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História Você pode me ajudar? - Oneshot Huang Zitao - Capítulo Único


Escrita por: lookingwang

Notas do Autor


Olá ♥
Mais um imagine hot, dessa vez do nosso adorado homem black white.
Há uma recomendação de música nas notas finais, caso queiram ouvir enquanto leem.
Deem muito amor ao Z Tao!

Boa leitura.

Capítulo 1 - Capítulo Único


- Que droga! -falei

Minha amiga Kate havia chegado de viagem há dois dias e, finalmente, resolveu vir me visitar na minha nova casa. Eu juntei dinheiro por muito tempo com o intuito de me mudar para uma casa maior e mais aconchegante, e depois de dois longos anos finalmente havia conseguido.

Kate estava me ajudando a preparar um frango cozido com legumes e verduras, o seu prato predileto. Na verdade, eu estava cozinhando e ela apenas falando sobre o quão boa foi a sua viagem para Frankfurt. Eu estava tão desacostumada a preparar comidas que exigissem diversos temperos que nem se quer os comprava mais, e justamente naquele dia meus tomates haviam acabado.
- O que vai fazer? -perguntou ela, com os pés apoiados no balcão da pia.
- Hoje é domingo, então provavelmente o supermercado mais próximo está fechado, e eu não vou dirigir pela cidade atrás de tomates.
- Aish, vamos preparar outra coisa.
- Não senhora. Agora eu quem quero preparar esse frango! Vou perguntar à minha vizinha se ela tem alguns para me emprestar.
- Você conhece a sua vizinha? -perguntou Kate
- Ah, mais ou menos. Para ser honesta, acho que moram várias mulheres naquela casa, pois quase sempre vejo sair uma diferente.
- Que esquisito...
- É... Mas não custa nada tentar. Ela deve ser legal, a maioria das pessoas daqui são.
- Está bem, te esperarei aqui.
- Aish, sua preguiçosa! -falei, e Kate me mostrou a língua.

Eu nunca havia conversado com a minha vizinha, e me senti envergonhada em pedir coisas para ela, mas fui mesmo assim. Toquei a campainha três vezes, e não saiu ninguém.
- Não deve estar em casa... -falei

Assim que virei as costas para ir embora, a porta foi aberta.
- Aish, quem é?

Um homem alto, esguio, com lábios delgados e olhar bastante intimidador estava de pé, na minha frente. Seu cabelo estava bagunçado, e sua camisa branca de linho estava com os botões fechados incompletamente, ou de forma errada. Naquele exato instante, eu me senti mergulhando num rio profundo, sendo puxada por correntes até o fundo, e subitamente toda a água sendo transformada em ondas de fogo e poeira. Eu estava desestabilizada.

Devem ter se passado alguns desconfortáveis segundos para ele, mas para mim foram os segundos mais bem dedicados da minha vida observando aquele corpo, quando ele finalmente pigarreou, claramente irritado.
- Uh... Hã... Desc... -tossi
- Arh, quem é você? -perguntou ele, irritado
- Sou sua v-vizinha... Eu queria saber se você pode me ajudar...
- Entre. -disse ele, enquanto caminhava de volta para dentro da casa.

Eu me senti extremamente desconfortável na presença dele. Ele entrou na casa e foi direto para a cozinha, pegou um copo de água e ficou apoiado na mesa, olhando na minha direção, fixamente. Seus ombros ficavam definidos sob o tecido fino da camiseta, e o cabelo despojado o deixava com uma expressão selvagem. Eu me senti em perigo.
- O que vai fazer? -perguntou ele, enquanto dirigia o copo à boca, sem ter que fazer o menor esforço para ser sensual. Eu estava de pé, na soleira da porta.
- Eu? -perguntei, confusa
- É. Vai fechar a porta ou terei que ir fechar para você? -perguntou ele, impaciente.
- Ah, perdão... -falei, fechando a porta atrás de mim.

