História Você é a minha luz - Ela Acordou ?!?!?!?

Pov Natsu on.

Acordei com o despertador tocando alto, reclamo um pouco, mas levanto, bato no despertador o desligando e olho pro relógio, era 5:00 da manhã. Vou até o banheiro, tiro minha roupa e jogo no cesto de roupa suja pra empregada lavar depois, entro no box e ligo o chuveiro e me molho, não estava afim de tomar um banho mais demorado na banheira. Começo a me ensaboar até que meus olhos encontram a pequena cicatriz na minha perna que ganhei graças a Lissana.

Um dia decidimos ir a praia e lá havia um penhasco que dava pra ter uma visão linda do mar, Lissana insistiu pra subir lá então subimos, mas ela quis chegar perto demais na ponta do penhasco, a curiosidade foi grande que ela quase caiu, mas eu consegui puxá-la, porém caímos em cima de umas pedra o que resultou em vários cortes. Rimos bastante naquele dia, mas agora só sinto tristeza e raiva de Lissana, afasto os pensamentos dela e saio do box.

Escovo os meus dentes e me olho no espelho, eu estava menos pálido, Gray tinha razão, uma boa noite de sono as vezes é bom, vou até o closet e pego uma cueca e minha farda da policia e visto, enrolo meu cachecol no pescoço e saio do closet. Desço as escadas e vou pra cozinha, pego alguns ovos e salsicha, faço e vou pra sala comer vendo TV, mas meu celular toca, eu pego e atendo.

*Ligação on*

–Alô?

–Oi Natsu, é a Juvia.

–Ah! oi Juvi, tudo bem ?

–Sim estou bem, só estou ligando pra dizer que o Gray não vai poder ir pro trabalho hoje.

–Por que ? aconteceu alguma coisa ? ele tá bem ?

–Tá sim ...(risada) é só a ressaca atacando mesmo kkk.

–Típico daquele olhos caídos, fraco com álcool kkkk.

–.. Ele tá te chamando de olhos puxados aqui (risada).

–kkk, tá bom, diz pra esse idiota melhorar logo e dá um abraço nele por mim.

–kkk pode deixar, tenha um bom dia primo.

–Você também Juvi, tchau.

–Tchau... ah! Natsu espere...

–Oi?

–Você vai vê-la hoje ?

–Quem ?. – finjo não saber.

–Ora quem Natsu Dragneel... Yuzuyu, não me diga que se esqueceu dela...

–Tem como esquecer ? Você não deixa.

–Por favor Natsu para com isso, ela é sua...

–Olha Juvia, pra quê eu vou vê-la ?

–Porque ?!? Porque ela é sua irmã lógico! Você nunca foi vê-la desde o acidente! Não a culpe por isso, não foi culpa dela, ela apenas estava conversando...

–Mas precisava matar nossos pais ?

–Já disse para não culpa-la e eu acho bom vê-lo mais tarde no hospital, vou vê-la hoje também, as 5 quero você lá.

–Argh! Tá bom Juvia, tá bom eu vou ...você venceu.

–Oba!! Espero vê-lo lá, até mais tarde primo...

–Tchau Juvia.

*Ligação off*

Desligo o telefone e termino de comer, levanto do sofá e vou pra cozinha lavar a louça, lavo, enxugo e as guardo no armário, vou pra sala, pego as minhas chaves e olho pro relógio, eram 6:00 da manhã vou até a porta, abro, saio e fecho a porta do apartamento. Espero o elevador chegar e entro nele, vou pra garagem e vou em direção do meu carro e entro nele, olho pro banco do passageiro e vejo se meu colete e minha arma estavam ali, e estavam.

–Juvia pensa que tem razão, mas não vou perdoa-la só porque ela quer. – digo pra mim mesmo e dou partida no carro.

Saio da garagem e sigo para o trabalho por dentro da cidade, peguei o caminho mais longo, não estava com pressa, eu tinha até saído mais cedo de casa. Olho para as ruas e vejo várias pessoas indo para o trabalho, também olham pro meu carro quando precisam atravessar a rua, mas logo o ignoravam de novo. O sinal de uma rua fecha e eu paro, olho pro lado e vejo quem não queria, andando na rua com sua roupa de enfermeira e com um casaco marrom vejo Lissana indo pro trabalho.

Ela olha pro meu carro e se espanta, como ela conseguiu me ver no meio de tanta gente ? Ela olha pra mim e depois em meus olhos como se tivesse procurando algo, como o sentimento que eu sentia por ela, mas eu fechei a cara e subi o vidro do carro, o sinal abriu e eu arranquei de lá a deixando para trás em direção da delegacia. Chego e estaciono e vou pra minha mesa, tinham poucas pessoas lá, mas o lugar já estava enchendo, hoje eu não tinha que sair pras ruas porque iria sair mais cedo hoje, mas iria aproveitar e malharia um pouco hoje.

Vou pra academia que tinha na delegacia, faço algumas abdominais e depois treino combate com um boneco e depois vou no saco de areia e fico treinando. Termino de treinar e vejo que são 11:45am, vou pro vestiário tomar um banho, depois que saio olho pro relógio e vejo que são 12:00 pm e decido ir almoçar. Vou no restaurante do Habbibs e pedi um prato de frango grelhado com batatas e arroz e um milkshake (Autora: eu amo a comida de lá kkkkkk, fazer o que né ???? kkkk), meu pedido chega e eu começo a comer.

