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História Você pode me amar, não pode? - Balão


Escrita por: PatyDoce

Notas do Autor


Cap 7, SIM FINALMENTE SAIU.

GENTEEEEEE EU NÃO SEI DE QUANDO EM QUANDO VOU POSTAR CAPÍTULOS, é porque algumas vezes eu tenho trabalhos, deveres, escola, desenhos, e tals essas coisas ai. MAS, eu quero postar capítulos grandes pra compensar (e porque eu gosto de escrever caps grandes rs).

MAS AGORA, não é sério, sério, sério, chega aqui bem pertinho, vem, isso, manooooooooooooooo. 30 FAVORITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSSS. CARA, FELICIDADE, NA VIDA. Não sei nem o que to dizendo, mas ok.

FELICIDADE NA VIDA. ADORO ISSO. BEIJOSSSSSS.

AGORA VAI LÊ O CAPÍTULO kkkkk.

AMO VOCÊS

ESPERO QUE GOSTEMMM, ^^ *-*


~Boa leitura

LINKS NAS NOTAS FINAIS

Capítulo 7 - Balão


Fanfic / Fanfiction Você pode me amar, não pode? - Balão

    No outro dia acordei um pouco cedo, eu estava cansada, mas não queria dormir (ou não conseguia)...

    Me levantei, meus machucados de antes já não doíam tanto, já estava conseguindo andar, Kanato não estava no quarto.

    Depois de me levantar dei uma leve espreguiçada e fui molhar o rosto e fazer minhas higienes matinais.

    - Não posso me esquecer de falar com os irmãos sobre Tougo. – Falei enquanto molhava o rosto.

    Depois de molhar o rosto, fui pegar uma roupa qualquer.

    Primeiro tirei todos os curativos, os machucados já estavam um pouco curados, depois me vesti, peguei meu celular, os pequenos fones e Bonnie. Eu ia em direção á cozinha, ou a sala para tomar café da manhã.

    Eu apanhar de novo? Acho que não. Pensei enquanto descia as escadas pulando uns de grais.

    Primeiro fui para a sala, Reiji estava lá. Por que ele está sozinho? Cheguei tarde?

    - Bom dia Reiji. – Me sentei e olhei para ele que parecia irritado.

    - Bom dia. – Respondeu seco.

    - Eu cheguei tarde? – Indaguei olhando para ele que pensava em algo. 

    - Não é isso. – Arrumou os óculos. – Você foi a segunda a chegar, aprende rápido não?

    - Hm. – Falei, ignorando seu comentário.

    - Pode se servir. – Disse notando que eu estava com fome.

    Apenas assenti com a cabeça e comecei a tomar café da manhã.

    Se passou uns 20 minutos e eu e Reiji éramos os únicos naquela sala, eu estava comendo, e ele estava com um olhar preocupado e pensativo, era muito silêncio então perguntei algo.

    - Está tudo bem? Parece preocupado. - Me virei olhando para ele.

   - Sim, só um pouco, mas isso não é algo do qual você tem que se preocupar.

  - Assim você só despertará meu interesse, mas se é algo que não quer que eu interfira, não vou insistir. Posso me retirar? – Perguntei calma terminando de beber o suco de laranja.

   - Pode. – Respondeu.

   Saí dali, estava um clima estranho. Decidi ir andar um pouco lá fora, precisava de um pouco de ar e... Música.

   Enquanto passava no corredor á caminho da porta me deparei com Subaru que estava sentado em um tipo de sofá olhando para o céu através da janela, ele também parece pensativo.

    - Bom dia...? – Perguntei enquanto ele nem notava minha existência.

    - O que quer? – Falou se virando olhando nos meus olhos.

    - Quero perguntar algo... Posso? – Me aproximei dando apenas dois passos á frente.

    - Pergunte. – Ele falava com frieza.

    - Conhece algum, Tougo? – Ao perguntar isso, ele também pareceu preocupado, o que será que esse Tougo é? – Sabe de algo?

    - Por que quer saber? – Indagou enquanto bagunçava sua franja.

    - Ouvi esse nome em um “sonho”. – O respondi.

    - “Sonho”? – Indagou. – Acho que foi uma pancada muito forte mesmo. – Disse se referindo ao “acidente”.

    - Foi real, foi lá que me machuquei, não lembra? – Disse o lembrando do meu dedo machucado.

    - Lembro, mas mesmo que eu saiba algo sobre esse “Tougo” não iria te falar. – Ele deu um sorriso maldoso. 

    - Por que não me contam?

    - Pare de fazer perguntas. – Falou irritado.

    - Está bem, mas se quiser me contar algo sobre isso, eu irei ouvir. – Ele fechava os olhos e respirava fundo, enquanto eu fazia o mesmo.

    - Só queria perguntar isso?

    - Sim, já vou indo, mas obrigada mesmo assim. – Falei.

    - Está agradecendo sendo que eu nem te ajudei? Por quê? – Perguntou.

    - Me sinto melhor assim, ou talvez seja apenas uma mania. – Respondi dando um leve sorriso apertando mais Bonnie.

    - Hm, se é assim... – Disse.

    - Já vou, até logo Subaru. – Falei voltando a andar.

    - Espere. – Falou fazendo eu parar meu percurso. – Hm, bom, é.... Bom dia. – Falou vermelho olhando para mim enquanto coçava sua cabeça.