Ficamos ali, naquela situação desconfortável. Eu o encarando, e ele completamente distraído bebendo água. Eu senti que estava sendo boba me deixando levar por um cara que não conhecia, então decidi ir direto ao ponto e tratá-lo da mesma maneira que estava me tratando.
- Eu gostaria de saber se você tem tomates para me emprestar -falei, finalmente
- Tomates? -disse ele, girando o copo em círculos, como se quisesse misturar a água.
- É, eu preciso de alguns tomates.
- Hum. Estão aqui na cozinha -disse ele

Eu fiquei sem reação por alguns segundos, pois pensei que ele fosse se voluntariar para pegar, mas ele apenas apoiou os cotovelos na parede divisória dos cômodos e me observou enquanto bebia o restante da água.
- Hã... -balbuciei
- Eu não vou pegar para você. Venha até aqui e pegue -disse ele, sério. Pude notar um pequeno sorriso surgir no canto da sua boca, mas em uma fração de segundos desapareceu.
- Hum... Está bem.

Caminhei da forma mais rápida que consegui, mas minhas pernas estavam doloridas demais, todo o meu corpo estava dolorido, como se eu estivesse passando por uma situação de extremo risco e a grande quantidade de adrenalina impedisse que eu pensasse coerentemente.

Passei bem próxima dele, e pude sentir o seu cheiro de outono, misturado com o frescor de sais de banho amadeirados. Ele era completamente atraente, e aquilo me fazia sentir calafrios subindo pelas pernas...

Passei o mais rápido que pude por ele e me dirigi à geladeira, onde imaginei estar os tomates. Eu podia ver ele pelo reflexo do microondas, ainda de costas para mim, apoiado na parede e com o copo de água na mão. Vasculhei toda a geladeira em busca de tomates e não encontrei, então me virei para ele e senti meus pulmões serem comprimidos dentro de mim.

Ele estava de frente para mim agora, os lábios entreabertos, as costas apoiadas na parede e o copo d’agua na mão. Seus olhos me observavam de forma penetrante, era como se ele estivesse me tocando só com os olhos, e não pude deixar de sentir minha intimidade doer somente por imaginar seus dedos tocando minha nuca, seu quadril colado no meu e sua respiração rente à linha do meu maxilar. Ele me observava com uma expressão divertida no rosto, e de repente um sorriso surgiu nos seus lábios, um sorriso malicioso, intimidador e repleto de segundas intenções.

Eu suspirei baixinho e rapidamente me virei, tentando obrigar minha mente a procurar os tomates.
- Aish, onde estão os tomates? -perguntei, visivelmente abalada e vulnerável.
- Você está perto... Continue -disse ele, com a voz rouca.

Eu não ousei me virar para observá-lo, pois sabia que seria tentação demais, então continuei procurando.
- Está perto... -disse ele

Todos os meus instintos me diziam para achar aqueles tomates o mais rápido possível e dar o fora dali, mas meu corpo gritava por ele, implorava para ser tocado. Eu já estava na última prateleira do armário quando revolvi me virar e o obrigar a me dar os tomates de uma vez, mas os planos dele eram outros.

Ele estava bem próximo de mim, provavelmente há um ou dois passos curtos. Sua camiseta estava entreaberta agora, então era possível ver seu abdômen e o seu quadril. Seus olhos estavam fixos nos meus, mas não demoraram a descer sob o meu corpo, cobrindo cada centímetro.
- Está tão quente hoje... -disse ele
- Está... -respondi, não sei como.
- Por sorte você já está molhada, não é, baby? -disse ele, com duplo sentido

Em questão de segundos suas mãos estavam na borda do balcão da pia, cada uma entre o meu corpo, me deixando presa numa armadilha, sem a menor chance de escapatória. Seus lábios estavam à centímetros dos meus, podia até sentir seu hálito doce. Inclinei o rosto em sua direção, mas ele desviou o rosto e sorriu.
- Pensei que tinha vindo atrás de tomates, não de beijos -disse ele, sorrindo
- Não fui eu quem comecei -rebati

Ele estreitou os olhos para mim e mordeu o lábio inferior, visivelmente se divertindo com a situação.
- Espertinha demais para o meu gosto.

Nesse instante, ele me segurou e pôs em cima do balcão da pia, apertando firmemente meu quadril. Seu toque era quente, quase incendiário, e a sua expressão de divertimento e desejo não contribuíam muito. Eu estava fazendo um esforço enorme para me conter, mas a sua expressão de desejo, juntamente com a sensação do seu membro pressionando a minha intimidade e seu abdômen definido tão próximo de mim estavam me levando à loucura.

