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História Você pode me amar, não pode? - Compras...


Escrita por: PatyDoce

Notas do Autor


Olááááá meus amores<3

Por favor depois leiam as Notas Finais.

Boa Leitura ~<3

Capítulo 17 - Compras...


Fanfic / Fanfiction Você pode me amar, não pode? - Compras...

Narrador ON:

- “Dividir”. – Repetia Kanato em seu quarto, com o tom de deboche.

Ele estava irritado, andava para um lado e para o outro. Com uma mão no queixo enquanto a outra segurava seu tão precioso Teddy.

O roxeado estava bravo pela conversa que teve com Reiji. Que dizia que Hana não era só dele e teria que, em outras palavras, “dividi-la” com todos eles. 

“Dividir”... Como ele odiava essa palavra.

- Ela é minha! – Bateu forte o pé no chão, serrando um dos punhos, com a raiva estampada em seu rosto.

Reiji apenas disse a ele:

“ – Ela não é só “seu” brinquedinho. – Olhava de canto para o mais novo.”

Kanato não gostava nem de dividir seus doces... Imagina sua pequena boneca? 

“ – Por isso odeio crianças. Totalmente mimadas e egoístas...”

Ecoava a voz de Reiji na mente do roxeado, que parou de andar, ficando cabisbaixo fechando fortemente a mão.

“- Ah é!? Pois eu odeio homens mais velhos!”

Se lembrou de sua resposta, ainda bravo. 

Ele realmente odiava á todos naquela casa. Só não odiava Teddy, e talvez Hana.

Ele talvez não odiava a garota porque ele se sentia diferente ao lado dela. Pois ela gostava das mesmas coisas que ele... Só havia alguns gostos diferentes.

Hana não gostava de deixa-lo bravo, não porque tinha medo de se machucar, mas porque gostava de vê-lo sorrir e se divertir. E Kanato não sabia disso. Ou ele não notava isso...

Dividi-la com os “irmãos” era realmente um saco na mente dele. Porque ele queria e quer ela só para ele. E se tornava até possessivo quando se referia á ela.

- Ela é só minha... – Repetiu a si mesmo, rangendo os dentes.

    ~    //    ~
   

Narrador OFF:.

    Hana ON:.

Eu estou dormindo no meu quarto, coberta, em posição fetal, ainda com aquela PORRA de gripe.... 

Já deve ser umas 14 horas por aí. Depois do almoço nem me interessei em olhar para o relógio para ver as horas...

- Heey. – Alguém me chamou, tirando a coberta de mim. – Acordaaa. – Cantarolou.

Senti meu corpo arrepiar com a corrente fria que passou, fazendo eu me encolher mais.

- Preguiçosaaa. – Continuou.

Abri um dos meus olhos.

- Quem é? – Perguntei soltando um bocejo.

- Oras... – Resmungou. – É o Ayato-sama. – Colocou a mão na cintura.

- Eu quero dormir porra... – Apertei Bonnie. 

- Hora de levantar. – Fingiu ter um relógio no pulso. 

Encarei o ruivo, que acabara de se sentar na minha cama, começando a fazer cócegas em meus pés descobertos.

Nossa que pé gelado. Pensou ele.

- Heheh. Há há há há há há. – Comecei a rir desesperadamente. – P-para Ayato! P-pa... ra. – Mexi meus pés fazendo ele tirar as mãos de lá.

Ele começou a rir de mim. E eu o encarei com fúria.

Onde é que tá o punhal que o Subaru me deu mesmo?

- Eu não sei se você me escutou... Mas... – Olhei para o lado, depois o fitando de canto. - EU QUERO DORMIR DEASGRAÇA. – Me exaltei, praticamente explodindo, sentando na cama depois.

Ele deu de ombros, fazendo uma cara de “e daí?” 

Apontei o dedo do meio na direção dele, com uma expressão nada amigável.

- Hehe. – Riu pelo nariz, saindo da minha cama.

- Aonde vai? – Indaguei sonolenta ao ver ele caminhar até a janela.