    - Sim, claro, pra você também. – Falei sorrindo voltando á andar.

    As pessoas mais grossas tendem a ser mais sensíveis né? Acho que gosto disso.....

    Depois de andar até a porta da mansão, a abri lentamente, mas desta vez ela não rangeu, estranho.

    - Alguém passou óleo? Mas assim, é bem melhor. – Falei enquanto passava pela porta logo a fechando novamente.

    Ao sair peguei meus fones, os coloquei, botei a música Still Here, e comecei á caminhar pelo jardim, apenas apreciando a paisagem, era lindo.

    - *Respirei fundo* Hm, esse doce aroma. Me deixa tranquila.

    Tenho vontade de deitar aqui, mas sinto que é uma má ideia. Mas eu quero. E agora? O que escolher?

    - Deitar é claro. – Pensei alto enquanto me sentava na grama para poder me deitar, e coloquei Bonnie do meu lado.

    Quando me deitei comecei á olhar o céu, era tão bonito, vi até uns pássaros indo para algum lugar, até que surgiu uma sombra tampando minha vista.

    - Você é bem preguiçosa, não Panqueca? – Era Ayato, ele estava na minha frente.

    - Sim eu sou um pouco. – Ri.

    - Só um pouco?

    - Tá tá, muito? – Falei.

    - Exato. – Falou se deitando também. – Mas sabe, eu também sou.

    - Hehe, to vendo. – Voltei á olhar para o céu novamente.

    - O que faz por aqui? – Perguntou puxando assunto.

    - Apenas relaxando. E você?

    - Conversando com você.

    - Umm, interessante. – Falei dando uma leve risada.

    - He he. – Riu.

    - Bonito... – Falei me referindo ao céu, mas parece que alguém, entendeu errado Rs.

    - Sim eu sei, Ore-Sama é demais, eu sei que sou lindo Panqueca ainda bem que notou. – Falou sorrindo, enquanto eu ria um pouco. – Uh? O que foi? – Indagou vendo eu rir.

    - É que, Hehe, eu me referia ao céu. Hehe. – Falei olhando pra ele que estava deitado do meu lado.

    - Uh... – Falou em um tom de decepção. – É, mas ele está bonito mesmo. – Falou se virando.

   - Ficou triste? – Falei brincando. – Não se preocupe “Ayato-Sama” você é bonito. – Falei sorrindo, mas ele não é feio, todos são bonitos, por isso as garotas da escola ficam “babando”.

    - É claro que  eu sou. – Falou sorrindo escondendo seu rosto, ele ficou vermelho.

    - Uh? Ficou com vergonha “Ayato-Sama”? Hehe. – Eu falava brincando enquanto me levantava com os cotovelos para olhar sua expressão.

    - Não brinque comigo Panqueca. – Ele sorriu. – Porque se eu brincar... Você não vai gostar. Hehe. – Ele me empurrou na grama segurando meus braços me imobilizando.

    - .... – Ele me olhava com um sorriso maldoso.

    - Eu disse não disse? – Continuou, ele subiu encima de mim enquanto eu tentava me soltar.

    - Isso não é justo. – Falei fazendo bico. – Você tem mais força que eu. – Eu tentava me soltar até que me cansei.

    Ele não vai sair não? Mas que merda.

    - Nada nesse mundo é justo. – Continuava com seu sorriso enquanto chegava mais perto do meu ouvido. – Agora sou eu quem vai brincar com você. – Cochichou.

    Ele segurou minha cabeça e afastou meu cabelo para me morder, mas ele parou e disse:

   - Brincadeira. – Falou em um tom inocente logo se afastando um pouco e olhando pra mim que estava com uma cara tipo “PORRA”. – Há há há há, mas *Respirou* acho que eu devia fazer isso não? – Disse lambendo meu pescoço.

    - Não, não. – Falei em um tom infantil.

    - Hm então... Que tal isso? – Falou começando a fazer cócegas em mim.

    - Há há há há há. – No começo estava tudo bem. – HÁ HÁ HÁ HÁ, PARA AYATO HÁ HÁ. QUE MERDA. – Mas depois minha barriga já não aguentava mais. – Há há, e-eu to sem ar.

    - Há há. – Ele ria da minha cara enquanto me soltava.

    - .... – Eu só tentava respirar, estava ofegante. – Viu? *Respira* isso... *Respira* Só aconteceu porque você me fez rir.

    - Você mereceu Panqueca. – Falou batendo de leve na minha cabeça enquanto eu me levantava. – Fufu.

    - Eu não sou cachorro pra você bater na minha cabeça. – Falei fazendo bico.

    - Mas você é Panqueca. Então não reclama, eu estou sendo gentil.

    - Há há, só você mesmo. – Falei olhando pra ele.

    - É, eu sou incrível.

    - Hehe. – Eu ri até que lembrei que tinha que perguntar sobre Tougo. – Ah. A propósito, posso te perguntar uma coisa?

    - Pergunte.

    - Você já viu ou conhece algum... Tougo? – Ele foi o primeiro que não parecia preocupado ou surpreso.

    - Annn. – Falou passando a mão na cabeça tentando lembrar de algo. – Não, não  sei.

    - Hmm, ok. Se souber de algo, me conte. Tudo bem “Ayato-Sama”? – Eu não sei bem, mas, sinto como se ele também soubesse algo, mas não vou insistir, ainda não. – Bem. – tentei me levantar, mas ele me segurou.

