maravilhosa que você e que eu te amo, e vou ser fiel a você por toda eternidade. Os lírios simbolizam matrimônio, são para dizer o quanto eu estou feliz por você ter aceitado ser minha esposa.

Lágrimas ameaçam sair dos meus olhos e eu me pergunto o que fiz para merecer ser tão feliz assim.

_Ah Will – praticamente pulo no seu pescoço e o beijo com todo o amor que tenho – eu te amo Will, amo muito e não podeira estar mais feliz do que estou agora.

_Que bom, pois tudo que quero e ver esse sorriso lindo no rosto o tempo todo – ele fala e eu me derreto mais.

Dou outro beijo demorado nele e quando nos separamos, eu olho para o outro buquê sem entender.

_São para Nona – ele responde minha pergunta silenciosa – Ela adora rosas roxas e também significam “amor de mãe”. Ela é como uma mãe para mim e acho que isso é uma forma de agradecer.

Ele da de ombros e eu dou um beijo na sua bochecha.

_Que fofo.

_Agora vamos, antes de Luiz pense que morremos – ele brinca e nos dois rimos enquanto seguimos até o carro.

Quando chegamos na pensão, o sol já estava se pondo. Paramos para olhar o sol sumir entre o mar e o céu laranja ficar cada vez mais escuro, era uma vista linda. Nona amou as flores de Will e ainda prometeu fazer uma de suas sobremesas favoritas para o jantar, a qual ela prometeu me ensinar. Jantamos na pensão mesmo, revezando entre comer e rir da animada família Pergati.

No outro dia acordamos cedo, pois iríamos acompanhar a família na colheita das uvas. Angélica me ensinou como colher as uvas sem aleijar o pé – o que teria acontecido se eu tivesse feito isso sozinha – e depois fizemos algo que sempre quis fazer, mas nunca imaginei que faria. A família tinha sua própria fabricação de vinhos e era tudo na forma tradicional, ou seja, algumas mulheres e homens se juntavam em um grande barril, e hoje, eu fui convidada, ou melhor, convocada a me juntar a eles. Angélica me puxou pela mão enquanto ela mesma tirava as sandálias e lavava os pés.

_Vamos Lou – ela disse animada enquanto começava a dançar nas uvas com as outras mulheres.

_É melhor não – eu digo.

_ah vamos Clark, todos sabemos que você está louca para ir – Wil diz rindo.

Fecho a cara para ele, mas acabo rindo pois era verdade. Tiro minhas sandálias e lavo os meus pés. Angélica me estende a mão para me ajudar a subir no barril e eu logo me arrepio ao sentir as uvas frias nos meus pés. No começa eu estava com medo de cair, mas logo fui me soltando e começamos a dançar, enquanto Antônio e Lucas tocavam uma música animada. Segurando a barra do meu vestido eu danço animada sentindo aquela experiência me revigorar.

No terceiro dia, will e eu fomos a praia e depois fizemos um passeio a cavalo, claro que tivemos que ter companhia, tanto pela limitação de Will, quanto pelo meu mau jeito em tudo que faço, mas acabou sendo uma ótima experiência.Hoje infelizmente era o nosso último dia na pensão. Eu estava triste por deixar a Itália, e por deixar os amigos que fiz ali, mas a promessa de Will que um dia iríamos voltar, me deixava mais animada. Will disse que iríamos jantar for a e me mandou colocar uma roupa elegante, então aqui estava eu, com Lily na chamada de vídeo do tablet enquanto eu prendia meu cabelo em um coque.

_Camila e eu comemos pizza hoje – ela diz.

_Camilla comeu pizza? – rio ao imaginar a elegante Camila Traynor começo um pedaço de pizza de calabresa.

_Sim, ela comeu dois pedaços ainda, e com a mão.

Rio ainda mais imaginado a cena.

_Você está fazendo mal pra sua avó Lily.

