História Good Boy - Quando a saudade ainda aperta

Eram mais ou menos umas 18:00 quando começou a chover.

— Ah hyung, agora que os outros foram embora e ainda começou a chover, o que nós vamos fazer? – Perguntei.

— Podemos fazer várias coisas, Kookie. – Ele me abraçou. – Podemos ver um filme, jogar alguma coisa, conversar, fazer algo diferente para comer, podemos namorar um pouquinho... o que você quer?

 — Vamos ver um filme? Aí nós podemos namorar mais tarde – Olhei com cara de safado para ele e levantei as sobrancelhas. – O que acha?

— Por mim, qualquer coisa, contanto que seja com você.

— Então venha, o que vamos ver? – Perguntei.

— Não sei... – O ruivo colocou o indicador sobre os lábios, pensando. – Já sei, vamos sortear um tema e o que sair, nós escolhemos um filme, pode ser?

— Está bem.

Nós escrevemos alguns temas em pedaços de papel e depois dobramos tudo para sortear. Isso é sinônimo de falta do que fazer.

Juntei todos os papeis e sacudi minhas mãos, logo após, deixando-as em formato de concha.

— Tira um papel. – Estiquei o braço para o mais velho.

Taehyung pegou um papelzinho e com todo o cuidado, desdobrou o mesmo:

— Comédia romântica. – Nós começamos a rir. – Eu não sei muito sobre isso.

— Nem eu. Vamos ler sinopses no google. – Peguei meu celular e comecei a pesquisar filmes de comédia romântica.

— A proposta, esse parece ser legal, Kookie. – Tae apontou para a tela.

— Então vai esse.

Sentamos no sofá, puxamos uma coberta, pois tinha começado a fazer frio e Tae trouxe para o colo, um balde de pipoca que ele havia feito.

O bom de ser rico, é que você pode ter um sofá que dê para ficar com as pernas esticadas como se fosse uma cama e ele ser confortável ao mesmo tempo.

O filme começou um tanto estranho para ser uma comédia romântica, mas depois, ele foi ficando cada vez mais legal, o que fazia nós dois ficarmos rindo toda hora.

Me aconcheguei no peito do mais velho, que me envolveu com o braço direito e ficou me fazendo cafuné.

O filme passava tranquilamente, quando e repente, cai um raio bem aperto dali e a casa fica toda escura.

— Ai, Tae, o que foi isso? – Levantei assustado.

— Calma, Kookie, parece que acabou a luz, só isso. – Ele respondeu tranquilo.

— Nossa, que susto.

— Você tem medo do escuro? – Ele começou a rir.

— Não, Taehyung. – Dei um soquinho no braço dele. – Mas e agora, como vamos fazer? – Eu não enxergava nada, estava muito escuro aquilo ali.

— Kookie – Ele me puxou e passou o braço envolta de mim novamente. – Agora, nós vamos ficarmos aqui esperando essa chuva passar e a luz voltar.

— Eu não enxergo nada, Tae. – Falei.

— Nem eu. – Ele respondeu e deu um beijo na minha testa.

Fechei os olhos e estiquei meu braço, afim de tocar nos cabelos ruivos e começar a fazer carinho.

Afundei meu rosto no seu pescoço e fiquei inalando aquele cheiro maravilhoso do meu hyung, o qual me fazia lembrar de todos os momentos com ele – até os ruins – como eu senti falta dele.

— No que você está pensando? – Ele perguntou, quebrando o silêncio.

— Em como eu senti sua falta. – Respondi.

— Sabe, Kookie... – Ele respirou fundo e passou a mão esquerda sobre meu braço, até atingir minha mão que acariciava seu cabelo, logo entrelaçando nossos dedos. – Eu ainda sinto sua falta.

— Eu também sinto a sua. – Virei meu rosto e o beijei.

Me lembrei daquele beijo que nós demos na casa dele, quando a campainha tocou e nós fomos obrigados a parar.

Soltei minha mão da dele e passei para seu rosto, o puxando para mais perto de mim e aprofundando o beijo.