    - Não vá agora. – Ele logo me puxou e eu caí. – Eu estou com sede. – Me ordenou, em um tom sério.

    - *Neguei com a cabeça* .

    Ele não disse nada, só me puxou, mas dessa vez.... Dessa vez eu decidi fazer algo, o Kanato, pode ter certeza que ele iria me punir de novo, então eu me levantei o mais rápido possível e saí correndo com Bonnie nos braços.

    - TCHAU AYATO! – Gritei eu já estava um pouco longe.

    - Ela agiu? Ela agiu? – Repetia o ruivo que não esperava isso. - QUE PORRA! – Gritou de longe logo se levantando, pronto pra correr.

    - Agora fudeo. Ruivo ta indignado, só vai Hana, só vai. – Eu dizia enquanto já estava perto da porta.

    - BU. – Surgiu uma voz na minha frente e eu esbarrei nesse “tal” ser.

    - Vai toma no cu. – Falei quando vi que era Ayato, e continuei correndo de novo.

    - A É! – Gritou irritado. – VAMOS VER QUEM É QUE VAI TOMAR NO CU. – Ele começou a correr novamente.

    Eu corria pelo jardim inteiro... Até que escutei o portão abrir e involuntariamente olhei para lá.

    - UH? – Ayato também parou e tentava ver quem era.

    Mas como eu não sou idiota, vamos correr enquanto ele se distrai.

    - Merda. – Resmungou Ayato enquanto me via correr. – VOLTA AQUI HANA!

    - Que que eles estão.... Fazendo? – Eu não pude ver quem era, mas era o Kanato que abria o portão, ele carregava uma sacola consigo. – É a Hana? ELES ESTÃO BRINCANDO E NEM ME CHAMARAM?! – Gritou. – Eu também quero brincar. – O mesmo fez carinha de choro enquanto via a garota correr em direção ao labirinto que tinha no jardim.

    Corre, corre, corre, corre, corre. Era só o que se passava na minha cabeça, eu havia visto um tipo de labirinto então fui na direção dele.

    Eu vou me perder. Falava minha consciência.

    - Entraaaa. – Falei enquanto via vários caminhos naquele labirinto, tinha a esquerda, direita e frente.

    E pra onde que eu fui? Pra esquerda. Por quê? Porque eu sou canhota e não vou pela direita.

    Entrando na esquerda só tinha mais e mais caminhos, eu só ia na esquerda, Ayato deve estar me procurando eu acho.

   - Onde, ela, foi, se, meter? – Falava o ruivo olhando para o labirinto. – Esquerda, direita, ou frente? – Ele se perguntava. – Esquerda. Só a Hana mesmo. – Resmungava.

    Eu me encolhi em um canto que tinha lá, nesse canto não tinha saída, ou seja, eu me perdi.

    Espero achar a saída depois.... ´-`

    Narrador ON:.

    Depois que Kanato colocou sua sacola no seu quarto pegou Teddy e saiu indignado por que não chamaram ele para “brincar”.

    - Eles vão ver. – Falou sério enquanto saia da mansão, indo em direção ao labirinto.

    Depois de alguns minutos ele chegou lá. O mesmo parou na entrada e disse:

    - Os dois foram pra esquerda. – Pensou alto, enquanto sentia o cheiro do doce sangue de Hana, e o cheiro do Ayato. – São dois idiotas, ne Teddy?

    Kanato foi pela esquerda, enquanto Ayato não sabia onde estava.

    - Onde ela foi? Não sinto cheiro dela, nem do sangue, o cheiro se misturou com o perfume dessas flores. Tch. – Falava Ayato irritado enquanto andava em busca da saída. – Melhor eu ir embora, vamos ver se ela se vira sozinha. – Continuou, mas um sorriso maldoso se formou em seus lábios, depois o ruivo achou a saída e foi para a mansão.

    Kanato notou que a garota só ia pela esquerda então só ia pela esquerda.

    - *Respira fundo enquanto anda* Por que ela fez isso?! – Dizia se acalmando.

    Hana continuava encolhida, imóvel.

    Narrador OFF:

    Hana ON:

    - Que frio. – Reclamei, eu estava com uma blusa de manga longa, mas ainda estava com frio. – Sabe, eu acho que quero que ele me encontre. – Eu estava um pouco triste, eu realmente queria sair dali.

    Passou-se uns 5 minutos.

    - Será que ele já saiu daqui? – Eu senti uma lágrima escorrer no meu rosto. – Por que estou chorando? – Eu me encolhi nos meus braços.

    Me ache por favor... Era o que se passava na minha mente

    - Parece que ele desistiu mesmo de me procurar.... – Falei triste.

    Flashback ON:

    - Moça, eu me perdi do meu pai. – Eu dizia para uma mulher que trabalhava no supermercado. – Me ajuda. – Falei com uma voz chorosa.

    “Naquele dia eu estava no supermercado, eu tinha 6 anos e havia me perdido no meio da multidão, só eu e meu pai fomos ao supermercado naquele dia, a minha mãe estava em casa"

    - Oh, sim claro venha. Ah, qual é o seu nome? – Ela era dócil, aquela atendente era gentil.

    - Hana tia, Hana Miyamoto. – Respondi já segurando sua mão.

