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História Você me mudou - Eu não posso, Luce...


Escrita por: Yasminsouzafanf

Notas do Autor


Desculpem a demora!!!
Obg por todos os favoritos!
Boa leitura!!!

Capítulo 2 - Eu não posso, Luce...


Fanfic / Fanfiction Você me mudou - Eu não posso, Luce...


Você me mudou: Cap2- Eu não posso, Luce... 


  


  Pov. Natsu 


    Já eram o quê? Duas da manhã? Sei lá... Só sei que, na festa que eu fui eu consegui atrair uma modelo, Mirajane, agora ela está no meu carro, no banco do passageiro, estou indo pra minha casa porque esqueci meu preservativo, e ela não tem nenhum com ela... AFFs... Bem, faço isso pra passar meu tempo, até hoje não achei nenhuma que valesse a penar ter uma segunda vez. 

  - Sua casa eh bem longe... - Falou a Mira enrolando o cabelo com dous dedos. 

  - Longe da festa, sim. Mais te garanto que fica bem perto de um hotel - Falei rindo malicioso. 

  - Ótimo, faz tempo que não tenho diversão, meu atual namorado é muito preservado - Ela falou cruzando os braços. 

  Ela estava com uma mini saia preta e uma blusa transparente, que deixava seu sutiã vermelho a mostra.

  - Chegamos - Falei parando o carro na frente do portão da minha mansão, os mansão Dragneel, como quiser chamar. 

  - Eu espero aqui - Ela falou pegando o celular da bolsa. 

  - Certo eu não demoro - Falei e dei um beijo no pescoço dela. 

  - Natsu, neh? - Ela perguntou, afirmei com a cabeça - Gostei de você... Vamos ver se eu te aprovo em um quesito bem quente... - Ela falou. 

  Sai do carro, peguei minhas chaves e abri o portão. Não tinha nem chegado na porta da frente quando ouvi um grito vindo de dentro da casa. 

  - Que diabos...? - Falei olhando pras janelas do segundo andar, todas fechadas, um tarado agarrando a Virgo não era... Espera... Nossa, eu tinha esquecido a Loira que foi dada ao meu pai... Esse grito foi mais de susto... Dor... 

  Coloquei rápido a chave na porta e a abri. De fato, o grito veio do quarto do meu pai, escutei uma batida muito forte. 

  - Pai?! - Gritei subindo as escadas - Luce?! - Falei dando um chute na porta - Luce??? - Gritei girando a maçaneta com força. 

  Um barulho de chave, a porta se abriu um pouco. 

  - Natsu... - A Loira falou sem força na voz. 

  Empurro a porta e sem nem olhar pra dentro puxo a Lucy pelo braço. 

  - Que raios está acontecendo? - Falo correndo pelo corredor a puxando. 

  - Ele é como todos... - Ela falou caindo de joelhos no meio do corredor. 

  Olhei pra ela e só ai percebi que ela estava nua, apenas com um fino lençol enrolado no corpo.  

  - O que tá acontecendo? O que aconteceu lá dentro??? - Falei me ajoelhando no chão e sacudindo ela pelos ombros. 

  - Ele... Só... Me bateu... - Ela falou e tirou a franja do rosto, me deixando ver um corte pouco acima de seu olho esquerdo. 

  - Porquê??? - Falei preocupado. 

  Ela, mesmo tendo sido vendida por uma dívida, ela é uma pessoa, meu pai não tem o direito de encostar nela. 

  - Foi sempre assim Natsu - Ela falou em soluços e lágrimas - Me tira daqui... - Ela falou com o rosto entre as mãos. 

  - Eu não posso... - Falei abaixando o olhar. 

  Queria poder ter dignidade, pra dizer: "Não chora... Estou aqui". Como uma forma de consolo, mais eu, não sou uma das melhores pessoas para dar apoio moral. 

  - Eu quero morrer... - Ela falou baixo entre os soluços - Eu não quero mais essas coisas acontecendo comigo... 