Cada vez que eu o beijava, eu via o tamanho da falta que ele fazia para mim, a saudade que eu sentia dele; e por um bom tempo, eu acho que esse sentimento de falta continuaria forte.

Taehyung pegou minha cintura e me puxou para mais perto; eu impulsionei meu corpo e abri as pernas para me sentar no colo dele e me encaixar ali.

Passei as mãos para seu rosto e voltei a beijá-lo, era um beijo lento, para que eu pudesse sentir tudo aquilo que eu não senti nesse tempo que ficamos separados, para que eu pudesse sentir sua respiração, seu abraço misturado com os afagos que ele depositava nas minhas costas, seus lábios se movendo com calma sobre os meus, sua língua fazendo carinho na minha, seu amor me envolvendo, sua presença... senti-lo por inteiro.

 Eu precisava mais dele, precisava de mais contato, agora só tinha nós dois aqui...

Suas mãos quentes se enfiaram por baixo da minha camisa e os carinhos ficaram mais intensos. Senti um arrepio pelo corpo inteiro e ele percebeu isso, dando um sorriso entre o beijo.

Eu estava com um pouco de frio, mas eu já não me importava mais com isso quando senti Taehyung subindo minha blusa devagar para tirá-la, como se estivesse pedindo permissão para tal ato. Ajudei o mais velho a tirar a minha e passei minhas mãos para a barra da sua, afim de tirá-la também.

Eu não enxergava nada, mas podia sentir e sentia como que meu hyung precisava de mim e eu precisava dele.

Joguei a camisa alheia para o lado e tomei de volta seus lábios, mas dessa vez, iniciando um beijo mais necessitado, mais quente, mais rápido. O contato do meu corpo com o corpo do ruivo me fez esquecer qualquer resquício de frio e ser dominado pelo calor, pela luxúria, pelo tesão.

Uma vez eu disse que cada beijo dele era diferente e que um era melhor do que o outro, eu ainda penso assim, nunca nos beijamos tão intensamente como agora, nunca demos tempo para sentir essa sensação que estamos sentindo agora, claro que já tive momentos inesquecíveis com ele, mas desse jeito de agora, nunca.

Abracei o pescoço do mais velho, deixando nossos corpos ainda mais colados, Taehyung afagava minhas costas de uma forma tão gostosa, tão carinhosa e eu sentia o coração dele bater acelerado, através do contato dos nossos peitos.

— Eu te amo. – Disse arfando entre o beijo. – Eu preciso de você.

— Eu também te amo. – Nos beijamos mais um pouco e logo ele me deu um selinho e parou o beijo. – E eu preciso de você mais que tudo nessa vida. – Sua mão esquerda foi para o meu rosto e ele começou a sussurrar. – Preciso do seu amor, do seu carinho, da sua companhia, dos seus beijos, do seu corpo, do seu cheiro, do seu calor... — Ele flexionou os joelhos, fazendo meu corpo ir mais para a frente e nós ficarmos à milímetros de distância. – Preciso de tudo que seja... você.

— Hyung... – Fui interrompido pelo outro que já me deitou no sofá e tomou meus lábios de volta, se encaixando entre minhas pernas e se movimentando ali. – Ah Tae... – Gemi.

Taehyung se sentou no sofá novamente e enfiou os dedos com cuidado sob meu short e começou a tirá-lo bem devagar.

Com a escuridão, eu não enxergava nada, então, não podia ver o rosto dele e muito menos o que ele estava fazendo. Senti meu membro ser envolvido por uma das mãos grandes do outro, que iniciou uma masturbação lenta.

— Ahn hyung... – Deixei escapar um gemido quando senti a boca quentinha do ruivo sobre meu membro, o engolindo por inteiro.

Taehyung sabia como fazer isso, em pouco tempo naquele movimento de sobe e desce, eu já estava quase atingindo meu limite.

— T-Tae... – Mordi meu lábio e agarrei a coberta que antes servia para nos aquecer. – A-Ah T-Tae... e-eu vou... – Fui ignorado pelo ruivo que aumentou o ritmo das chupadas e passou a esfregar sua língua na minha glande com mais força.