    - Ok, eu vou falar para chamarem seus pais está bem? Tudo vai dar certo. – Ela dizia calma. – Quer um doce?

    - Hrum. – Concordei e peguei o doce que ela me oferecia. – Obrigada. – Falei  sorrindo.

    “Eu nunca vou esquecer das pessoas que me ajudaram.... E ela foi uma delas, o que aconteceu comigo no passado.... Foi o que me definiu no futuro, por isso sou gentil com as pessoas, porque assim, vou fazê-las sorrirem."

    Aquela atendente me levou até uma sala e quando chegamos, ela não precisou nem chamar meu nome, meu pai já estavam lá me esperando... Então, eu sorri.

    - Eii, Hana. – Dizia meu pai alegre enquanto eu chorava um pouco. – Você está bem?

    - Sim, agora que você me achou. – Falei o abraçando. – Obrigada por me achar.

     - Minha flor, não solte minha mão tá? – Falava com a voz doce que ele tinha, e eu apenas assenti com a cabeça.

    “Nós estávamos saindo de lá, mas eu não esqueci....”

    - Moça, obrigada. – Dizia com um sorriso.

    “De agradecê-la 

    Flashback OFF:

    - Eu quero que ele me ache... – Afirmei.

    Mais uns longos minutos se passaram e eu estava ali ainda encolhida abraçando meus joelhos, até que escutei alguns passos.

    - Eii, Hana. – Sentia alguém me cutucar. – Você está bem? 

    Aquelas palavras... As mesmas palavras que meu pai disse quando me encontrou... Isso me deixa... Feliz.

    Eu levantei meu rosto devagar e vi Kanato do meu lado me cutucando.

    Eu o abracei... Eu simplesmente o abracei...

    - Sim agora que você me achou. – Respondi sua pergunta, ainda o abraçando. – Obrigada por me achar. – Eu repeti as mesmas palavras também.... É só coincidência...?

    - Por que está me abraçando tão de repente? – Falou ele vermelho.

    - Não sei, mas obrigada... – Falei o apertando mais, e deixando algumas lágrimas caírem.

    - Por que chora? – Falava retribuindo o abraço.

    - Nada, agora está tudo bem, que bom que veio. – Falei sorrindo, eu estava realmente carente hoje, precisava de um abraço.

    - ... – Ele ficava quieto, e corado.

    - Parece um pimentão. – Falei sorrindo me afastando olhando pra ele, enquanto eu enxugava minhas lágrimas.

    Ele continuou em silêncio, então apertei suas bochechas vermelhas.

    - Que isso?! – Reclamou, e eu só ria dele.

    - Fofinho, fufu. – Falei.

    - Hrum sei. – Falou apertando minhas bochechas também. – É bom né? – Falou em um tom de ironia.

    - Ai ai. – Resmunguei soltando suas bochechas. – Parei, parei.

    Ele soltou minhas bochechas, e eu ainda sorria.

    Estávamos sentados olhando um pro outro até que ele se aproximou, e me beijou.... Era um beijo calmo, puxado mais para o lado romântico, não vou mentir, isso é bom....

    - Por quê? – Falei depois que nós nos separamos. – Eu disse que se quisesse o meu sangue era só pedir, não?

    - .... – Ele ficava em silêncio olhando meus olhos. – Fufu que fofa. – Falava sorrindo.

    Tão de repente..... Ele diz coisas assim e eu não sei como reagir....

    - O-obrigada. – Falei corada.

    - Fufu. – Sorriu.

    - Como vamos sair daqui? – Perguntei para quebrar o silêncio.

    - Eu conheço bem esse labirinto, quando era criança adorava brincar de pique-esconde aqui, eu sei onde fica a saída. Já decorei o caminho. – Respondeu se levantando. – Vamos? – Falou estendendo a mão pra mim.

    Brincava..... Hum? Divertido....

    Eu segurei sua mão e ele me ajudou a levantar, peguei Bonnie e ele Teddy.

    Eu o seguia e depois de alguns minutos achamos a saída, ou melhor, ele achou a saída porque pra mim era tudo a mesma coisa.

    - Ei. – Me chamou. – Por que não me chamou para brincar com você e Ayato? – Brincar? Como assim brincar?

    - Nós não estávamos “brincando”, é porque eu estava fugindo dele. – Falei.

    - Por que estava fugindo? – Perguntou enquanto andávamos até a mansão.

    - Porque, ele queria meu sangue e eu saí correndo, ai ele me seguiu. – Expliquei direito a situação.

    - Hmm, ata, fez bem, ah! Eu comprei doces. – Dizia animado.

    - Que maravilhoso não? Fufu.

    - Sim, eles estão no meu quarto, vamos. – Ele pegou minha mão e saiu correndo me carregando junto praticamente, ele é muito mais rápido que o Ayato.

    Quando finalmente chegamos na mansão, ele me levou até o seu quarto e na minha opinião era.

    - Demaaaais! – Dizia enquanto olhava o quarto dele, havia vários brinquedos, bonecos, pelúcias, parecia o quarto de uma criança.

    Ele apenas assentiu com a cabeça e pegou a sacola de doces.

    - Aqui! – Ele colocou os doces em uma mesinha que tinha no quarto.

    - Doce, doooce. – Cantarolei rindo.

    - Shh não estraga o momento. – Me ordenou, já colocando um doce na sua boca.

