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História Vizinho das cores - Babaca? Claro!


Escrita por: Chansooyah

Notas do Autor


Sou muito filha da puta, eu sei.

Capítulo 6 - Babaca? Claro!


 

 

"Tem como piorar?", o Do se perguntou mentalmente.

E ele se amaldiçoou por ter feito a maldita pergunta no pensamento, porque no segundo seguinte Jongin acabou com a distância entre os rostos, pressionando os lábios alheios contra seus semelhantes. Kyungsoo já não fazia ideia do que estava acontecendo.

Não era nada demais aos olhos alheios, somente um selar, mas era suficiente para o Do desejar matar Jongin. Tentou empurrá-lo no primeiro momento, mas teve sua cintura enlaçada firmemente pelos braços fortes do maior, que o impediu de executar qualquer fuga. Após alguns segundos, o menor já não parecia tão relutante. Foi Jongin separou os lábios por vontade própria, apenas mantendo os braços ao redor do outro.

— Ainda me acha um completo babaca?

— Dos piores, sabia? — Bufou, mas não tentou se afastar do maior. — O mais babaca do universo.

— Você fala demais. Adoraria calar essa boca linda por você. — ditou ele, apertando ainda mais a cintura do menor. Kyungsoo riu anasalado.

— E como vai fazer isso com as mãos ocupadas? — ergueu a sobrancelha direta, arrependendo-se no segundo seguinte ao ver surgir um sorriso ladino nos lábios fartos do moreno.

Seus lábios foram capturados pela segunda vez no dia. Não houveram muitos protestos dessa vez; a boca de Jongin servindo como um tampão perfeito para sua. Os movimentos dos braços cessaram e também a agitação conforme o maior conduzia o quase beijo. Não havia língua, se resumindo apenas a movimentos sutis de lábios.  Seria loucura da parte de Kyungsoo ter ansiado tanto por aquilo? Oras, lá no fundo ele sabia que havia um certo tesão reprimido pelo moreno.

Querendo aprofundar o beijo, Jongin tocou a carne macia que era o lábio inferior do outro com a ponta da língua, sendo surpreendido quando Kyungsoo dera brecha e um beijo de verdade se iniciou. Sim, o Do permitira o ósculo. Ficou um tanto quanto surpreso, mas nem fodendo ele vai parar para perguntar a Kyungsoo o que diabos está acontecendo, vai que a sorte vira para o outro lado? Nenhum centímetro do seu corpo está reclamando.

Também não é como se o Do fosse uma parede, oras. Ele não faz ideia do que está acontecendo, para ser honesto, mas não é como se beijar Jongin fosse tão ruim assim. Apesar do mesmo ter estourado o limite do quanto alguém consegue ser babaca, o lado carente de Kyungsoo falava mais alto. "Por que não aproveitar?" Era o que sua mente dizia.

Kyungsoo decide descontar toda sua irritação na boca de Jongin, maltratando os lábios fartos como podia ao mesmo tempo em que suas mãos trilham um caminho até as madeixas lisos. Alguns gemidos escapam de seus lábios quando Jongin o puxa para ainda mais perto, como se quisesse fundir os corpos, e Kyungsoo tenta se focar na sensação de ter as mãos firmes agarrando seus quadris com força. Suas próprias mãos também estavam ocupadas, tocando o moreno como podia, passando pelo peitoral definido e agarrando o material da camisa como se sua vida dependesse disso.

Ah, e Jongin beija terrivelmente bem. Não que Kyungsoo tenha beijado muitas bocas, não era o caso, mas o beijo de Jongin é de longe um dos melhores que já tivera o prazer — ou desprazer — de provar.

Só depois que a voz de Minseok ecoa no corredor ao lado que ele sai do transe, empurrando Jongin para longe imediatamente. Kyungsoo está completamente sem ar e envergonhado pelo que acabou de fazer. Jongin tropeça para trás, aturdido com o que acabou de acontecer. Ele ofega com um sorriso no rosto enquanto observa um Kyungsoo corado, a vermelhidão dos lábios combinando com o rubor das bochechas. Com aquela visão do menor, sentia-se realizado.