Eu estava desejando ardentemente beijá-lo. Ele era sem dúvidas o homem mais charmoso e atraente que eu já havia visto, uma visão dos deuses, como um precioso presente que era impossível de se rejeitar. O seu toque na minha cintura ficava mais intenso a cada instante, mas ele ainda assim insistia em não me beijar e nem em permitir que eu o beijasse. Seus lábios estavam entreabertos, os olhos fixos nos meus lábios, depois descendo até o meu pescoço, meus seios e depois voltando para a minha boca. Eu me aproximei para beijá-lo, mas ambos congelamos instantaneamente.
- Tao? Quem era que estava na porta? -perguntou uma voz feminina, vinda do andar de cima.
- Aish, que inconveniente... -sussurrou ele- Era do correio, não se preocupe!

Eu tomei um susto com a voz da mulher e dei um pulo a fim de me livrar dele e sair correndo dali, mas ele me segurou ainda mais forte e me pressionou contra o balcão, com as mãos nas minhas nádegas.
- Então porque está demorando? -disse ela, e por um instante pensei ter ouvido passos vindo em direção à escada. Meu coração estava acelerado, eu estava em perigo.
- Aish, essa é a minha casa. Eu não tenho o direito de andar por ela mais? -gritou ele
- Oh, calma. O que deu em você? Está tudo bem? -disse a mulher, visivelmente ofendida
- Porque não toma um banho? -disse ele para ela
- Oh, oppa, porque não vem aqui tomar comigo? -disse ela, com uma voz maliciosa
- Já disse para não me chamar de oppa. Vá tomando, eu já vou.
- Aish, você me deixa maluca. Está bem -gritou ela

Ele balançou a cabeça em reprovação e voltou a sua atenção para mim.
- Onde estávamos, baby? -disse ele, acariciando meu pescoço
- Em lugar algum, tire as mãos de mim, aish -eu o afastei e desci do balcão, envergonhada por estar ali.
- O que houve? -perguntou ele, confuso
- Como assim o que houve?! Você é nojento -sussurrei, a fim de evitar que a mulher no andar de cima me ouvisse.
- É por causa dela? Oh, apenas esqueça isso e relaxe. Vem aqui, baby...
- Para com isso, que horror! Vou embora -respondi, contornando-o

Nesse instante, ele se virou e segurou no meu braço, colando seu corpo no meu e me fazendo caminhar de costas até o outro lado da cozinha, no outro balcão.
- ME SOLTA! -gritei, mas ele cobriu a minha boca com a mão antes que eu fizesse um grande alarde.
- SHHH!

Seus dedos tocaram de leve a minha bochecha, dirigindo-se até meu pescoço, ombros, e seguindo o percurso. O breve instante que observei sua expressão fez minha intimidade se contorcer, fez meu psicológico ser fortemente afetado pelos seus olhos penetrantes observando o percurso da sua mão, e seus lábios entreabertos, me permitindo sentir seu hálito no meu rosto. Eu fechei os olhos e aproveitei a sensação ardente do seu toque, mesmo que eu soubesse que já deveria ter saído dali há muito tempo. Sua mão perdeu contato com o meu braço e contornou o meu corpo, indo até o balcão.
- Achei que quisesse os tomates -disse ele, rente à linha do meu maxilar.

Abri os olhos de leve e me deparei com um Tao divertido, provavelmente amando me ver vulnerável, e com dois tomates na mão.

Eu respirei fundo antes de pegar os tomates e encará-lo novamente, tentando esconder a minha frustração e constrangimento.
- Obrigada -respondi, tentando ser o mais seca possível.
- Sinta-se à vontade, vizinha -disse ele, enfatizando o vizinha. Até então eu não tinha me dado conta que evitá-lo seria algo complicado de se fazer.

Me dirigi até a porta e saí, sem olhar para trás. Quando cheguei até a porta da minha casa me virei em direção à dele e pude vê-lo na porta, com a cabeça virada de lado e a camisa ainda desabotoada. Ele acenou com os dedos para mim e entrou, sem esperar que eu retribuísse o aceno.