    * 20 Minutos depois *

    - Depois vamos comprar mais doces? – Dizia ele deitando na cama olhando para o teto.

    - Sim, mas eu não tenho dinheiro. – Falei.

    - Eu tenho.

    - Hmmmm, ótimo. – Eu estava em pé, então coloquei Bonnie do lado de Teddy.

    - Venha, deite-se aqui. – Me chamou.

    - To indo. – Respondi enquanto via as pelúcias no seu quarto.

    Eu me joguei na cama (que preguiçosa). Amo fazer isso.

    - Kanato. A gente não vai almoçar não? – Perguntei já preocupada com o horário.

    - Ainda falta 30 minutos. Depois nós vamos. – Falava enquanto eu me espreguiçava. – Está com sono?

    - É porque correr do Ayato cansa.

    - Hm, mas pra uma humana, você corre muito.

    - Que bom *Sorri*.

    - Você quer faltar aula hoje?

    - Pra falar a verdade, não sinto falta da escola, por mim eu faltava, mas também não gosto de perder conteúdo.

    - Então está feito, vamos faltar. – Falou decidido.

    - E o Reiji?

    - Ele não te disse? – Neguei com a cabeça. – Você pode faltar até cinco dias, mas se faltar mais que isso, leva punição.

    - Ata. – Ele nem me falou, eu esperava mais Reiji.

    - É só não se esquecer de avisar pra ele. – Eu apenas concordei.

    - Uwaah, Kanato, você pode me acordar na hora do almoço? – Falei com a voz cansada.

    - Posso.

    - Tá, posso dormir aqui mesmo? – Perguntei, eu tava com muita preguiça de ir até o meu quarto.

    - Pode.

    - Ok. Me acorda depois. – Falei já dormindo.

    - Ela é rápida. – Disse olhando minha cara de morta.

    * 25 Minutos depois *

    Sentia alguém me cutucar.

    - Ei, acorda, acorda. – Falava Kanato tentando me acordar, mas ele falhou. – Eu vou te furar se você não acordar. – Falou ainda me cutucando.

    - Já to lá. – Falei com a voz sonolenta.

    - Levanta, se não eu vou te jogar no chão. – Falou com um sorriso sádico enquanto me empurrava de leve.

    - Opa, quantos minutos faltam? – Falei me levantando rápido.

    - 5 minutos. – Respondeu.

    - Vamooooos! – Falei apressada.

    Pegamos nossas pelúcias, e fomos correndo para almoçar.

    Todos estavam lá, só Ayato olhou pra mim, mas ele estava sorrindo, eu sabia que ele tinha ido embora, esse ruivo....

    Almoçamos, comemos sobremesa que era o que? Era mousse. Mousse + Maracujá = FELICIDADE.

    Depois que todos se retiraram, só restando eu e Reiji, decidi falar que ia faltar aula hoje.

    - Reiji, eu queria te falar algo. – Falei me levantando da cadeira.

    - Diga. – Respondeu seco.

    - É que o Kanato me falou sobre as cinco faltas, e eu queria faltar hoje, só pra avisar.

    - Maldito. – Resmungou baixo, mas eu ouvi. –  Se é assim. – Concordou, mas com um pouco de ignorância.

    - Beleza, então até. – Falei acenando já saindo dali, indo em direção ao meu quarto.

    *    ~    *

    Quando cheguei no quarto meu quarto Kanato estava lá.

    - Oi. – Falei me jogando na cama.

    - Já vai dormir de novo?

    - Sim, me acorda na hora de sair...?

    - Acordo.

    - Muito obrigada. – Eu me arrumei direito na cama, abracei Bonnie e dormi.

    * Algumas horas depois *

    - Acorda, acorda, preguiçosa. – Falava Kanato novamente me acordando. – Acorda!

    - Oi de novo. Uwaah. – Bocejei.

    - Veste isso. – Disse colocando um vestido azul em cima da cama.

    - Tá. – Respondi coçando o olho. Nem perguntei o porquê de ter que colocar o vestido, pois eu ainda estava cansada.

    Em seguida, me levantei, peguei o vestido e fui em direção ao banheiro me trocar.

   Ao entrar no banheiro, tranquei a porta, só por precaução, e comecei a me despir. Logo depois, comecei a observar direito o vestido que Kanato me deu, era bem fofinho, mas acho que não combina muito comigo, mas mesmo assim vou usar.

    - Uau. – Falei me olhando no espelho grande que Aime havia aparecido.  – Esse vestido é realmente bonito.

    - Sim. – Era a Aime, ela se aproximou mais no espelho. – Hana você está linda. – Dizia com um sorriso meigo.

    - Hurum sei. – Me virei de lado enquanto ela observava atentamente cada detalhe daquele vestido.

    - Vai sair pra onde? – Perguntou com um leve sorriso. – É aquele garoto de cabelos roxos? – Perguntou, querendo me irritar.

    - Vou comprar doces, só isso, sim é o Kanato. – Falei tentando agir como “quem não se importa”.

    - Não é o que parece. – Falou com um olhar malicioso. – São só doces?

    - Sim. Só doces. – Respondi me virando para ela. – E que anjinho safado em? – Olhei para ela que ria de meu comentário.

    - Não coma muitos doces, vai ficar diabética. – Falou preocupada, mas mesmo assim não pude deixar de sorrir.