Ayato abriu uma das cortinas do quarto, deixando a luz entrar.

- N-não! – Coloquei a mão na minha cara, tampando o sol. – Tá brilhando demais! – Reclamei.

- Você não é morcego. Vem logo Panqueca. – Disse.

- Filha de morcego morceguinha é. – Inflei as bochechas, fazendo beicinho. – Você quer me levar aonde? – Perguntei.

Se eu for punida de novo porque vou sair com um deles, eu vou ficar puta... Sério.

- Reiji pediu pra eu comprar umas coisas pra ele fazer poções. E eu quero que você venha. – Se explicou me fitando.

- Já que você me levantou... – Sentei na beirada da cama. – E não tenho nada pra fazer. Eu vou com você. – Calcei minha chinela, pegando Bonnie e indo até o guarda-roupa. – Agora espera que eu vou me trocar. Atchim! – Espirrei.

- Tá. – Disse.

Comecei a caçar qualquer roupa, logo pegando uma. 

Me dirigi até o banheiro, e o ruivo me acompanhava com os olhos.

- Já voltooo. – Entrei no banheiro, trancando o mesmo.

    ~    //    ~ 

Nós estamos andando pelos corredores da mansão, indo até a escada.

- Ayato. Por que você tá com esse guarda-chuva aí na mão? – Perguntei, franzindo o cenho.

- E se nevar ou chover? A gente tem que ser prevenido né? – Explicou erguendo uma sobrancelha. 

- Hm... – Assenti.

Caminhamos mais um pouco, e ele pisou em um dos degraus da escada, e eu fiquei quieta.

- O que foi? – Indagou o ruivo.

- Joga o guarda-chuva lá embaixo. – Mandei séria, apontando pro chão.

- Por quê? – Ele ficou em dúvida.

- Another. – Respondi. - Nunca desça uma escada com um guarda-chuva. Ou você morrerá com ele preso no seu pescoço. – Expliquei cruzando os braços, segurando Bonnie com uma mão.

- Eu não vou morrer tão fácil assim. – Sorriu de lado, descendo mais um degrau.

- Tá. Só quero que saiba que no seu enterro eu vou de branco. – Mandei uma piscadinha pra ele, começando a descer a escada.

- Cruel. – Murmurou olhando pro lado, com uma mão no bolso, descendo também.

- Com muito prazer. – Complementei, sorrindo, pulando dois degraus.

- Panqueca. O que é isso nas suas costas? – Ele perguntou.

- Aonde? – Parei de andar, olhando para trás, e ele se aproximou.

- Aqui. – Colocou o dedo indicador na minha nuca.

- Ah. – Ri fraco, surpresa. – É minha tatuagem. – Respondi.

Então alguém  finalmente viu...

Eu estava de maria chiquinha, e acho que foi por isso que ele conseguiu ver minha tatuagem...

Me desculpe se não falei que tinha uma tatuagem... Mas ela fica nas minhas costas, entre os ombros, bem no meio e está escrito “The END”... Ou seja. “O FIM”.

- Desde quando você tem tatuagem? – Tirou o dedo das minhas costas, com a expressão de dúvida. 

- Não sei... – Dei de ombros. – Mas já faz um tempo... E eu tenho outra no pulso esquerdo. – Sorri.

- QUÊ?! – Ele arregalou os olhos.

- Pois é... Eu não sei como vocês não viram. Sério. – Também arregalei os olhos. – Acho que vocês são meio mongos. – Argumentei baixo, cabisbaixa.

- Deixo ver isso. – Puxou meu braço, meio apressado.

Ele afastou a manga da minha blusa, e viu minha outra tattoo. 

- É um 13... Só isso hehe. – Falei algo, pois ele ficou uns segundos analisando o desenho, e ele sorriu soltando meu pulso.

- Você é um tipo de raça em extinção. – Comentou aquilo em um tom bom, abaixando a cabeça, sorrindo de lado.

- Como... Assim? – Inclinei a cabeça.