  - Er... Espera ai... Eu já volto - Falei me levantando e olhando pra porta. 

  " Vale a pena? " pensei " Acho que vale... " desci as escadas correndo e abri a porta, sai pelo portão e abri a porta do meu carro. 

  - Que demora! - Reclamou a Mira. 

  - Pode sair - Falei mostrando a porta. 

  - Como? - Ela se espantou. 

  - Estou com uns problemas... - Falei e olhei pra porta da minha casa, estava um pouco aberta, pude ver alguns fios loiros... - Eu pago o seu taxi - Falei abrindo a carteira e dando um dinheiro pra Mira. 

  - Que droga - Ela falou pegando o dinheiro e saindo do carro. 

  Suspiro e dou de ombros. " Amanhã arranjo outra " Pensei pra tentar me animar. 

  Volto pra casa e tranco a porta. 

  - Obrigado * snif * - Choramingou a Lucy que estava ao lado da porta. 

  - Engole o choro - Falei subindo as escadas, ela me segui. 

  Andei até o fim do corredor e abri a porta do meu quarto. 

  - Eu tenho remédios... Se você quiser quiseram eu te empresto - Falei apontando pra minha estante. 

  - Não, obrigado - Ela falou se sentando no chão de pernas cruzadas. 

  - Para!!! - Falei jogando um travesseiro nas pernas dela - Você tá pelada! Não sabe não?! - Falei segurando o nariz.   

  - Gome ne... - Ela falou abraçando o travesseiro. 

  - Vou falar com a Virgo, ela te arruma umas roupas... - Falei desviando o olhar. 

  - Eu tenho roupa - Ela falou afundando o rosto no travesseiro - Tem cheiro de balinha de hortelã - Ela falou com a voz abafada. 

  - Pelo amor de deus... Não fique cheirando minhas coisas - Falei virando o rosto. 

  - Quando vai me tirar daqui? - Ela falou chorando... De novo. 

  - Tá querendo arrumar uma briga entre nossos pais? - Falei colocando as mãos no bolso. 

  - Eu não posso mais! - Ela falou se jogando em meus pés. 

  - Lucy para!! - Falei me afastando. 

  Olhei pra minha estante... Ela vai pensar merda de mim depois? Vai... Ela vai achar que eu também abusei dela? Vai.. Mais pra ela calar essa matraca e esse corpo, será necessário tomar essas medidas. 

  - Toma isso - Falei colocando dois comprimidos de calmante na boca dela. 

  - Que isso Natsu... Bala...? - Ela falou fechando os olhos aos poucos.  

  Quando ela desmaiou por completo peguei um cobertor - meu cobertor... Vou ter que comprar outro - e cobri a Lucy, peguei ela no colo e desci as escadas.  

  Passei pela cozinha e andei rumo ao quarto dos empregados, andei até o quarto da Virgo e chutei a porta - mãos ocupadas, tô segurando uma loira inocente... 

  - Tá tarde, perdão incomodar - Falei perto do batente da porta. 

  - Café? Sopa? O que é a emergência? - Falou a Virgo por trás da porta. 

  - Mais delicada a situação - Falei olhando pro rosto da Lucy, que dormia calma. 

  A Virgo abriu a porta, já vestindo o uniforme... Sinistro. 

  - Lucy-Sama?! - Ela falou se assustando - Seu pai...?! 

  Afirmei com a cabeça positivamente. 

  - Ela está com alguns hematomas e ele bateu com algo na cabeça dela - Falei. 

  - Ela desmaiou por causa da batida??? - Virgo perguntou preocupada. 

  - Não. Eu dei calmante pra ela, estava chorando muito - Falei. 

  - Deixa ela aqui, eu vou acalmar ela quando acordar - Ela falou se afastando da porta para que eu entrasse - Pode deixar ela na minha cama, e durmo no chão - Ela falou apontando pra mesma. 