Não perceberam quando a porta do quarto abriu-se e a figura de um Minseok sorridente surgiu, Jongdae logo atrás. Kyungsoo quer cavar um buraco no chão e enfiar a própria cabeça ao ter o olhar da dupla recém chegada sobre os que tentavam controlar a própria respiração. Uma crise de risos se iniciou por parte de Jongdae quando o baozi perguntou confuso: "Por que estão sozinhos aqui?". Um sorriso ladino contornando os lábios de Jongdae.

— Atrapalhamos algo?

— Acho que está claro suficiente. — foi Jongin quem respondeu, carrancudo pela interrupção. Bastou um olhar sério direcionado aos recém-chegados para que os sentissem como estavam sobrando ali.

Chen coçou a nuca, sem graça.

— Foi mal.

— Oh, ainda bem que vocês chegaram! — exclamou o Do aparentando certo alivio, mas continuando estagnado no mesmo lugar.  — Que tal voltarmos todos para sala?

Jongin ergueu a sobrancelha direta, descrente. Ah, não permitiria de jeito algum que ele fugisse!

— Vão vocês, preciso conversar com Kyungsoo. — anunciou o moreno, pegando no pulso do garoto citado anteriormente. O baixinho arregalou os olhos e tentou puxar a própria mão, falhando quando Jongin colocou mais pressão no pulso. — Precisamos conversar a sós.

— Não precisamos, não!

— Vazem daqui, por obséquio. — Jongin ignorou a última frase do menor e soou autoritário na sua própria.

Quem eram Jongdae e Minseok para contestarem Kim Jongin?

Kyungsoo sentiu um bolo formar-se em sua garganta e um nervosismo ainda maior que o anterior tomar conta de seu corpo quando seus amigos obedeceram, saindo dali tão rápido quando surgiram. Não os culpava, pois Jongin nunca parecera tão ameaçador como naquele momento.

Agora, Jongin e ele estavam sozinhos novamente.

Ah, só Deus na sua causa.

Kyungsoo arrancou o próprio pulso da mão do moreno e cruzou os braços,

— Sério isso, Jongin? — resmunga irritado.

— Não vejo o que há de errado, só pedi privacidade. Precisamos conversar a sós sobre nós.

Nós? Não existe nós! — contra-argumentou, soltando uma risada sem humor ao dar destaque na palavra "nós".

— Sim, nós.

— Não temos absolutamente nada!

— Você não dizia nada parecido enquanto a boca estava grudada na minha. — rebateu o Kim, entrando no jogo. — Além disso, foi você quem pediu passagem com a língua.

É, Kyungsoo perdeu seus argumentos.

— E-eu...

— Vamos, se abra comigo, Kyungsoo, tenho certeza de que não me repudia como demostra. Seja sincero, não tem ninguém aqui, somos só nós. — encorajou o menor, recebendo um olhar confuso. Jongin sorriu antes de continuar. — Quero que diga o que pensa de mim.

O que ele queria com aquilo? O Do ficara confuso, mas não protestou.

— Quer mesmo saber? — recebeu uma confirmação de cabeça como resposta — Acima de tudo, eu te acho um babaca pervertido — começou, incerto sobre o que deveria ou não fazer. — Você dá em cima de mim, me faz passar por situações constrangedoras e têm a ousadia de mostrar a cueca para minhas parentes, como consegue dormir de noite? Você me dá nos nervos, sem contar com o fato de você ter mentido pra mim ontem, me fazendo ir até sua casa a fim de jogar aquele jogo imundo!

Certo, lembrar dessas coisas só fez Kyungsoo sentir mais vontade de estrangular o moreno.

— Só isso?

— Você também é muito esquisito. Já citei babaca e tarado na lista?

— Olha, não é por mal. — soltou uma risada baixa, mas não tinha graça alguma para o Do. — Acontece que você me atrai, sabe?

