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História Você pode me amar, não pode? - Quase um... Treinamento


Escrita por: PatyDoce

Notas do Autor


Oi gente! capitulo novo hoje, e sim essa horaaaa.

Bjs obrigada pelos comentários e...

Boa leitura~<3

Capítulo 12 - Quase um... Treinamento


Fanfic / Fanfiction Você pode me amar, não pode? - Quase um... Treinamento

AVISO

Gente, eu acho que vou fazer um especial de natal... Vocês querem? Se quiserem me digam por favor, eu já sei o que vou fazer, e dessa vez vai ser um capítulo especial mais engraçado. Rs. 

Bom era só isso, obrigada pela atenção e.... Beijos <3

Capítulo 12: Quase um... Treinamento

 

- Quem.... É, vo... cê? – Perguntei com os olhos arregalados, observando ele levantar o rosto, olhando nos meus olhos. Ele tem olhos azuis escuros e profundos, e... Naquelas cores pretas e brancas, seus olhos eram os únicos que estavam brilhando.....

- Eu não vou te machucar... Por favor, não vá embora. Me escute. – Dizia seus fantoches, enquanto eu descia um degrau da escada, chegando mais perto. – Não tenho muito tempo.

Me... Machucar? 

- Me diga então. – Coloquei uma mão no corrimão, para me apoiar.

- Você não me conhece, mas eu sei quem você é... – Arregalei os olhos. – Um dia você saberá quem eu sou... Meu nome é Jeremy, e eu... – Deu uma leve pausa, abaixando a cabeça novamente. – Não falo, e você também descobrirá porque. – Eu ouvia atentamente cada palavra que seus fantoches diziam. – Mas... Tome cuidado, por favor, tome cuidado com... Ele. – Ele dizia aquilo de um jeito apressado, e triste.

- Quem é... Ele? – Perguntei.

- Ele é... Karlheinz... – Respondeu um de seus fantoches, expressando raiva desse homem.

Senti um calafrio passar por todo meu corpo, arrepiando os pelos de meu braço.

- K-Karl... – Ia repetir o nome, mas ele me interrompeu.

- Não diga esse nome. – Levantou a cabeça rapidamente, me olhando profundamente, de um jeito repreensivo, parecia que ele queria movimentar a boca, mas não conseguia, como se estivesse sendo sufocado.

Quando olhei seus olhos senti tristeza, como se... Ele tivesse sofrido algo, sua expressão... Tinha um completo vazio. Na verdade, ele tinha a expressão de uma criança pedindo socorro, implorando para ter o que mais quer novamente.

Essa era sua expressão... Vazia.

- Por que não consegue falar? – Me senti triste por um momento.

- Não tenho tempo para dizer... Mas obrigado por... Me ouvir, e por não... Ter fugido. – Seus fantoches simplesmente esboçaram um tipo de sorriso. – Meu tempo acabou... Tchau, Hana... – Se despediu tristemente, voltando para as sombras, saindo do meu campo de visão, caminhando para trás, descendo as escadas.

Minha bateria do celular tinha começado a falhar, e dando “Bateria fraca”.

- Não, espere! – Gritei em vão. – Jeremy! – Olhei para os lados, tentando achá-lo enquanto havia bateria.

- Cuidado, moça... – Sua doce voz ecoou pelo ambiente, como um sopro em meu ouvido. – Você é especial...

- E-espere... –Pedi sentindo meu corpo amolecer.

Me sentei no degrau da escada, tentando capitular o que havia acontecido...

Jeremy, né?

O motivo de eu ter vindo para cá... Está, se, revelando? Por que isso está... Acontecendo?

“Tome cuidado”? Pensei nas suas palavras. Tomar cuidado com... Kar... Lheinz...

Esses foram meus últimos pensamentos, antes de completamente desmaiar, ainda sentada na escada... Sentindo calafrios pelo meu corpo...

Hana OFF:.

Narrador ON:.

A garota desmaiou ali, sentada na escada, sem entender o que tinha acontecido. O garoto com quem falava, não tinha uma identidade concreta, para ela saber quem era, só seu nome sabia, Jeremy.

Jeremy é um garotinho de 8 anos, a morena só achava que ele tinha essa idade, mas na verdade ela estava certa. Ele amava fantoches quando ainda era “vivo”, adorava fazer apresentações, tanto de comédia como também dos quadrinhos que lia em seu quarto.