- Seu estilo de ser é único. – Explicou ele com um sorriso de lado. – Mas... Por que fez um 13? 

- É quase como um tipo de homenagem... Meu pai nasceu no dia 13. Mas eu também fiz essa tattoo porque o 13 é o meu número preferido. – Esbocei um sorriso.

- Wow – Murmurou. - Mas... Vamos logo. Temos que comprar todos os itens da lista que Reiji me entregou. – Falara apressado, começando a descer novamente as escadas assim como eu.

    ~    //    ~

Nós já estamos no mercado, está fazendo muito frio, tanto que estou apertando Bonnie bem forte porque ela é quentinha. E parece que hoje vai ser um dia chuvoso... Dá para saber só de olhar pro céu. Agora sei o porquê do Bebê-Sama trazer o guarda-chuva.

- Ruivo. – O chamei, e o mesmo olhou para mim. – Quê que o Reiji pediu? – Perguntei, o fitando.

- Olha... – Pegou a lista, a analisando. – Ele pediu. “Coca-cola”, macarrão, molho de tomate... – Ele continuaria a falar se não fosse interrompido por mim.

- “Coca-cola”? Por quê? – Franzi o cenho em dúvida.

Ele deu de ombros, voltando a falar os itens da lista.

- E Ketchup. É só isso mesmo. – Guardou a lista no bolso. – Agora sim eu entendi porque ele não me deu tanto dinheiro.

- Dinheiro? – Repeti, e ele assentiu.

- Você acha que Ore-sama vai gastar dinheiro comprando isso? – Apontou para si. – Claro que não. – Balançou a cabeça negativamente.

- Hm. Interessante. – Coloquei a mão no queixo, com os olhos entreabertos.

- Preciso juntar dinheiro Panqueca. – Bateu de leve na minha cabeça, e eu coloquei uma das mãos na cabeça.

- Pra comprar o quê? – Inflei as bochechas. – Já sei! Vai me dar uma caixa de chicletes. – Brinquei, rindo depois.

- Sua abestada heheh. – Comentou rindo junto. Enquanto andávamos pelo longo corredor do mercado.

Será que o Reiji vai cozinhar macarrão de novo?

Pensei duvidosa.

Porque com os ingredientes que ele pediu... Acho que sim. Há, se for isso mesmo vou querer experimentar aquilo de novo. Pode ter certeza...

Continuamos andando pelos corredores, com vários tipos de produtos. E eu olhava para os lados assim como o ruivo, procurando os itens da lista.

Até que...

- Para tudo Bebê-sama! – Parei de andar, sorridente, assim que vi um carrinho de super mercado vazio, no meio do corredor.

- Que foi...? – Me olhou, com as mãos no bolso de seu casaco preto.

Eu virei minha cabeça na direção dele de modo robótico, com um sorriso indescritível.

- ...? – Ele ficou confuso.

- *Cof cof* - Fingi uma tosse. – Vou te explicar. – Suspirei. – Carrinho. Eu. – Apontei para mim. - Você. Bebê – Apontei pra ele. - Me. Empurra. – Apoiei minha mão em seu ombro. – Que tal? – Esbocei um sorriso meigo, com os olhos fechados.

- Depois eu que sou o bebê. – Resmungou, semicerrando os olhos.

- Por favorzinho. – Selei minhas mãos, fazendo um bico triste, tendo cuidado para Bonnie não cair no chão.

- Quê que eu ganho com isso? – Riu fraco, cruzando os braços.

- Minha companhiaaaa. E takoyaki. – Pisquei na direção dele, dando um sorriso intimidador.

Eu descobri recentemente que ele gosta de takoyaki. Então acho que ele vai aceitar me empurrar no carrinho.

Como eu soube?

Fácil... Através de Laito

- Tá. Você me pegou. Hehe. – Estendeu a mão em forma de rendição.

- Uhuuu. – Comemorei, correndo até o carrinho vazio, fazendo com que todos ali me olhassem, estranhando meu comportamento.