— E acha que vai me conquistar mostrando a cueca para minhas parentes na sacada, ou mentindo para me fazer ir até seu apartamento?

— Peço desculpas por ter mentido sobre o armário na frente do porão, mas não me arrependo de dar em cima de você, muito menos de aparecer de cueca na sacada. — foi direto, cruzando os braços e ganhando um semblante sério. — Não apareço de cueca na sacada para seduzir ninguém, só gosto de ficar de cueca na minha própria casa. As moradoras da vizinhança que invadem minha privacidade.

— Ah, então abrir o roupão para mostrar a cueca é invasão de privacidade pra você? — ironizou o Do. — E o dia que você mostrou a cueca pra mim no mercado, também foi invasão de privacidade?

— Eu só estava brincando.

— Brincadeira de muito mal gosto.

— Você que é muito cabeça dura e sem humor.

— E você continua sendo um babaca. Um babaca que beija bem. — pensou alto demais. Só se deu conta do que havia proferido quando ouviu o maior gargalhar, fazendo-o chorar fortemente. — Ér... Quer dizer, você não beija tão mal. Não que seja muito ruim, mas não chega ser bom e... Aish!

O moreno maior soltou mais uma risada ao ver o menor tentar consertar a própria frase, aproximou-se do mesmo novamente somente para tocar suas madeixas curtas em uma carícia singela. O Do não recuou.

— Que tal começarmos do zero, Soo? Pra valer, dessa vez. — ele começou novamente e viu o alvo cruzar os braços, totalmente atento dessa vez.— Podemos nos tornar ótimos... — pausou a frase, aproximando os lábios da orelha alheia somente para sussurrar. — Amigos com privilégios, sabe? Permita-me aproximar de você, Kyungsoo. Não quer conhecer quem é Kim Jongin verdadeiramente?

— Não, muito obrigado!

O moreno apenas riu, achando o menor na defensiva extremamente fofo.

— Se sua boca está negando, por que o corpo não recua? Teu corpo demonstra que estás gostando.

— C-como voc-

— Kyungsoo, por que ainda insiste em argumentar? Está tão óbvio quanto poderia ser. — Jongin cortou-o com um semblante sério, desarmando o mais novo completamente.

Abria e fechava a boca diversas vezes, todavia não tinha ideia do que rebater.

— Te odeio, Jongin.

— Não odeia, tenho certeza disso.

Kyungsoo revirou os olhos novamente, aceitando contra a própria vontade o fato de que não adianta discutir com Jongin.

— Bom, já que seremos amigos, você bem que podia desbloquear meu número para podermos conversar com mensagem, né, Soo? — o sorriso do empresário quase rasgava suas bochechas. — Uma amizade começa por coisas simples, certo?

— E quem disse que eu aceito ser seu amigo? — arqueou a sobrancelha e encarou o outro de cima abaixo. Jongin desfez o sorriso na hora e fez uma expressão tão cômica de cachorrinho abandonado que Kyungsoo se amaldiçoou por ter sentido pena do mesmo. — Aish, okay... Vou te desbloquear, mas só com uma condição!

O rosto do vizinho tarado voltou a se iluminar.

— E qual seria?

— Que você e seus amiguinhos saiam da minha casa.

— A casa é da Sana, não sua.

Porra, o Do nunca quis tanto mandar Kim Jongin se foder em dez idiomas diferentes. Contudo, a única coisa que fez foi pegar o próprio celular e desbloquear o número do outro.

— Satisfeito? — bufou irritado, cruzando os braços na frente do peito. — Agora sai da minha casa.

— Eu não prometi nada, Soo.

Grrrrrrrrrrr!

Irritado demais para notar que o outro se aproximava gradativamente, o Do tomou um susto quando sentiu o nariz do maior encostar no seu. Era uma ação simples e que poderia beirar à inocência se viesse de outra pessoa, mas vindo de Jongin nada era próximo de inocente. Aquele homem transpira sensualidade. O coração do menor pulou algumas batidas com a proximidade das faces, e não é como se isso o agradasse.