Kate estava sentada no sofá vendo TV, e me observou estranhamente quando entrei.
- O que aconteceu? -perguntou ela
- Nada. O que poderia acontecer?
- Ora, você quem tem que me dizer. Que cara é essa? Está parecendo que foi atropelada por um ônibus -se esse ônibus for meu vizinho e se chamar Tao, então ela tem razão.
- Não houve nada. Aqui estão os tomates, vamos.

 

~ Semanas depois ~

 

Eu dificilmente via Tao depois do ocorrido, era como se ele tivesse voltado a nunca existir para mim, mas continuava com as lembranças dos toques dele presas na minha cabeça, me atormentando todos os dias.

Naquele dia, o tempo resolveu não demonstrar bom humor, me obrigando a ficar em casa por conta da forte chuva que insistia em cair.

Eu teria que acordar bem cedo no dia seguinte para ir trabalhar, então resolvi me deitar mais cedo para aproveitar o som dos pingos de chuva no telhado e a baixa sensação térmica. Estava indo até a cozinha buscar um copo de água para tomar meu remédio quando as luzes apagaram, indicando que havia ocorrido uma queda de energia.
- Aish, que droga.

Vasculhei os armários em busca de velas e fósforos, mas não consegui encontrar nada, então tive que perambular pela casa apenas com a luz do meu celular. Deixei a busca por velas de lado e resolvi ir me deitar de uma vez, aproveitando a deixa. Quando estava nos últimos degraus da escada ouvi um som de alguém batendo na porta violentamente, e tomei um susto. Fiquei paralisada no topo da escada, sem saber o que fazer. E se fosse alguém tentando assaltar a casa? Aish...

Me recusei a descer e ver quem era, então corri para o quarto e me enrolei nas cobertas. O som de batidas insistiu apenas três vezes, depois cessou. Me sentei na cama e fiquei prestando atenção nos sons, com uma mão agarrada no celular já posicionado no número da polícia. Não havia som algum. Eu saí da cama e fui até a escada, completamente tomada pelo medo de terem invadido a minha casa. Desci lentamente os degraus, tomando cuidado para não fazer nenhum barulho, e parei rente à porta, prestando atenção nos sons, mas novamente não havia nada de suspeito. Fui até a sala e espiei através das cortinas a fim de ver alguma coisa, e quase tive um colapso.

Sentado ao lado da minha janela, lá estava ele, o meu vizinho. Ele estava completamente encharcado, seu cabelo estava espetado devido à água e era possível ver que ele estava tremendo de frio.
- O que merda ele está fazendo?!

Corri até a porta e a abri rapidamente, disparando pela chuva sem me importar se estava de pijama ou se estava ficando encharcada também. Cheguei até o lado da casa e ele me olhou serenamente, ainda sentado no chão, com braços em volta dos joelhos.
- O que está fazendo? -perguntei
- Eu p-posso ent-trar?
- Vai pra casa!
- Eu não p-posso -lamentou ele

Eu estava ficando tão encharcada que provavelmente inundaria a casa, então fui até ele e o ajudei a levantar, guiando-o até a porta da frente.
- Entra vai. Tira os sapatos. -falei

Ele obedeceu e os jogou de lado. Sua situação era deplorável: a calça estava suja de lama, a camiseta preta estava suja de lama também, e os dedos estavam enrugados e tremendo por causa do frio. Eu fui até o quarto, peguei várias toalhas e entreguei para ele se secar e se enrolar.
- Ob-brigada -disse ele
- O que você estava fazendo na minha janela?
- Eu não p-posso voltar pra casa agora.
- Porque não?
- S-simplesmente não posso -disse ele, enquanto retirava a camiseta e desabotoava a calça.

Eu estava encostada no braço do sofá, observando Tao desajeitadamente tentando tirar a roupa, e não consegui reprimir uma risada. Ele estava um tanto bêbado.
- O que aconteceu com você? -perguntei, rindo.
- Eu bebi um pouco, e não posso voltar pra casa. -disse ele, sorrindo. Eu observei a sua expressão de puro divertimento e ri mais ainda.
- Você mora com a sua mãe? Ela não te deixou entrar?
- Não... Eu moro sozinho... -disse ele, frustrado por não conseguir retirar o cinto.
- Mas e aquela mulher que... Ah, você sabe... Estava na sua casa naquele dia? -perguntei, envergonhada.
- Ela não é minha mãe.