Fazer apresentações... Era espetacular, o jeito que ele se apresentava para sua pequena plateia, que era apenas seu irmão e sua mãe. Teatros, feitos com pura criatividade e inteligência. Talentoso, era o que ele era, e agora... Já não conseguia nem mais falar, para interpretar seus pequenos e preferidos fantoches... Mary e Garry.

Narrador OFF:.

Hana ON:.

 ~    //    ~

- J-Jeremy! – Levantei da minha cama apressada. – Aquilo não foi um sonho, eu tenho certeza! – Coloquei as mãos no rosto, abafando minha respiração. – ...Ele quem ficava assoviando? – Tirei as mão de meu rosto.

Não pode ser... Como, assim...? E, quem me trouxe pra cá? Ah, isso é o menos importante, pode ter sido um dos Sakamaki.

- Eu estou sozinha né...? – Me certifiquei olhando para um lado e para o outro. – Urfa, diriam que eu estou ficando louca. – Falei aliviada. – Aquela criança... Disse para eu ter... Cuidado. Com, aquele homem. Mas, eu queria saber, o porquê. – Eu estava confusa, porém, sabia que tinha que ter cuidado com Karlheiz, mas... Aquele menino, falava de um jeito desesperado... Eu não entendo direito, mas eu vou descobrir, e espero não me arrepender futuramente...

Levantei, calcei minha chinela, fui até o guarda-roupa e peguei uma muda de roupa, e me troquei.

Ele tinha um olhar como um, “pedido de socorro”. Pensei, colocando o short. Ele parecia pedir minha ajuda, mesmo não falando nada. 

- A boca dele... Com aquele formato de “X”... – Argumentei pensativa, colocando uma regata branca. – Devia dizer que ele... Não falava certo? – Arrumei a blusa em meu corpo, prendendo meus cabelos em  um coque.

Crianças... Por que crianças? Ele parecia sofrer... É um caso sério, e tenso...

- Crianças são tão... Misteriosas as vezes... – Sorri de lado, com os olhos fechados. – Mistérios... Que mistério você quer que eu resolva... Jeremy?

    ~    //    ~

Agora estou aqui na grande mesa de café da manhã de novo... Olhando a cara de “cu” que eles estão fazendo.

Que silêncio infernal. Bebi o café da minha xícara, e posso não ver minha expressão, mas sei que devia estar furiosa.

- O que foi Panqueca? – Indagou um ruivo, sentado na minha frente, enquanto eu piscava várias vezes olhando pro teto.

Não respondi, apenas o encarei. E comecei... A rir?

- Hehe, aí que memória idiota. – Falei coçando os olhos.

- Ahn? – Indagou confuso.

- Não é nada não. – Tentei explicar balançando as mãos em forma de negação, ainda com um sorriso bobo. – É só que... Eu lembrei de uma coisa. – Dei um sorriso reconfortante, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Ele deu de ombros, e voltou a comer. Os outros apenas ignoraram, mas por um instante... Eu senti um clima mais... Familiar.

Talvez esse seja só o começo de uma longa jornada. Mordi o pão á minha frente, morrendo de fome.

Eu tinha rido porque lembrei do meu pai. Toda vez que nos olhávamos nós riamos, mesmo sem motivo, eu o encarava e nós ríamos. Minha mãe sempre falava: "Vocês parecem dois loucos... Só faltava". Eu respondia: "Loucos são legais mamãe." E meu pai...: "É tudo culpa dela." Ele falava entre risadas, e sempre brincava comigo. E nós voltávamos a rir de novo, mas minha mãe também ria da nossa palhaçada. Era incrível...

E... Pensar que eu senti isso por um único e pequeno momento...

Ri fraco por causa das lembranças.

Que saudades daquilo... Há há.

Nem parece que eu falei com um “fantasma” ontem. Que viagem...

    ~    //    ~

- Subaru! – Chamei o albino da varanda do meu quarto, enquanto passava uma brisa, tirando o calor que dominava meu corpo.

Queria um picolé, ou até mesmo um Danone bem gelado.

Ele estava na varanda do quarto dele, e eu descobri que nós somos vizinhos de quarto. O quarto dele fica á minha esquerda, e na direita, acho que é um quarto de hóspedes.

- Que foi? – Perguntou tampando a luz do sol, que batia em seu rosto, enquanto olhava pra mim.

- Você disse que ia mostrar a sala de treinamento, me leva lá, quero bater no Roberson. – Falei com um sorriso enorme quando me referi ao saco de pancada, denominado. Roberson.