  Coloquei ela na cama com cuidado. 

  - E o seu pai? Como fica? - Falou a Virgo preocupada. 

  - Eu quebro a cara dele amanhã - Falei saindo do quarto - Até amanh-... - Parei de falar. 

  - Nat-su... - Falou a Lucy enquanto ainda desmaiada. 

  Me viro para encarar ela, ela estava abraçada no meio dos lençóis... Ainda por cima, pronunciando meu nome. 

  - Quer dormir no chão? Eu vou pro sofá - Falou a Virgo - Ai você fica com ela... 

  - Não, não, fica ai você - Falei suando frio. 

  Voltei pro segundo andar, mais quando passei pela porta do meu pai de um chute com toda força. 

  - Desgraçado! Amanhã vou arrebentar sua cara maldito!! - Berrei tentando abrir a porta, mais estava trancada. 

  

  (...) 


    Oito da manhã, e minha cabeça doía e meus olhos custavam a abrir. 

  Me levantei e troquei minhas roupas, coloquei uma calça jeans preta e uma camiseta branca. Dei uma tipica bagunçada no cabelo e passei um perfume qualquer. 

  Desci pro café da manhã, meu pai ainda não tinha aparecido por lá, só tinha a Virgo arrumando a mesa. 

  - Bom dia - Ela falou com a cabeça baixa. 

  - Bom... E a Lucy? Como ela tá? - Perguntei me sentando na mesa de dose lugares que num ficavam todos ocupados. 

  - Dormindo, mais ela acordou e ficou chorando um tempo - Ela falou pegando uma torta do fogão e colocando na mesa. 

  - Você percebeu que... Bem... Tipo... Ela é meio desligada das coisas

... Meio inocente... - Falei buscando as palavras corretas. 

  - Ela me falou que... - Ela se calou. 

  - Natsu não fiquei puxando assunto com a Virgo, ela tem que trabalhar - Falou o meu pai entrando na cozinha.

  Ele já estava com sua roupa de trabalho - roupa social - ele segurava alguns papéis, ele se sentou na mesa. 

  - Por que fez aquilo? - Perguntei olhando nos olhos do meu pai. 

  - O quê? Com a garota? - Ele falou sem dar a minima. 

  - Por que você bateu nela? - Falei mais alto. 

  - Porque ela é uma vadia imprestável - Ele falou - Eu queria prazer, não uma pirralha chorando. 

  - Prazer? Ela tem a minha idade! Como você pode querer se aproveitar dela? - Protesto. 

  - O pai dela colocou ela na jogada, Jude tinha uma divida comigo que não conseguia pagar, então ele me deu ela, eu faço o que quiser, onde quiser, com ela - Ele falou. 

  - ... - Não falei nada. 

  - Acho que vou começar a ganhar dinheiro com aquela vadia, posso colocar ela todas as noites em uma casa noturna, é só pagar - Ele falou bebendo café - Se quiser pode ir também, mais vai ter que pagar pra usar. 

  - Cala essa boca! - Gritei me levantando e batendo com força na mesa. 

  - Natsu? - A Lucy falou aparecendo na porta da cozinha esfregando os olhos. 

  - Perdi o apetite - Falei indo até a porta da cozinha. 

  - E você - Meu pai apontou pra Lucy - Saia da minha frente sua vadia. 

  Lancei um olhar mortal a ele, segurei a Lucy pelo pulso. 

  - Vamos sair daqui - Falei saindo rápido da cozinha, puxando ela comigo. 

  Sai pela porta da frente, peguei a chave do meu carro do bolso da calça. 

  - Entra no carro - Falei soltando a mão da Lucy e dando a volta no carro. 

  - Tá... - Ela falou baixo. 

  Ela entrou no carro entrei também. 

  - Eu vou te levar pra um lugar... - Falei ligando o carro. 


Notas Finais


Até a próxima!!!
Nos vemos nos comentários??


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