    Aime sempre se preocupava comigo, e mesmo estando em um formato de alma ela ainda se preocupa, isso me alegra...

    - Ok mamãe, eu sei. – Disse brincando com ela, fazendo a mesma rir.

    - Por que não pode sair daí? – Perguntei abaixando um pouco minha cabeça desfazendo o sorriso que acabara de fazer.

    - Um dia você entenderá. – Respondera me encarando um pouco.

    - Ah, mas por que só depois? – Fiz bico e ela sorriu de lado.

    - Porque sim e pronto. – Dissera gentilmente.

    Eu comecei a lavar o meu rosto, e depois passei um pouco de pó, me maquiando.

    - Ei, o que foi? – Perguntei me virando para o espelho, Aime estava muito silenciosa, isso acontecia raramente.

    - Nada, é... Só que.... Você está muito linda mesmo. – Respondera.

    Suas palavras eram verdadeiras, podia sentir.... E senti minhas bochechas corarem levemente.

    - Obrigada. – Sorri e me virei novamente passando um batom meio rosado.

    - Ele tem sorte.... Né? – Falara se referindo ao Kanato, soltando um riso.

    - ... – Dessa vez não disse nada, apenas serrei os olhos em sua direção.

    - Ué... Não está apaixonada? – Disse ainda com um sorriso estampado, me provocando.

    - Já joguei meu “coração” fora á muito tempo. – A encarei com um olhar meio sério e triste.

    - Não seja dura com você Hana. – Ela estava calma, logo dando um sorriso acolhedor. – Eu sei que ele ainda bate...

    Não bate mais Aime, nunca me apaixonei por alguém.... Na verdade esse “coração” nunca bateu por alguém.... Nunca...

    Após essa “conversa” voltei a me arrumar ainda conversando com Aime sobre algumas coisas aleatórias.

    - Anda sua lerda. Se arruma logo, tem alguém te esperando impacientemente. – Ela disse brincalhona.

    - Tá tá. – Falei. – Então até. Beijos. – Disse para ela.

    - Tchau, beijos, mas.... Hana espera um pouco. – Falou apressada. – Eu lembrei de uma coisa. – Continuou, me deixando curiosa.

    - Diga-me. – Falei calma olhando nos seus olhos, do nada ela fez uma expressão triste, o que significava que não seria algo bom.

    - Sabe, eu não posso ficar conversando muito com você assim, eu estou até desobedecendo. – Deu um leve sorriso. – Porque há certas obrigações que tenho de fazer... – Deu uma leve pausa. – E.... Eu não vou aparecer com frequência, só poderei te ajudar agora em casos que... “Você realmente precise de ajuda”, porque haverá escolhas que não poderei te ajudar, e essas escolhas definirão o seu futuro.... Entende? – Eu assenti. – E bom, eu não posso interferir nisso....

    - Eu entendo. – Falei tentando confortá-la, mas aquilo me deixou um pouco triste....

    - Que bom que entendeu. – Sorrira novamente. – Agora vai lá! – Ordenou brincando, acenando em um sinal de “tchau” e eu o fiz também, saindo do banheiro.

                    No quarto

    - Demor. – Falara Kanato enquanto se virava para a garota, logo ficando surpreso e corando no mesmo instante.

    - O que foi? Deve estar engraçado né? – Dissera se olhando.

    Ele apenas negou e chegou perto dela lhe entregando Bonnie e dizendo:

    - Vamos. – O mesmo também pegou Teddy e a puxou para sair do quarto em que estavam, ainda corado, fazendo-a ficar com uma pequena curiosidade.

                    Na cidade

    - Pronto, chegamos. Então onde quer ir primeiro? – Perguntou-me. – Na loja de doces, parque, parque de diversões? Onde?

    - Bom, ummm, por enquanto no parque. Pode ser? – Já faz um tempo que não vou ao parque, então, porque não né?

    - Claro, porque hoje eu estou de bom humor. – Eu sorri de canto para ele. – Venha. – Ele estendeu sua mão para eu segurá-la, e assim fiz.

    Nós estávamos andando de mãos dadas, é reconfortante, mesmo a sua mão sendo tão gelada.

   Mas enquanto andávamos até o parque, senti vários olhares focados em nós. O que me deu uma certa agonia, então decidi perguntar.

    - Kanato. – O chamei fazendo ele parar de andar e se virar para mim, mas ainda de mãos dadas. – Por que todos estão me encarando? Isso é irritante. – Comentei baixo perto de seu ouvido, e consegui escutar a conversa de algumas pessoas.

    “Ela é bonita.”

    “Nossa cara, ele tem sorte. “

    “Mas que vestido lindo.

    “Esses jovens de hoje em dia.

    “Mamãe, ela parece uma boneca. Ela é uma boneca humana?

    “Eles são tão fofos com essas pelúcias.

    Aqueles comentários, todos estavam elogiando. Me deixando tímida com aquilo.

    - Todos estão olhando? Fufu. – Ele sorriu, mas eu ainda não entendia o motivo. Até que se aproximou novamente chegando bem perto de meu rosto.

    Eu senti minhas bochechas queimarem, por ele estar tão perto. Até que de repente ele me beijou.

    - Nnnn. – Ele me beijou na frente de todos. Eu fiquei um pouco envergonhada, pois estava quase se formando uma roda á nossa volta.