Pelo contrário, sentia raiva por até seu corpo estar lhe traindo.

Quando sentiu o hálito quente de Jongin se misturar com a própria respiração descompassada que fugia de seus pulmões, finalmente tomou coragem para uma atitude. Ergueu a mão trêmula e cobriu a boca do moreno, empurrando seu corpo para trás.

Kim abriu os olhos, indignado.

— Qual o problema agora?

O menor mudou o peso da perna e sorriu o mais descontraído possível.

— Acabei de lembrar que preciso arrumar ajudar minha Omma.

— Ajudar? — semicerrou os olhos, buscando detectar a mentira de Kyung — Ajudar no que?

— Isso não importa agora — contornou o corpo do moreno, posicionando atrás dele e o empurrando sem muita força até a porta — Mas acabei de lembrar que você precisa ir embora agora, sabe?

O moreno soltou uma lufada de ar, algo que parecia se assemelhar à uma risada.

— Vai me expulsar, é? Você não pode fazer isso, Soo.

Foi a vez de Kyungsoo rir.

— Expulsar? Isso seria muito feio da minha parte... — continuou com o mesmo tom de voz calmo, empurrando seu corpo do moreno para fora do quarto de hóspedes. — Estou apenas te convidando a se retirar de maneira discreta, sabe? - lá no fundo, havia divertimento em meio ao tom debochado. O Kim demorou muito para processar tudo o que o moreno menor dizia, tanto que já haviam atravessado a sala e Kyungsoo tinha aberto a porta de entrada, o empurrando para fora sob o olhar dos outros curiosos. - Ah, sua visita foi muito agradável, Kim.

Jongin apoiou o braço na porta, aproximando seus rostos descaradamente.

— Podemos ir para o meu aparta...

Antes que ele terminasse, Soo fechou a porta em sua cara.

Céus, finalmente!

Se sentia mais leve por não ter a presença presunçosa de Kim Jongin, ele sempre arrumava um jeito de intimidar o menor. Porém, todo seu alívio cessou quando se virou para trás e encontrou diversos olhares direcionados em sua direção. E os olhares que ele realmente não queria encontrar eram os de Baekhyun, Luhan, Sehun e Chanyeol sentados no sofá. Então, uma lâmpada se ascendeu na mente de Kyungsoo e a ideia caiu tão bem como uma luva.

— Ai meu Deus! — gritou apontando para um canto da sala - Aquilo é uma barata?

Baekhyun deu um grito afeminado, se jogando em cima de Chanyeol.

— Onde? Onde? — Sehun se levantou, olhando em volta.

— É melhor vocês irem, ela parece ser voadora.

A série de gritos femininos foi inédita. Em uma fração de segundos, todas as parentes de Kyungsoo gritavam como loucas e corriam para outros cômodos, a cozinha sendo o principal local de fuga. A casa virou uma zona total e as mulheres desapareceram tão rápido quanto a velocidade da luz. Muitos cientistas não acreditariam no quão rápido elas correram das baratas inexistentes.

Baekhyun também se levantou no mesmo instante, correndo para a porta e deixando-a aberta ao partir para o apartamento ao lado.

Do mordeu a língua para não rir.

— Baek, calma! — o mais alto de todos ali gritou, correndo atrás do garoto.

— Céus! Eu nem sabia que tinha baratas aqui. — a dona da casa se levantou também, seguindo para cozinha junto das outras.

— É uma infestação, gente! — segue até os dois garotos ainda em sua sala, e os puxa pelo pulso — Acho melhor não voltarem até matarmos a praga!

O pequeno os empurra até a porta, ignorando as controvérsias, então, quando estavam no corredor, fechou a porta antes que dissessem algo.

Mesmo com a quantidade exorbitante de gritos na casa, Kyungsoo sentia-se aliviado.

Quando se virou para a sala, suas patentes não estavam mais lá, nem Minseok, mas Jondae estava ali e parecia não ter movido um músculo sequer.

