História Vivendo com você - 49

Will’s POV:

Louisa dormiu todo voo. Era como se ela tivesse tomado um sonífero, ela dormia calmamente sem se importar com nada a sua volta. Fico ali, velando o seu sono sem deixar que as palavras de Nona saiam da minha cabeça.

Estávamos nos despedindo de todos, eu ia sentir falta desse lugar, muita falta, foi tão b voltar aqui e agora ir embora, era pior do que eu pensava, mas ainda tinha planos para a lua de mel e isso incluía visitar mais lugares. Nona coloca uma cesta com bolinhos na parte de trás da minha cadeira e secretamente coloca uma garrafa de vinho. Rio ao perceber sua travessura e ela pisca para mim.

_Aproveite bem a viajem meu filho – ela diz me abraçando - Si teram un buon sorpresa. Qualcosa che porterà felicità a voi – ela fala no meu ouvido.

_Sorpresa? che tipo di sorpresa? – pergunto intrigado.

Ela sorri docemente para mim.

_Você vai ver. Até mais filho mio – ela me dá mais um beijo na bochecha e sai.

As palavras de Nona rodavam na minha mente. “Vocês teram uma boa surpresa, uma surpresa que trará felicidade para vocês”. O que será isso? Algo que nós trará felicidade?

Não comentei com Louisa sobre isso, não queria deixa-los pensativa igual a mim. Nona as vezes tem essas coisas que nos deixam curiosos. Quando Lucas caiu do cavalo, ela o tinha avisado mil vezes para não andar e cavalo naquela semana, disse que não seria muito bom, mas ele ignorou e foi, acabou quebrando o braço e uma costela por não dar ouvidos a ela. Não podia se ignorar as coisas que lá dizia, por mais que nunca tenha sido surperticioso, as palavras de Nona me faziam arrepiar.

“Bom pelo menos será algo agradável” Meu subconsiente me alerta e eu tenho que concordar com ele. Por mais que seja algo inesperado, ao menos será algo bom.

_Ah que lugar lindo. Mas onde estamos? – Clark me pergunta confusa enquanto o motorista leva o nosso carro até o hotel.

_Estamos em na ilha de Malta – eu digo.

Ela arregala os olhos na mesma hora.

_A ilha de Malta?

_A própria – eu sorrio ao ver sua animação.

_Ah meu Deus Will – ela sorri como uma criança e me dá um beijo na bochecha – Obrigada.

_Por nada Clark.

Ela então gruda a cara na janela como um cachorrinho, sem deixar de sorrir por um minuto. Eu já estive aqui então para mim isso não é novidade, mas a ilha era maravilhosa e não tinha como não admira-la.

Chegamos ao hotel e Luiz tirou nossas malas enquanto íamos nos registrar. Estávamos no Radisson Blu Resort and Spa, um dos melhores e mais bonitos hotéis de Malta. Louisa ficou de boca aberta olhando para todo o espaço, ela parecia ter adorado tudo, como se fosse a coisa mais linda que ela já havia visto e eu estava satisfeito em ver que ela estava gostando. Chegamos a recepção e uma mulher de aparentemente 30 anos de idade nos atendeu. Ela tinha pele clara, cabelos loiros e olhos azuis. Nós lábios estava um batom vermelho, forte demais para o local de trabalho, e nós olhos uma sombra fraca. Ela usava uma camisa branca, um lenço vermelho no pescoço é um terninho azul cobalto com uma plaquinha prata escrita “Karina”. Ela sorri para mim.

_Buon giorno, dove posso aiutare loro?- ela pergunta.

_Buon giorno, ho una prenotazione nel nome di William Traynor – EU redpondo.

Ela digita algo no computador e depois volta a sorrir olhando para mim.

_Tudo certo senhor Traynor, suíte para dois sim? – faço que sim com a cabeça – Só Preciso dos seus documentos.

_Clark, pode pegar para mim? – eu chamo Louisa que estava distraída olhando para um jarro de flores em cima da mesa.

Ela parece acordar de seu transe e pegar nossas identidades a entregando para a Recepcionista. Ela anota mais algumas coisas no computador, revezando o olhar da tela para os nossos documentos. Três minutos depois ela volta a sorrir para mim e devolve o documento para Louisa.

_Bem, estão registrados – ela se vira e pega dois cartões – Essas São as chaves do quarto de vocês, é o número 1520 – ela os entrega para Louisa e chama um rapaz ruivo de mais ou menos a mesma idade que ela – Xavier esses são o senhor e senhora Traynor, leve as bagagens deles por favor.

_Bom dia – ele nos cumprimenta.

_Bom dia – respondemos.

_Posso? – ele aponta para nossas malas. Eu faço que sim com a cabeça e ele as recolhe colocando-as em um carrinho e sumindo com elas.

_Ao lado do telefone do quarto, tem uma tabela com o número da recepção, se precisarem de algo, é só discarem, estarei sempre disponível, tenha uma boa estadia.

_Obrigado – Clark e eu respondemos ao mesmo tempo e começamos a ir em direção ao elevador.