- Tá, vamos. – Se tele transportou para minha varanda. – E, quem é Roberson? – Perguntou com um dos olhos fechados por causa da claridade.

Expliquei pra ele quem seria Roberson, enquanto saíamos do meu quarto, caminhando e conversando. Até que nós paramos em frente á uma porta, preta, e enorme.

- Aqui é a sala? – Perguntei apontando com o dedo indicador, me controlando para não surtar. Ele assentiu e abriu a porta com um tipo de chave.

Ao olhar aquela sala, quase que eu tenho um ataque.

- MEU DEUS! – Gritei com animação, correndo e olhando todos aqueles itens.

Estava um pouco empoeirado, mas eu taquei o “foda-se” e fui olhar as coisas.

- TEM UM SACO DE PANCADA SIM! – Fui em direção á Roberson. – Olha que coisa mais linda. – Olhei para o saco de pancada á minha frente.

- Pare de gritar. – Mandou, entrando na sala com as mãos no bolso.

- Bonnie! Espera aí. – Ignorei o albino, colocando minha pelúcia no chão. – Agora eu quero brincar um pouco. – Estalei os dedos, olhando Roberson.

- Dê um soco com a maior força possível, quero ver o quão “forte” você é. – Falou, e aquilo soou como um deboche.

Ri fraco, me posicionando para socar aquele saco de pancada, pronta para descontar toda a raiva que eu tinha.

- Subaru, não me subestime. – Sorri maldosamente.

Dei um soco tão forte no saco, que ele quase bateu no teto, e Subaru arregalou os olhos.

- Quê? – Foram as únicas palavras que saíram de sua boca.

Fiquei insatisfeita, eu queria bater mais forte ainda, e aquilo me deixou com mais raiva.

- Ah não! – Reclamei, logo dando outro soco, fazendo um barulho muito alto naquela sala, cheia de armas, facas e socos inglês.

Como pode ser tão forte assim? Pensava o albino, não acreditando no que estava vendo. Acho que você é capaz de ficar com aqueles lobos, só... Acho. Sorriu satisfeito.

Eu dava vários socos, sem parar, usando toda a força que eu tinha, até que o saco de pancada, ou melhor, Roberson, caiu no chão, porque a corda que o pendurava, acabou se soltando.

- Roberson. – Fiz voz de choro, olhando ele caído no chão.

- Você veio desse planeta mesmo? – Perguntou o albino, pasmo. – Como pode ter uma força consideravelmente anormal? – Andou para perto de mim.

- Não sei, acho que vim daqui sim Hehe. – Ri, o olhando. – Mas vocês tem uma força maior que a minha, então acho isso normal.

- Não, e não, você derrubou o saco de pancada. Você pode ser até mais forte que um de nós. – Dizia pegando Roberson e vendo a corda que o prendia. – Você arrebentou a corda. – Continuou.

Bufei irritada.

- Então, posso bater em você? – Indaguei, vendo ele guardar o saco de pancada dentro de um armário.

- Ahn?! – Murmurou.

- Ah, vai... – Inclinei a cabeça para o lado. – Só um soquinho. – Implorei com a voz manhosa. – Você é um vampiro, sei que vai “aguentar”. – Brinquei com os dedos.

- Não.

- Aí você pode ver se eu sou realmente forte... Ou não. Em? – Meus olhos brilharam enquanto eu sorria.

- Tch! Só um. – Dissera irritado.

- Oba! – Comemorei com um pulinho, indo em sua direção. – Não vai ser tão forte.

Pela primeira vez eu ia bater em um deles, já estava esperando isso... Á séculos...

- No abdômen?

- Tanto faz. – Cruzou os braços.

Ele tá tentando agir como o “durão”.

- Ok, então não se importaria se eu desse bem nas suas “partes” né? – Provoquei, e ele descruzou os braços.

- É claro que não. – Soltou um bufo. – Anda logo.

- Se é assim, está bem. – Mirei na parte de seu abdômen. E então, dei um soco nele. 

Bati fraco, bom... Pelo menos na minha visão...

- Aí! – Gemeu de dor, botando as mãos na barriga. – Puta que pariu. Deu até dó da menina que você socou.

Se ele xingou, então ele não tá bem.

- Su... Baru? – Chamei, já esperando uma bronca. – Você não vai me bater né?

- Não, mas... De onde saiu essa força? M-merda.

