História Você é perfeito para mim. - Cap.10

--V-Vai ficar tudo bem.- Ciel falava enquanto se agarrava firme em Alois.

 

 --Shii, não fale nada poupe suas energias.- Alois pedia aflito enquanto pensava em um geito de ajudar ciel.

 

 

 --Você me fez acreditar no amor, Muito obrigado por me amar eu posso não ter me expressado da maneira certa mais eu aprendi amar você do modo mais honesto e urgente que se possa amar alguém, mais eu preciso te dizer antes que eu morra.- Ciel falava olhando firme em suas orbitas azuis cheia de lagrimas.

 

 

 --Para por favor, você N-Não vai morrer eu não vou deixa de jeito algum eu preciso tirar você daqui.- Alois falava desesperado.

 

 

 --Alois me escuta por favor..- Ciel sentia muita dor aquele cara avia quebrado sua costela e uma delas perfurou seu pulmão, mais isso ele ja não ligava mais o problema mesmo era ver Alois tão desesperado.

 

 

 --ALGUÉM POR FAVOR ME AJUDA..- O loiro gritava mais não obteve resposta.

 

Ciel puxa a mão do loiro, que o segurava e deposita um beijo na mesma.

 

 

 --E-Eu  V-Vou  S-Sempre amar Você.- Ciel termina dizendo com um sorriso carinhoso para o Loiro antes de deixar seu braço cair sobre si e seus olhos fecharem lentamente.

 

 

Alois abraça Ciel como se ele fosse fugir de suas mãos enquanto chorava desesperadamente com seu rosto enterrado na curvatura do pescoço do moreno.

 

 

Sebastian chegou correndo, e a medida que se aproximava seu coração se partia com a sena que ele via, era desesperador para qualquer um.

 

 Alois não desgrudava de ciel de modo algum, Sebastian nem precisou perguntar para entender o mesmo apenas puxa o loiro que se debatia para um abraço apertado enquanto deixava suas emoções tomar conta de si.

 

 Assim que Alois percebeu que era o Mordomo o mesmo o aperta em um abraço desesperado.

 

 

 --Ele morreu pai, ele morreu e eu não consegui fazer nada..- se explicava o loiro em soluços.

 

 Sebastian apenas aperta mais o abraço enquanto chorava baixinho junto com o loiro.

 

 

A dor que eles sentiam era enorme, Sebastian pega ciel no colo sendo acompanhado por Alois que ainda estava em choque como se não acreditasse no que estava acontecendo.

 

Alois mancava sua perna estava machucada mais nada comparado ao seu coração.

 

Eles colocam o garoto no carro enquanto dirigiam para casa, em silêncio só dava para ouvir os soluços do loiro..

 

Assim que chegaram Sebastian sai correndo do carro indo atrás do ruivo o encontrando caído.

 

 

Sebastian corre até o mesmo verificando seus batimentos, o ruivo abre os olhos de vagar logo em seguida começando a vomitar sangue.

 

 

 --Vou te levar para um hospital.- diz o moreno tentando levantar o ruivo mais o mesmo volta a vomitar sangue.

 

 --Não adianta isso é magia, é inevitavelmente eu vou morrer.- diz o ruivo tentando respirar.

 

 --Vamos pelo menos tentar.- pede o mordomo.

 

 --Procure nossa filha e não esqueça de dizer que eu a amo.- diz o ruivo.

 

 

 --Grell-San..- Sebastian o chama exasperado.

 

 --Por favor eu estou com muita dor, eu não aguento mais..- pede o ruivo.

 

 

 --Eu não posso fazer isso.- diz o moreno engolindo o choro.

 

 

 --Eu sinto o meu sangue borbulhar Sebastian, eu não aguento a agonia me desculpe.- pede o ruivo.

 

 

 --Por favor não me deixe, eu ainda preciso de você.-implora o moreno sentindo o ruivo o abraçar.

 

 

 --Eu sei, eu estaria tão perdido se você se fosse.- diz o ruivo.

 

 

 --Eu não quero deixar você ir, por favor fica...- implora o moreno enquanto enterrava seu rosto na curvatura do pescoço do ruivo.

 

 

 --Isso não é sua culpa Okay....agora por favor Sebastian.- pede o ruivo se afastando e fitando a expressão chorosa do mordomo.

 

 

 Sebastian o abraça de um modo que seus braços ficassem em cima do ombro do ruivo.

 

 --Juro te amar por toda minha vida.- avisa Sebastian.

 

 --Obrigado.- agradece o ruivo fechando os olhos.-Sebastian agora.

 

 

 --Me desculpa.- pede Sebastian fechando fortemente os olhos e um grito sofrido sai por seus lábios enquanto ouvia o barulho do pescoço do ruivo se quebrando.

 

 

Sebastian entra em desespero se afasta do ruivo bruscamente apavorado.

 

 

Alois entra no quarto vendo sua professora o cara que matou seu namorado e seu pai mortos era como estar em um pesadelo, o loiro cai no chão ao lado do ruivo enquanto chamava o mesmo desesperadamente.

 

 

 

Sebastian se levanta e sai correndo ele corre como nunca avia corrido antes ele só para quando ve uma igreja o mesmo entra correndo se jogando de joelhos em frente a um altar enquanto soluços e mais soluços não paravam de vim.

 

 

 --Por favor Deus, eu nunca pedi nada ao senhor! mas eu estou agora de joelhos, implorando por sua misericórdia, por favor, traga minha família de volta, eu quero meu marido comigo ele prometeu que ia ficar bem, por favor eu não posso continuar sem ele..- implorava o mordomo enquanto chorava desesperadamente.- Minha filha me ajude a encontra-la  são e salva e o Ciel ele é so um menino não merece morrer desse geito...Então eu lhe imploro tenha piedade de mim e me devolva eles.