— Não tem barata alguma, certo? — ele esticou os braços preguiçosamente, mas não moveu nenhum músculo para acudir Minseok, este que gritava mais alto que as mulheres da casa.

Belo namorado, não?

— Se contar para ela, arranco sua língua.

Ele levanta os braços em rendição.

Kyungsoo deixa seu corpo exausto cair no sofá, ao lado do amigo.

— Acho melhor você ir abraçar seu namorado. Medroso como é, Minseok deve estar quase parindo uma criança. — riu com o próprio comentário. Chen deu de ombros.

— Ele sobrevive sem mim.

Com um namorado desses, para quê inimigos?
 

 

•°•°•
 

 

Após o rebuliço da tal barata e dos dedetizadores virem examinar a casa — sim, fizeram questão de chamar os dedetizadores -, todas retornavam para a estaca zero; reclamando da vida e falando suas vidas amorosas frustradas.

Kyungsoo preferia ouvir sempre as mesmas histórias do término de suas parentes do que ter de aturar a presença de seres indesejados, vulgo Jongin e sua trupe.

Já era noite e ele e Minseok estavam esparramados num dos sofás, o bochechudo parecendo muito entretido numa revista de moda que alguma de suas tias revendia enquanto esta folheando os papéis com aromatizante da revista. Kyungsoo nunca foi ligado à moda, muito menos queria prestar atenção em Minseok.

— Kyungsoo, o que você acha que combina mais comigo, azul ou verde? — perguntou ele, estendendo a revista na direção do amigo para que o mesmo pudesse ver os modelos.

— Nenhum.

O Kim arregalou os olhos, chateado e incrédulo. Possuía o pior melhor amigo do mundo!

Antes que uma discussão tivesse início, um celular vibra na mesinha ao lado e Kyungsoo alcança o objeto ao constatar ser o seu, ignorando completamente os protestos e xingamentos de Minseok. Havia uma nova mensagem e bufou irritado ao ver o remetente.

 

Babaca: "Ei, Soo? :)"

 

Sim, havia salvado o contato do moreno carinhosamente.

Antes que respondesse qualquer coisa, o outro estava digitando algo novamente.

 

Babaca: "Eu estou vendo você online"

Babaca: " estou com saudades"

 

Mordeu o lábio inferior.

Respondia ou não? Se sim, o quê?

Respirou fundo umas quatro vezes antes de optar por responder um simples "Oi", sem complemento algum. Seu nervosismo intensificou quando a mensagem fora visualizada no mesmo segundo de entregue. Oras, por que sentia-se nervoso? Concordara em ser "amigo" de Jongin a partir de agora, não há motivos para tal, pensava consigo.

A resposta veio rápido. O mais novo achou engraçado, pois Jongin parecia ansioso por sua resposta.

 

Babaca: "Tudo bem? Espero que sim :)


You: "Eu estou vivo, é o que importa"

 

Babaca: "Hm... E não vai perguntar se eu estou bem? Faz parte do diálogo"


You: "Não"

 

Aquela resposta fora tão seca doeu em Kyungsoo. Ele não está muito afim para diálogos no momento, ainda mais com Minseok se queixando de sua pessoa para a matriarca da casa.

 

Babaca: "Nossa"

Babaca: "Você é muito chato, eu hein. Enfim, o que faz?"

Babaca: "Ah, Soo, esqueci de dizer algo mais cedo. É que... Você beija muito bem! Eu fiquei até meio desnorteado, sabe? Você nem parece virgem com toda aquela pegada. Seria ruim se eu dissesse que tive uma ereção?"

 

Corou até seu último fio de cabelo - se possível - e jogou o próprio celular longe. Céus, que vergonha! As chances de que se arrependerá por tentar amizade com Jongin estão em cem por cento.

Galera, o vizinho das cores está na sacada e a cor de hoje é rosa claro! - ouviu uma de suas irmãs gritar de longe, provavelmente da sacada, e todas suas parentes passaram correndo em direção ao local.

É, ele está arrependido.

 

 


Notas Finais


É aquele ditado: quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Ahsushsu


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