O ruivo me seguiu, com um sorriso enorme.

Até parecia estar se divertindo comigo. Heheh.

- Sobe aí. – Pediu ele, colocando as mãos no lugar de controlar o carrinho.

Eu assenti, tentando subir no meu “táxi”, junto com Bonnie.

Quando subi no carrinho, me encostei no cantinho, sentada. E Ayato riu pelo nariz ao me ver assim. 

Eu e o ruivo continuamos as compras, faltava pegar só a “Coca-cola”, só que... O carrinho tava muito lento...

- Esse carro tá lerdo demais. – Cruzei os braços fazendo um beicinho. – Cadê o combustível?! – Reclamei com Ayato.

- Ahh. Você quer que eu corra? – Perguntou, indo em direção aos refrigerantes, me fitando, olhando pra baixo.

- Mas é claro. Esse carro tem que ser mais rápido que o Formula 1 e o Relâmpago Marquinhos criança. – Expliquei, olhando pra cima, encontrando seu olhar atrevido.

- Formula 1 e Relâmpago Marquinhos né? Tá. – Concordou.

Ele começou a empurrar o carrinho bem rápido, logo depois correndo, pegando impulso.

Enquanto eu só aproveitava a pura adrenalina.

- Isso aí Bebezão!!! – Comentei, me segurando no carrinho, ele realmente estava correndo rápido, fazendo o vento bagunçar meus cabelos.

- Há há há. – Riu ele. Parando de correr, prendendo os pés na parte debaixo do carrinho, se apoiando, sentindo o vento frio bater em sua pele, enquanto sorria com os lábios fechados.

Se a gente batesse em alguém ou algo. A gente se foderia muito. Porque pensa num trem rápido... 

Nós já estávamos chegando no final daquele corredor. E pelo visto...

O ruivo não notou.

- AYATO PARA O CARRO! – Berrei, apertando mais minhas mãos na lateral do carrinho, enquanto também segurava meu panda.

- QUÊ?! – Murmurou alto, desapoiando suas pernas do carrinho, agora as usando como freio.

- AAHH! – Virei o rosto, fechando os olhos e as mãos com força, sentindo que bateríamos o carrinho em todos os vinhos e taças no final do corredor.

E assim sofremos um “acidente de carro”. Quebrando vários objetos caros com o impacto da batida, fazendo barulho de vidro quebrado.

Fodeu.

Eu tenho que dizer que NÃO fui só eu que pensei isso?

- Ayato você é um péssimo motorista. – Comentei, de braços cruzados, checando se eu havia me cortado com os cacos de vidros.

- Você que deu a ideia. – Bufou. – Mas, você tá bem? – Ele indagou preocupado, olhando pra mim.

- Foi só um cortezinho. – Falei, fechando aa mão esquerda, na qual tinha um corte na palma da mão, sangrando um pouco me causando o tão famoso enjoo.

Isso tá ardendo e doendo para uma merda.

Pensei.

- A gente tem que sair logo daqui. Eu chequei e descobri que aqui não tem câmeras. – Adverti. 

- Checou? – Perguntou e eu assenti. – Nossa, deu uma de espião é? – Brincou.

- Quem sabe? – Sorri. – Mas agora... Me tira daqui por favorzinho? – Pedi com um biquinho pidão.

- Tá... – Murmurou.

Ele ficou ao lado do carrinho, me segurando no colo e me tirando de lá, com Bonnie nos braços.

- Rápido Ruivo! Vem, tem gente vindo! – Briguei com ele, enquanto corria, procurando o corredor dos refrigerantes.

- Já vou, me espera aí apressada. – Correu atrás de mim, carregando consigo os produtos que estavam no carrinho.

- Porra. Pra que você trouxe isso? – Perguntei, enquanto ele ficava ao meu lado.

- Eu não quero ter que ir nos outros corredores e pegar tudo de novo não. – Falou firme, olhando para trás, vendo que pessoas se aproximavam do lugar com os vinhos quebrados, que... bom, nós quebramos.

