(A:LEIAM AS NOTAS FINAIS!!)
-Ai. Linda história de amor. - Julia falou revirando os olhos. - Já acabaram?
-Ai só tá assim porque o Jimin não te pediu em namoro ainda - Ana falou convencida.
-Hahahaha o Yoongi também não te pediu em namoro e ainda.
-Hum... isso é porque a gente nem se conhece direito ainda...
-Aham. Sei...
-Ta gente vamos parar agora porque eu quero contar a linha novidade também. Eu e o Tae estamos namorando - Todasa arregalam os olhos - Foi no piquenique ele me falou tudo que eu queria ouvir de uma pessoa coisas fofas e românticas e nós se beijamos e... aí. Foi maravilhoso.
-Ahhhhh!!! Que lindos. Já estava esperando por isso! -Emely falou.
Ficamos conversando sobre muitas coisas dentro do banheiro.
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S/n off
Ana on
Depois que saímos do banheiro. Sentamos na sala e ficamos conversando mais um pouco em ficamos fazendo perguntas para os meninos sobre o namoro.
Fiquei do lado da s/n fazendo um Cafuné em sua cabeça. Até que senti algo.
Joguei seus cabelos para o lado e vi ali uma cicatriz.
Flashback on:
-s/n olha o tamanho daquela ponte! - Eu disse sentada no meio do carro e s/n ao meu lado, estávamos fazendo um passeio e tinha uma ponte enorme acima de nós, os tios observaram também.
-Meu Deus Ana! A gente podia ir lá brincar! - Disse empolgada. A abracei de lado pelos ombros, o carro estava indo rápido e como a minha amiguinha é bastante insegura, nada melhor do que passar a segurança né?
- Quando chegarmos ao parque do outro lado da cidade vocês vão brincar, não se preocupem meninas! - Dizia a tia Sônia, eu estava ficando com medo porque ela não parava de nos observar, será que ela não gosta de mim?
Soltei a s/n e me concentrei em olhar pra frente, ela brigou comigo mas eu prometi que quando estivermos no parque daria carinho a ela. De repente um carro vermelho aparece na pista que vem de frente pra nós, ele tinha uma cor mais forte, gosto de vermelho. Fiquei olhando aquele carro por longos minutos, pude ver uma mulher com um coque no alto da cabeça, ela estava falando coisas pra um senhor, o mesmo que dirigia, os minutos pareciam eternos, o carro ia ficando mais visível e mais visível até que algo que eu poderia julgar de falta de sorte aconteceu. O carro bateu na nossa lateral esquerda, abracei s/n com todas as minhas forças, que bateu sua cabeça no vidro da janela e apagou momentaneamente, os tios tinham sangue por toda a sua testa enquanto o carro cambaleava pra um grande barreiro eu pedia a Deus pra nos tirar dessa, já que percebi que s/n teria que lidar com a morte dos pais mais cedo , eu a entendo e vou cuidar dela com a minha vida.
- s/n! NÃO FAZ ISSO COMIGO! ACORDA! - Eu dizia chorando desesperadamente , meu peito se esfufafa numa mistura de angústia e tristeza gigantescas , eu não tinha a quem recorrer, e perder a minha melhor amiga seria o fim pra mim. - Pelo amor de Deus, me escuta! - Eu não parava de soluçar em meio a mata, a avenida principal estava próxima? Acho que sim , conseguia ouvir o som dos carros.
- s/n não vai acordar mais? Vai me deixar aqui sozinha no mundo? - Eu já tinha total consciência de que meus pais me abandonaram , não se importavam mais comigo e me mandaram estudar o primeiro ano num colégio interno, mesmo ficando a maior parte do tempo em casa eles fizeram isso. Um dia eu ouvi uma briga de madrugada e eles disseram que eu não deveria ter nascido, que eu nunca darei orgulho a eles porque eu não conseguia ser o que eles queriam. S/n é tudo que eu tenho e é a ela que eu peço pra secar as minhas lágrimas, assim como eu já sequei as delas. Não posso perde - la agora, sua cabeça sangrava.
A peguei de muito mal jeito pelas pernas e costas, andei pela mata alguns metros que mais pareciam nunca acabar, meus braços frequejando a todo instante e o medo de derruba-la me consumia, mas ao mesmo tempo seu cheirinho doce, natural e puro me dava forças pra não desistir dela agora, de não desistir do meu bebê.
- SOCORRO! ALGUÉM! - Eu gritava desesperada, sentei no chão e apoiei a cabeça de s/n no meu colo onde iniciei uma carícia, sempre foi mais nova que eu um ano, por isso era meu bebê, o que eu faria sem o meu bebê? Pra cuidar, amar, proteger, dar carinho. Continuei a gritar na beira daquela estrada, meus braços e pernas cobertos de sangue seco, todos ralados, alguns com cortes profundos.
Um carro prareado para ao lado da rodovia, onde estávamos. Sintia minha respiração vacilar, sentir a pessoa que eu mais amava no mundo daquele jeito doia demais. O homem alto que saiu do carro, assim que viu nossa situação pegou o celular do bolso e começou a discar um número e quando atenderam ele começou a pedir socorro, a partir daí eu não conseguia mais me concentrar em ouvir nada, apenas me concentrar em acariciar os cabelos e manter minha s/n em meus braços, nada mais importava , absolutamente nada.
- Me ajudem... - Eu suspirava e falava ao mesmo tempo , aquele não poderia ser o fim da linha, não poderia, eu tinha que protege-la com a minha vida. S/n começou a respirar de forma pesada e inconsiente, depois disso um aperto inconsolável dominou.
flashback off
Me lembrar desse dia foi realmente perturbador.
A porta abriu com muita força como se alguém tivesse arrombado a mesma.
Ana off
S/n on
-Tia?
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