História Você é minha - Visita

   
   Um dia depois do evento Itachi chegou na casa da Haruno logo cedo da manhã e com cara de poucos amigos foi conversar com os pais da garota antes que a mesma acordasse.

Kizashi - É uma honra ter a sua visita Itachi! Infelizmente ainda não conseguimos engravidar. Me desculpe por ter que continuar mantendo essa mentira.

Itachi - Eu vim aqui deixar bem claro para vocês que a minha noiva é a Sakura. Sabem das leis não sabem? A primogênita é esposa do primogênito. Do que adianta tentarem fazer outra filha?

Kizashi - Mas Itachi! Não é apropriado pois desde tempos antigos que a garota tem que ser virgem!

Itachi - Nunca vi nada disso escrito em lugar algum! Pelo contrário está escrito que ela tem que casar comigo. Não me faça repetir isso!

Kizashi - Ela não serve para você!

Itachi - Caso se neguem a cumprir com o acordo. Fique sabendo que assim que eu assumir, a sua academia militar será separada do quartel e da polícia. O contrato de séculos estará acabado. - Falou irritado. -

Kizashi - Você não faria isso!

Itachi - Experimente e você verá. Falando nisso, onde está a minha noiva? Preciso falar umas coisas com ela. - Perguntou sem fazer perceberem que ele notou a Haruno ouvindo a conversa na escada. -

Kizashi - Está dormindo. - Falou, e assim Sakura voltou para o quarto achando que não foi notada. -

Itachi - Tudo bem. Acho que vou esperar até que acorde. Nós precisamos discutir entre NÓS, sobre o casamento. - Disse sério. -

Mebuki - Por que não sobe e a acorda? Tenho certeza que assim que ela te ver ela acordará. - Falou tentando ser simpática. -

Itachi - Obrigado mas não acho que seja apropriado.

Kizashi - Ela não é exatamente uma moça de família Itachi.

Itachi - Senhor Haruno… Gostaria que respeitasse a minha noiva. Não gostei nada do que falou agora.

Kizashi - Me desculpe. Sabe como sou sincero não é? - Riu sínico. -

Itachi - Eu não sei. Mas caso fizer isso novamente,  o senhor vai saber como eu sou impaciente. - Falou olhando-o sério. -

Kizashi - O que é isso Itachi? Eu já sei como é impaciente. Esqueceu que ouvi muito sobre você depois que saiu da academia militar? É furioso na hora de combater os criminosos. Mas eu sou sua família, não sou criminoso. - Debochou. -

Itachi - A que horas a Sakura acorda? - Perguntou, mudando de assunto. -

Mebuki - Normalmente só quase a noite.

Itachi - Ah… Então eu volto mais tarde. Podem dar um recado para ela por favor?

Kizashi - E qual seria?

Itachi - A tarde virei aqui para darmos um passeio e conversarmos mais a vontade.

Mebuki - Pode deixar. Eu digo.

Itachi - Obrigado. Até mais. - Falou saindo em seguida. -

Kizashi - Mebuki, quem esse fedelho pensa que é!?

Mebuki - Fale baixo querido! Ele ainda está lá fora.

Kizashi -  O QUE TEM PARA SÓ QUERER A SAKURA!? É UMA DROGADA QUE NÃO VALE NADA!  NÓS PODEMOS MUDAR AS LEIS SE AS DUAS FAMÍLIAS CONCORDAREM! - Gritou ele. -

   Sakura On

   Eu ouvi o meu pai gritar e sim, era doloroso, muito doloroso mesmo ouvir isso da própria família. Mas o que posso fazer? Ainda os amo apesar de todas essas coisas. Nesse momento minhas lágrimas já desciam e a vontade de fazer jus ao apelido que o papai me deu era enorme.  Drogada… Sou apenas uma drogada?  Mas foi ele quem me disse para não entrar na faculdade e apenas me isolar. Não o culpo pelo meu quase vício mas ficar em casa só pensando no passado não me ajudou em nada.  Sempre o escuto gritar coisas a meu respeito e na verdade o agradeço. Se não fosse por ele jogar na minha cara que sou uma drogada, talvez eu me drogasse mais. Estranho não é? Mas sempre que ele diz isso sobre mim eu não uso nada. Apenas para mostrar para mim que eu posso ser o que eu quero e não o que os outros pensam… Por um momento, assim que meu pai parou de gritar eu pensei no Itachi. Ele ainda me quer? Fico me perguntando se ele tem um gosto estranho ou apenas está obedecendo as leis dos ancestrais das famílias. Meu noivo… Quando éramos crianças ouvir isso era normal mas agora parece meio diferente. Será que é porque o Itachi é um homem daqueles? Nossa! No que eu estou pensando? Nem sei ao certo o que se passa na cabeça dele para não concordar com os meus pais.  Mas seja o que for, saberei hoje a tarde. Mal vejo a hora de conversar com ele.