Vocês é que são fracos então. Coloquei minhas mãos na cintura, vendo ele resmungar.

- Você tá... Bem? – Semicerrei os olhos.

- Claro. Quase voltou meu almoço. Mas eu tô bem. – Respondeu irônico, tirando as mãos da sua barriga, onde eu dei um soco.

Eu estava o encarando, até que de repente.

- Bitch-chaan! Eu estava te... – Parou Laito de andar em minha direção, olhando o albino. – Procurando. – Se desanimou. – O que aconteceu? E por que estão aqui?

- Longa história. – Agachei apoiando as mãos nos joelhos. – Mas eu vou te contar.

Expliquei tudo pra ele, o que gastou metade do meu tempo, mas ele assentiu e sorriu, olhando Subaru, que ainda não acreditou naquilo.

- Subaru-kun levou um soco da Bitch-chan, que legal. – Arrumou seu chapéu, rindo do albino que o olhava com raiva.

- Leva um soco dela e depois vem reclamar comigo. – Se estressou.

- Você deixa Laito? – Um sorriso se abriu no meu rosto.

- Não, e não. – Negou. – Eu quero só... Assistir.

- Se não vai ajudar, pode ir embora. – Falei.

O albino riu fraco.

- Tá... – Sorriu. – Eu ajudo fufu~.

- Isso! – Comemorei. – Eu quero lançar facas. Onde estão elas? – Perguntei, enquanto os dois se olharam surpresos. – Ah vá... Não me diga que ninguém nunca disse isso? – Eles negaram. – Não acredito, as outras noivas deviam ser umas frouxas né? – Comentei e eles riram.

Laito me encarava maliciosamente, enquanto pensava coisas do tipo.

- As facas estão bem aqui Bitch-chan. – Me chamou, indo á uma prateleira. – Olha. – Pegou um tipo de “bolsa”, e me mostrou várias lâminas.

- São tão bonitas. – Sorri. – Onde tem um alvo? – Indaguei, pegando uma faca, e á analisando.

- Ali. – Apontou para a parede, com o dedo indicador.

Fui em direção ao lugar, e fiquei em uma distância boa. Mirei a faca bem no meio do alvo de madeira. E lancei.

- Uhuuu. Acertei porra. – Fiz um soquinho comemorando.

- A Bitch-chan é muito interessante, né Subaru-kun? – Provocou o mais novo.

- Talvez. – Sorriu torto, cruzando os braços, me vendo dar vários pulinhos de felicidade.

    Hana OFF:.

    Narrador ON:.

- Subaru, Laito. – Chamou os dois que a observavam lançar as lâminas. – Posso lutar com vocês? – Perguntou normalmente, pegando uma pequena faca, vendo seu reflexo nela. – Em? – Levantou o rosto, os olhando, enquanto colocava a faca no seu lugar.

- Comigo sim Bitch-chan. – Dizia o ruivo, com pensamentos maliciosos, enquanto a garota pensava em derrubá-los no chão.

- Eu não. – Respondeu o albino. – Agora é hora... Do Laito se divertir. – Bateu de leve no ombro do irmão, já sabendo que ele apanharia.

- Ok, eu me divirto sozinho com ela. – Sorriu e deu uma piscadinha. – Bitch-chan, não se preocupe, eu não vou usar truques. – Falou com a morena, que estalou os ossos do pescoço, e o ruivo ficou um pouco surpreso.

Não sabe o que está fazendo com sua vida. Pensou o albino, vendo a merda que Laito fez.

A garota riu pelo nariz, esticando os braços, estalando também, os ossos dos cotovelos. 

Agora sim, uma luta. Pensava esboçando um sorriso. Que pena que o Roberson quebrou. Se lamentou.

- Ah! Subaru-kun, cadê o saco de pancada? – Perguntara se virando para olhar o albino, que ria por pensar que o ruivo iria apanhar.

- Ela conseguiu romper a corda do tal “Roberson”, o saco de pancada. – Deu uma ênfase com os dedos, revirando os olhos.

Laito arregalou os olhos, se virando para a morena, já em posição de luta.

Are are, Bitch-chan, que atraente... Pensava malicioso.

- 1, 2, 3 e... Já! – Falou a morena, iniciando a luta.

Laito correu com super velocidade em direção á ela. Ela ficou parada, esperando ele chegar. E quando chegou... Ela desviou de seus golpes, ele tentava fazer com que ela caísse no chão, para subir em cima dela e á imobilizar.