- É. Até que faz sentido. – Dei de ombros fazendo beicinho. – JÁ SEI! – Dei um pequeno surto, acompanhado de um pulinho.

Ayato ficou com uma expressão de “WTF”, enquanto eu fechava minha mão, logo depois vendo que a mesma ainda sangrava.

- Aí... – Franzi o cenho, olhando meu novo corte, parando de andar, e o ruivo fez o mesmo.

- Deixo ver isso. – Dizia ele, ficando em minha frente.

- Ok. – Estendi minha mão esquerda em sua direção, vendo que ele lambeu a mesma, fazendo-a arder mais. – Bebê-sama, assim vai arder. – Fechei um de meus olhos, tentando suportar a ardência, fazendo um tipo de careta.

- Doce como sempre. – Me ignorou ainda segurando minha mão, sorridente, lambendo o meu machucado novamente. 

Agora eu me pergunto... Como ninguém vê que ele tá lambendo a minha mão?

- Incrível. – Comentou ele novamente, soltando minha mão, me olhando com o sorriso mais atrevido do mundo.

- Eu fico com raiva de você, mas não consigo brigar com você cabeça de tomate. – Sorri de canto, com uma mão na cintura, e nós voltamos a andar no corredor.

- Cabeça de tomate é nova Panqueca. – Ria fraco, segurando as sacolas. – Agora, me ajuda a leva isso aqui, porque não é justo eu levar tudo sozinho. – Disse ele, me entregando duas sacolas.

- Beleza cara. – Peguei as sacolas e as coloquei em um de meus braços, já que o outro estava com Bonnie. 

Eu peguei a sacola e começamos a até o corredor dos refrigerantes.

E pensar que hoje eu estou me divertindo com o ruivo. Pensei o olhando de canto com um leve sorriso, enquanto andávamos com as sacolas.

Sabe... Eu sei que todos eles são rígidos, bravos, psicopatas, safados, possessivos e preguiçosos. Sei que podem me odiar. Sei que vão me matar... Mas eu tenho me sentido tão bem perto deles... Acho que estou delirando ou ficando bipolar... E acho que vou me arrepender de pensar assim hehe.

Mas tenho medo de uma coisa... Eu sei que falei que não sinto medo de nada. O medo que eu sinto é diferente, porque esse medo não é de fantasmas, escuro ou da morte...

Eu tenho medo de criar laços fortes com eles e acabar os perdendo... Porque todos o que eu amava se foram. E não quero que isso aconteça. Não de novo...

É complicado... E só de pensar nisso... Eu fico triste.

- Panqueca? – Chamou-me o ruivo ao ver que eu estava cabisbaixa.

Será que vou ter que esquecê-los?

- Hey...? – Cutucou meu ombro franzindo o cenho.

Mesmo que me maltratem... Eu não quero isso...

-Você está bem? – Perguntou o ruivo, dessa vez obtendo sucesso ao me chamar.

- Será que vou... Ter que te esquecer também? – Me perguntei com um ar triste, respirando fundo.

- Como assim Hana? – Indagou abrindo o freezer com refrigerantes, já estávamos no corredor certo, só que eu não notei.

Ele nunca me chama pelo meu nome... Será que ele se preocupou...?

- Deixa... – Levantei a cabeça começando a fitar o teto. – Eu me distrai um pouco. – Sorri com os olhos fechados, tentando mudar de assunto.

- Estava pensando em que? – Perguntou sério fechando a porta do freezer com o refri na mão.

Em vocês...

- Nada de mais. Só quero comer alguns doces. – Sorri meigamente. – Que tal comprarmos uns finis? Ou doritos? Chocolate? Hum? – Sugeri cada vez mais abrindo um sorriso.

- Hehe, com certeza Panqueca. – Retribuiu o sorriso, colocando o refri na sacola.

Eu nunca irei esquecer vocês...

    ~    //    ~

- Puta merda Bebê! – Briguei com o Ruivo na fila do caixa, atraindo vários olhares.