Terminei de comer e olhei pro relógio que tinha no meu pulso, era 1:30pm, voltei a delegacia e preenchi alguns papéis de uns casos resolvidos e vendo alguns ainda pra resolver, geralmente quem faz isso é o Gray, mas ele não tá aqui então sobra pra mim. Preenchi os vários papéis e como não trabalhava aos fins de semana, o serviço acumulava, tinham tantos papéis que terminei por volta das 4:00 pm. Empilhei os papéis num canto da mesa, pegue meu colete minha arma e fui pro meu carro, hoje iria ver Yuzuyu, não estava animado pra isso, apesar dela ser minha irmã, eu não queria vê-la, se eu não for Juvia me levará lá, por bem ou por mal.

Fui pro hospital que ela estava internada, era o Hospital Yuuki, de um dos antigos amigos e sócios do meu pai, estaciono na vaga e vou na recepção.

–Por favor moça... – pergunto. –Gostaria de saber de uma paciente... – completo com as mãos no bolso.

–Sim senhor, qual o nome e idade da paciente ? – ela pergunta, um tanto desconfiada, mas claro e nunca fui ali e de repente apareço querendo saber de alguém.

–Yuzuyu Dragneel, 17 anos. – disse a encarando um pouco.

–Erh... e o seu nome senhor ? – ela perguntou mais desconfiada.

–Natsu, Natsu Dragneel... – eu digo e ela se espanta um pouco, mas se recompõe.

–S-senhor Dragneel... – porque ela gaguejou? – Finalmente você veio ver a senhorita... – ela completa feliz.

–Onde ela está ? – pergunto ignorando a felicidade dela.

–No 3° andar, na ala da UTI Neo Natal. – el diz e eu rio.

– Hahahaha, ela tá tão doente que regrediu a um bebê ? – eu rio mais alto e ela me olha assustadoramente.

–Não tem graça senhor Dragneel... – ela me olha furiosa.

–... Ahh! Desculpe. – digo olhando pro chão.

–Respondendo sua pergunta, ela não regrediu, mas o estado dela era tão grave que teve que ficar na UTI Neo Natal... – ela responde me encarando. –Não pudemos deixar ela junto dos adultos, se não pioraria...

–Mas como ela está ? – perguntei, já estava ficando preocupado.

–Agora ela está bem... – ela diz mostrando uma expressão aliviada no rosto. – Se quiser, já pode subir pra vê-la...

–Tudo bem, obrigado... – digo e saio indo em direção do elevador.

Espero o elevador e ele chega as portas se abrem e umas 3 pessoas saem dele, entro e aperto o botão do 3° andar. Quando chego as portas se abrem revelando um corredor longo e totalmente amplo e branco, e algumas portas, também tinha uma placa na parede do corredor. “UTI NEONATAL” estava escrito.

–Você deve ser Natsu Dragneel certo ? – pergunta um médico vindo na minha direção.

–Sou sim e o senhor quem é ? – pergunto.

–Kyou, Wakaouji Kyou... – ele diz sorrindo. – Muito prazer ...

–Prazer... – digo o cumprimentando.

–Veio ver sua irmã ? – ele perguntou ainda sorrindo.

–Sim, onde ela está ? – eu pergunto.

–Venha vou levá-lo lá... – ele diz andando e eu o sigo.

Seguimos para outro corredor e entramos em uma porta meio azul. Assim que entramos vejo um vidro enorme e uma cortina cobrindo do olhar pra dentro do quarto.

–Pegue... – ele diz me entregando um tipo de roupa, uma touca, e uma máscara. – Para entrar lá dentro tem que usar essa roupa.

Pego as roupas e as visto, o vidro ainda estava coberto com a cortina.

–Pra que isso ? – digo apontando pra cortina.

–Ah ! Por causa da claridade, caso ela acorde, se estiver muito claro, ela vai ficar atordoada. – ele diz sorrindo. – Venha vamos entrar no quarto...

Logo ele abre a porta e vejo ela deitada, se não estivessemos num hospital eu diria que ela parecia uma princesa. Queria me alegrar ao vê-la, mas não, como me admirar vendo ela cheia de fios ligados no corpo ? É estranho demais...

–Ela está bem mesmo ? – pergunto meio triste.

–Está, só basicamente precisa acordar, pra começar com a fisioterapia... – ele diz calmo. – Por que não tem como fazer com ela desacordada, a fisioterapia depende do esforço da paciente...

–Para quê ela irá fazer fisioterapia ? – eu pergunto.

–Você mais que ninguém deveria saber que se uma pessoa passa 2 anos sem se mover, quando acordar não irá se mover de imediato né ? – ele disse dando uma risadinha. – bem vou deixar você a sós com ela ...

–Tudo bem... – digo.

Ele sai do quarto e eu fico ainda com ela por mais um tempo.

–Yui ? – pergunto tentando chama-la, mas é inútil. (Yui: é o apelido dela =D)

Fico a observando por um tempo. Penso se posso tentar conversar com ela ali daquele jeito, como? Ela pode falar nas condições que está ?ela passou 2 anos sem falar, acho que se ela conseguir falar algo, será com muito esforço. Juvia não veio, armou para eu vim, mas até que eu gostei, porém agora me sinto mal por culpa-la, afinal mesmo ela ainda estando viva está sofrendo por está aqui.

Pego na mão dela e seguro. A mão dela aperta a minha.

–Y-yui ?!?! – pergunto. –Doutor, por favor entre aqui rápido!

Ela abre os olhos e eu me espanto, finalmente ela acordou e o médico chega...

–... onde ... eu estou... – pergunta meio fraca.

–No hospital Yui. – eu digo com lágrima nos olhos.

–Quem... Quem é você ...

                                                                 CONTINUA...