Enfiei meus dedos no meio dos cabelos do outro, dobrei meus joelhos e arqueei minhas costas, quando senti aquela sensação de prazer me invadir.

— Anh Tae... – Eu não conseguia falar nada, não conseguia formular uma palavra.

Taehyung se mexeu um pouco sobre o sofá e eu tentava recuperar meu fôlego, quando ele me puxou de uma vez me fazendo ficar sentado.

— Volta para o meu colo. – Ele falou bem baixinho no meu ouvido e pegou na minha mão para me guiar para cima dele... maldito escuro.

Movi sobre ele com cuidado para não machucar nenhum de nós, mas mesmo com a ajuda dele, eu ainda tinha dificuldade.

— Pode vir, amor. – Ele sussurrou e me segurou pela cintura, me puxando para cima dele.

— Ah – Arfei quando me sentei no colo do mais velho e nossos membros se tocaram – ele já havia tirado sua roupa e eu nem vi – maldito escuro, de novo...

Fui tomado por outro beijo gostoso, mais uma vez, um beijo lento, um beijo que me permitia sentir o gosto do Tae, sentir como a língua dele é macia, sentir como nossos lábios de encaixavam tão bem como duas peças pares de um quebra cabeça.

Seus lábios soltaram dos meus e se direcionaram para meu pescoço, onde ele começou a depositar beijos molhados seguidos de fracas chupadas.

Desci minha mão direita até seu membro, envolvendo-o com rapidez e começando masturba-lo.

— Ah, Kookie... – Ele gemeu sobre minha pele. Larguei sua ereção, passando a rebolar sobre ela. – J-Jungkook...— Fui agarrado pela cintura com força. – Ah Kookie, eu preciso de você. – Ele sussurrou.

Flexionei minhas pernas para que eu pudesse me levantar um pouco.

— Então vem, amor. – Taehyung desceu a mão direita da minha cintura e direcionou ao seu membro, o levantando e se posicionando na minha entrada.

Fui sentando sobre ele devagar, enquanto o ruivo já gemia pelo meu contato. Claro que doía, dessa vez nem preparamos antes, mas só de sentir que era o meu hyung que estava ali comigo, só de ouvir ele gemendo baixinho por mim, eu já sentia um tesão imenso, que sobrepunha qualquer dor.

Me inclinei para frente e selei nossos lábios, Tae me abraçou forte e pediu passagem com a língua, o que teve permissão imediata. Sua língua invadia minha boca e se enroscava na minha com vontade, aquilo era uma verdadeira disputa.

De calmo, esse beijo não tinha nada, nossos peitos se moviam com rapidez em buscar de ar, mas um não ousava largar do outro. Minhas mãos se embolavam nos fios laranjas e eu já me sentia mais do que preparado para começar a me mover sobre ele.

Coloquei fim ao beijo, dando uma chupada forte nos lábios rosados e úmidos do meu ruivo e segurei nos seus ombros, começando logo a rebolar por cima dele, fazendo o mesmo entrar e sair de dentro de mim.

De início, eu fazia movimentos calmos, mas depois, a necessidade de senti-lo foi aumentando cada vez mais e eu passei a rebolar com mais rapidez.

— N-Nossa, K-Kookie... – Tae gemia para mim e agarrava minha cintura com as unhas.

Minhas pernas começaram a fraquejar e eu já estava ficando sem fôlego, como um bom namorado que ele é, ele percebeu minha situação e segurou minha cintura com mais força, me movimentando sobre ele, mais rápido, mais forte e mais fundo.

— Oh T-Tae...— Gemi arrastado quando o mais velho atingiu meu ponto mais sensível, e agora, ele fazia questão de acertar sempre o mesmo local, me fazendo tombar a cabeça para trás e agarrá-lo com mais força, por conta do prazer.

Meu pescoço foi tomado por mais uma onda de beijos e chupadas, enquanto o ruivo gemia sobre a minha pele. Confesso, estar fazendo tudo aquilo sem poder ver nada, me deu um tesão imensuravelmente maior do que o normal, eu só sentia e ouvia, bendito seja o escuro.