    Eu deixei com que ele me beijasse, por algum motivo, eu não consegui parar... Até que depois nos separamos, e eu ouvi uns resmungos de alguns homens e mulheres.

    - Que bom que eles estavam olhando.... – Sorriu. – Porque assim.... Posso mostrar que você é minha. – Ele começou a acariciar minha bochecha levemente.

    Apenas sorri sem mostrar os dentes, até que ele estendeu a mão novamente, e eu a peguei.

    - Vamos, não ligue pra eles. – Dissera.

    - Vamos, mas.... Podemos correr? – Perguntei fazendo o mesmo ficar um pouco surpreso.

    - Uh? Por quê? – Indagou.

    - Bom, porque, eu queria correr mesmo. Hehe. – Ri com o que eu disse, mas eu realmente, me senti como uma criança.

   - Então... Vamos! – Ele se animou. – Mas não solte minha mão. – Continuou ainda animado, mas apertando mais minha mão. Então eu comecei a contar.

   - 1.... 2..... 3! Vai! – Gritei e nós saímos correndo até o parque todos olhavam para nós novamente, mas eu não me importei, não dessa vez.

    *    ~    *

    - Realmente foi divertido. – Falava ofegante.

    - Sim, eu adorei. – Comentei, me sentando em um banco que havia na pracinha.

    Ele se sentou ao meu lado, e olhou para o céu, que estava mais estrelado do que nunca.

    - Não está uma ótima noite? – Me perguntara.

    - Sim, o céu está tão bonito, e a lua também. – Respondi.

    Nós conversávamos um pouco, até que vi uma criancinha, era um menino, ele corria atrás de seu balão que estava meio preso em uma árvore, quase estourando.

    Por que ninguém está ajudando ele?

    - Kanato eu já volto. – Me levantei e fui em direção ao garotinho, saí de lá rápido para ajudá-lo.

    Eu saí correndo, e quando cheguei no garotinho ele pareceu surpreso, ele aparentava ter uns 8 anos, tinha cabelos negros e olhos vermelhos um pouco castanhos.

    - Deixa que eu pego pra você. – Sorri e levantei meu braço para pegar o balão para ele, e ele sorriu. – Pronto aqui está Fufu. – Sorri para ele também.

    - Muito obrigado moça. – Ele ficou corado, que fofinho. – Ei, você não é uma boneca? – Eu sorri com seu comentário.

    - Não rs, por quê? – Perguntei.

    - É porque você é muito bonita, e ainda segura essa pelúcia, que é muito fofa. – Esse garotinho realmente é muito gentil.

    - Obrigada, bem já vou indo. – Falei me distanciando.

    - Ei! Moça! Muito obrigado, mas poderia me fazer um favor?

    - Ah, de nada. Sim claro, o que é? – Andei um pouco para perto dele.

    - Amarra essa cordinha do balão no meu braço? – Ele disse e eu assenti, logo amarrando a corda.

    - Qual o seu nome? – Perguntei enquanto fazia um pequeno laço.

    - Charlie, e o seu? – Respondeu.

    Charlie.... Um nome bonito. Pensei.

    - Hana. – Terminei de fazer o seu laço. – Nome bonito Charlie. – O elogiei, e o mesmo ficou vermelho.

    - Eii! Charlie! – Chamara uma voz feminina vindo em nossa direção.

    - Ah, oi Jenny. – Dissera para a garota que se aproximava com outra, as duas parecia ter em torno de uns 6 anos. – Jenny, Mary, essa é Hana. – Ele me apresentou á elas.

    Jenny parecia com Charlie, com cabelos negros e longos, mas tinha olhos azuis, a outra que parecia ser Mary, tinha cabelos curtos castanhos e olhos da mesma cor.

    - Uau! – Disseram impressionadas. – Ela é uma boneca de verdade! Tem até uma pelúcia! – Elas falavam em conjunto.

    - E o namorado dela também é muito fofo~. – Mary dizia.

    - Que namorado? – Perguntei deixando-os surpresos.

    - Aquele lá atrás que não para de olhar pra você, é o da pelúcia. – Jenny explicou.

    - Não, não rs. Ele não é meu namorado. – As duas meninas ficaram decepcionadas, mas logo entenderam.

    - Bom.... Tira uma foto com a gente!? Em? – Pediu Jenny com carinha de choro e eu não resisti.

    - Sim tiro. – Respondi tímida, enquanto a garota tirava seu celular do bolso.

    ELA TEM UM CELULAR?! MEU DEUS!!!

    - Vem Charlie, vem Mary, vem Boneca. – Ri um pouco, mas nós tiramos uma foto juntos, e confesso que fico muito fofo.

    - Muito obrigada! – Sorria Jenny.

    - Sim, muito obrigado também Hana. – Charlie sorriu também. – Você foi a única que me ajudou! Hehe.

    - De nada. – Falei retribuindo os sorrisos. – Bem tchau, espero ver vocês de novo.

    - Nós também Hana. Tchau. – Falaram os três indo embora enquanto acenavam e eu também.

    Por isso gosto de ajudar os outros.... Sabe, não precisa exagerar... Mas ao fazer isso sinto que minha tristeza vai embora, mesmo que seja só um pouco, e eu, me sinto mais..... Leve.

    - Hana, por que veio pra cá? – Perguntou Kanato que apareceu atrás de mim, segurando meu pulso.