 

 

Ele ficou ali ajoelhado chorando por um longo tempo sentindo sua alma se esvair de seu corpo.

 

 

--POR QUE VOCÊ NÃO ME RESPONDE, É POR ISSO QUE EU NUNCA ACREDITEI EM VOCÊ PORQUÊ QUANDO PRECISAMOS VOCÊ QUE SE DIZ PAI DE TODOS NUNCA ESTA LA PARA AJUDAR EU ODEIO VOCÊ ESTA ME OUVINDO, EU ODEIO VOCÊ QUER ME PUNIR ME LEVA TAMBÉM por favor...- gritava ele sentindo seu coração se transformar em pó enquanto não aguentava a dor de perder três pessoas tão importante para sua vida.

 

 

 

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O vento balançava os finos fios de cabelos negros do jovem rapaz, que estava parado com as mãos sobre o bolso de seu sobretudo, enquanto olhava para o céu nublado daquela tarde tão fria.
 

 

 

 O jovem rapaz volta sua atenção novamente para o real motivo de estar ali, naquele lugar tão desagradável. Um suspiro cansado passa por seus lábios antes de finalmente criar coragem para começar falar.

 

 

   --E-Eu não Consegui evitar de me Apaixonar por você.- diz o rapaz logo em seguida fechando os olhos fortemente.-No começo eu pensei que te odiava, acho que era pelo fato do meu corpo reagir estranho ao estar perto de você, isso me deixava irritado. Mas tudo mudou quando  aquela "Vadia" como você falava, nos mandou para esse maldito mundo, eu tive que levantar a bandeira branca e parar de te tratar com indiferença e passar a te respeitar como um igual, acho que esse foi meu maior erro.- A ultima frase sou em um sussurro.

 

 

 

  --Meu maior erro na verdade foi ter conhecido você, meu maior erro foi ter deixado você perfurar minha armadura libertando meu lado mais frágil, o meu lado humano, meu maior erro foi deixar você cuidar desse humano, meu maior erro foi ter me entregado a você de corpo alma e coração, O maior erro de todos foi eu ter me apaixonado por você.- falava o homem não conseguindo abrir os olhos assim era mais fácil.

 

 

 
  --Ter me apaixonado pelo seu sorriso tímido quando você acordava e me pegava observando você dormir, ou pelo som das suas gargalhadas que você dava quando me deixava constrangido, ou pela forma manhosa que você me abraçava pedindo atenção enquanto eu lia um livro, ou pela maneira em que você tentava me agradar quando eu tinha um dia cheio, você me abraçava depositando um beijo na minha nunca e me entregava um copo de café, eu achava esse gesto incrível mesmo seu café sendo horrível eu bebia pelo simples fato de ter sido feito com carinho por  você... Eu sinto falta do seu café.- dizia o rapaz sentindo algumas gotas de chuva caindo sobre si.

 

 

 

  --Eu sinto falta de você de um jeito terrível, Sinto falta do seus olhos verdes que eu fitava entre frases estranhas em momentos só nossos, E evitava durante o estranho silêncio. Sinto falta dos seus dentes quando eles tagarelavam, Quando não podíamos dormir por causa da Alice,  Sinto falta das suas mãos pequenas na palma da minha de como elas se encaixavam perfeitamente, Sinto falta de você se levantando à noite por não conseguir dormir, E do fato de que você sempre me acordava para ficar com você.

 

 

 

 -- Sinto falta dos seus dentes cravados no meu ombro, Enquanto rolávamos de manhã cedo, Sinto falta do seu braço sobre  mim, Enquanto eu estava deitado simplesmente bocejando, Sinto falta dos seus beijos todos eles os carinhosos até o mais quente, eu apenas sinto muito falta de você e isso esta me consumido, eu tentei, eu juro eu tentei seguir enfrente mais me perdoe eu não consegui.- o rapaz diz sentindo a chuva fina engrossar.

 

 

 

 --Eu gostaria de dizer que estou bem, mais eu não estou, não estou bem por que eu perdi tudo que tinha, eu perdi meu mundo eu perdi você, Isso é injusto você que me ensinou o significado da família da amizade do amor, você foi meu tudo, meu melhor amigo, eu que antigamente pensava que você não passava de um lixo estou morrendo a cada dia por não te ter mais comigo.- o rapaz falava com sua voz embargada finalmente abrindo os olhos.

 

 

 

 --Eu tenho vergonha do homem que me tornei sem você, eu tenho vergonha do estado lastimável que me encontro, você com certeza se sentiria decepcionado por me ver assim. Me perdoe por não ter conseguido salvar eles, me perdoe se eu não consegui te salvar, tudo que eu fiz foi chegar tarde eu perdi nossa menina Grell-San a nossa menina, eu sei que não é minha culpa, mais quem liga eu já não me importo mais...- o moreno tira uma arma do bolço direito, destrava a mesma com a palma da sua mão direita ele seca as lagrima que se misturavam com a chuva, logo em seguida posicionado a arma em sua própria cabeça

 

 

 

 

 --Você diria que eu estou sendo baka Grell-San e que eu deveria continuar procurando nossa menina, mas eu sei que ela ja não esta mais nesse mundo eu sinto  e.... você sempre falou que mortos não querem nada, então se for para mim morrer que seja com você, Eu sei que Sebastian Michaelis não deveria ser tão emotivo mas quando você perde tudo que tem o mundo se torna uma escuridão sem fim pior que o inferno.

 

 

 

Sebastian olha uma última vez para a foto do ruivo na lápide seus lábios se curvam em um sorriso triste antes de fechar os olhos e aperta o gatilho.