Laito e seus pensamentos pervertidos.. Pensava enquanto abaixava, tentando dar uma rasteira no ruivo, mas ele pulou antes dela alcançá-lo. 

- Você é boa Bitch-chan. – Comentou jogando seu chapéu no chão.

- Há há há. – Ria se divertindo com aquilo.

Eles lutavam enquanto o albino olhava sua chave, encostado na parede, só querendo ver o ruivo apanhar.

Hana se levantou rapidamente, andou para trás, e depois correu em direção á Laito, deu um pulo e com o braço direito, se prendeu no pescoço dele, como se fosse um “mata leão”, mas fez isso no ar. Aproveitou o impulso e subiu nas costas do ruivo, fazendo-o cair no chão por conta do impacto. Se levantou, pegou seu braço o rodando, e pisou nas suas costas, e escutou um estalo vindo delas.

- Já chega, já chega! Bandeira branca! Eu perdi! – Pedia o ruivo batendo no chão com sua mão livre, enquanto era imobilizado pela morena, que ria se divertindo por ter batido em alguém.

Se ela utilizasse aquele golpe em um ser humano, poderia tê-lo matado, pois ela tinha atingido uma área sensível, que é o pescoço, se quebrasse a pessoa estaria morta. E ela sabia disso, mas também sabia que os vampiros eram mais resistentes, e poderiam aguentar o “tranco”.

Ela soltou o braço do ruivo, e tirou o pé de cima das costas dele, quase quebradas pela pisada que deu.

Riu pelo nariz, coçando o mesmo, se afastando e indo em direção á sua pelúcia.

- Aí aí Bitch-chan, você podia ter quebrado meu braço. – Murmurou manhoso, ainda no chão, de braços abertos, e com a cara no mesmo. – Nunca mais luto com você. – Fingiu um choro.

- Foi muito legal! – Celebrou super animada, dando aquele sorriso radiante.

- Eu sabia que você iria apanhar... – O albino riu satisfeito com o que viu. – Ela não é normal. – Falou para si mesmo, com seus pensamentos altos, se virando para olhá-la. – Ah e Hana... Pode ficar com os lobos. – A mesma queria correr e abraçá-lo, mas preferiu sorrir, e dar pulinhos de felicidade.

Bonnie, isso foi demais! Me lembrou até Call of Duty. E eu vou ficar com o Pollar e Fantasma, não é demais?! Pensava ela, entusiasmada, abraçando sua pelúcia amada.

(Nota: Call of Duty é um jogo de tiro.)

- Eu já vou indo. – Acenou para os vampiros ali na sala, saindo de lá sorridente. – Melhoras Laito. – Falou para ele, que acabara de se levantar do chão, pegando seu chapéu.

Ela saiu da sala, deixando os dois vampiros sozinhos.

- Ela tem algo diferente... – Argumentava o ruivo, com sua expressão séria, assoprando a poeira de seu chapéu. – Foi ele que á escolheu... Não é? – Colocou seu chapéu.

- Foi... – Respondeu o albino, também sério, caminhando até a porta. – Ela não tem “algo diferente”. – Repetiu. – Ela “é” diferente. – Riu fraco, saindo da sala.

Laito olhava em volta, imaginando o que poderia ter acontecido com ela, pois um simples humano, ou uma simples garota, não conseguiria fazer “tal coisa”, como derrubar um vampiro, e possuir muita força... Mas também, isso lhe dava um jeito tanto especial, quanto misterioso. Deixando o ruivo curioso á seu respeito.

- Bitch-chan... – Falava consigo mesmo pensativo, olhando o teto. – Acho que você despertou meu interesse... Fufu. – Deu sua característica risada, arrumando seu chapéu. 

Não sabemos o que ouve com Yui-chan, mas... Bitch-chan, você com certeza... É muito diferente dela.

    Narrador OFF:.

    Hana ON:.

    ~    //    ~

Na limusine, é onde estamos agora, eu olhando as casas através da janela, e os Sakamaki quietos, em um puro silêncio.

Olho através da janela, várias casas já decoradas, com enfeites deslumbrantes e brilhantes, cheias de bonecos de neve, e renas de plástico, com piscas-piscas coloridos...

Natal... Boas lembranças dessa data... Inflei as bochechas, encostando o cotovelo na janela, e colocando a mão no rosto.