    - Eu vim pegar o balão para o garotinho que estava aqui. – Sorri ao lembrar deles.

    - Hum. Vamos logo até a loja de doces. Se não ela vai fechar.

    - Sim claro! – Eu estava animada.

    E então nós fomos caminhando juntos novamente.

    *    ~    *

    Entramos em um tipo de comercial, e muitos ainda nos encaravam.

    Eu comecei a observar as lojas até que vi uma papelaria e na sua vitrine havia alguns quadros e pincéis.

    - Uau. – Falei indo em direção á vitrine puxando Kanato também.

    - O que.... Foi? – Perguntou enquanto eu observando o preço dos quadros, pincéis e tintas.

    - Não, é só que eu quero ver o preço disso aqui. – Eu apontei.

    Kanato sorriu de repente.

    - Você quer? – Perguntou e eu assenti. – Então eu vou comprar.

    - Que?! Você vai gastar seu dinheiro, pode deixar que depois eu consigo dinheiro, aí eu compro. Tudo bem? – Perguntei.

    - E quem disse que era pra você? – Perguntou com um sorriso maldoso. – Eu vou comprar pra mim, mas você que pintará. Fufu~

    - Ok. – Respondi, eu estava tentando controlar minha raiva, mas pelo menos eu poderei pintar a tela. Vamos ver o lado bom.

    - Vamos entrar. – Me puxou e entramos na loja.

    Quando entramos, ele pediu para eu escolher a tela que seria melhor para eu pintar, e as tintas e pincéis também. Escolhi todas, e então saímos da loja com algumas sacolas nas mãos, e ainda segurávamos nossas pelúcias.

    Continuamos indo em direção á loja de doces.

    Quando chegamos, escolhemos os doces, e ele comprou.

    - Obrigada Kanato. – Sorri, enquanto ajeitava as sacolas nas minhas mãos para não cair.

    - Sim, agora vamos. – Ele parecia apressado, acho que ele estava doido para comer os doces, assim como eu...

              No caminho

    Estávamos caminhando, saindo da comercial, até que alguém me chamou, e então eu me virei.

    - Ei! – Gritava um homem fantasiado de urso, com um balão em sua mão.

    - An? – Eu disse, e Kanato estava observando.

    - Espere. Pegue...... Isso.... Aqui. – Ele falava pausadamente porque estava correndo.

    Ele queria me dar.... Um balão? Por que será?

    - Sabe, eu vi que você foi uma boa garota, ajudou a criancinha dá qual eu dei um balão. Então uma recompensa. – Explicara me entregando o balão, e eu sorri com isso.

    - Obrigada, mas pode amarrar para mim? – Perguntei.

    - Eu amarro. – Kanato respondeu sério, então deu um jeito de organizar as sacolas em um dos braços, e pegou o balão assim o amarrando em meu pulso.

    - Bom, então tchau. – Eu disse.

    - Tchau para vocês também. – Acenou o “urso”.

    Voltamos á andar, conversamos sobre alguns assuntos aleatórios durante o caminho. Até que chegamos no portão da mansão.

    Entramos e ninguém havia chegado ainda.

    - Meu ou seu? – Eu perguntei.

    - Meu ou seu o que?

    - Quarto. – Respondi sorrindo de lado enquanto atravessávamos a porta para entrar.

    - A sim. Bom, seu quarto. – Respondeu. – Vamos! Quero abrir os doces! – Dissera animado.

    - Claro!

              No meu quarto

    *Alguns minutos depois *

    - Ai, que sono. – Soltei um pequeno bocejo.

    Eu e o Kanato já havíamos terminado de comer os doces, eu já estava com muito sono e com preguiça de trocar de roupa.

    - Já? Você dormiu a tarde inteira. – Dissera se sentando na minha cama.

    - Sim, acho que já vou dormir.

    - Hm, não vai nem trocar de roupa? – Perguntou enquanto eu deitava abraçando Bonnie.

    - Não, amanhã eu troco. – Na verdade, eu nem tomei banho antes de ir. Quer saber? Amanhã eu tomo.

    - Boa noite. – Dissera, até que me lembrei de uma coisa.

    - Ah, Kanato o que você quer que eu pinte na tela? – Perguntei, eu também teria que perguntar sobre o Tougo, mas to tão cansada que irei perguntar amanhã.

    - Uma galáxia. – Respondeu.

    Uma galáxia.... Que legal, é tão bonita uma galáxia, e eu tive sorte dele escolher isso, pois é o que eu mais gosto de pintar.

    - Por que galáxia?

    - Adoro as estrelas, e as galáxias são muito bonitas.

    - Bom, então está anotado. Amanhã, eu pintarei assim que acordar, eu prometo. – Bocejei após dizer isso. – Bem boa noite.

    - Boa noite, minha boneca. Fufu~.

    Resumindo, meu dia de hoje.... Bem, ele foi legal, divertido, vergonhoso, e.... Feliz? Fufu, sim, sim, foi um pouco.

    Amanhã, eu irei pintar essa tela que Kanato comprou e vou perguntar ainda sobre esse Tougo.... Tantas dúvidas que surgem em minha mente... Todas são perguntas sem respostas....

    Eu quero tanto saber por que Aime está naquele espelho... Por que ela não me conta? Na verdade.... Por que ninguém me conta?

    Cada vez mais e mais perguntas....

                                                                                                             ~Continua


Notas Finais




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