- Não! Sai daqui desgraça! – Retrucou, rindo fraco.

Você não deve estar entendendo nada. E por isso vou te explicar.

Sabe aquelas situações em que você quer pagar, mas o seu “acompanhante” não deixa? Então, é isso que está acontecendo...

- OOOO SSSEU PENTELHO! – Acabei gritando com o Ruivo, começando a ouvir risadas dos que estavam na fila. – EU QUE VOU PAGAR ESSA MERDA AQUI! – Continuei gritando, apertando Bonnie com força.

Eu queria apenas pagar os finis e salgadinhos. PORÉM. UM FETO DE UM BEBÊ NÃO DEIXAVA.

- Olha moça pega isso, e isso. – Ele disse me ignorando, entregando o dinheiro do Reiji para pagar o que ele pediu, e entregando o dele para pagar o que queríamos a mais. 

Fiquei furiosa cruzando os braços com Bonnie e inflando as bochechas que estavam com a cor da raiva.

Todos riam, até ele. 

Filho de uma puta. 

O xinguei mentalmente.

- Eu nunca vi um casal de namorados brigar para pagar algo Hehe. Eu sempre vejo é brigar pra NÃO pagar. – Ria a moça do caixa, terminando de colocar todos os produtos na sacola.

- NAMORADOS?! – Repetimos eu e o Ruivo em uníssono. 

- Ué. Não são? – Ela indagou, e eu e Ayato negamos novamente.

- Se ele for meu namorado os pinguins voam. – Comentei fechando os olhos com um bico, arrancando uma risada de todos.

- Ah... – Resmungou ela triste. – Vocês são fofos juntos. – Ela sorriu e eu me segurei pra não bater nela... Ou melhor. O Bebê-Sama me segurou.

- Tchau moça, e muito obrigado. Desculpe por essa retardada aqui. – Disse ele me colocando em seu ombro, carregando todas as sacolas na mão.

- Se casem fofos! – Comentou ela novamente enquanto íamos embora e Ayato soltou uma piscadinha na direção dela. – Hehe. 

Quando chegamos lá fora, apoiei um de meus cotovelos nos ombros do Ruivo já que eu ainda segurava Bonnie.

- Por que você me deixa com tanta raiva? – Perguntei.

- É divertido Panqueca. – Dizia, me colocando no chão com cara de emburrada.

Divertido vai ser eu enfiar um lápis no seu cu.

- Atchim! – Espirrei colocando a mão na boca.

Droga! Esqueci que tava gripada. Acho que esqueci porque eu estava me divertindo hehe. 

- Ainda está frio. E você ainda está gripada. – Ele abriu o guarda-chuva que trouxera, me entregando. – Pega. – Ele corou um pouco fazendo eu ficar igual.

- O-obrigada Ruivo. – Peguei o guarda-chuva meio cabisbaixa com as bochechas ainda coradas. – Cabe você aqui embaixo sabia? Anda fica aqui se não vai se resfriar também. Fufu. – Pedi sorrindo, e ele atendeu meu pedido, ficando ao meu lado embaixo do guarda-chuva.

- Vamos pra casa. – Disse ele começando a caminhar comigo enquanto víamos nevar...

    ~    //    ~

Eu e Ayato estamos na entrada da mansão.

Por quê?

Bom... Estamos terminando de comer nossas guloseimas. Não queremos dividi-las com ninguém, porque elas estão uma delícia.

- O seu cabeça de tomate. – Chamei ele em um tom de voz baixo, segurando um riso. – Pega, esse é o último doritos. – Dei para ele metade do salgadinho que eu tinha pego.

- Hehe. Valeu. – Agradeceu pegando o doritos da minha mão, logo depois o engolindo. – Você tá me devendo uma sabia? – Comentou me fitando.

- Devendo oque? – Perguntei confusa, franzindo a sobrancelha. 

- Takoyaki. – Respondeu com um sorriso atrevido. – Você me disse que compraria pra mim se eu te empurrasse no carrinho do mercado.