_Você é um ímã de mulheres – ela comenta assim que entramos no pequeno espaço.

Olho para ela sem entender.

_Como assim?

_A “Karina” estava louquinha por você meu caro William, assim como a nossa aeromoça.

Não consigo deixar de rir.

_Você está louca Clark.

_Apenas conheço bem o efeito Will Traynor baby, sofro do mesmo mal. Mas só eu tenho a cura.

_E o que seria essa cura?

_Você – ela se abaixa e me dá um selinho depois morde o meu lábio – Lembre-se, apenas eu tenho a cura.

_Sim senhora – eu respondo rindo.

O quarto era grande e espaçoso do jeito que pedi, não pelo luxo de ter um quarto enorme, o que não era ruim, mas sim para que eu não ficasse batendo nas coisas e pudesse andar pelo quarto livremente com a cadeira. Louisa olhava cada detalhe boquiaberta, era um bonito quarto mesmo. O quarto era dividido entre sala, quarto e banheiro. As paredes da sala eram creme e possuíam alguns detalhes dourados no teto, o piso era de madeira escura e corria por todos os cômodos. Na sala haviam alguns móveis brancos, uma uma lareira a gás na parede e um tapete branco feupudo no chão. O quarto já possuía paredes mais escuras, de um papel de parede marrom chocolate com desenhos de flores da mesma cor nele, no controle do quarto ficava uma cama grande c lençóis brancos e travesseiros macios. Na frente da cama havia uma estante preta e uma tv de tela plana na parede. A janela ia do chão ao teto tanto no quarto como na sala e possuíam cortinas brancas. No quarto havia duas portas, uma para o closet de um tamanho relativamente grande para um hotel e uma para o banheiro grande onde havia dois roupões oferecidos pelo hotel e toalhas brancas. Louisa estava parada olhando pela janela a vista maravilhosa que o quarto oferecia. O mar esverdeado tinha ondas calmas e alguns banhistas aproveitam o sol, vejo Louisa sorrir ao ver um garotinho pular animado uma ondinha e soltar uma gritinho animado. Ela suspira e fecha a cortina se jogando na cama.

_É lindo aqui, mal posso esperar para ir a praia – ela fala.

Franzo a sobrancelha, Louisa não era muito o tipo de mulher que se arriscava a nadar em um lugar desconhecido, ela não se arriscava nem a nadar na verdade.

_Você quer nadar? – eu pergunto com uma sobrancelha arqueada.

Ela solta uma risadinha.

_Eu sei que não sou muito fã de água, mas esse mar lindo me faz querer tentar. Será que eles têm mergulhos aqui? – ela coca a mão no queixo pensativa.

_Tem sim e já te inscrevi nelas.

Ela me olha surpresa, mas logo um sorriso surge nos seus lábios.

_Ótimo. Agora precisamos de um banho – ela diz se levantando da cama. Ela pega sua mala e tira uma nescesser de lá.

_Vamos senhor Willian?

_Vamos Clark, esfregue bem as minhas costas.

_Pode deixar.

_Ah meu Deus cada lugar dessa ilha é maravilhoso – Louisa fala assim que voltamos ao quarto.

Havíamos feito um passei pela ilha, visitamos vários pontos turísticos da cidade, aqueles que seria um peça não visitar, de tão lindos que eram. Lou amou cada pedacinho e eu tive que arrasta-la para fora da igreja de São João pois ela não queria ir embora. Acabamos não visitando a praia, mas não tinha problema, ainda tínhamos cinco dias para fazer isso. Jantamos em um restaurante da cidade mesmo é viemos direto para o hotel, ambos estávamos exaustos. Tomamos um banho e finalmente nos deitamos na cama, sinto o meu corpo relaxar cima do colchão macio.

_O que vamos fazer amanhã? – Louisa pergunta enquanto fazia uma coque no cabelo e logo depois deitou a cabeça no meu peito.

_Iremos a praia como você queria, mas primeiro será na praia de St. Peters, é linda um ótimo lugar para mergulhar, vamos almoçar em algum lugar por lá mesmo e depois podemos vir para a praia do hotel se você quiser.

_Parece um programa interessante – ela fala animada.

_Acho que vai gostar.

Ela surpira, de cansaço, mas ainda posso ver que ela sorri.

_Lily me ligou hoje, ela disse que Christian foi obrigado a ajudar sua mãe no jardim, ela disse que tinha terra até atrás das orelhas dele por que havia chovido e ele levou um tombo – ela ri.

Eu rio também, mas depois paro ao pensar em como lily sabia onde tinha terra em seu namorado, uma carranca logo surge no meu rosto e o único pensamento que roda minha mente é “ eu vou matar esse muleque”.

_Nem precisa abrir essa cara feia, ela não deu banho nele se é isso que está pensando – Louisa fala rindo.

_Como sabe?

_Eu apenas sei – ela pisca para mim e coloca a cabeça no meu peito de novo – Agora vamos dormir, eu estou morta.

Ela estica o braço e desligou a luz, depois volta se aconchegando a mim.

_Boa noite Will.

_Boa noite Clark.