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História Vivo, ou apenas existo? - Missões e Ranks


Escrita por: Hueitir10-NEW

Notas do Autor


DESCULPA!
SÉRIO, DESCULPA KKK!
Gente, eu não esperava passar mais de um mês sem postar capítulos desta fanfic. Não esperava mesmo, mas aconteceu cada coisa louca na minha vida.
Prometo recompensa-lós com vários capítulos ao longo deste fim de ano ❤

Boa leitura!

Capítulo 9 - Missões e Ranks


Fanfic / Fanfiction Vivo, ou apenas existo? - Missões e Ranks

Minha irmã começa a rir em uma risada histérica.

"Me desculpa, é que estou tentando fazer com que meu irmão passe por várias vergonhas hoje." - sorri ela.

"Essa sua irmã parece estar pior do que os exercícios instrutivos." - fala Homes, rindo.

"O que é esse troço de instrutivos?" - indaga ela.

"Nada." - falo, me redimindo. - "Desculpe, senhor, por qualquer coisa.".

“Não precisa se preocupar. Qual é o nome dela?”

“Meu nome é Lívia.” – responde minha irmã, por mim.

“O meu é Homes, prazer em conhecê-la.”

“O prazer é todo meu.” - sorri ela. – “Até mais, moço.".

 

Vivo, ou apenas existo?

Capítulo 9: Missões e Ranks

 

"Sua irmã fez o quê?" - indaga Carlos, tentando parar de rir.

"Olhou para o tenente Homes e perguntou se ele era o meu namorado." - falo, pondo minhas mãos em meu rosto, enquanto sento calmamente na cama. Minha alma carrega apenas vergonha.

Quando eu voltei com minha irmã - algumas horas depois do ocorrido com o tenente -, meus pais já estavam a sua espera. Tentei disfarçar o meu olhar de psicopata para a minha querida irmã que me acenava com um sorriso no rosto.

"E o tenente não falou nada?" - pergunta Carlos, querendo saber cada vez mais do que aconteceu.

"Ele riu." - falo, tentando segurar o riso. - "Ela é louca.".

A porta se abre vagarosamente, e David entra no quarto, o silêncio se aglomera até ser terminado com a voz de Carlos:

"Olá pessoa de cara estranha.". – provoca Carlos, lembrando do apelido que a minha irmã deu para o David.

"A sua irmã é o demônio." - diz David, me olhando com um rosto estressante. E mostrando o dedo do meio para Carlos, que não para de rir.

"É só uma adolescente na fase da puberdade." - digo.

"Tem certeza que ela tem dezesseis anos?" - indaga David.

"Sim, tenho certeza.".

“Minha cara é estranha?” – David pergunta, olhando bem nos meus olhos.

“Não, David.”

“É sim!” – exclama Carlos, rindo.

É então que paro para pensar nas horas anteriores, e refletir sobre a frase da minha irmã, sobre o tenente Homes ser meu namorado. E começo a dar uma risada abafada – David me olha com uma cara estranha, ops, ele deve pensar que estou rindo dele -, pensar que a minha irmã falou isso para o tenente Homes é estranho. Homes tem esposa, e eu não me imagino e nem nunca vou me imaginar ao seu lado. Assim espero.

Duas curtas semanas se passaram como um flash de luz diante de meus olhos. A rotina foi a de sempre. De manhã tomamos café. De tarde fizemos exercícios obrigatórios - que envolviam pesos, flexões e abdominais. -, e de noite, deixávamos nossa farda na lavandeira para assim estar limpa para o próximo dia.

"Vocês estão sentindo dores musculares?" - indaga Carlos.

"Sempre." - respondo.

"Toda hora, todo minuto." - diz David.

"Eu sinto que vou explodir igual à Prim de Jogos Vorazes á qualquer momento." - comenta Carlos.

"Quem é essa?" - pergunta David.

"Esquece." - suspira Carlos.

"Queria saber quando vão utilizar os capacetes Near novamente." - fala David, enquanto anda de um lado para o outro pelo quarto. - "Quero muito testá-los, mostrar que sou capaz e..." - a forte sirene interrompe o diálogo de David.

"Novatos, se encaminhem para o salão de reuniões." - ordena o Capitão Carl pelos fones. - "Todos.".

"A diversão vai começar." - sussurra David.

Quando chegamos à sala de reuniões, não há nenhuma cadeira para sentarmos – apenas há um enorme vazio. Somos obrigados a ficar em pé, em uma fila. Estamos separados dos veteranos que nos olham com um sorriso de solidariedade, provavelmente por não termos desistido do exército depois dessas semanas de rotina repetitiva.

Um telão está projetado bem no centro da parede do salão. Há um processo de carregamento se expondo nele.

"SENTIDO!" - Grita o capitão Carl. E todos, inclusive eu, repetimos a palavra e levamos com leveza a nossa mão direita até nossa testa. Foi algo ensaiado que aprendemos na segunda semana. - "Chegou a hora de cada um ter sua primeira missão real.".

No telão, é projetado quatro letras de cores diferentes. "S", com a cor de diamante. "A", com a cor dourada. "B", com a cor prateada. "C", com uma cor de bronze.

"Há quatro tipos de missões. Letra S são as missões mais enormes que terão na vida, mas são indicadas apenas para os tenentes." - continua o Capitão Carl. - "Letra A são missões de porte grande, indicadas mais para veteranos ou tenentes. Letra B, é de porte médio, indicadas também para os veteranos. E letra C, de porte regular, indicadas para os novatos."

"Nossa primeira missão." - sussurra David ao meu lado.

"Essas missões são reais. Não são brincadeiras de criança." - explica o capitão. - "Vocês podem morrer sim durante elas." - é quando os murmúrios começam. - "Agora, irei mostrar uma tabela, onde denominará o que cada soldado novato terá que fazer. Verão seu nome, e ao lado, a letra de sua missão." - um clique é dado.

E o que eu vejo, são os nomes de trinta e oito soldados projetados em uma tela. Vejo a forma da cor de bronze do lado de cada nome, já era esperado que os novatos pegariam a categoria mais baixa.

Mas há dois brilhos dourados diante de tanto bronze. Até meu nome eu deixo de procurar para saber dos dois nomes que estão com a letra "A" ao lado.

Um tal de "Rimon"; e... Um tal de "Pedro.".

"Meu Deus." - sussurro para mim mesmo, tentando não levar a mão até a minha boca.

Por que é que meu nome está em uma categoria onde só é indicada ou para veteranos ou para tenentes?

Eu devo ter dado motivos para isso. Eu bati em um tenente, eu passei por exercícios instrutivos, eu cheguei até o final da realidade virtual. Eu... Dei motivos. E agora, meu nome está ao lado da segunda categoria de missão mais forte, a letra "A" dourada.


Notas Finais


Uma novidade que tenho para contar é que... Eu me assumi para minha mãe sobre ser o que eu realmente era. Demorou algum tempo até ela aceitar, mas hoje está tudo bem.
Quando puderem, se abram com seus pais, é libertador e sem... Explicações. Espero contar sobre isso em forma de capítulo, quem sabe um dia.


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