Taehyung me puxou mais para perto e pressionou meu membro contra nossas barrigas, aquilo me excitou mais ainda e ele continuava a me subir e descer sobre ele. Passei a sentir um arrepio toda vez que ele me penetrava, atingia minha próstata e minha glande roçava sobre nossa pele.

— T-Tae... – Tentei formular alguma frase, sem sucesso. – Oh T-Tae... – Mordi meu lábio.

O mais velho tirou suas mãos da minha cintura e puxou minha nuca para me beijar novamente. Continuei sentando sobre o membro alheio, enquanto nós dois – já suados e ofegantes – gemíamos entre o beijo e um enfiava a língua na boca do outro.

Esse beijo estava me fazendo tirar forças que nem eu sabia de onde e como, só sei que me movi mais três vezes, numa velocidade e força anormais, que me fizeram chegar no meu limite e gozar com vontade, deixando nossas barrigas meladas.

— Ai amoooor... – Taehyung mordeu forte meu lábio e gemeu arrastado, enquanto se desfazia dentro de mim. Me movimentei sobre ele mais algumas vezes, para prolongar o orgasmo, mas por fim, eu perdi a força.

Abracei o ruivo e deitei sobre seu ombro, com ele ainda dentro de mim.

— Ai, Tae, você não tem ideia do quanto eu te amo. – Disse ainda ofegante e ele sorriu. – Por que você está rindo?

— Porque você não sabe a felicidade que eu sinto toda vez que você me diz que me ama. – Ele suspirou fundo. – Eu tive tanto medo de perder você.

Levantei um pouco, o retirei de dentro de mim e peguei no seu rosto.

— Eu também tive medo de te perder. Mas olha, agora nós estamos aqui, unindo nossos corpos, nossos corações, nossos sentimentos e eu vou fazer de tudo para isso ser eterno. – Respondi e senti uma lágrima do mais velho molhar minha mão.

— Eu também, Kookie. Eu já vi que minha vida sem você não é nada, eu sem você não sou ninguém. Eu preciso de você. Eu te amo demais. Eu daria minha vida por você se fosse preciso.

— Xiiu – Passei o indicador sobre seus lábios. — Não diga essas coisas. Eu estou aqui e é aqui que eu vou ficar, porque eu amo você.

Taehyung me puxou com cuidado e me deu outro beijo lento.

— Eu estou com fome. – Ele disse e sorriu, quando paramos o beijo.

— Eu também estou. – Também sorri. – Mas sem luz, como vamos comer?

— Ah dá para tentar fazer alguma coisa. Vamos lá ver, mas antes, vamos limpar nossas barrigas. – Sorri muito envergonhado e tampei o rosto (não sei por qual motivo, já que estava escuro).

— Ai Tae, não fala essas coisas. – Resmunguei.

— Não precisa ficar com vergonha disso, amor. – Ele chegou perto do meu ouvido. – Pelo menos eu sei que você gozou gostoso para mim.

— Você é muito safado. – Brinquei me levantando de cima dele.

— E até parece que você não gosta. Ou melhor, até parece que você não é safado também. – Ele começou a rir e apertou minha bunda, como ele conseguia enxergar isso, eu não sei.

Arrumamos o sofá à base das lanternas do celular, nos limpamos e fomos para a cozinha preparar o jantar.

Um tempo depois, eu e o Tae nos encontrávamos sentados à mesa, com velas iluminando nosso ambiente, taças que continham suco de uva e sanduíches que nós preparamos.

— Kookie, desculpe não te proporcionar um jantar melhorzinho, mas é que sem luz fica difícil. – Ele afagou meu rosto.

— Amor, está perfeito. Não poderia estar melhor. Obrigado por tudo. – Me inclinei e lhe dei um selinho demorado.

— Então vamos comer, porque eu estou faminto. – Nós sorrimos e passamos a dedicar nossas atenções aos sanduíches à nossa frente.

— Nossa, Tae. Ficou muito bom. – Falei de boca cheia.