- Vish... – Murmurei fazendo careta. – Tá. Quando a gente sair de novo me lembra, porque se não eu esqueço. – O avisei colocando uma mão na cabeça. – Breleuza cara? – Falei errado de propósito, soltando uma risada.

- Tá Dori. Haha. – Riu batendo fraco na minha cabeça, depois se virando para abrir a porta da mansão.

O Ruivo me deixou no meu quarto, e foi entregar as compras de Reiji.

Depois que eu fechei a porta, corri e pulei na cama com Bonnie. Estava totalmente morta.

- Cara... Que dia doido viu? – Falei comigo mesma, já pensando em algo para fazer. – IIIIH JÁ SEI MULEQUE. – Levantei apressada, deixando meu querido panda na cama.

Vou tocar minha guitarra.

Caminhei até o instrumento o pegando com uma expressão sorridente.

- Que música eu toco em? – Me perguntei com uma expressão de dúvida. – Há. Aurora meu querido. Hehe. 

Me organizei com a guitarra, pois eu vou tentar tocar a música com um toque mais suave...


- “I'm growing tired and I'm growing old (Eu estou ficando cansada e envelhecendo)
  And the road I walk, I walk alone (E o caminho que eu ando eu ando sozinha)
  And I wonder if and I think I might (Eu me pergunto se, e eu acho que poderia)
  Take a look, take a look on the other side (Dê uma olhada, dê uma olhada no outro lado)
  For five days I will walk away (Por cinco dias eu vou embora)
  From the lonely life, I am done with pain (Da vida solitária eu estou farta de sofrer)
  And I wonder if and I think I might (Eu me pergunto se, eu acho que poderia)
  Take a look, take a look on the other side (Dê uma olhada, dê uma olhada no outro lado)
  Just one look (Apenas uma olhada)
  All my demons (Todos os meus demônios)
  Greeting me here as a friend (Me saúdam aqui como amiga)
  I'm home (Estou em casa)
  Waiting for time to let go (Esperando a hora de deixar ir)
  Peace in my body and soul (Paz no meu corpo e alma)
  

  Oh oh

  Born to live (Nascido para viver)
  And I know I've tried (Eu sei que eu tentei) 

  To keep myself in peace with time (Para me manter em paz com o tempo) 

  Without control at all in life (Sem controlar toda a minha vida)

  I'll be fine, I'll be fine on the other side (Eu vou ficar bem, vou ficar bem do outro lado) 

  Pack my bags (Arrume minhas malas) 

  I know the road (Eu conheço a estrada) 

  I write the words and here I go (Eu escrevo as palavras e aqui vou eu) 

  Towards the peace I need to find (Para a paz eu preciso encontrar) 

  I'll be fine, I'll be fine on the other side (Eu vou ficar be, vou ficar bem do outro lado)
  All my demons...”





Notas Finais


GENTEEEEEEE!

Eu sei que fiquei MUITO TEMPO sem postar mais capítulos. É porque eu tenho dedicado todo esse tempo aos estudos, e ainda estou dedicando... Me perdoem de verdade. ;-;. Não queria fazer isso com vocês<3
Vou tentar postar mais capítulos, pois cada vez surgem mais ideias que acho que seriam legais para a Fic:) e quero escrever para compartilhá-las com vocês.

Muito obrigada pelos 73 favoritos! Isso me motiva e me deixa muito feliz! Acreditem XD

E se eu não postar é por causa dos estudos :/
Pfv entendam *-*
Eu fiquei com saudades de vocês <3

Enfim... Espero que tenham gostado do capítulo! Obrigada pelo seu comentário e favorito! De coração<3

BJOSSSS<3

Música> https://youtu.be/xBu5wJs6G7Q

GARERA DO CÉU (sei que escrevi errado kkk) EU AMO AURORA SANTO JESUIZZZZZZZZZ! Sério se você não conhece ela... Conheça. Ela é um anjinho<3

KKKKKKKKKKKKKKK ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULOOOOOOO<3<3


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