_Eu estou é ensinado ela é a ser mais humana – ela diz essa parte mais baixo, provavelmente para Camila não ouvir.

_Pronto – digo assim que termino meu coque.

Passo a mão pelo meu vestido. Ele era preto e ia até um pouco acima do joelho. Ele tinha um decote coração e era bem apertado na cintura, o que a deixava mais fina e eu amava isso, e se abria abaixo da cintura em uma saia rodadinha. Eu usava um salto alto nude com um tira de brilho no tornozelo. Fiz uma maquiagem simples e coloquei um batom roxo claro. Meu cabelo estava preso em um coque simples deixando alguns fios soltos na lateral.

_Ta linda, acho que meu irmão é feito hoje – Lily brinca e eu olho para ela incredula.

_Lily! – eu a repreendo rindo e ela apenas da de ombros. Ouço leves batidas na porta – Entre.

Logo Will aparece, ele estava deslumbrante. Ele usava um terno preto, uma camisa verde musgo por baixo, calça jeans também preta e sapatos sociais. Sua barba estava por fazer o que o deixava ainda mais masculino e muito, mas muito mais sexy. Perco o ar por um segundo enquanto ele bem em minha direção.

_Você está – ele me olha de cima a baixo – Meu deus Você está linda Clark.

Sorrio envergonhada.

_Você também.

_Ai meu Deus Meus pais – Lily diz com uma falsa emoção – Por favor, façam um irmão pra mim, não é possível que Florença não tem clima suficiente pra isso.

_Lily! – eu a repreendo. Meu rosto já estava queimando de vergonha.

_Pode deixar filha, vamos providenciar – Will dá uma piscadela para ela que bate palmas alegre.

_Tudo bem, agora eu já vou, até mais – ela desliga.

_Bem – eu me viro para Will – aonde vamos?

_É segredo, mas acho que você vai gostar, vamos? – ele estende a mão para mim e eu pego, logo recebendo um aperto carinhoso nos meus dedos e nos seguimos para for a do quarto.

Saímos pela porta da frente da pensão e eu logo me encaminho em direção ao carro mas Will aperta a minha mão me parando. Olho para ele confusa.

_O que foi? – pergunto.

_Não vamos precisar do carro hoje Clark – ele diz – Venha.

Então ele me puxa em direção ao jardim. Entramos mais dentro do jardim de Nona, aonde posso ver várias flores de diversas cores espalhadas e algumas pequenas árvores frutíferas. Andamos por um caminho de pedra que Will nos conduz, vou observando tudo até que ele para.

_Chegamos – ele fala.

Olho para frente e fico maravilhada com o que vejo. No meio do jardim, havia um suporte de madeira, aonde um pé de uva havia crescido, nele também estava dois lustres de velas pendurado. Ao redor, o clima fresco mostrava que as plantas haviam sido regadas recentemente e o cheiro de terra molhada era reconfortante. Logo abaixo do suporte havia uma mesa para duas pessoas, com um vinho e duas taças em cima, e dois pratos com Tortellini que cheirava maravilhosamente. Do lado da mesa, em um cantinho, havia uma pequena mesa com mais quatro pratos em cima, mas estes estavam cobertos. E no chão, alguns copinhos com velas da mais charme ao ambiente.

_Gostou? – Will Pergunta.

_Eu adorei – eu digo. – é lindo Will.

_Angélica fez tudo, eu dei a ideia e ela reproduziu, Nona fez o jantar.

_Eles te adoram – eu digo e ele sorri.

_Eu também adoro eles.