— Ficou mesmo. – O ruivo balançou a cabeça positivamente. — Esse é um dos bônus de morar sozinho e não ter ninguém para cozinhar para você, aí você acaba aprendendo algumas coisas. – Ele também respondeu de boca cheia.

— Mas agora você tem a mim e nós podemos cozinhar juntos. – Depositei um selar na bochecha alheia. — Você está comendo o de carne? – Perguntei olhando de lado e recebendo um “uhum” do mais velho. Estiquei a mão para que ele pudesse provar do que eu estava comendo. – O meu é de frango, experimenta.

Tae deu uma mordida no meu sanduíche e apertou os olhos para mim.

— Nossa, Kookie... está muito gostoso. Com a sua ajuda, ficou muito mais gostoso do que os que eu faço em casa. – Ele sorriu e também me ofereceu um pedaço do dele.

Taehyung cozinha muito bem. Os sanduíches estavam simplesmente magníficos e a falta de luz até que ajudou o clima a ficar melhor.

Nós acabamos de comer e a luz voltou logo após. Tomamos um banho e fomos preparar a cama para dormir.

— Que bom que amanhã é feriado e não tem aula. – Taehyung comentou enquanto ajeitava a cama.

— Ah nem fala. Tomara que amanhã não chova, aí nós podemos passear pelo sítio e eu posso curtir meu namorado mais um pouquinho. – Levantei meu celular e tirei uma foto dele, com aquele pijaminha todo fofo.

Deitamos na cama.

— Você gosta de tirar fotos né, Kookie? – Ele pegou meu celular e ficou passando as fotos que eu tirei nossas, dele, dos hyungs, dos meus pais, dos cavalos...

— Sim. – Confessei envergonhado. – Gosto de registrar momentos legais.

— Você tira fotos muito bem. – Ele esticou o celular e me devolveu. – Se você ver minha galeria de fotos, você vai rir de mim até o final do ano.

— Ah agora eu quero ver, me mostra?

— Olha. – Ele abriu as fotos e realmente... tinha muita coisa engraçada ali.

— Fotos de escada, Tae? Por que fotos de escada? – Eu ria tanto, que minha barriga começou a doer.

— Nesse dia eu estava bêbado. – Ele também sorria bastante.

— Ah, faz sentido. – Quanto mais fotos ele passava, mais eu ria.

— Chega, se não, você vai morrer com falta de ar. – Ele guardou o celular e se virou para mim, pegando no meu rosto. – Já te disse o quão lindo é o seu sorriso?

— Uhum... – Ele é meu namorado, mas convenhamos que eu sou tímido e fico com vergonha dessas coisas.

— E já te disse o tanto que eu gosto de te ver sorrindo? – Agora ele afagava meus lábios com o polegar.

Fiquei sério e passei a fitar seus lábios rosados que eram umedecidos pela língua a todo minuto.

— Tae? – Chamei aos cochichos. – Você é a verdadeira razão pela qual esse sorriso existe.

— Eu te amo, Jeon. – Ele fitou meus olhos profundamente.

— Eu também te amo, Taehyung. – Respondi da mesma forma sincera em que recebi o “Eu te amo, Jeon” há segundos atrás.

Meu ruivo se inclinou para frente e me beijou, calma e intensamente bem.

— Boa noite, meu amor. – Ele sussurrou quando paramos o beijo.

— Boa noite, meu anjo. – Respondi e me aconcheguei no abraço que o mais velho me deu.

Ah como eu me senti seguro nesse abraço, nesse colo, nesse amor. Eu amo Kim Taehyung e prometo que vou amá-lo pelo resto da vida. Nunca estive tão feliz, nunca senti que amava de verdade e agora eu posso amar e ser amado.

Eu quero esse homem para sempre comigo, me dando seu amor e recebendo o meu por inteiro.

O mais puro e sincero amor.

Eu e meu hyung ruivo.

Jeon Jungkook e Kim Taehyung.

Minha razão de viver...

E foi com esse pensamento, que adormeci nos braços do meu amor e tive a noite mais tranquila e mais gostosa da minha vida.