Ele estava com uma dificuldade hilária em retirar o cinto e a calça, então caminhei até ele e guiei suas mãos para que conseguisse retirar. Tao paralisou no instante em que eu segurei em suas mãos, e começou a me encarar seriamente.
- O que foi? -perguntei.

Tao inclinou a cabeça de lado e esboçou um sorriso discreto no canto da boca, o mesmo sorriso que deu para mim no dia que fui pedir os tomates.
- Você está me assustando, para de me encarar -falei, rindo

Ele continuou quieto, e enfim conseguiu retirar a calça. Lá estava eu, com um pijama de renda azul claro, molhada por causa da chuva e por causa da sensualidade de Tao, parada no meio da minha sala com um homem divinamente atraente, somente de cueca, com o cabelo e o abdômen molhados, me encarando com uma expressão perigosa no rosto.
- Tao, para com isso. Eu preciso ir dormir, está tarde. Se quiser, pode dormir aí na sala, já que não pode voltar pra casa. Vou pegar alguns cobertores pra você.

Quando eu estava me virando para ir até o meu quarto pegar os cobertores, ele agarrou o meu braço e me observou, sem me puxar para si.
- Eu me lembro dessa situação... De você na minha cozinha, tão perto de mim... -sussurrou ele com uma voz rouca.
- Tao...
- Eu pensei em você. -ele se aproximou de mim, com os olhos fixos na minha boca. Eu certamente não conseguiria resistir.

Seu membro estava rígido sobre a cueca branca, e logo o senti encostando na minha barriga. Seus lábios desceram até o meu pescoço, deixando uma trilha de beijos por onde passava, até que senti sua língua bem abaixo da linha do meu maxilar, me chupando com voracidade. Dirigi meu corpo junto ao dele, e seus braços me envolveram num aperto, então deixei minhas mãos deslizarem pelas suas costas, indo até o cabelo e segurando-o com firmeza. Ele cessou os chupões e me observou com olhos selvagens, me erguendo e levando até a cozinha.
- Nós temos que terminar o que começamos, baby -disse ele, mordendo o lábio inferior.

Ele me sentou na mesa e voltou sua atenção para as alças do meu pijama, observando-as divertidamente. Seus dedos percorreram os meus ombros e a linha acima dos meus seios, indo em direção às costas e retirando meu pijama, expondo os meus seios. Seus lábios se entreabriram de desejo, e pude sentir seu membro pressionar a minha coxa.

Tao era um homem irresistível, cada centímetro do seu corpo esboçava sensualidade e perigo, e eu deseja isso mais do que nunca. Ele segurou na minha cintura e beijou meus seios, investindo chupões e lambidas enlouquecedoras. Empurrei para longe algumas coisas que estavam na mesa e pude apoiar as mãos para ficar mais confortável, e Tao sorriu.
- Prefiro você sem roupa -disse ele, maliciosamente.
- Digo o mesmo.

Em uma fração de segundos, ele me tomou nos braços, com as minhas pernas ao redor da sua cintura, e me beijou intensamente, retirando todo o ar dos meus pulmões. Sua língua movia-se vorazmente contra a minha enquanto suas mãos apertavam com força as minhas coxas, e não pude deixar de gemer de prazer.

Eu o desejava de uma forma ardente, aquilo estava me consumindo. Eu o queria naquele instante, rápido, forte e intenso. Desatei as pernas dele e me pus de pé, com uma das mãos no seu braço e a outra na sua barriga, até ele me afastar e me observar com uma expressão de dengo. Sua mão foi em direção a cueca e segurou membro, acariciando-o.
- Baby, você pode me ajudar? -disse ele.

Senti minhas entranhas se contorcerem, o calor me dilacerar de dentro pra fora, e todos os meus instintos gritarem que o queriam JÁ!