O jantar estava maravilhoso, a entrada de Tortellini – que estava uma delícia – Foi seguida por uma deliciosa lasanha e logo depois uma Panna cotta. Tudo estava muito saboroso, Nona nunca erra a mão. Will e eu conversamos sobre o jantar, falamos da viajem, de nossos planos e da vida. Eu e ele discutimos sobre o assunto “filho”, ele disse que estava preocupado com os meus sentimentos sobre ter perdido nosso primeiro filho. Por mais que o assunto ainda me disse, já não era tanto quanto antes, claro que a dor de ter perdido um filho nunca vai passar, mas eu me sentia pronta para ter outro. Decidimos não ficar tentando, deixar acontecer, assim se não conseguissemos, não doeria tanto.

Tentei extrair dele aonde seria o nosso próximo destino, mas ele não quis dizer, acho que vou ter que esperar até amanhã para descobrir.

_O que você achou daqui? – ele pergunta enquanto limpava o canto da boca.

Afasto meu prato de Panna cotta vazio.

_Sim. É um lugar lindo e acolhedor, eu vou gostar de voltar aqui um dia.

Ele sorri.

_Que bom. Acho que também vai gostar do próximo lugar.

_Não vai mesmo me dizer? – chego mais para frente na esperança de que ele me diga algo.

_Desista Clark, você só vai descobrir qual do chegarmos lá – Reviro os olhos e bufo em frustração – Relaxe, você vai gostar.

_Tudo bem.

Ele ri.

_Ah calrk.

_O que foi?

_Você fingindo estar brava é adorável.

Não consigo resistir ao sorriso bobo que se abre nos meus lábios.

_So por que estou sorrindo, não quer dizer que esteja tudo bem. Ah quem eu quero enganar, não consigo ficar com raiva de você.

Ele sorri vitórioso e eu me dou um tapa internamente, mas acabo rindo também. Ele então se afasta da mesa e vem em minha direção.

_Venha comigo Clark – ele diz.

Me levanto e o sigo para fora do jardim. Chegamos ao meio do campo, bem na ponta do morro, lá de baixo via-se a areia da praia e logo o mar, com a lua cheia refletida nele. Era uma vista maravilhosa, o barulho das ondas batendo na praia era calmo e reconfortante.

_Venha Clark, vamos nos sentar – Will me tira dos meus pensamentos.

O ajudo a se sentar na grama e logo me sento ao seu lado, uso a cadeira para segurar suas costas, mas ainda me sento com a mão apoiando seu corpo, por precaução.

_É uma vista linda não? – Will diz depois de um tempo em silêncio.

_Sim, traz uma sensação de paz.

_Quando eu vim aqui pela primeira vez, eu gostava de entrar no mar a noite, ficar observando as ondas quebrarem na luz da lua, era algo que eu não dispensava.

Olho para ele e vejo melancolia nos seus olhos, aquilo partiu meu coração.

_Will, não é ruim pra você, vir aqui e não poder fazer tudo que fazia? – eu pergunto.

Ele parece pensar um pouco.

_Sabe Clark, eu achava que sim. Claro que sinto falta das coisas que fazia é claro, mas estar com você, preenche o vazio que eu tinha, não preciso das outras coisas, só preciso de você.

_Ah Will – eu o abraço forte e nós dois caímos deitados na grama – O que fiz para merecer você? Será que fiz uma boa doação para a igreja? – eu brinco.

Ele ri.

_É talvez tenha sido. Conseguir alguém tão maravilhoso quanto eu é algo raro.

_Ah seu convencido – dou um tapinha no seu ombro e ambos rimos.

Ficamosdeitados ali observando as estrelas e formando planos para o futuro, presos em nossa própria bolha. Quando entramos para a pensão, todos já haviam ido dormir e tivemos que tomar cuidado para não acordar ninguém – Não queriamos Nona com sua espingarda apontada para nós. Quando finalmente entramos para o nosso quarto, não pensamos em dormir, nós amamos a noite toda.


Notas Finais


Oi gente, ah esses dois nos matam de amores não é? Bem gente próximo cap Tera um próximo destino, onde vcs sugerem? Tenho minhas ideias mas quero ouvir vocês.
COMENTEM
bjs e até o próximo cap :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...