O natal era uma data feliz e alegre... Chamava meus pais, e também meus avós para comemorar esta doce festa. A lareira com lenha, presentes debaixo da árvore, enfeites por toda casa, neve do lado de fora, biscoitos de gengibre, com vários formatos e diversas cores... Mamãe e vovó conversando enquanto assavam o frango e cozinhavam mais biscoitos, e eu papai e vovô, ficávamos fazendo piadas, e rindo á vontade. 

Lembro-me dos presentes que ganhei... Foi tão incrível. Fechei meus olhos ao me lembrar, daquele cheiro de biscoito pronto, e cupcakes que minha vó fazia especialmente pra mim, de morango, chocolate... Vários sabores.

“Você vai ficar com cáries.” – Ecoou a voz de minha vó em minha mente, enquanto lembrava dela me dando uma bengala de doce.

Eu sorria e ria muito nesse dia...

Na hora de abrir os presentes, ah... Que doce lembrança, meus pais me entregando uma casinha de bonecas, e meus avós me dando um Playstation 2. 

Lembro-me que ri muito da reação de meu pai quando viu o que meus avós tinham me dado. Eles foram muito importantes pra mim, aquele tinha sido meu primeiro eletrônico, e na época, o Playstation 2 era o “foda dos fodas”. E ainda tinha vindo com um jogo da Barbie, era um jogo de cavalos, nossa, como eu adorava esse jogo...

Meu pai tinha arregalado os olhos, e dito para minha vó (sua sogra): “Dona Eliza, você é doida.” Ela levava na brincadeira e dizia: “John, você é que é doido, vou te mandar pro hospício”. Ele respondia: “Hospício é lugar pra idosos.” E ela: “Então, isso está certo, você é velho e vai pra lá”. 

Eles riam tanto, mais tanto, que acabava que todos riam juntos. O nome da minha vó era Elisa, do meu vô era Antônio. Minha mãe se chamava Elizabeth, e meu pai John, apelidado como “o comediante”, e eu tinha o apelido de “aprendiz”, já que nós dávamos uma boa dupla de humoristas.

O natal era a comemoração que eu mais gostava quando criança...

Mas... Por falar em natal, os Sakamaki comemoram essa data? Vou perguntar.

- Ei. – Me virei olhando para eles. – Vocês vão comemorar o natal? Falta poucos dias. – Todos me encararam.

- Eu gostaria de comemorar só por causa dos doces e biscoitos. – Disse Kanato, abraçando Teddy. – Mas tirando isso, é uma comemoração muito inútil e idiota.

- Eu queria ver a Bitch-chan vestida de “Mamãe-noel”. – Comentou Laito, com pensamentos pervertidos.

- Até que não seria tão ruim vê-la assim, não é, Panqueca? – Complementou Ayato, com a mão no queixo, me imaginando com a fantasia. – Mas tem que ter Takoyaki.

- Vocês querem comemorar uma data tão infantil e medíocre como o natal? – Se manifestou Reiji, fechando seu livro.

- Se tiver Takoyaki. – Ayato.

- Doces. – Kanato.

- E Bitch-chan de fantasia. – Laito.

Complementaram os trigêmeos.

- Calem-se estão atrapalhando minha música. – Falava Shu, com a voz rouca e sonolenta.

- Enfim. – Reiji arrumou seus óculos. – Vão ou não vão querer comemorar essa data? – Manteve sua postura.

- Tch! Tanto faz. – Subaru.

- Contanto que depois fiquem quietos. – Arrumou seus fones. – Eu não me importo.

- Só se tiver o que eu disse. – Os trigêmeos falaram em uníssono. 

- Por mim, tudo bem. – Me animei.

- Então faremos uma comemoração, irei providenciar os preparativos, e vocês, comprem os presentes só se quiserem, nada obrigatório. – Argumentou Reiji.

- Tá. – Falei. – Reiji, não se esquece de providenciar biscoitos de gengibre, por favor. – Pedi, pois adoro biscoitos.

- E os doces. – Kanato.

- E Takoyakis. – Ayato.

Eu vou dar uma roupa de Mamãe-noel pra Bitch-chan. Pensou Laito, já que Reiji não compraria algo do tipo.

Acho que... Isso vai ser divertido... Abracei Bonnie, já imaginando o gosto dos biscoitos de gengibre...

          ~Continua


Notas Finais


Espero que tenham gostadooo.

Me digam do que acharam e..... Bjãooo ~<3


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