Involuntariamente, minhas mãos se dirigiram para sua cueca e a retiraram, expondo seu membro rígido. Os olhos de Tao me observavam desejosamente, era praticamente impossível não fazer tudo que ele me pedisse. Seus braços me envolveram num abraço, e fiquei surpresa com a demonstração de afeto. Seus lábios beijaram de leve o encontro das minhas sobrancelhas, e suas mãos envolveram o meu cabelo. Eu me afastei, com ele ainda segurando meu cabelo, e o observei com curiosidade. Sua boca formava uma linha fina, mas uma pequena brecha deixava escapar seu hálito de embriaguez.
- Me chupe... -pediu ele, com os olhos fixos nos meus.

Era o Tao. O que eu não seria capaz por ele?

Me ajoelhei e pus seu membro em minha boca, e pude ver ele sorrir.

Não demorou muito para que ele deixasse seus gemidos mais evidentes, então eu parei e fiquei de pé. Por alguns instantes temi a sua expressão, pois estava carregada de adrenalina. Ele me pegou no colo novamente e me pôs na mesa, obrigando-me a deitar. Antes que eu pudesse reagir ou se quer pensar sobre, senti sua língua na minha intimidade me estimulando, juntamente com seus dedos. Eu havia sido pega de surpresa, o que me deixou ainda mais excitada, então Tao se aproveitou disso para me masturbar rapidamente, porém parando quando minhas costas arquearam, demonstrando que meu orgasmo estava próximo.

Ergui a cabeça para olhar o que ele estava fazendo a tempo de vê-lo segurando seu membro, estimulando-o com as mãos antes de me penetrar. Senti seu calor dentro de mim, invadindo-me lentamente e por inteiro.
- Tão... quentinha... Ah, gostosa -gemeu ele

Não demorou muito para que suas investidas se tornassem violentas, e meu primeiro orgasmo veio em questão de segundos. Tao parecia ser mais difícil de agradar, então continuou investindo em mim até que meus gemidos se tornassem quase gritos.

Seu corpo curvava sobre o meu a cada investida, suas mãos apertavam firmemente minhas pernas, deixando-as abertas. Ele fez menção para que eu me levantasse e me curvasse sobre a mesa, de forma que ele me penetrasse de costas, e eu o fiz. A sensação do mármore gelado sob o meu rosto e os meus seios causou um choque com o calor vindo de dentro de mim, me rasgando.

Logo Tao chegou ao seu orgasmo, então senti seu membro ser tirado de mim. Com os dedos, ele continuou me estimulando até que eu chegasse ao meu segundo orgasmo, então me virou e me abraçou. Estávamos ambos com a respiração falha, e eu podia sentir seu coração palpitar sobre os meus ouvidos. Eu acariciei suas costas com os dedos, e senti um sorriso se formar no seu rosto.
- E agora? -perguntei
- A energia ainda não voltou, acho que vou ter que ficar aqui.

Segundos depois, as luzes da casa de acenderam, e eu ri com vontade.
- Acho que terá que ir agora, vizinho.
- Ou a gente poderia subir para o seu quarto...
- Não sei...
- Eu sei que quer. Não saí de casa há essa hora só para ter uma transa. Quero pelo menos umas três...
- Espera, como é?

Tao riu e esboçou uma expressão divertida, e eu lhe dei um soco no braço.
- Você fingiu estar mal? Fingiu estar bêbado? -falei, tentando não rir
- Ei, para de me socar!
- Vai embora! -falei, sem nenhuma convicção, e ele riu.
- Eu queria te ver...
- Teve que esperar uma falta de energia e uma tempestade pra isso?
- Não brigue comigo, baby... Você fala demais. Prefiro quando usa a boca pra outra coisa. -ele passou os dedos pelos meus lábios, me deixando novamente com desejo. Ele riu.
- Aish, para! -falei, envergonhada.
- O efeito que causo em você é muito gostoso, não é?

Eu o observei por alguns segundos antes de concordar com a cabeça. Ele mordeu o lábio inferior e me pegou no colo.
- Hum... Deixe me ver... Adoro banheiros. -disse ele
- Queria mesmo te dar um banho -respondi com o mesmo tom de sensualidade
- Shhh, cale a boca.

Não era uma má sugestão, então eu obedeci.

Dessa vez, fui eu quem o beijei.


Notas Finais


Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=nhQQzGVTr3M
Espero que tenham gostado.
Cheirinhos ♥


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